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O presente relatório foi elaborado tendo como objetivo descrever todo o processo analítico e criativo que foi desenvolvido para chegar à tradução de The First Reader, uma obra de literatura infantojuvenil da escritora norte-americana Gertrude Stein, publicada em 1946. Este mesmo processo começou com a assimilação de uma incumbência que me foi dada pelo meu supervisor e editor da editora Ponto de Fuga, o Dr. Vladimiro Nunes.

Foi graças a ele que fiquei a conhecer Gertrude Stein e, consequentemente, um pouco do trabalho de Luísa Costa Gomes, a escritora e tradutora responsável pela tradução de um outro texto de Gertrude Stein, O Mundo é Redondo.

O pedido de tradução do Dr. Vladimiro Nunes requeria que a minha tradução seguisse os mesmos parâmetros usados na tradução de Luísa Costa Gomes, ditando, assim, o ponto de partida da minha tradução do texto de Stein The First Reader and Three Plays. Através de uma análise de O Mundo é Redondo, entendi que a tradução executada seguia uma abordagem que tendia para a perspetiva estrangeirante na medida em que a tradutora não tentou reescrever o texto de Stein, mas sim trabalhar a favor deste. Luísa Costa Gomes foi conseguindo rimas e jogos de palavras onde estas sucediam naturalmente aquando da tradução para português e optou pela literalidade quando estas não se revelavam possíveis sem recorrer a técnicas de adaptação ou manipulação do texto, como foi possível verificar no subcapítulo 1.2.2. Com efeito, esta análise fez-me também perceber que, apesar de ambos os textos de Gertrude Stein se enquadrarem no género infantojuvenil, a obra O Mundo é Redondo tinha como público-alvo um leitor que já soubesse ler e a história mantinha um fio narrativo, enquanto que The First Reader era uma obra dedicada a crianças a dar os seus primeiros passos na aprendizagem da leitura e, por isso, repleta de jogos de palavras, rimas e trocadilhos que captassem o interesse deste público. Assim sendo, ficou claro que teria de procurar maneiras de traduzir distintas daquelas usadas por Luísa Costa Gomes para colmatar as diferenças que existiam entre os dois textos, o que levou ao uso de estratégias de transcriação e adaptação na tradução dos jogos de palavras, rimas e trocadilhos de modo a compensar pelas circunstâncias em que tinha de usar uma abordagem mais estrangeirante, ou seja, mais alinhada com os parâmetros de Luísa Costa Gomes. Esta decisão foi tomada depois de a

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leitura do texto de Stein me ter levado a crer que se a sua tradução não conseguisse suscitar no público-alvo efeitos análogos aos do texto de partida, então perder-se-ia toda a intenção de The First Reader como um livro de iniciação à leitura. As minhas decisões iniciais levaram a uma tradução que procura um equilíbrio entre a literalidade e a adaptação, entre a tradução e a transcriação, uma procura que tentou sempre respeitar ambos os lados do texto traduzido: a escritora e os leitores. Já o presente relatório ambicionou demonstrar o trabalho árduo e delicado que está por trás da tradução propriamente dita, colocando um foco no tipo de problemas que surgiram antes e durante a execução da tradução do texto que foi aqui abordado.

Tomando esta premissa, da busca de um equilíbrio entre literalidade e adaptação, como a minha linha guia no processo de tradução, procurei autores que explicassem cada uma destas teorias de tradução, medindo as vantagens e desvantagens de cada uma: as vantagens que uma tradução literal significa para o/a escritor/a e a sua língua e cultura, que vê os elementos socioculturais presentes nos seus textos serem apresentados a uma outra língua e cultura sem que haja uma tentativa de equiparação à sociedade que os recebe; e os perigos que a tradução excessivamente domesticante representa para o público-alvo que assimila um texto, que é, por vezes, simplificado e fica aquém da textura e fruição que o original pretendia trazer aos seus leitores. Procurei encontrar na teoria um compromisso entre estratégias de tradução capazes de ter em conta tanto o texto e contexto de partida como a língua, o leitor e o contexto de chegada e o modo como estas se podiam conjugar e aplicar na prática, uma procura que ficou documentada no capítulo II do presente relatório. Li Schleiermacher que favorecia o uso da estratégia estrangeirante, embora admitindo que esta era uma escolha que cabia aos tradutores fazer.

