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Con textu ali za ção e Funçõ es Ex ercida s

Nos últi mos 5 anos , a au to ra d es en volv eu a s ua p ráti ca d ocen t e em cin co agrup am ent os d e escolas , no gru po 9 10 (educação esp ecial – d omínio co gniti vo e m oto r).

Du rante est e p eríod o o seu trab alh o fo i di ri gido a um p ú blico-alv o het ero gén eo e div ersi ficado (em t ermos acad émi cos , p es so ais e soci ai s) e es teve integrad a em equi pas e di nâmicas di vers as qu e requ ereram a ado ção d e um a postu ra ati va e p erso naliz ad a, t end o em consid eração os di versos co nt ex tos e situ ações.

Assim , d es emp enho u fu nções em:

2011/ 201 2; 201 2/20 1 3 – Agru pam en to de Escol as de Lo us ad a;

2013/ 201 4 – Agrup ament o d e Es col as Amad eo Souz a C ardos o (Am aran te); 2014/ 201 5 – Agru pam ent o d e Es colas de P aço d e S ou sa (30 di as) e Agrup am ent o d e Es colas Valli s Lo n gus (70 di as );

2015/ 201 6 – Agrup ament o d e Es col as Daniel Fari a, P ared es.1

No ano l etivo d e 2 011/2 012 a su a p rát ica l etiv a foi desen volvi da n a EB2/3 d e Lous ada, com al unos do 2 º e 3 º ci clo s do ensi no b ási co. Trabal hou com tod os os alu nos ab ran gi dos p elo Decret o – Lei 3/ 20 08 qu e frequ ent av am a sal a d e edu cação es peci al, d uran te o s eu ho rári o, m as ti nh a respo ns abili dade pro cess ual po r oito alu nos, s eis do 9º ano d e es co larid ad e e dois do 8º ano. Est es alun os ap res ent av am NEE no d omíni o co gniti vo/m ent al , com di ficuld ad es acentu ad as ao ní vel das apren dizagens. Destes oi to alu nos , t rês u su fruíam d e Currículo Esp ecífi co In divid ual (C EI) e d e um Pro gram a In divi du al d e Transi ção (P IT).

Em 201 2/20 13 m ant ev e-se n o mesmo agrup am ent o, m as com um a no va din âmica. A Escola Bási ca agrupo u com a Es col a S ecund ári a form an do um mega – agru pam ento. Du rante es te an o leti vo, a auto ra foi res po nsável po r no v e alu nos com NEE, dis trib uído s po r três est ab el eci mentos d e ens ino – EB2/3 d e

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Lo us ad a com qu atro alu nos do 5º ano e d o is alun os do 9º ano co m p robl em áti cas no d omíni o co gnitiv o/ m ent al; Es col a S ecun dári a de Lo us ad a co m do is alu nos do 1 0º an o com CE I e P IT e J ard im d e In fân ci a d e C ris tel os co m um alu no com Pert urbação do Es pectro d o Auti smo (PEA).

No ano l eti vo d e 2 01 3/201 4 ob teve col o cação no Agru pam en to de Escol as Amadeo S ouz a C ard oso, em Am aran te. Desenvol veu a su a p rát ica com no ve alu nos do 1 º ci clo d o ensi no b ási co e do is d o p ré-es co lar, repartid os po r t rês est ab el ecimentos d e ensi no – EB1 /J I Vil a Caiz; s en do q uatro alu nos do 4 º ano e dois do 3 º an o, com di fi culd ad es acent uadas ao nív el d a aq uisi ção de con hecim en tos e um dest es alun os so fria de escl eros e tub eros a b en efi ci an do d e um CE I; J I d e Real , ten do 2 alu nos co m PEA e EB1 d e Igrej a com dois alu nos do 4 º ano e um do 3º an o com NEE do do mínio co gniti vo/m en tal.

No an o l etiv o s eguin te (2 014/ 201 5), a aut ora est ev e col o cada ap en as em regim e d e sub stitui ção. Em am bos os agru pam entos referid os ant erio rment e con tacto u com alu no s do 2 º e 3º ci clos , com a parti cul arid ad e de s erem n a su a maio ri a alu nos com Currículo Es pecí fi co In divi du al.

Em 20 15/2 016 i ni cio u fu nções no Agrup ament o d e Es co las Daniel Faria ficando resp ons áv el pel o apoi o p ed agó gi co pers on alizado a cato rze al uno s do 1º ci clo do ensin o básico . Dess e gru po d e al uno s, qu atro eram do 2 º an o, ci nco do 3 º ano e ci nco d o 4º ano dist rib uíd os p or qu atro est ab el eci ment os d e en sin o. Est es alun os ap resen tav am NEE do d omí nio co gnitiv o/m ent al , sendo qu e um ap resent av a PEA.

