• Nenhum resultado encontrado

CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo dos elementos da Arqueologia, serviu nesta dissertação como ponto de partida na reflexão acerca do atual Eco-parque.

Os processos interpretativos, geraram as influências nas formas da criação e difusão cultural e importância ambiental.

Por vezes a informação está mesmo debaixo dos nossos olhos, mas permanece invisível. Por esta razão este projeto foi extremamente gratificante para mim; conceber um espaço que possa estimular a observação, o saber e a reviver as memórias perdidas.

Assim, com a presente proposta, nomeadamente salientam-se as principais conclusões: - a zona de implantação do Eco-parque Côa Rupestre, no concelho de Mêda e junto ao concelho de Vila Nova de Foz Côa, apresenta-se com uma tendência de despovoamento acentuado;

- o facto do surgimento duplo do património mundial nesta região, não só pelo Douro Vinhateiro, como pelo Parque Arqueológico do Vale do Côa, é uma oportunidade de renovação na região;

- a abertura sistemática de visitas aos vários núcleos de gravuras rupestres, como ainda a construção do especial museu do Côa, no entanto é importante que outras propostas surjam para a região, pois só em complemento umas das outras, se entende que a região poderá dar o salto;

- iniciativas privadas devem surgir e o Eco-parque Côa Rupestre poderá ser uma delas se se harmonizar de acordo com os princípios da arqueologia e do ecoturismo, em simultâneo com outros recursos da região e do local,

- neste sentido a presente proposta corresponde à introdução no Eco-parque de 2 elementos principais:

i) o acampamento rupestre, no sentido de ser o auxiliador à estadia neste Eco-parque, que valoriza a arquitetura primitiva, na sua forma e ordem, bem como a educação a práticas sustentáveis.

ii) o monumental menir, no sentido de ser um espaço visitável e frequentado pelo público em geral, é constituído por espaços dedicados aos animais interligados com o tema da área, ao elogio do menir, e serviços veterinários.

Este espaço será uma homenagem aos homens do outro tempo, com o menir, às gravuras de Foz-Côa com a implantação de espaços com os principais animais (auroque, cabra montesa …), além de alguns painéis de gravuras que se poderão fazer no próprio xisto do menir com réplicas a fazer apoio à arte arqueológica, e ainda uma homenagem especial ao xisto de Foz Côa, que permite retirar da pedreira elementos com comprimentos, como é difícil em qualquer parte do mundo.

A partir da memória descritiva e Justificativa, apresentada em Anexo Destacável, apresentam-se os elementos de desenho detalhando da presente proposta.

Como perspetivas para o futuro, espera-se que este projeto se venha a concretizar, pois num todo, sem qualquer dúvida, acredita-se que juntando todas as valências do local, será um espaço singular pela positiva e único no mundo.

Referências Bibliográficas

AITKEN, M.J. (1990), Science- based Dating in Archaeology, Londres e Nova Iorque, Longman,

274 p.

ALMEIDA, J. (1972) História da Arte, Portugal- Brasil, Lisboa, 227 p.

ANTUNES A.P. M. (2012), O Ecoturismo como Valorização do Território-Contributos para o Aumento da Oferta Turística Existente na Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo.

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Faculdade de Ciências sociais e Humanas. Lisboa,2012, 140 p.

ARRUDA, J.J.A. (1993), História antiga e medieval, 16ªed. São Paulo, Editora Ática, 528 p. ARSUAGA, J. L. (2001). El enigma de la esfinge: las causas, el curso y el propósito de la evolución. Barcelona, Plaza & Janés Editores, S. A. Col. Areté, 470 p.

BAHN, P.G. (ed.) (1995), The Story of Archaeology, 100 Great Discoveries, Nova Iorque,

Barnes & Noble/Londres, Weidenfeld e Nicolson, 256 p.

BAHN, P.G. (ed.) (1996), Archaeology – A Very Short Introduction, Oxford University Press,

118 p.