Estudei as teorias propostas por Antoine Berman, que apelava ao sentido ético dos profissionais de tradução numa tentativa de evitar que fossem cometidos abusos na tradução dos textos, apelando a que o “Outro” fosse respeitado e exposto ao público-alvo de uma tradução. Berman, argumentou também que, para lá de uma questão de literalidade versus adaptação, havia uma questão de respeito pelo/a tradutor/a e pela sua visibilidade dentro do texto que chegava ao público, a tradução. Introduzi Lawrence Venuti nos meus estudos através desta mesma questão de invisibilidade do/a tradutor/a, que está interligada com o uso de estratégias que domesticam o texto e tentam apagar os rastos de estrangeirismo do texto de chegada e percebi que apagar a língua de partida é,

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por conseguinte, apagar a tradução e é, no fundo, apagar o original recriando o texto de partida na sua totalidade.

Após chegar a esta conclusão, comecei a perceber em que áreas é que ambas as abordagens aqui discutidas me poderiam ajudar a chegar ao texto que eu pretendia apresentar enquanto tradução. Relembro que mostrar a escrita de Gertrude Stein a um público era uma preocupação minha assim como uma diretriz vinda da tradução de Luísa Costa Gomes, O Mundo é Redondo; o meu objetivo era também manter o tom dinâmico e lúdico, bem como didático do original de Stein, The First Reader. Tal era imperativo para que o texto mantivesse a sua principal intenção, designadamente a de ensinar através de mecanismos que trouxessem prazer à leitura, algo que não pode ser obtido unicamente através de uma abordagem estrangeirante.

Deste modo, explorei a equivalência funcional proposta por Katharina Reiss. Esta abordagem sugere uma análise objetiva do texto original para poder identificar qual a estratégia de tradução que seria dominante, no caso a estrangeirante, e em que alturas seria necessário aplicar uma estratégia domesticante, de adaptação, permitindo-me validar a combinação de elementos de duas estratégias de tradução opostas para a obtenção de um texto que servisse os meus objetivos enquanto tradutora. Estes objetivos foram corroborados pelo estudo da skopostheorie de Reiss e Vermeer. Na verdade, a teoria proposta por estes dois autores foca-se na tradução que é orientada por um objetivo, um propósito de tradução determinado na etapa pré-tradução, e não por uma estratégia pré-definida. A teoria desenvolvida por Reiss e Vermeer veio ao encontro das minhas prioridades quanto ao que eu queria realizar com esta tradução, uma vez que a teoria de skopos pede ao/à tradutor/a que torne a tradução pragmática e que cumpra os seus objetivos, dando-me ainda mais liberdade para usar mais do que uma estratégia de tradução para alcançar o propósito do texto de chegada que seria realizado a partir de The First Reader. O pragmatismo oferecido por Reiss e Vermeer levou-me a concluir que, para conseguir uma tradução que se mostrasse como equivalente do texto original na cultura de chegada, seria obrigada a equilibrar literalidade e adaptação, mas teria também de compensar elementos que não eram suscetíveis de ser adaptados no mesmo momento em que ocorriam no texto. Portanto, na tradução de The First Reader tive de conjugar as necessidades do público de chegada, um público infantojuvenil, e a intenção do texto de partida, com a obrigação de aproximar a minha tradução da tradução feita por Luísa Costa

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Gomes e com o desejo de fazer transparecer a autora do texto de partida. Chegando, assim, à teoria de Gideon Toury, que propõe que uma tradução deve ser considerada como aceitável ou adequada, classificações que são obtidas através de conjuntos de normas que regem cada um destes parâmetros, o de aceitabilidade (regido por normas pertencentes à cultura de chegada – estratégia domesticante) e o de adequação (regido por normas pertencentes à cultura de partida – estratégia estrangeirante). E, tal como Gideon Toury que admite que nenhuma tradução alguma vez poderá restringir-se apenas a um destes parâmetros sem ter de sacrificar algo no processo tradutório, também eu percebi que teria sempre de conjugar estes dois parâmetros para, no fim, poder obter a tradução que desejava.