Neste perío do ex erceu as fu nções in erent es ao profissio n al d e EE, nom eadam en te: apo i o p ed agó gi co p erso n alizado aos alun os p ara refo rço e /o u des en vol vimento d e com pet ên ci as esp ecí ficas e con teúdo s co ndu cent es à su a aut onomi a p es so al e soci al; av ali ação esp ecial izad a e el ab oração d os res pet ivo s docum ento s (RTP e P EI), d eco rren te do s process os d e referen ci ação ; monito riz ação d a aplicação d as m edid as ed ucati vas, co ns ubst an ci ad a n a pro du ção d os do cu ment os p ró prios (R el ató rios d e Av ali ação Trim est ral e

Rel ató rios Ci rcuns t an ci ado s n o fin al do ano l etivo ); pl an eamento,

des en vol vimento e avali ação das com po nen tes d o cu rrículo dos al uno s com CEI; t rab alh o d e arti cul ação com o s p ro fessores titul ares/di ret ores d e t urm a e fam íli as na s el eção d as m ed id as ed ucativ as a im plem ent ar e resp etiv a

operacion aliz ação ; d efi ni ção est rat égi ca co njun ta d e ati vid ad es e pro cedim en tos, n um a l ó gi ca de p artilh a de s ab eres , co m o o bjeti vo d e qu e a interv en ção fo sse adeq uad a às n ecessi dad es id enti fi cad as, pro mov en do a parti cip ação e o su cess o efetiv o dos al u nos; apo io à utiliz ação d e m at eri ai s did áticos ad apt ad os e t ecnol o gi as d e ap o io; o rganiz ação e concretização de ativi dad es d o d ep artamento prev ist as nos pl ano s anu ai s d e ativi dade; parti cip ação n as estrut uras d e coo rd en ação edu cativ a; col ab oração n a con strução e/o u at u alização d e do cu mentos o ri ent ado res do s agrup am ent os; art iculação com t écn icos , s ervi ços e enti d ad es ex terio res à es cola.

2 - Reflexõ es sob re a Prá ti ca Edu ca tiv a nos úl ti mos 5 anos

Ap es ar da uni fo rmid ad e (aparent e) ao ní vel das fun çõ es ex ercid as com o docen te d e EE em di verso s agrup am ent os d e es col as , as rel açõ es es tabelecid as , os pro cedim ento s e a op eracio nalização dos n orm ati vos l egais ass umiram con tornos dis tint os em cad a um d os co nt ex tos.

Neste alin h amento, pod emos referir asp etos e fat ores reconh ecid am ent e est ratégicos para a p romo ção d e um a es cola in clus iv a,

“d est acando -s e, d e ent re o utros, os m odelos e mét odo s did áticos e p ed agó gi cos , as es trat égi as d e ges tão cu rricular e de gest ão d a s al a de aul a, a efetiv a diferenciação pedagó gica, o trab alho co labo rat iv o e em rede com as fam íli as e a co muni d ad e, visando m et as e o bjetivos comu ns e p artil had os. Tam bém a ad oção de p ráti cas d e av ali ação fo rm ativ a de fo rm a contín u a, a est abil id ad e e a qu alidade dos do cent es, o comp rom etim ent o e a qualid ad e das l id eranças d e t opo e i nt ermédi as, o t rabal ho po r proj et os e a ex ist ên cia de um a cul tu ra co ntínu a de auto av ali ação e melh ori a, em ergem com o fat ores ess en ci ais p ara a const ru ção d e uma es cola in clu siv a “(IGEC , 2 016 , p . 1 1 ).

Em relação à EE em p arti cular, o s eu fun cio nam en to geral e as ori ent açõ es em an ad as do órgão d e gestão (li d eran ça d e t opo ) e coo rd en ação (lid erança int ermédi a) v ariam d e es cola para es col a. Por v ez es as di feren ças

são muito si gnificati vas e ob ri gam a um a com plet a ad ap tação do d ocent e a t od a a (no va) din âmi ca in stitu cion al .

A auto ra p od eria referir est e asp eto como um cons tran gim ento , na m edid a em qu e, se as eq uip as estiv erem po uco dis ponív ei s p ara a mud ança é necess ário um esforço acres cido de ad apt ação ao fu n cio nam en to i nstit uíd o n as m es mas.

Nout ra p ersp eti va, po rém , p od erá s er vist o com o um fato r d e des en vol vimento pesso al e profi ssio nal na m edi da em q u e po ssibi lita a ap rendiz agem e a t ro ca d e s ab eres . Quan do a equ ip a o permit e cri am -s e opo rtun id ad es d e reflex ão, av ali ação e ad equ ação conju nt as , t en do s emp re com o o bjet ivo p rin ci pal mel ho rar o acom pan hamento ao s alu n os com NEE.

