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O estudo permite concluir que a ofensiva dos EUA para acelerar a formação da ALCA tem estimulado a discussão interna sobre a natureza desse processo e suas possíveis implicações para o Brasil, deixando evidenciado que, para o País, a ALCA não é uma questão de prazos e nem de negociação de questões pontuais que possam interessar alguma empresa ou setor da sociedade. Os alcances da ALCA não se esgotam na formação de uma área de livre comércio. Pelo contrário, representa um acordo global que pretende abordar muito mais, incluindo os serviços, os sistemas financeiros, as compras governamentais e os investimentos, ou seja, visa aprofundar os processos de desregulamentação econômica e financeira impostos à América Latina, no vácuo produzido pela crise da dívida externa dos anos 80, os quais, em um quadro de assimetrias econômicas e tecnológicas, como o que existe entre os EUA e países da região, tendem a favorecer claramente a economia norte-americana.

Nessa linha, podemos responder ao problema do estudo afirmando que a ALCA teria, numa primeira visão, um impacto destrutivo para o Brasil, pois, ao contrário do que ocorre nos EUA, onde sindicatos, organizações ambientalistas e congressistas pressionam para evitar iniciativas do governo de promover uma liberalização sem controle (fast-track), no Brasil, a opinião pública tem-se mantido alijada e o Congresso, omisso.

Vale lembrar que o Brasil possui uma estrutura industrial e agrícola não- complementar aos EUA e com níveis de produção de integração produtiva, desenvolvimento tecnológico e escalas de produção, substancialmente menores, o que o coloca numa clara posição de inferioridade para competir com a indústria norte-americana. Como exemplo, vale citar os subsídios à agricultura norte-americana. Em 2000, o governo americano pagou aos agricultores daquele País US$ 32,3 bilhões, dos quais US$ 22 bilhões foram diretamente aos produtores. Este volume gigantesco de subsídios destinado à agricultura tem conseqüências graves no mercado internacional a US$ 1,26 por bushel, quando, normalmente, esse produto

deveria ser normalizado a US$ 5 por bushel. Essa é uma questão que o Brasil precisa enfrentar. A agricultura brasileira é uma das maiores e mais modernas do mundo, necessitando de acesso ao mercado norte-americano. Produtos competitivos como o açúcar, o café, o cacau, o suco de laranja, entre outros, podem adquirir amplas fatias no mercado dos EUA, com o fim dos subsídios.

Nessa linha, uma liberalização do comércio hemisférico, antes de chegar à eliminação total de tarifas e outras barreiras não-tarifárias, teria um impacto altamente destrutivo sobre a indústria nacional, mesmo no caso daquelas que já se “ajustaram” à maior concorrência das importações, decorrente da atual política de liberalização, inclusive as que operam no âmbito do MERCOSUL que sequer suportariam a redução de tarifas diante do baixo nível de proteção interna e externa da indústria e da agricultura no País e no próprio MERCOSUL.

Sobreviveriam algumas filiais norte-americanas com plantas de menor escala e óbvias vantagens locais, advindas de um “re”-arranjo na divisão regional do trabalho intrafirma, depois de fortes deslocamentos nas correntes de comércio e investimento, desfavoráveis à posição brasileira na economia internacional.

O estudo permite afirmar que o problema principal do comércio com os EUA não são as tarifas. Estas são baixas. O problema são as barreiras não-tarifárias, incluindo a legislação antidumping e a complexa rede de subsídios não explícitos que constituem a espinha dorsal do sistema de proteção comercial norte-americano.

E os resultados da reunião de Buenos Aires indicam que os EUA não estão dispostos a abrir mão desses instrumentos que, apoiados numa legislação detalhada e complexa e em instituições consolidadas, dão ao País uma enorme margem de manobra para “ajustar” a liberdade de comércio aos seus interesses e necessidades conjunturais.

Vale ressaltar, mias uma vez, que a concretização da ALCA dará origem a um dos maiores blocos econômicos do Planeta. Os 34 países do continente americano somam uma população de quase 800 mil habitantes e um PIB de US$ 11,5 trilhões. Nessa linha, a ALCA permitirá maior acesso aos mercados industriais norte-americanos como o de aço, calçados, têxteis, vestuário, couro, material de transportes e segmentos de alimentos processados, como o de suco de laranja, cujos setores da economia brasileira estariam concorrendo com países de desenvolvimento intermediário como o México, a Venezuela, a Colômbia e a Argentina e não com a economia norte-americana que, há muito tempo, tornou- se importadora desses produtos. Na verdade, a indústria norte-americana, hoje, concentra-se nos segmentos de alta tecnologia, como informática, telecomunicações, química fina, fibras óticas, aeronáutica de grande porte e outros setores de alta relação capital/ trabalho que não concorrem com a indústria nacional.

De um modo geral, ainda, em relação aos demais países componentes do bloco, a ALCA apresenta grandes desafios, advindos, como já vimos, das enormes diferenças econômicas, sociais e políticas dos países componentes do bloco. É necessário que se implementem políticas que garantam o mínimo de homogeneidade ás economias. Também ajudas governamentais entrelaçadas são essenciais para diminuir o grau de heterogeneidade econômica entre os países que vão compor o bloco.

O impacto interno nas economias dos países do bloco traz preocupação. Nessa esteira, simulações recentes têm mostrado que, no Brasil, o impacto das três negociações em curso ALCA, MERCOSUL E UNIÃO EUROPÉIA, pode gerar mudanças em potencial que favoreceriam as Regiões Sul e Sudeste, aumentando, ainda mais, a desigualdade regional brasileira.