Como já foi referido, The First Reader & Three Plays é uma obra dirigida a um público infantojuvenil e, apesar de ter sido incumbida apenas da tradução da primeira parte deste livro, que se refere a The First Reader, a necessidade de pesquisa e atenção ao detalhe não foi menor. Pelo contrário, o facto de ser uma obra direcionada para crianças fez com que todos os jogos de palavras, trocadilhos e rimas que o original contém tivessem de ser imitados na tradução, sendo esta a principal razão para o uso de estratégias de adaptação à língua portuguesa que fogem àquelas usadas pela tradutora Luísa Costa Gomes. Tendo em conta o facto de se tratar de uma tradução de literatura infantojuvenil, foi importante que eu lesse sobre teoria de tradução direcionada para este subsistema literário que, até então, eu nunca tinha traduzido e com o qual não estava familiarizada, aumentando o grau de responsabilidade que me tinha sido imposto.

Estudando os textos dos autores Gillian Lathey e Clifford E. Landers, rapidamente fiquei a perceber que a tradução de literatura infantojuvenil raramente recorre a estratégias de tradução que utilizem uma abordagem voltada para o/a autor/a e para a sua língua e cultura. Tal significa que, na maioria das traduções feitas para crianças, o grau de adaptação e domesticação do texto é bastante elevado, havendo um esforço por parte dos tradutores e tradutoras para que o texto de chegada seja facilmente assimilado pelos jovens leitores, para que o texto lhes pareça e soe familiar. Muitos dos exemplos dados ao longo do subcapítulo 2.2 retratam traduções que recriam o texto original na língua de chegada, adaptando nomes, mudando cenários e até alterando contextos, algo que é fortemente denunciado por Zohar Shavit. Estas alterações são justificadas pela reticência das editoras e dos tradutores em oferecer textos de chegada que sejam deslocados daquilo

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a que a criança está habituada, causando estranheza e, por isso, correndo o risco de não ser bem aceite pelos leitores e pelos pais ou educadores. Ainda assim, para autores e autoras como Birgit Stolt e Gillian Lathey, esta atitude decorre da tendência para subestimar as crianças e a sua capacidade cognitiva de entender e processar informação com a qual não estão familiarizados, assumindo que algo que não faz parte do imaginário do público-alvo de uma tradução não vai ser assimilado pelo leitor. Devo ressaltar também que um dos temas recorrentes foi o do tipo de linguagem que deve ser utilizado, algo em que Landers e Lathey divergiam: enquanto Landers defendia que a linguagem devia ser sempre acessível para que as crianças pudessem compreender tudo perfeitamente, Lathey recordou o aspeto didático da leitura, especialmente direcionada para a esfera infantil, uma vez que a maioria dos leitores está a aprender a ler e o desafio também faz parte da aprendizagem. Este aspeto é algo que eu me esforcei por relembrar durante o processo de tradução, como tem vindo a ser referido em vários momentos deste relatório. A necessidade de haver textos exigentes era apoiada pela própria Gertrude Stein, que sempre assumiu a sua escrita como sendo livre de condescendência mesmo que esse leitor fosse uma criança. Ainda com Lathey e Landers, fui encorajada a compensar mais tarde no texto as vezes em que não conseguia adaptar uma rima ou um jogo de palavras, como já referi acima. Esta compensação foi algo que levei muito a sério, pois enquanto lia sobre tradução de literatura infantil fui entendendo que o papel de uma tradutora ou tradutor de literatura infantil tem, consequentemente, um papel muito importante no desenvolvimento cognitivo e criativo das crianças que leem o seu trabalho.