Por um a qu est ão m eto doló gica, a auto ra i rá recorrer às dimensõ es est ratégicas da EE con si gn adas na pub l icação da IGEC (20 16) e res p etivo s referen ci ais para a ação a fim de cont ex tualiz ar o t rabal ho realiz ado , rel acio nando -o , n a m edi da do pos sív el, co m as qu est õ es t eó ri cas an ali sadas n o enq uadram ent o t eó ri co.

Neste s enti do, p art e do esq uema con ceptu al ap res ent ado n a fi gura 1 .

F i g u r a 1 – P r i n c i p a i s D i me n s õ e s d a E d u c a ç ã o E s p e c i a l / E d u c a ç ã o I n c l u s i v a

Na pers pet iv a d a aut ora, as d imensõ es ap resent ad as con fi guram um ci cl o din âmico qu e, para al ém d e su st ent ar teori cam ent e a práti ca, a pod em est rut urar, promov en do a s ua auto rregul ação e o s eu aperfei ço am ento .

2.1 – Plan ea men to e Organi za ção

Est a dim ens ão es tá rel aci on ad a com a forma como as es col as adeq uam os seu s p roj et os ed ucativos , os d ocument os est rut urant es e as práti cas ao s obj etivo s da ed ucação in clusi v a. Pos sibilit a um a reflex ão acerca do s instrum ento s d e auto nomi a (projeto edu cativo, plano de ati vid ades , rel ató rio d e aut oaval iação, ent re outros ) e do p ap el do s ó rgãos d e gest ão; d as es trutu ras de coo rd en ação pedagó gi ca (d ep art amento ou grup o d e EE), bem com o d os Serviços d e Psi colo g ia e Ori ent ação (SP O), d a Ação S ocial Es col ar e ai nd a do Cons elho d e Tu rm a/ Do cent es ou p rofes s ores tit ul ares de t urma (profes so res do 1º ci clo e ed u cado res ).

Uma anális e aos P rojet os Edu cativ os d os agrup am ent os o n de a aut ora ex erceu fun çõ es p ermitiu aferi r qu e tod os t êm o bjet ivo s orient ad os p ara a incl us ão, mas apenas dois cont empl am ex plici tam ente a EE nos s eu s eix os est ratégicos d e ação . Na gen erali dad e referem ap en as q uestõ es rel acio nad as com a o rgan ização d a EE em t ermos d e n úmero d e do cent es e caracteriz ação d a popul ação com NEE.

Est a an áli se é coin ci den te com o qu e o C ons elho Naci on al d e Edu cação repo rtou em 2 014:

“Na maio ria d as es co las, a Edu cação Esp eci al não é as sumi da com o elemento est rat égi co do desenvo l vimento organizaci o nal , sen do os do cu men tos est rut uran tes frequ ent em ent e omi ssos rel ati vament e às est rat égi as qu e a es col a se propõ e desenvo lv er e às m et as qu e pret en d e al cançar” (C NE, 2 0 14, p. 29 ).

Nos dois agrup am en tos j á referi dos , a d ireção tinh a um a p arti cip ação ativ a n as d eci sõ es do d ep artamento d e EE e um conh eci ment o geral dos pro cess os e das m edid as ed ucati vas ap licad as. Num d os agru pam entos a

coo rd en ad ora d a EE int egrav a a eq uip a de trab al ho do Proj eto Ed u cati vo e nout ro, um a das d ocentes do grup o era membro d a direção.

Num d es ses agrup am ent os o regul am ent o intern o do d ep art am ento p revi a a criação d e eq uip as com fun çõ es es pecíficas , nom eadamente ao nív el d a planifi cação e organ ização de ati vid ad es previs tas no Pl an o de Ativi dades, equ ip as d e p lanificação in clusi va, de av ali ação esp eci alizad a e d efi ni ção das

medi das edu cativ as a apli car aos alu nos referenciad os (equip a de

el egibi lid ad e), s en do qu e a aut ora i nt egro u esta últ ima. 2

No m esm o agrup am ento, o p roj et o edu cati vo cont em plav a a di feren ci ação ped agó gi ca e o apoi o ed ucati vo com o m ecanismo s d e p romo ção d a in cl us ão edu cativ a e so ci al , assim com o a dis poni bilização de mo d ali dad es d e ensin o ad equ adas às n ecessi dad es do s alun os co m NEE.

Rel ativ am ent e ao Plano de Ativ id ad es, t odo s in clu em ativi dades prom ovi das pel o d epart amento d e EE, em q ue s e cont emp lam ativi dades em con junt o com o utro s al unos d a escol a e, o ut ras d e cariz mais es pecí fi co, direcion ad as p ara os alu nos com NEE.

