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Muitas oportunidades de pesquisa ainda estão abertas quando se trata do TCTH, uma vez que no Brasil ainda não foi realizado um grande estudo com pacientes de diversos centros que caracterize a população quanto aos aspectos epidemiológicos e clínicos do transplante e que considere suas principais especificidades, a exemplo do sexo, idade, diagnóstico, tipo de TCTH, tipo de CPH utilizadas, tipo de doador para o transplante alogênico, terapias instituídas, sobrevida dos transplantados, entre outros.

Estudos epidemiológicos de base hospitalar permitem a identificação de particularidades relacionadas às diversas doenças e podem ser utilizados para direcionar estratégias de vigilância, orientação e planejamento de ações de promoção à saúde e prevenção de agravos hematológicos. Assim como, servem para nortear investigações e planos terapêuticos de profissionais de saúde que atuam nos setores de TCTH.

O presente estudo apresenta evidências científicas relevantes sobre o perfil epidemiológico, clínico e sobrevida de pacientes submetidos ao TCTH. De forma geral, os dados sociodemográficos se assemelham aos resultados demonstrados em pesquisas nacionais e internacionais. Houve diferença apenas com relação à idade, quando os pacientes deste estudo e de outros desenvolvidos no Brasil apresentaram uma média de idade correspondente à terceira década de vida e os sujeitos das pesquisas internacionais na quinta década.

Com respeito às variáveis clínicas, os diagnósticos mais prevalentes, como as toxicidades recorrentes, os tratamentos instituídos, os tipos de TCTH, as fontes de CPH e as causas de óbito foram semelhantes aos encontrados na literatura. Contudo, houve disparidade no tocante ao uso de CPH de cordão umbilical, quando pesquisas realizadas na Europa, Ásia e EUA já demonstram um número expressivo de procedimentos com este tipo de enxerto.

Além disso, as taxas de sobrevida da presente pesquisa foram relativamente baixas em relação aos resultados encontrados em estudos nacionais e internacionais. Fato preocupante, uma vez que os custos envolvidos no processo de TCTH são altos e geram ônus para os pacientes, que precisam permanecer afastados de suas rotinas familiares e trabalhistas durante o tratamento e são expostos aos riscos de desenvolvimento de toxicidades, morbidades e óbito, como também para o sistema de saúde. Dessa forma, vale destacar o questionamento sobre a viabilidade do TCTH frente à baixa sobrevida encontrada no presente estudo, de forma a ser investigada por estudos futuros.

De acordo com os achados da RS, os resultados apontam para diversas terapias farmacológicas e não farmacológicas que agiram com eficácia para a diminuição da DECH

aguda ou crônica, minimização da toxicidade, redução da recidiva pós-TCTH e favorecimento do aumento da sobrevida global. Entretanto, não há consenso sobre a melhor terapia para os pacientes submetidos ao TCTH. Ressalta-se que a escolha do tratamento dependerá exclusivamente das características clínicas e da fase do TCTH na qual se encontra o paciente.

Portanto, é necessária a realização de ensaios clínicos para comparar os diferentes tipos de tratamentos, benefícios clínicos, os custos, a segurança do paciente em relação ao custo-efetividade das terapias escolhidas em diferentes grupos de pacientes e, principalmente, um estudo que valide a aplicação de um protocolo de tratamento para as diversas doenças que possuem como desfecho o TCTH e que comprove a eficácia das técnicas empregadas.

Uma limitação deste estudo foi a coleta de dados em fontes secundárias, pelo fato de haver subnotificação de dados essenciais à pesquisa, a exemplo da raça, ocupação, escolaridade e pelo fato dos prontuários entre os anos de 2004 e 2007 não estarem registrados no SAME.

É válido frisar que muitos diagnósticos de doenças do sistema hematopoético estão diretamente relacionadas com a etnia e a ocupação. Além disso, o período pós-transplante, especialmente após a alta hospitalar, se configura como momento crítico e decisivo para o sucesso ou insucesso terapêutico, e exige que pacientes e seus familiares possuam o máximo conhecimento e compreensão sobre o retorno ao lar e à nova rotina de vida e de atividades cotidianas. Cabe destacar aqueles pacientes/familiares que possuem baixos níveis de escolaridade, por necessitarem de abordagens de ensino-aprendizagem diferenciadas com uso de metodologias que elucidem de forma eficiente as informações sobre o diagnóstico, o transplante, o prognóstico, as terapias utilizadas e os centros nos quais devem procurar atendimento quando necessário.

A subnotificação desfavorece uma triagem (screening) e um acompanhamento (outcome) adequado dos casos, bem como impede a realização de pesquisas com propósito de agrupar informações sobre condições importantes e desconhecidas para o aprimoramento da assistência prestada. Diante desse contexto, evidencia-se a necessidade de realização de registros fidedignos por parte dos profissionais de saúde, principalmente, sobre dados sociodemográficos por estes caracterizarem os pacientes.

Portanto, conclui-se que há a necessidade de realização de outros estudos do tipo multicêntricos que apresentem os perfis epidemiológicos e clínicos do TCTH no Brasil, haja vista que estes possibilitam a problematização da realidade e possibilitam a publicação de evidências confiáveis para atualização dos conhecimentos científicos sobre o assunto e para subsidiar os planos terapêuticos de cuidados aos transplantados.

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