A ameaça de desestabilização interna e externa em muitas economias do bloco persiste. As acentuadas diferenças em termos monetários, fiscais e cambiais, na região, podem

dificultar a reunião de condições macroeconômicas adequadas para evitar crises de balanço de pagamentos. Este fato pode comprometer o andamento do processo da ALCA.

Por outro lado, a ALCA pode ser favorável ao Brasil em termos concorrenciais. Trata-se, porém, de um empreendimento difícil e de grandes riscos que exigirá que o Brasil faça a sua lição de casa: calibrar as taxas de juros aos níveis internacionais, eliminar os gargalos no setor de transporte e qualificar mão-de-obra são medidas fundamentais para o setor produtivo brasileiro poder competir e aumentar sua participação de apenas 1% no comércio mundial.

O exposto permite inferir que o debate brasileiro se apresenta com duas posições extremas. De um lado, estão os que só apontam vantagens na participação brasileira. Defendem a abertura incondicional da economia, como se este fato fosse suficiente para criar empresas competitivas e multiplicar as oportunidades econômicas. Do outro, estão os que sustentam que o Brasil não está preparado para a integração hemisférica.

O governo brasileiro, em princípio, opõe-se a novos acordos de abertura incondicional. Ademais, rejeita uma integração nos moldes do NAFTA. Isto porque o comércio nacional é mais diversificado que o mexicano, em termos geográficos. Por sua vez, a idéia de que o País não esteja preparado para maior abertura também não pode ser aceita. Os que se opõem à ALCA consideram que a indústria brasileira não é competitiva, o que traduz uma inverdade, pois muitas empresas nacionais têm se mostrado competitivas, embora necessitem de condições internas e externas mais favoráveis a uma concorrência equilibrada. Nessa linha, urge que se criem essas condições tanto pela negociação externa quanto pela realização de reformas internas, iniciando pela reforma tributária. No entanto, se a percepção negativa persistir, os produtores dispostos a lutar no mercado internacional perderão excelentes oportunidades. Os consumidores e trabalhadores brasileiros também serão prejudicados. Empresários que não arriscarem ganharão.

Nessa linha, para o Brasil, nas atuais condições, podemos afirmar que a ALCA representa mais riscos do que oportunidades, que não se apresentam equilibrados. Para se tornar competitivo no mercado internacional, além dos graves entraves de infra-estrutura e energia, o País precisa enfrentar três outros problemas cruciais: o primeiro referente ao custo da produção e ao chamado custo Brasil; o segundo na busca de produção de bens com valor agregado e, finalmente, a agregação em produtos exportáveis e de consumo de exigências sanitárias, ambientais, sociais e de qualidade a partir de programas governamentais em parceria com o setor privado que visem ao atendimento dessas exigências.

Dessa forma, sugerimos que o País enfrente suas dificuldades internas, defina seus interesses internacionais e os negocie nos fóruns da ALCA e da OMC, buscando aliados e parceiros em outros países, resistindo às pressões norte-americanas.

Em síntese, se o Brasil não precisa aceitar a ALCA como ela se apresenta, precisa, no entanto, construir alternativas para que ela se compatibilize com os interesses estratégicos nacionais, ou seja, com a preservação da nossa capacidade e autonomia para construir nosso próprio futuro, tendo, com referência as necessidades e preferências econômicas, sociais, políticas e culturais do povo brasileiro.

Convém lembrar que quase 50% do comércio externo brasileiro já se realizam na zona da ALCA, sendo que, no caso dos manufaturados, essa taxa de participação alcança 66%.

O exposto leva-nos a afirmar, mais uma vez, que, embora a consolidação da ALCA dependa da adesão brasileira, o País não depende da ALCA para desenvolver seu comércio externo. Pode fazê-lo desenvolvendo uma política ativa de negociação com outros países e blocos econômicos, fortalecendo o MERCOSUL e ampliar sua abrangência para aproximá-lo da integração sul-americana.

A opção pelo método dialético, acreditamos, permitiu que se evidenciasse a importância da história como o “grande transformador”, como queria Hegel, como a “justificativa de todos os acontecimentos da existência”. Ao mesmo tempo, a diversidade da bibliografia enfocada levou a uma análise e interpretação dos fatos mais cuidadosa, pois a pesquisa voltou-se para a procura do sentido mais amplo das respostas.

Finalmente, acreditamos ter podido evidenciar que o conhecimento histórico é perspectivista e, nesse sentido, o estudo da ALCA afasta de nós o passado e leva-nos a entendê-la no seu tempo e lugar, sem, contudo, reduzi-la ao presente. Isto porque, a história continua a mostrar os problemas estruturais brasileiros, mas agora podemos ver uma luz no fim do túnel e, na medida em que já ocupamos um lugar no mundo globalizado, discutir, negociar, quiçá impor nossas opiniões nos foros internacionais; é individuante, porque individualizado pelo parâmetro cronológico e o geográfico, pelo material documentário e pelos critérios de opção historiográfico, o conhecimento histórico, neste estudo, evidencia o projeto ALCA, dentre outros, como o MERCOSUL, o NAFTA e a UE , sublinha-lhe a importância, o seu caráter único e, desse cenário, surge a certeza de que a ALCA é apenas um dos cenários possíveis de diálogo da globalização entre brasileiros e norte-americanos.

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