BAPTISTA, M. (1997), Turismo, competitividade sustentável, Lisboa, Editorial Verso. Volume

3

BARKER, P. (1993), Techniques of Archaeological Excavation, Londres, Bats ford/Nova Iorque,

Humanities Press, 285 p.

BARROSO CRUZ C. & CUNHA E. (2007), Os vestígios humanos do Paleolítico português: revisão bibliográfica e análise dos dados. Departamento de Antropologia, Universidade de

Coimbra. Portugal 2007, pp. 75-93.

BENEVOLO L. (1993), História da Cidade. São Paulo, Editora Perspectiva 1993, 798 p. BICHO, N. F. (2006). Manual de arqueologia pré-histórica. Lisboa, Edições 70, 552 p.

BRITO, S.P. (2003), Notas sobre a Evolução do Viajar e a Formação do Turismo, Lisboa,

Medialivros, Actividades Editoriais S.A

CANDEAN (2010), "Áreas Etnoaraqueólogas", Governo de Espanha, site:

http://areasetnoarqueoloxicas.vigo.org/candean#infografias, visitado em Agosto de 2015.

CARDOSO J.L. (2002). Pré-história de Portugal. Lisboa, Editorial Verbo,nºp.456. CARVALHO B. (2011). A História da Arquitetura. Edições de ouro.

COELHO FERREIRA, P. J.; FERREIRA GOMES, L. M.; OLIVEIRA, A. SC.; CARVALHO, P. E. M.

(2015), Contribution to the knowledge of the geothermal potential of the Municipality of

Meda (Portugal) Proceedings World Geothermal Congress 2015, Horne, R and Boyd, T. AGEA,

Australian Geothermal Energy Association - IGA, International Geothermal Association – New Zealand Geothermal Association – AGEG, Australian, Australia-New Zealand 19-24 April.

(s/n)p.

CR (2015), Projeto Eco-parque Côa Rupestre, Memória Descritiva (Relatório Inédito). Côa

Rupestre, Agroturismo e Ambiente, Lda., (s/n)p.

CUNHA, L. (1997), Economia e Politica do Turismo, Editora Sustentável, Lisboa Editorial

Verso, Alfragide, 350 p.

CUNHA-RIBEIRO, J. P. (1990). A Pré-história. In: Serrão, J.; Marques, A. H. O. (eds). Nova História de Portugal. Lisboa, Presença, pp.17-74.

DARK, K.R. (1995), Theoretical Archaeology, Londres, Duckworth, 246 p.

DINIS S. M. (2005), O Ecoturismo: um instrumento para o desenvolvimento sustentável.

Universidade técnica de Lisboa. Instituto Superior de Economia e Gestão, 117 p.

DOMINGUES, C.M. (1997), Prontuário Turístico, Lisboa, Instituto Nacional de Formação

Turística.

FAGAN, B. (1995), Time detectives: How archaelogists use technology to recapture the past,

Nova Iorque, Simon & Schuster Publisher, 288 p.

FAGAN, B. (1996), The Oxford Companion to Archaelogy, Nova Iorque, Free Press, 844 p. FCFA (2011), Vale do Douro: Fauna e Flora, Foz Côa Friends Asssociação, site:

http://fozcoafriends.blogspot.pt/2011/12/vale-do-douro-fauna-e-flora.html, visitado em setembro de 2015.

FENNEL D. (2003). Ecoturism: An introduction, London, Routledge, 1ªed. 1999.

FRAMPTON K. (1996). Studies in Tectonic Culture. ThePoetics of Construction in the Nineteenth and twentieth Century Architecture. The MIT Press 2ªed.

FUNDAÇÂO COA PARQUE (2010), Fundação, Fundação Côa Parque, site:

http://www.arte-coa.pt/index.php?Language=pt&Page=Gestao&SubPage=Fundacao, visitado em Agosto de 2015.

