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Para realizarmos a presente dissertação, optamos por descrever os usos da hipertextualidade e seu desdobramento na hipermídia, bem como os usos das técnicas informáticas mobilizadas por meio dos letramentos digitais no processo de reelaboração do gênero do discurso emergente meme. Ao longo dos estudos realizados, descobrimos alguns dos procedimentos empreendidos para a materialização da prática discursiva em análise, os quais fazem muito sentido quando observado o contexto em que eles emergem.

A hipertextualidade e a hipermídia configuram elementos essenciais para a realização da prática que aqui analisamos. O meme é elaborado a partir das conexões que saturam o ambiente virtual. Ao analisarmos o corpus selecionado, notamos essa característica de modo bastante contundente. Os produtores e consumidores dessas materialidades parecem se valer dessa característica para participarem do dialogismo nessa prática. Notamos que as conexões em torno do gênero variam em graus de complexidade, por vezes, um meme é construído por meio de uma simples menção a um fato cotidiano, mas que de alguma forma já foi absorvida pelo discurso enunciado pelos usuários dos sites de redes sociais, temas como autodepreciação, reclamações jocosas sobre si e sobre tudo ao redor, reproduções de conversas privadas, entre outros, ligam os memes entre si, estabelecendo a hipertextualidade entre eles permitida por conta da intertextualidade característica do hipertexto digital.

Com o aumento do grau, as referências hipertextuais passam a ser mobilizadas por meio de expressões-chave, as quais remetem a acontecimentos que ganharam notabilidade na web. Dessa forma, as tramas ficam mais complexas e exigem dos produtores a costura de mais elementos para a construção de seu meme. Um vídeo viral, um assunto comentado em exaustão na internet, uma imagem que começam a saturar na rede passam a ser matéria-prima para a elaboração de novas peças que vão ganhar notoriedade no âmbito dos sites de redes sociais. Percebemos, dessa forma, que a prática que analisamos emerge no contexto desses espaços virtuais e exige que os interlocutores estejam em alguma medida envolvidos em tais espaços para que o diálogo se efetive. Os produtores parecem muito cientes disso e contam com essa participação para que seu meme atinja o objetivo de ser notado em meio a grande enxurrada de conteúdo de entretenimento despejado amiúde nos sites de redes sociais.

A hipermídia, como um desdobramento do hipertexto, cumpre a função de estabelecer esses elos lançando mão dos recursos informáticos cada vez mais complexos, os quais estão disponíveis nos aparelhos de computadores e celulares conectados à internet. O mundo de imagens e sons está em constante expansão, e os internautas têm se apropriado

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disso para efetivar sua enunciação nesse espaço. Os memes também são elaborados por meio da mobilização dessa mídia em expansão. Esse fenômeno é observado quando uma imagem é associada a uma porção textual estabelecendo uma nova relação entre elas, um áudio remixado sendo a ele atribuído um sentido diferente do seu contexto original, vídeos transformados em GIFs para cumprir propósitos humorísticos, entre outros.

Com a hipermídia, os limites de usos semânticos dos recursos multimidiáticos são redimensionados por conta das facilidades providas pelas tecnologias digitais cada vez mais acessíveis ao grande público. O que antes era apenas possível ser realizado por um grande estúdio de audiovisual, por exemplo, por meio da manipulação de alguns programas informáticos, um usuário comum munido de um aparelho conectado à internet é capaz de elaborar peças digitais que ganham bastante destaque no contexto virtual. Ao observarmos tal fenômeno também buscamos descrever os procedimentos técnicos empreendidos pelos produtores de memes, os quais fazem uso dos mais variados recursos informáticos para dar a luz a essas combinações peculiares que têm mobilizado um grande montante de capital social nos sites de redes sociais.