Muitas vezes as traduções vêm ensinar palavras e expressões novas da própria língua, mas também vêm apresentar uma panóplia de cenários de países e culturas que estão distantes, mas, nos tempos que correm, também muito perto. Assim sendo, o papel da tradução na literatura também foi um tema abordado neste subcapítulo, corroborando assim a importância de um trabalho responsável por parte dos tradutores e tradutoras.

Parte da minha preocupação com esta tradução refletiu-se na tentativa de resolver da melhor maneira as dificuldades que se impuseram no decurso da tradução propriamente dita. Estes obstáculos foram exemplificados e explicados no âmbito da análise da tradução de The First Reader, presentes no capítulo III. Na sua maior parte, as dificuldades que encontrei estavam ligadas à área criativa, quando a autora recorria a jogos de palavras e trocadilhos para dar a conhecer palavras que se assemelhavam na sua pronúncia ou na sua escrita, e quando utilizava rimas tornando o texto mais dinâmico e

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prazeroso. Esta associação do lúdico ao didático era o aspeto mais importante que tinha de ser transportado para a tradução e também o mais difícil, uma vez que as duas línguas em causa, a língua inglesa e a portuguesa, são bastante diferentes, sendo uma de origem germânica e a outra de origem latina. Por esta razão, foi preciso, por vezes, que eu reescrevesse certos elementos do texto, fazendo uso da transcriação como forma de colmatar as vezes em que as diferenças entre as línguas não deixaram que eu adaptasse os mecanismos lúdicos utilizados por Stein. Assim, com este método consegui manter a dimensão dinâmica e musical do texto, respeitando não só a intenção da autora como também dando a oportunidade ao público-alvo de experienciar a leitura como se estivesse a ler o original.

Dito isto, é necessário enfatizar que a tradução de literatura infantojuvenil tem uma herança de desrespeito pelo autor e pela sua cultura, na medida em que os tradutores e tradutoras tendem a favorecer as normas e regras da sociedade do público de chegada, recorrendo a estratégias de adaptação e domesticação. Contudo, cada vez mais estão a surgir traduções de literatura infantojuvenil que almejam a familiarização do público mais jovem com a língua e cultura de partida. Tradutores e editoras apoiados pela crescente globalização estão a apostar cada vez mais nas estratégias estrangeirantes, mantendo principalmente os nomes originais de sítios e personagens nas suas traduções. Um destes exemplos em Portugal é a retradução de Pippi das Meias Altas, de Alexandre Pastor, como foi referido no capítulo 2 do presente relatório. Um outro exemplo desta tentativa de aproximação das crianças do mundo através do seu imaginário é a renomeação de uma outra personagem que fez parte da infância de milhares de crianças espalhadas por todo o mundo durante décadas, anteriormente conhecida como Anita em Portugal e retomando o nome original de Martine na republicação da série, a partir de 2015, conforme referem Ana Dias Ferreira (2015) e Luísa Benvinda Álvares (2016).

É também através deste tipo de escolhas de tradução que a voz do/a tradutor/a pode ser ouvida, o que torna este trabalho de grande importância, uma vez que tradutores e tradutoras de todo o mundo desempenham um papel de educadores e de mediadores interculturais, podendo vir a influenciar gerações.

Foi tendo todos estes tipos de responsabilidades em mente que me esforcei por fazer um trabalho que mostrasse Gertrude Stein e o que compreendi ser a sua intenção para com o público-alvo do texto de partida, replicando tudo isso num texto de chegada.

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O objetivo foi apresentar um trabalho que respeitasse a incumbência que me foi confiada pelo Dr. Vladimiro Nunes e, acima de tudo, que seguisse a minha ética enquanto tradutora, procurando traduzir devidamente informada pelas propostas oriundas dos estudos de tradução e tendo em conta os debates no âmbito dos estudos de tradução aplicados à literatura infantojuvenil. Tentei, pois, traduzir com equilíbrio e respeito pela autora, pelo leitor e pela tradução.

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