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1. Constatou-se, ao final da presente monografia, que a fraude na rotulagem de produtos integrais é recorrente. A análise da lista de ingredientes de doze gêneros alimentícios integrais demonstrou que os fabricantes desrespeitam a boa-fé objetiva dos consumidores e o direito básico à informação clara, adequada e objetiva, uma vez que não entregam ao indivíduo o produto com as características ostentadas. Evidenciou-se que a prática de publicidade enganosa perpetrada nos rótulos é comum, capaz de induzir o agente a erro, interferindo em sua liberdade de escolha, tornando-o assim ainda mais vulnerável frente à praxe da indústria alimentícia brasileira.

2. Observou-se que os fabricantes aproveitam-se da omissão da ANVISA no que diz respeito às diretrizes para a fabricação e comercialização de produtos integrais, já que não há, atualmente, legislação específica pertinente à regulação de alimentos integrais. Nesta senda, A indústria emprega a Resolução-RDC n° 90/2000, que prescreve a definição de pão integral, e a Resolução-RDC n° 259/2002, que regulamenta gêneros alimentícios à base de cereais, amidos e farinhas para a fabricação de biscoitos, salgadinhos, cookies e torradas integrais. Ambas não estabelecem porcentagem mínima para justificar o uso do termo integral no rótulo.

3. Entretanto, há a Resolução-RDC n° 259, que estabelece o regulamento sobre rotulagem de alimentos embalados, com a determinação que os elementos utilizados na composição devem constar em ordem decrescente, da respectiva proporção. Assim, para denominar um produto como integral, seria necessário que a farinha integral, o farelo ou fibra de trigo configurassem como primeiro item da lista, o que não ocorreu em nenhum dos 12 rótulos analisados. O que ratificou a prática da publicidade enganosa.

4. A omissão, na regulamentação da ANVISA, não justifica o desrespeito ao direito básico do consumidor à informação, já que a Lei 8.078/90 traz expressa determinação em seu artigo 6°, inciso III, para que o fornecedor preste informações adequadas, claras, com especificação correta da quantidade, característica e composição do produto, dados que não foram encontrados na análise dos rótulos de gêneros integrais.

5. Demonstrou-se que as estratégias de marketing, utilizadas nos rótulos de produtos integrais, como meios de efetivação da publicidade enganosa, induzem o consumidor a erro, o que ceifou a liberdade de escolha do agente, assegurada no artigo 6°, inciso II, do CDC.

6. Mostrou-se, através da análise comparativa de preço de vinte produtos alimentícios, que a prática de publicidade enganosa na rotulagem de gêneros integrais é um ilícito publicitário que aumenta a margem de lucro dos fornecedores em detrimento da oneração do orçamento do consumidor, uma vez que o agente chega a pagar até 40% a mais por um produto apresentado como integral, mas que não possui composição adequada para ostentar tal status. O que potencializa a vulnerabilidade do consumidor diante da capacidade econômica do fornecedor que detém os meios de produção do alimento.

7. As práticas de publicidade enganosa na rotulagem de alimentos integrais evidenciaram a vulnerabilidade do agente econômico, já que o rótulo é o único instrumento de efetivação do direito à informação, restando àquele confiar nas informações prestadas, embora o desrespeito à boa-fé objetiva do consumidor seja uma prática contumaz do fornecedor.

8. A pesquisa demonstrou que a conduta, praticada pela indústria alimentícia desrespeita o direito humano à alimentação adequada prescrito no artigo 6° da Constituição Federal, um direito social contíguo ao mínimo existencial. Aquele molda-se como direito básico do consumidor, coadunado do dever de qualidade e segurança que compõe o sistema estratégico formado pelos princípios da universalidade, respeito à dignidade e transparência da Lei Federal 11.346/06 que criou o sistema nacional de segurança alimentar e nutricional .

9. Os consumidores, conforme demonstrado, são presumidamente vulneráveis e gozam de uma série de proteções objetivas e principiológicas no arcabouço legislativo brasileiro que visam reequilibrar as relações consumeristas. No entanto, observou-se que a legislação e os princípios são constantemente ultrajados em prol do aumento da margem de lucro dos fabricantes, comprovando, assim, que o equilíbrio entre as partes é um ideal difícil de ser alcançado, quase utópico, mas que deve ser perseguido com pujança tendo em vista a “disparidade das armas”.

10. É imperiosa a aprovação do Projeto de Lei 5081/2013 que estabelece o percentual mínimo para que o produto seja considerado integral. Registra-se que a legislação será mais uma ferramenta para efetivação dos direitos do consumidor, já que estipula parâmetros concretos para a produção de alimentos integrais protegendo assim a saúde pública e respeitando as necessidades nutricionais dos indivíduos. Tal projeto traz, em seu bojo, o estabelecimento de multa para fornecedores que descumprirem as determinações normativas, tal medida pode desestimular o desrespeito à lei, uma vez que possui caráter punitivo e inibitório.

11. Faz-se necessário que haja uma fiscalização efetiva por meio dos orgãos de proteção do Consumidor, como o INMETRO e o PROCON, para coibir a prática de publicidade enganosa na rotulagem de alimentos, uma vez que os princípios gerais, preconizados a Resolução-RDC n° 259/2002 da ANVISA, que estipula o regulamento sobre rotulagem de alimentos embalados, não são obedecidos pela indústria alimentícia que constatemente, utiliza-se de informações falsas, incorretas, insuficientes e capazes de induzir o consumidor a equívoco, confusão ou engano sobre a composição de produtos integrais.

12. É necessária a promoção de campanhas educativas com o intuito de alertar o consumidor, tornando-o apto a reconhecer e rechaçar as práticas de enganosidades costumeiramente efetuadas nos rótulos de alimentos. Nesta perpectiva, os orgãos, que integram a Política Nacional das Relações de Consumo, como o Ministério Público, a Defensoria Pública, as Delegacias especializadas, as varas de defesa do consumidor, os Juizados Especias, as associações civis e fundações, precisam atuar de forma coordenada e contundente no processo de educação e empoderamento do consumidor, buscando alternativas capazes de efetivar a determinação do inciso II, do Artigo 6° do CDC.

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