Para analisarmos os recursos informáticos em questão, optamos por descrevê-los a partir dos letramentos digitais que são apropriados pelos produtores de memes da internet para executar as multitarefas necessárias para a efetivação da prática discursiva. Compreendemos, à luz dos teóricos dos estudos em torno dos letramentos, que os produtores de memes fazem uso de um complexo de letramentos digitais para cumprir a tarefa de criar uma dessas materialidades.

Entre os aspectos interessantes observados em torno dessa questão, notamos que alguns dos letramentos mobilizados se referem àqueles mais escolarizados, os quais partem da capacidade de leitura e escrita, os quais vão sendo complexificados e, assim, percebemos que os criadores vão fazendo usos de variados gêneros para reelaborar o meme, o que aponta para o fato de existir nessa prática conhecimentos de tantos aspectos conceituais quanto sociais dos gêneros usados, os quais são geralmente obtidos nas atividades de educação formal.

Em contrapartida, percebemos que os outros usos das técnicas informáticas, tais como dos usos dos hipertextos, por exemplo, são letramentos obtidos pelo constante uso dos ambientes virtuais que tornam essa prática mais significativa pelo fato da possibilidade de acesso facilitado pela engenharia informática propiciada pela tecnologia informática. Não entendemos, contudo, o hipertexto como um aspecto particular do contexto digital, mas reconhecemos que a existência dos hiperlinks, os quais podem ser acessados por meio de cliques ou de pesquisa do termo de interesse em sites de busca, por exemplo, torna a sua

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manipulação mais fácil e múltipla. É nesse emaranhado de conexões digitais que produtores de memes parecem aprender a usá-las, fazendo as combinações mais criativas, desafiando os leitores a fazerem suas leituras hipertextuais, as que, por sua vez, podem dar origem a outros memes baseados em nós bem diferentes dos primeiros.

No quesito dos letramentos multimidiáticos, os produtores de memes fazem usos de diversas técnicas informáticas para trazer à realidade suas ideias para o gênero. A manipulação de imagens, a edição de vídeos, o remix de sons e outros artefatos culturais figuram entre as ações executadas para criar um meme. Reiteramos que a internet é um grande repositório de expressões multimídia e que o produtor, em muitos casos, não precisa criar um determinado tipo de expressão, por exemplo, todavia, ele precisa saber onde encontrar tais imagens e fazer as modificações necessárias para cumprir o seu propósito enunciativo, e para tanto, exige-se dele a ativação e apropriação desse tipo de letramento.

O presente trabalho, em construção, teve como pretensão descrever os processos empreendidos na criação e reelaboração do meme a partir dos vieses hipertextuais, hipermidiáticos e dos letramentos digitais. Reconhecemos, contudo, que a prática é extremamente complexa e envolve a combinação de diversos fatores para dar a luz a uma dessas simples materialidades que atualmente são reconhecidas como grande mobilizadoras de capital social no âmbito dos sites de redes sociais. O status de conhecimento em torno do nosso objeto nos permite observar a prática analisada como um objeto com fortes contornos de gênero do discurso em constante processo de estandardização. Destacamos o fato de que, por conta do contexto em que ela se desenvolve, sua estabilização torna-se bastante difícil de acontecer, uma vez que ela está assentada sobre uma plataforma movediça ao extremo, tanto nos sites de redes sociais quanto nos interesses de seus consumidores que vão sendo transformados paulatinamente. No entanto, notamos que os aspectos que selecionamos para averiguar e descrever os processos em torno da prática de reeelaboração do meme são imprescindíveis para compreender um pouco mais o gênero tanto em seu caráter funcional quanto estrutural.

Não fechamos as discussões aqui travadas, e temos a certeza de que o maior aprofundamento dos temas aqui apresentados se faze necessário para a construção de um panorama mais abrangente em torno da prática, a qual é deveras complexa, conforme considerou Bakhtin, ao afirmar que, quanto mais a sociedade se diversifica, mais diversas são suas expressões, a mais vemos na elaboração do meme uma ilustração muito produtiva dessa contundente afirmação.

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