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2 ESTUDOS DA TRADUÇÃO E ESTUDOS DA INTERPRETAÇÃO:

5.2 CONCLUSÃO DA ANÁLISE DOS DISCURSOS

Nesse capítulo, esmiuçamos os discursos dos intérpretes a fim de identificar categorias discursivas. Apesar de levarmos em consideração os aspectos singulares que emergem em cada discurso, constatamos uma teia de relações entre esses enunciados, visto que, além desses sujeitos terem atuado nos mesmos espaços escolares durante o período de trabalho na rede municipal de ensino, também alguns ficam temporariamente no posto de trabalho dos outros, substituindo durante licenças médicas, por exemplo.

Forma-se uma malha de narrativas que se intersectam, favorecendo a compreensão da constituição subjetiva dos intérpretes educacionais. Partimos do individual para o coletivo e as categorias que propomos apontam elementos similares, buscando não isolar os discursos ou apresentar descrições superficiais. Cientes da extensão do corpus levantado, foi necessário elencar trechos que consideramos relevantes e, dessa forma, capturar os sentidos subjetivos dos sujeitos participantes. Ademais, constata-se uma gama de adversidades na atuação dos intérpretes educacionais na rede municipal de Florianópolis, que vão desde as dificuldades com os professores (conflitos nos relacionamentos, não acesso ao planejamento das aulas, dentre outros), até os desafios decorrentes das variadas constituições linguísticas dos alunos surdos, muitas vezes ocasionadas pelos contextos familiares.

As atribuições dos IEs definidos pela Portaria nº 122/2016 (FLORIANÓPOLIS, 2016) são recentes e elucidativas sobre o exercício da atividade e evidenciam uma ação para balizar o trabalho desse profissional, pois sabemos que as dúvidas sobre papeis e responsabilidades são recorrentes em pesquisas que abordam sobre a intepretação educacional. Identifica-se, porém, que na maioria dos discursos explicita-se que os IEs pouco contam com a colaboração dos professores para construir uma escola que, enredada com a educação de surdos, acolha a singularidade linguística desses sujeitos.

Apesar do intérprete agir comprometido com a escolarização de surdos em busca pela qualidade dessa educação, a inclusão escolar não é feita por apenas um profissional. Os IEs atuam na busca por melhores condições educacionais a fim de propiciar um ambiente de ensino que desenvolva os alunos surdos. Por esse motivo, se faz urgente medidas mais eficazes para assegurar o direito à educação com base nos preceitos das políticas supracitadas.

É notório que a política educacional do município está alinhada às políticas nacionais, ou seja, quando focamos no que está estabelecido nos documentos. Todavia, a materialização da educação de surdos em Florianópolis, segundo a ótica dos IEs, requer melhorarias

imediatas nos serviços ofertados para o alunado surdo. Os sentidos subjetivos apreendidos nos discursos dos intérpretes, que tiveram o intuito de: i) descrever as ações de mediação pedagógica; ii) analisar as relações entre intérpretes e professores e entre intérpretes e alunos e; iii) identificar as concepções sobre língua e linguagem dos IEs, reafirmam a diversidade das constituições subjetivas individuais dos profissionais e as configurações decorrentes da subjetividade social.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesta pesquisa, procuramos contextualizar a interpretação educacional, apresentando um panorama político, social e educacional. Além disso, buscamos problematizar a educação de surdos e evidenciar as subjetividades dos intérpretes que atuam no contexto educacional, destacando os sentidos subjetivos dos profissionais entrevistados.

Discorrer sobre esse tema nos traz reflexões sobre as condições que essa atividade tem sido realizada no país, em específico em Florianópolis, local onde a pesquisa foi realizada. Desse modo, destaca-se que, cientes que os processos de subjetividade social interagem a todo instante com as subjetividades individuais, seguimos a concepção que esses processos são dinâmicos (processos históricos, sociais, culturais, econômicos, políticos etc.). Os sujeitos se influenciam, interferindo nas constituições subjetivas uns dos outros.

As diretrizes para atuação do professor auxiliar intérprete educacional indicadas pela Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis orientam os profissionais para o exercício desse cargo alinhado à uma educação de surdos que considere a diferença surda. Essa concepção é confirmada nos discursos dos intérpretes entrevistados, que manifestam o engajamento com o que estabelece a política municipal, materializado principalmente pela Portaria nº 122 (FLORIANÓPOLIS, 2016a) e com as demandas que emergem na sala de aula. Dito isso, não significa que os serviços educacionais para os alunos surdos estejam sendo plenamente ofertados, pois entendemos que, para que isso ocorra, é preciso que não apenas políticas públicas sejam elaboradas e implementadas, mas também que os profissionais atuantes no ambiente educacional estejam empenhados na realização de uma educação para todos.

