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Este eapítulo tem for finalidade apresentar, num breve resumo, o resultado da pesquisa realizada, que teve por eseopo a verifieação da forma pela qual as organizações públieas ao atuar em rede equaeionam o problema de eontrole. Tal pesquisa, além da revisão bibliográfiea e da pesquisa doeumental, também eontemplou um estudo de easo, baseado na avaliação do Sistema de Defesa Soeial do Estado da Bahia, euja prineipal ação é materializada pelo Programa Paeto Pela Vida.

Inieialmente o estudo evideneia a neeessidade de substituição do modelo buroerátieo tradieional por novos modelos ou formas de atuação do Estado, em virtude do novo eontexto mundial, permeado pelas ereseentes demandas soeiais e mudanças ambientais e teenológieas, que se dão de maneira muito veloz, o que requer meeanismos flexíveis e ágeis de adequação, que não eneontram par no modo buroerátieo elássieo.

A substituição do modelo buroerátieo tradieional, mareado, dentre outros, pela raeionalidade instrumental, hierarquização, impessoalidade e eontrole de proeessos exige um esforço bastante elevado tendo em vista sua expansão e eonsolidação eomo modelo de administração e gestão hegemônieo durante muitas déeadas - ehegando ao ponto de ser considerada como uma "máquina de difícil destruição".

A rede, de modo geral, propõe uma forma mais demoerátiea, efetiva e flexível de atuação, tendo em vista que a substituição do modelo baseado na autoridade raeional­ legal, observâneia extremada e dependente da hierarquia e impessoalidade, possibilita o aleanee dos objetivos e resultados previstos pela organização através da eomposição, negoeiação e/ou paetuação, eoordenação e eooperação entre atores, eomplementaridade e eonfiança, além da possibilidade de agregação de valores através da inovação e eriatividade individuais, respeitadas sempre as delimitações pré-estabeleeidas e paetuadas, as neeessidades e as peeuliaridades de eada envolvido, distribuindo a realização de ações e sua devida responsabilidade eom base nas suas atribuições e eompetêneias.

Conforme demonstrado, a partir da identificação dos diferenciais do modelo em rede, o foco da análise se concentrou nas vantagens e desvantagens que este modelo traz, notadamente nas questões e dificuldades encontradas com relação ao estabelecimento da função controle, tangenciando aspectos vinculados à necessidade de estabelecimento de instrumentos de accountability.

Durante a pesquisa foi possível constatar a sensibilidade de que se reveste o estabelecimento de mecanismos de controle nas redes interorganizacionais principalmente pelo fato de que, diferentemente do modelo burocrático tradicional onde a ênfase do controle se dá nos processos através do sistema racional-legal, a atuação em rede encontra dificuldades para estabelecer tais mecanismos devido ao caráter autônomo das organizações envolvidas.

o modelo em rede pressupõe a existência de arranjos voltados à colaboração, estabelecida através da confiança e complementaridade, para a consecução de atividades e ações desenvolvidas por diversas organizações que apresentam um caráter autônomo, numa evidente ausência de hierarquia formal entre os atores envolvidos.

Para minimizar as dificuldades de estabelecimento de mecanismos de controle, a literatura aponta para a necessidade de estabelecimento de sistemas híbridos ou mistos, baseados tanto em instrumentos tradicionais, a exemplo da formalização de procedimentos e estabelecimento de parâmetros de comportamento aceitáveis, de modo a diminuir incertezas e custos de monitoramento, quanto de elementos característicos de outros sistemas, notadamente a construção e concepção coletiva dos valores, princípios, ações e objetivps estratégicos.

Os estudos enfatizaram e o caso avaliado também demonstrou na prática, que a adoção de uma alternativa baseada na construção de objetivos e metas de forma pactuada, e o monitoramento realizado de forma compartilhada por um grupo gestor paritário formado por representantes de cada uma das organizações envolvidas, capazes de resolver tempestivamente problemas e alinhar objetivos, é um mecanismo viável e eficiente.

A grande discussão surgida em torno do controle e responsabilização exercida pelas organizações em rede encontrou como alternativa advinda do estudo das referências bibliográficas e do caso prático, a recomendação de que se faça valer o conceito que permeia as redes interorganizacionais, ou seja, complementaridade, colaboração mútua e busca de objetivos comuns, acompanhados e monitorados através da adoção de sistemas híbridos de controle, que agreguem diversos instrumentos e mecanismos, mas que tenham como foco mercante a concepção e definição dos objetivos estratégicos de forma pactuada, fazendo com que cada ator se sinta parte responsável, não apenas por sua atividade, mas pelo resultado final.

o caso em estudo demonstrou que a concepção dos objetivos estratégicos de forma pactuada pode ser considerada uma alternativa viável e efetiva para a implementação de uma rede próspera, bem como evidenciou a necessidade de adoção de colegiados paritários para o exercício da função de controle porque, principalmente na solução dos problemas envolvendo desvios, em virtude do sistema de delimitadores legais existente na legislação, a correição somente poderá ser exercida pela organização que tiver competência (legal) para fazê-lo.

Por fim cumpre destacar que o caminho para ampliar e consolidar a adoção das redes interorganizacionais por parte do Estado (poder público) como uma alternativa viável para atuação e intervenção em ambientes complexos, a exemplo da adoção de políticas públicas nas áreas de segurança, saúde, educação, necessita mais do que uma edição de atos normativos, ou seja, delimitações legais, é indispensável uma mudança da cultura organizacional, removendo da mente e dos corações as velhas soluções burocráticas tradicionais e implantando a crença em valores, princípios e objetivos estratégicos comuns, incentivando a inovação e a criatividade do elemento humano que compõe a organização.