GEOPORTALSIGAMCB (2015), Município de Mêda, Plano Diretor Municipal. GEO Portal, site:

http://sig.amcb.pt/meda-pdm.html, visitado em setembro de 2015.

GEOTIC (2010), Atividade sísmica quaternária da falha da Vilariça (NE Portugal): Resultados preliminares de um estudo paleossismológico. GEOTIC- sociedade geológica de Portugal, VIII

Congresso Nacional de Geologia. Revista eletrónica de Ciências da Terra Geociências online jornal,site:https://www.researchgate.net/profile/Paula_Marques_Figueiredo/publication/25 8517847_Quaternary_seismic_activity_of_the_Vilarica_fault_NE_Portugal_Preliminary_results _of_a_paleoseismological_study/links/00b495288af5cd4633000000.pdf, visitado em setembro de 2015, 4 p.

GOULD, S.J. (1999), Darwin e os grandes enigmas da vida, Martins Martins Fontes, 274 p. GOUTIA, F. (1992), Breve história do Urbanismo. Editorial Presença, 226 p.

GREEN, E.L. (1984), Ethics and Valves in Archaeology, Nova Iorque, Free Press. HORIZON (2014), Horizon 2020, site:

http://ec.europa.eu/programmes/horizon2020/sites/horizon2020/ files/H2020_PT_KI02134 13PTN.pdf, visitado em Julho de 2015.

IGESPAR (2015), Património Cultural, direção – geral do património cultural, Ministério da

Cultura, Lisboa, site:http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-

imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/323273/, visitado em setembro de 2015.

INGRID (2007), Mais sobre a cabana primitiva, Habitação, site:

http://arqhabitacao.blogspot.pt/2007/07/mais-sobre-cabana-primitiva.html, visitado em Julho de 2015.

INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DAS FLORESTAS (2015), site: http://www.icnf.pt/portal, visitado em Dezembro de 2015.

IPMA (2015), Elementos climatéricos. Instituto Português do Mar e da Atmosfera, Ministério

da Agricultura e do Mar, Lisboa, site:

http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.localidade/?localID=9&cidadeID=10, visitado em setembro de 2015.

JORGE, V. O. (1987), Projetar o passado, Editorial Presença Lda., 277 p.

JORGE V.O. & JORGE S.O. (1991), Incursões na pré-história. Fundação Engenheiro António de

Almeida, 398 p.

KHAN, L. (1996), Silente et Lumiére. Paris, edition du Linteau.

LLERA, R. (2006), O antropólogo ateu. Antropologia Social. Vol 14. Lisboa, Tinta da China. LOBO S. L.M. (2012), Arquitetura e Turismo: Planos e Projetos- As cenografias do lazer na costa portuguesa, da 1ª república á democracia- parte 1. Teoria e História. Universidade de

Coimbra, 372 p.

LOPES J. da C. (2003). Ecodesenvolvimento, Geografia do Ambiente e Turismo – Textos Gerais

Superiores, Viana do Castelo, Instituto Superior Politécnico de Viana do Castelo.

MASSARA B. (2002), Conceitos sobre arquitetura primitiva e derivações. Textos históricos.

Artigo online, site: http://www.territorios.org/teoria/H_C_primitiva.html, visitado em Julho de 2015.

MCEVEDY, C. (1990), Atlas da História Moderna. Verbo.

MCINTOSH, J. (1986), The Archaeologist’s Handbook, HarperCollins Publishers Ltd., Londres,

192 p.

MORAIS M.P. (2010), As estruturas nas geometrias das coberturas arquitetónicas. Arquitetura

e urbanismo, Universidade São Judas Tadeu, São Paulo,130 p.

