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A presente pesquisa buscou identificar as contradições e mudanças ocorridas das horas

in itinere após a introdução da Lei 13.467/2017. Este estudo deixa claro como era e como

passou a ser abordado o tema em especifico após a Reforma Trabalhista.

Para entender o tema proposto, foram demandados os princípios constitucionais que regem as relações de emprego, apresentando-se os conceitos e utilizações no direito do trabalho. Ainda, foi abordado o tema da jornada de trabalho, enfatizando-se seu conceito, evolução histórica até os dias atuais, mas principalmente o instituto das horas in itinere.

A pesquisa buscou demonstrar as mudanças ocorridas na legislação trabalhista em se tratando das horas in itinere após a Lei 13.467/2017. Assim, apresentaram-se posicionamentos doutrinários a fim de esclarecer o porquê de tal mudança na legislação, bem como os entendimentos jurisprudenciais do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina, de como passou a ser julgado casos referentes as horas in itinere após a supressão delas da Reforma Trabalhista.

Assim, os aspectos contraditórios mencionados no presente trabalho, deixam claro que esta mudança ocorrida gerou polêmicas e prejuízo a vários trabalhadores que possuíam este direito.

Por fim, concluiu-se que a Reforma Trabalhista não trouxe benefícios neste tema em especifico, mas apenas desvantagens a alguns trabalhadores, como, por exemplo, a retirada do benefício as horas in itinere, que acabou prejudicando trabalhadores que habitam em locais distantes, como em zonas rurais e que não possuem transporte público regular para trazê-los em seu local de trabalho.

Deste modo, pode-se dizer que as empresas que pagavam horas in itinere a seus funcionários deveriam realizar acordo com os mesmos, buscando auxiliar os dois lados na relação de trabalho, como, por exemplo, continuar a fornecer transporte para os trabalhadores que não conseguem ir trabalhar devido morar em local distante.

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SANTA CATARINA. Tribunal Regional do Trabalho (12ª Região). Embargos de Declaração nº 0000038-88.2018.5.12.0012. VISTOS, relatados e discutidos estes EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, opostos ao acórdão proferido nos autos da AT n°

0000038-88.2018.5.12.0012, sendo embargante BRF S/A. A ré opõe embargos de declaração (Num. 76e0647), contra o acórdão deste Colegiado (Num. 38b212a), sob a alegação de ocorrência de omissão. V O T O JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE Superados os pressupostos legais de admissibilidade, conheço dos embargos declaratórios. JUÍZO DE MÉRITO Horas de itinerário Refere a embargante ser omissa a decisão impugnada, notadamente porquanto não analisou a questão atinente à existência de norma coletiva excluindo diretamente o pagamento das horas de deslocamento. Com razão. Passo à análise. Em que pese existir norma coletiva que exclui o direito à contraprestação pelas horas de itinerário, aplico o entendimento da súmula 71 deste Tribunal, com o seguinte teor: HORAS IN ITINERE. TRANSPORTE FORNECIDO PELO EMPREGADOR. NORMA COLETIVA

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reconhecimento das horas de trajeto como parte integrante da jornada de trabalho exige a demonstração simultânea de um requisito fixo - o fornecimento de condução pela empresa, ainda que não seja gratuito (Súmula nº 320 do TST) - e outro alternativo, que pode ser tanto o local de difícil acesso quanto o não servido por transporte público regular compatível com a jornada de trabalho. Relator: Quezia de Araujo Duarte Nieves Gonzalez, 27 set. 2020a.

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