Partindo do problema de pesquisa estabelecido (a saber, “como o intérprete educacional concebe subjetivamente o aluno surdo para quem interpreta e os professores com quem atua e como isso influencia os modos de interpretar?”), concluímos que, impulsionados pelos sentidos subjetivos, os intérpretes agem motivados para interpretar educando, ou seja, preocupam-se com o desenvolvimento do aluno surdo para quem interpretam e buscam fazer a mediação pedagógica por meio da língua de sinais.

Essa constatação nos provoca reflexões sobre a inclusão escolar dos surdos no município, pois os discursos revelam um compromisso ético dos intérpretes educacionais com o ensino e aprendizagem desses sujeitos. Contudo, conforme já mencionamos anteriormente, esse comprometimento deve ser partilhado entre todos os profissionais da escola, no qual

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somam-se esforços para que as crianças e jovens surdos tenham oportunidades educacionais de se desenvolverem com base em suas potencialidades.

Nesse sentido, a interpretação educacional realizada na rede de ensino pesquisada é substancialmente pedagógica, isto é, os intérpretes estão engajados com a aprendizagem dos alunos surdos, convocam os professores para a parceria no trabalho e, apesar de ser esporádica a efetivação da colaboração entre esses profissionais, os IEs relatam que participam ativamente do ensino desses alunos. Podemos concluir que, devido às formações dos entrevistados serem predominantemente em cursos superiores com habilitação em licenciatura, os intérpretes realizam seu trabalho com uma forte preocupação com o desenvolvimento dos alunos, o que consequentemente impacta nos modos de interpretar na escola.

As concepções dos intérpretes a respeito dos sujeitos envolvidos na prática pedagógica (professor e aluno surdo) interferem em como esses profissionais lidam com as situações e, por sua vez, nas decisões que são tomadas por eles. A escola é um espaço composto por sujeitos singulares em que a subjetividade social em contato com as subjetividades individuais se deslocam dinamicamente. Nesse contexto, o intérprete está numa posição fronteiriça e estar nesse lugar exige, portanto, competências profissionais específicas, que traz demandas atreladas à convivência, a negociação e a interação.

Os intérpretes relatam a proximidade com os alunos surdos e descrevem atitudes dos professores que demonstram desconhecimento sobre as necessidades educacionais dos surdos, bem como a falta de engajamento percebido, por exemplo, por não disponibilizarem o planejamento de aula com antecedência. Além disso, por seu compromisso com a aprendizagem dos alunos surdos, a todo o momento convidam os professores para a colaboração que, de acordo com os relatos, pouco acontece.

Os discursos dos intérpretes sobre linguagem e língua explicitam que a constituições linguísticas dos alunos surdos influenciam na ação interpretativa e que, subjetivamente, os profissionais se colocam como agentes para ensinar língua de sinais, pois compreendem que, sem língua, não há comunicação e, dessa forma, a mediação pedagógica é prejudicada. Ainda que seja ofertado o ensino de Libras no contraturno, a aquisição tardia e o contexto familiar sem incentivo ao uso da Libras desde a infância são fatores que interferem diretamente no desenvolvimento da linguagem das crianças surdas.

Demonstramos que as subjetividades dos intérpretes entrevistados atravessam os modos de se relacionar com os alunos surdos e com os professores, e que eles agem

ativamente colaborando com uma educação que considera a singularidade desses alunos. Além disso, constatamos que os profissionais interpretam de modos diversos, pois são motivados pelas singularidades dos alunos, bem como a mediação pedagógica realizada pelos intérpretes volta-se para favorecer o desenvolvimento da linguagem dos sujeitos para quem se interpreta.

Admitimos que a complexidade é inerente à atividade de interpretação educacional e, conforme constatamos nessa pesquisa, as subjetividades dos sujeitos (daqueles que interpretam, daqueles que produzem os enunciados a serem interpretados e daqueles que recebem a interpretação) afetam-se mutuamente, gerando efeitos na dinâmica das relações. Em vista disso, sustentamos que as pesquisas embasadas na Psicologia trazem contribuições para os Estudos da Interpretação e, em nosso caso, para os Estudos da Interpretação em Língua de sinais (ETILS).

Cientes de que ainda precisamos avançar em estudos sobre a intepretação educacional fundamentada na abordagem histórico-cultural, procuramos contribuir com esta pesquisa, que é filiada aos Estudos da Tradução, de forma a colaborar com conhecimentos no subcampo ETILS, entendendo que é apenas um passo para o debate da atividade supracitada. Assumimos que, dado o tempo de dois anos para executar uma investigação fundamentada em metodologia qualitativa, faltou-nos aprofundar em alguns aspectos que poderiam ser problematizados, como a formação dos intérpretes de Libras e Português e debater as concepções de inclusão escolar e educação bilíngue, por isso, sugerimos que novas pesquisas sejam feitas.

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