MUNICIPIO DE MEDA (2015), Município de Mêda / Descobrir Mêda, Municipio de Mêda, site:

http://cm-meda.pt/, visitado em Setembro de 2015

NAVARRO R.F. (2006), A Evolução dos Materiais, parte 1: da Pré-história ao Inicio da Era Moderna. Revista de Materiais e Processos, V.1. 1. Departamento de Engenharia de Materiais,

Universidade Federal Campina Grande, Av. Apricio Veloso, Campina Grande, pp. 01-11.

OLIVEIRA T.B. (2011), Pré-história II, Estudos para a arqueologia de Paraíba, site:

http://mhn.uepb.edu.br/Livros/pre-historiaii_isbn978-85-99619-32-2.pdf, visitado em Julho de 2015, 132 p.

OLIVEIRA A. C. L. & MATHEUS F. S. & SANTOS R. P. & BRESSAN T. V. (2010), Ecoturismo, Cadernos de Educação Ambiental. Governo do Estado de São Paulo, secretaria do meio

ambiente. Fundação Florestal.

OMT (2004). Faits Saillants du Tourisme, Madrid, Organisation Mondiale du Tourisme,

http://www.world-tourism.org

PAVC, (s/d), Parque Arqueológico do Vale do Côa, Foz Côa. Um concelho, dois patrimónios

mundiais, site:http://cm-meda.pt/, visitado em Setembro de 2015.

PÈREZ-GOMES A. (1997). Architectural Representation and the perspective hinge. Cambridge

MIT Press.

PORTAL DO AMBIENTE E DO CIDADADÃO (2015), site: http://ambiente.maiadigital.pt/, visitado em Dezembro de 2015.

PROENÇA CUNHA P. & INSUA PEREIRA D. (2000), Evolução cenezóica da área de Longroiva- Vilariça (NE Portugal),Grupo de estudos dos ambientes sedimentares; Centro de Geociências

da Univ. Coimbra; Departamento de Ciências da Terra, Univ. Coimbra; Centro de Ciências do Ambiente/Ciências da Terra, Univ. do Minho. Campus de Gualtar, Braga. pp.89-98.

RAMOS, R. (1994) A segunda fundação, Mattoso, vol6, Lisboa, Editora Estampa, 683 p.

RAPOSO, L. (1993). O Paleolítico. In: Medina, J. (ed.). História de Portugal. Vol. 1. Amadora,

Ediclube.

RIBEIRO, M. (2007), Arqueologia das práticas mortuárias. Alameda, 194 p.

ROTH, L. M. (2009), Understanding Architecture: Its Elements, History, and Meaning

Westview Press, 816 p.

SOARES A. M. (2000), Vestígios arqueológicos no Alto da Lamigueira, Mêda. Instituto

Português da Arqueologia. Ministério da Cultura, Lisboa, 1p.

SOCIEDADE TURISMO INTERNACIONAL (1991), site: http://www.ecotourism.org/ties- overview, visitado em Novembro de 2015.

TRIGGER, B. (1989), A History of Archaelogical Thought. Cambridge University Press, 500 p. TURISMO DE PORTUGAL (2015), Barómetro de Conjuntura 2015/16- Estabelecimentos Hoteleiros, Aldeamentos e Apartamentos Turísticos. Turismo de Portugal, IP, nºp.14, site :

http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%AAs/ProTurismo/estat%C3%ADsticas/barometr osdeconjuntura/Documents/Bar%C3%B3metro%20de%20Conjuntura%20inv%202015-16%20- %20Est.%20Hoteleiros,%20Aldeam.%20e%20Apartam.%20Tur%C3%ADsticos.pdf, visitado em Agosto de 2015.

WARSCHAID, T. (2008), Conservation, The New York Times Press.

WEAVER, D. (2001), Ecotourism, Milton, John Wiley & Sons Australia Ltd.

WEIMER G. (2014), Evolução da Arquitetura Indígena, Instituto Histórico e Geográfico do Rio

Grande do Sul, 19 p.

WIKIPEDIA (2015), Wikipédia. A enciclopédia livre, site:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal, visitado em Setembro de 2015.