Aind a n est a dimens ão, e t endo em cont a os referen ci ais p ara a ação, a aut ora p ercecio nou a difi cul dad e comum em ad eq uar a pl ani fi cação p ed agó gica do grup o/tu rm a às caract erísti cas d e t odos e d e cada al uno , d e form a a p romo v er o acesso às ativi dad es e ao s u ces so na aprendiz agem em co n tex to d e s al a d e aul a, assim como na disp oni bilização d e ofert as ed ucati vas adeq uad as a cad a cri ança e al uno com NEE.

2.2 – Ref eren cia çã o e Aval ia ção Biopsi cosso cial

Para qu e s e poss am acion ar os ap oios es peci alizados ao nív el d a EE é

necess ári o u m p rocess o d e referen ci ação e cons eq u ent e av ali ação

esp eci alizada.

Teo ri cam ent e, a referen ci ação d ev eri a ser realiz ad a d ep ois d e s e es gotarem tod as as medid as d e di feren ci ação p ed agó gi ca, estrat égi as e ad equ açõ es poss ív ei s ap licad as a um alu no com difi cu ld ad es e est as s e revelassem i nefi caz es e /o u i nsu fi cient es. Na p ráti ca, veri fi ca-s e com al gum a

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freq uência, falta d e ri gor e d e cum prim ent o destas ori ent açõ es. Est a con statação indi ci a al gum desconh eci ment o d os requi sito s n eces sário s ao pro cess o d e referen ci ação de u m al uno e al gum a imp ond eração nas razõ es ap resent ad as e na do cum ent ação an ex ad a (falt a de evid ên ci as ).

Du rante o p erí odo a qu e repo rta es te trabalho , a aut ora viven ciou diferentes ab ordagen s a est a p robl em áti ca, t end o in clusi v amen te feito p art e de uma equ ip a de fo rm ação int ern a qu e p rom oveu um a s ess ão d e escl arecim ent o a todos os do cent es do agru p amento acerca d o en qu ad ramento no rm ativ o e ped agó gi co do s v ário s p ro cedim ento s p rev istos ao ní vel d a EE.

No m esmo agrup am ento, o d ep art am ento de EE el ab orou um a ch eklist d e apo io ao di ret or (basead a n a pub licação da DGIDC (2 011 ) “Um gui a p ara directo res”), ond e const av am o s it ens n eces sário s p ara qu e a referen ci ação foss e d eferi da e en caminh ad a p ara a equip a d e el egibili dade (mencion ad a ant erio rment e).

Em to dos os agru pam ent os ex isti am fo rmul ários p róp ri os p ara a referen ci ação e in dicação d os d o cu ment os a an ex ar. Ap en as um d os agrup am ent os, po r v ezes , n ão desencadeava o p ro cesso em t empo úti l, m as de uma fo rm a geral eram resp eit ad os os 60 dias p revist os para a su a con cl us ão. Persisti a a dú vid a q uan to à cont agem do s di as (60 di as co ns ecutiv os ou di as útei s), h av en do diferent es int erpret açõ es a ess e resp eit o.

Rel ativ am ent e à av ali ação es peci aliz ad a, o s procedimento s tamb ém vari av am de aco rdo com o fun cio nament o d o depart am ent o e as diret rizes do regul am ent o int erno . As equi p as d e av aliação p odi am s er fix as (eq uip a d e el egibi lid ad e) ou v ariáv eis (dis tri bui ção pel os di ferent es el ement os do gru po ) e, em n enh uma d as mod alid ad es referid as era n om eada p elo d ireto r.

As o ri ent açõ es p res ent es n os n orm at ivos l egais ap ont am para a necessid ade de um trab alho em equ ip a multidis ci plin ar qu e po ssibi lit e um maio r ri go r n a análi se d as in fo rm açõ es ex istent es, na d efini ção d os asp etos a av ali ar e nas d ecisõ es a tom ar. In dicam i gu alm ent e qu e o en carregado de edu cação do al un o d ev e faz er p art e dess a equi pa e qu e, a vi são int egrad a d e todos os co ntex tos d e vi da do alu no con t ribu i p ara u ma m el h or ad eq uação d as respo stas. Dev e po r i sso, pl ani fi car o p ro cess o e deci dir q uem e com o se av ali a (DGIC , 2 008 ), s el eci onando os ins tru men tos m ais aprop riados para o faz er.

Contu do, a ut ilização d o rot ei ro d e av al iação nem s emp re era ad ot ad a com o ob ri gat óri a, o recu rs o a p rofissi on ais ex terio res à esco la d ep en di a d as ori ent açõ es d a direção e/ou d a coo rd en ação do d ep artam en to , a parti cip ação dos pai s n o p ro cess o res umi a-s e à tom ad a d e co nh ecim ent o d a d ecis ão , o trab alho co nju nto co m os p ro fesso res tit u lares e d ireto res d e t urm a n ão ass umi a um carát er cons ist ente e n ão ex isti a o recu rs o a inst rum en t os d e avaliação

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