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O presente estudo teve o intuito de desenvolver e validar uma escala de saberes docentes para o ensino. O estudo dos saberes docentes ganhou grande relevância ao ser associado a um movimento de profissionalização dos professores. Como parte de um estatuto profissional, o conjunto de saberes específicos dos professores começou a ser desenvolvido nos anos de 1980 com contribuições de autores como Lee Shulman (1986; 1987), que trouxe um novo vigor aos saberes ligados ao assunto ensinado, propondo o saber didático do conteúdo, Maurice Tardif (2000; 2014), que, a partir de uma epistemologia da prática, valoriza o aprendizado dos professores no contexto do trabalho e propõe os saberes da experiência, e Clermont Gauthier e colegas (2006), que estabelece critérios de validação científica para os saberes da prática, propondo os saberes da ação pedagógica.

No Brasil, o tema ganha relevância a partir dos anos de 1990 e autores como Saviani (1996), que propõe os saberes de contexto da educação, Pimenta (2012), com os saberes didáticos e d’Ávila (2014), com a proposta de uma didática ludo-sensível, contribuem para enriquecer o tema de estudo.

Baseado nesses autores e no desenvolvimento do tema ao longo do tempo, proponho um núcleo de saberes docentes composto de três domínios: saberes da matéria, saberes pedagógicos e saberes contextuais. O primeiro domínio, os saberes da matéria, é composto de duas dimensões que englobam os saberes do conteúdo e os saberes curriculares. Já o domínio dos saberes pedagógicos, aquele mais ligado à ação docente, apresenta quatro dimensões: os saberes das ciências da educação, os saberes didáticos de mediação da matéria, os saberes didáticos de mediação da classe, e, por fim, os saberes ludo-sensíveis. O terceiro e último domínio diz respeito aos saberes contextuais e apresenta duas dimensões. A primeira são os saberes do contexto do ensino e a segunda dimensão são os saberes institucionais. Essa proposta de tipologia dos saberes leva em conta uma hierarquia entre os domínios e as dimensões, sendo os domínios mais teóricos e as dimensões mais próximas da prática docente.

A partir do núcleo de saberes proposto, foi desenvolvida a escala SABERES, composta de 32 itens afirmativos acerca dos saberes utilizados pelos professores em sua atuação docente. A construção da escala seguiu os parâmetros oriundos da psicometria, que indica como acessar variáveis latentes a partir de intenções, opiniões e comportamentos manifestos pelos respondentes (PASQUALLI, 1998; DE VELLIS, 2016). Assim, os 32 itens foram compostos e submetidos a avaliação semântica por um grupo de professores, seguida de avaliação de

especialistas, composta por doutores na área de educação, complementando a validação teórica da escala. Após os ajustes referenciados nessa etapa, a escala foi aplicada a 829 professores e professoras de todos os níveis de ensino e oriundos das 27 unidades federativas do Brasil, com destaque para um maior número de respondentes da região Nordeste. Além da escala SABERES, o questionário incluía questões que tratavam da trajetória de atuação do professor, bom como sua formação e níveis de ensino onde já atuou.

A base de respostas dos professores foi transferida para o Software R com interface Rstudio e, após análise descritiva das variáveis da escala e de identificação dos respondentes, submetida a análise fatorial confirmatória com uso da matriz de covariância, uma ferramenta estatística da família da modelagem de equações estruturais. A escala SABERES foi então submetida à análise fatorial confirmatória segundo o modelo de 32 itens ligados às suas respectivas dimensões como variável latente de primeira ordem. Em seguida, cada uma das oito dimensões foi relacionada ao saber docente (SD), uma variável latente de segunda ordem que representa toda a escala SABERES.