Quanto ao controle, embora os estudos apontem para a existência de aparentes dificuldades para sua concepção e implementação no ambiente de rede, a adoção da forma colegiada ou pactuada, preferencialmente, em todos os níveis organizacionais, ou seja, tanto nas etapas de definição dos objetivos estratégicos, quanto na atribuição de tarefas, desenho de procedimentos, monitoramento, acompanhamento e correção de desvios, contribui para conferir legitimidade e co-responsabilidade, de modo que cada

um saiba o que, quando e onde realizar sua missão, bem como se sinta parte efetiva dos resultados alcançados.

Embora a afirmação acima aponte para uma alternativa viável, o tema certamente suscita e requer mais estudos sobre a questão do controle nas redes, tendo em vista que o ciclo do conhecimento funciona independentemente do encontro de possíveis soluções e é este o caminho que conduz a descobertas inovadoras e criativas.

REFE

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APÊNDICE ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO I. IDENTIFICAÇÃO DA OBSERVAÇÃO Horário: Local: Objeto da observação:

Outros dados relevantes:

II. QUESTÕES ORIENTADORAS

1 . A organização está realmente adotando o modelo em rede?

2. Porque o Estado, enquanto poder público, decidiu utilizar o modelo em rede ao invés de atuar conforme o modelo tradicional?

3. Quem são e qual é a natureza das organizações ou dos atores que integram a rede?

4. Como ocorreu o processo de desenvolvimento do relacionamento interorganizacional?

5. Porque as organizações se interessam em participar da rede? Que tipo de expectativas e objetivos tem as organizações para atuar em rede?

6. A rede apresenta instrumentos normativos para sua operação? Que instrumentos são utilizados?

7. Os instrumentos normativos, caso utilizados, preveem mecanismos de controle? 8. Que mecanismos são utilizados e quem os operacionaliza?

9. Existem dificuldades de implantação e operacionalização desses instrumentos e/ou mecanismos?

10. Como são encarados os mecanismos de controle pela rede?

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Pacto Pela Vida

Fórum Estadual de Segurança Pública: Mobil ização e escuta das lidera nças

de movimentos sociais

pa ra e l a boração d a s d i retrizes estratégicas do

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(481 pa rtici pa ntes, e m j u n/2011);

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Institu i o Sistema de Defi nição e Acompa n hamento de Metas para o Indicador Estratégico e outros I ndicadores de Controle de Criminalidade no Estado da Bahia, estabelece regras para a concessão do Prêmio por Desempenho Policial, e d á outras providências.

o GOVERNADOR DO ESTADO DA BAH IA, faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Ar!. 1° - Fica instituído o Sistema de Definição e Acompanhamento de Metas, a ser utilizado para o Indicador Estratégico e outros Indicadores de Controle de Criminalidade, objetivando propiciar aos gestores das instituições envolvidas e ã sociedade em geral uma avaliação adequada da qualidade do desempenho dos órgãos de Segurança Pública do Estado no com bale à viOlência e à criminalidade.

§ 1° -O Indicador Estratégico de Controle de Criminalidade representa o resultado objetivado pela Política de Segurança Pública do Estado na redução do número de Crimes Violentos Letais Intencionais - CVlI.

§ 2" . Os Indicadores de Controle de Crimlnalidade representam ou quantificam o desempenho de um processo, serviço ou produto, sob a ótica da produtividade, qualidade. efetividade ou capacidade. deliníveis em l unção de seu impacto e relevância para o Indicador Estratégico de Criminalidade.

§ 3° - Para fins de aplicação do Sistema ora Irlstituido, entende-se por meta o resultado esperado para o Indicador Estratégico e para

os demais Indicadores de Controle de Criminalidade.

Art. 2° - O Sistema de Definição e Acompanhamento de Metas para o Indicador Estratégico e para os demais Indicadores de Controle de Criminalidade será gerido pelo Comité Executivo do Programa Pacto pela Vida. órgão criado pela Lei nO 1 2.357. de 26 de setembro de 201 1 .

Ar!. 3° - No âmbito do Sistema ora instituído serão definidas metas quadrienals e anuais para o Indicador Estratégico e para os demais Indicadores de Controle de Criminalidade.

§ 1° - A meta quadrienal para o Indicador Estratégico e para os demais Indicadores de Controle de Criminalidade será estabelecida pelo Comitê Executivo do Pacto pela Vida. e norteará a definição das metas anuais compreendidas no quadriênio.

§ 2" - A meta anual para o Indicador Estratégico e para os demais Indicadores de Controle de Criminalidade será estabelecida pelo Comitê Executivo do Pacto pela Vida, para o ano imediatamente seguinte. levando em consideração a meta quadrienal. excepcionando-se a primeira meta anual definida após a publicação desta Lei.

§ 3° - A definição da meta anual para o Indicador Estratégico deve estipular o percentual de redução do número de CVlI em relação ao ano imediatamente anterior.

§ 4° . As metas anuais e quadrienais para o Indicador Estratégico e para os demais Indicadores de Controle de Criminalidade deverâo ser perseguidas de forma integrada pela Secretaria da Segurança Pública e seus órgãos em regime especial.

§ 5" -As melas para os Irldicadores de conlrole de criminalidade deverão ser definidas levando em consideração o seu potencial impacto na redução do número de CVlI.

§ 6° - A periodicidade da avaliação dos resultados alingidos pelos órgãos de Segurança Pública do Estado em relação às metas anuais e quadrienais do Indicador ESlratégico e dos demais Indicadores de Conl role de Criminal idade será definida pelo Comitê Executivo do

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