O modelo proposto gerou índices dentro do parâmetro que permite a aceitação do modelo como representativo da amostra (AGFI = 0,96; CFI = 0,97; RMSEA = 0,041), indicando que a organização e agrupamento dos itens da escala SABERES nas dimensões propostas refletem a visão dos professores. Em seguida, as dimensões foram submetidas e aprovadas nos testes de validade convergente, validade discriminante e confiabilidade. Essas etapas permitem aferir validação estatística à escala SABERES e, junto com a validação teórica realizada, cumpre os critérios de validação de uma escala de medida. Esses resultados permitiram avaliar as hipóteses do trabalho, considerando aceitas as hipóteses H1 (existe relação significativa entre os itens e sua variável latente, expressa pela dimensão do saber docente), H2 (existe relação significativa entre as oito dimensões e o saber docente como construto latente de segunda ordem) e H3 (as dimensões dos saberes docentes são correlacionadas entre si).

Adicionalmente, foi testada se a escala SABERES, além de validada no conjunto dos respondentes, também seria validada em grupos específicos da amostra. Para isso, foram separadas sub amostras por tipo de graduação, nível de ensino, tipo de instituição onde atua, e regiões do Brasil. Em todos os grupos onde o número da amostra foi suficiente (n > 320) a escala também foi validada e estão nessa situação os grupos de professores licenciados, professores que atuam no nível fundamental, médio e universitário e também o grupo formado por professores que atuam em instituições públicas. O grupo de professores que atuam no ensino infantil, apesar da amostra reduzida, também apresentou índices que permitem

considerar validada a escala SABERES. Os demais grupos apresentaram amostras reduzidas e, apesar dos valores limítrofes com os parâmetros de validação, requerem confirmação a partir de novas amostras.

A partir da validação da escala SABERES, investiguei se existem correlações entre os saberes docentes, representados pelo escore da variável latente que representa a escala, e entre as suas dimensões e os aspectos referentes à trajetória dos professores. Os resultados indicam que o número de vínculos de trabalho não se relaciona com o aumento dos saberes docentes nem com suas dimensões. Já os outros elementos estudados, como ensinar em diferentes níveis de ensino, especializações concluídas e nível de formação acadêmica, bem como o estágio docente e os anos de profissão, apresentam correlações positivas com os saberes docentes e suas dimensões. Esse achado abre um campo de pesquisa para melhor compreender a dinâmica do desenvolvimento dos saberes docentes e de suas dimensões nas diversas etapas e contextos da trajetória formativa dos professores.

Como limitações presentes nessa pesquisa, destaco inicialmente a adoção de uma amostra por acessibilidade. Esse formato tende a deixar alguns grupos amostrais sub-representados e não permite a generalização dos resultados. O fato de ter alcançado um número expressivo de respondentes (n=829) de variados níveis de ensino e estados minimiza essa limitação. Outra limitação relacionada com a amostra é o número insuficiente para validação nos diversos sub- grupos estudados. Idealmente, uma validação multigrupos pode usar grupos independentes que não tenham participado da validação geral, o que não foi possível nesse caso.

Uma terceira limitação percebida no trabalho foi a escala de verificação utilizada, uma escala Likert com seis pontos variando entre discordo totalmente e concordo totalmente. As respostas dos professores, concentradas no campo da concordância, especialmente nos níveis 5 e 6, revelou que seu uso pode não ter sido a melhor escolha. Se os professores tendem a concordar que possuem os saberes, é de se esperar que as respostas se posicionem como uma distribuição assimétrica, o que pode prejudicar a distinção dada à reduzida variabilidade apresentada, pois é como se os respondentes adotassem uma escala de 3 pontos apenas. Uma possível solução é adotar uma escala previamente desequilibrada, apresentando somente um ponto de discordância e cinco de concordância. Ou mudar a nomenclatura da escala de verificação para níveis de domínio (como: (1) não sei nada; (2) sei muito pouco; (3) sei o suficiente; (4) sei mais que suficiente; (5) sei a ponto de dar aula sobre isso; (6) sei e tenho trabalhos científicos sobre isso). Apesar desse fato não ter atrapalhado a validade discriminante das dimensões da escala, pode trazer essa dificuldade em amostras menores. Outra desvantagem decorrente disso é que as

variáveis se constituem a partir de distribuições não normais, exigindo o uso de estatísticas não paramétricas para sua análise.

Uma recomendação que considero importante no uso da escala SABERES é que, ao medir uma variável latente, ela está sujeita às imprecisões inerentes a um questionário fechado. Ela mede uma concepção de saberes desenvolvida nesse trabalho e validada por professores específicos. E, ao responder, professores fazem sua interpretação e, partir daí se posicionam em uma escala de verificação oferecida. Ou seja, existem nuances e peculiaridades dos saberes docentes que fazem parte da vida do professor e que a escala não é capaz de capturar. Além disso, ao responder um questionário profissional, professores podem se sentir avaliados por terceiros ou pelo contexto onde se encontra, e escolher respostas nos maiores níveis de domínio do questionário. Apesar desse fator prejudicar pouco quando se estuda as variações conjuntas (como em correlações e covariâncias), ele torna perigoso o uso da escala para a montagem de

rankings comparativos, com objetivo de identificar qual grupo de professores possui mais

saberes, por exemplo. Apesar desse tipo de estudo ser possível, ele, além de impreciso, exige muito cuidado para não servir de ferramenta acusatória de professores com saberes pouco desenvolvidos.

Entre as contribuições desse estudo, a proposição de uma definição de saberes docentes e a classificação de suas dimensões podem contribuir com as discussões já presentes no campo para melhor compreender as nuances e riquezas desse importante elemento da vida do professor. Também a proposta de classificação das fontes de saberes docentes pode contribuir para mapear de onde vêm os saberes para que possam ser compartilhados tanto na formação inicial quanto com os professores em atividade.

Outra contribuição é a tipologia dos saberes docentes a partir de seus três domínios (saberes da matéria, pedagógicos e contextuais) e suas oito dimensões associadas, propondo uma hierarquia entre os saberes dos professores. Para além das contribuições citadas, a escala SABERES se coloca como a mais proeminente pelas possibilidades de uso e descobertas de elementos que contribuem com sua formação e desenvolvimento dos saberes dos professores.

Por fim, e em consequência do tópico anterior, proveitosos temas de pesquisas futuras se abrem como continuidade das contribuições e achados aqui relatados. Inicialmente, pesquisas na área das fontes dos saberes podem esclarecer quais são, de fato, a origem dos saberes que podem ser compartilhados entre os professores. Como os saberes presentes em fontes diversas como livros, artigos, relatos, estudos de caso e outros professores podem ser compartilhados e se transformam em saberes aprendidos e ressignificados por outros professores? E a dinâmica da

prática, na qual o professor, avaliando as suas ações, resultados e sentimentos, reflete e gera novos saberes? Quais elementos do contexto inibem ou contribuem para esse processo acontecer a contento? E os professores bacharéis, privados das primeiras fontes de saberes na formação inicial, como podem acessar outras fontes e desenvolver os saberes de sua profissão? Ainda um campo de pesquisa se coloca com o uso da escala SABERES, relacionando o aumento dos saberes dos professores com elementos de sua trajetória formativa para além daquelas vistas aqui, como participação em jornadas pedagógicas, cargos diretivos, atividades de pesquisa na área técnica, atividades de pesquisa na área de educação, entre outros. Complementarmente, se é importante estudar o que sabem os professores, torna-se também importante descobrir como aprendem. Assim, diversas modalidades de aprendizagem docente, como grupos de estudo, mentoria formal e informal com outros professores experientes, interações informais, participação em programas de formação e até interações informais com outros professores podem ser relacionados com a escala SABERES e identificar possíveis contribuições dessas modalidades na formação docente.

Sem dúvida, as possibilidades de pesquisa com os saberes docentes e com a escala SABERES podem se constituir em um programa de pesquisa de toda uma vida.

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