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A análise sobre condições e relações de trabalho na sociedade contemporânea exige uma compreensão dos processos de transformação do Mundo do Trabalho que ocorrem a partir das necessidades de revigoramento da sociedade do capital. Dessa maneira o que ficou em evidência na realização dessa pesquisa, foi o novo modelo de Gestão que se estruturou a partir da crise do capital na década de 1970.

No que diz respeito a Gestão do Trabalho foi embuída de novas especificações: avanços tecnológicos, novos modelos de organização do trabalho, flexibilização da produção que culminaram na intensificação do trabalho da classe trabalhadora, exigindo sujeitos polivalentes e técnicos. Os novos modelos de organização do trabalho regidos pelo processo de flexibilização/terceirização provocaram um retrocesso das conquistas dos direitos trabalhistas.

A Gestão Social que corresponde ao gerenciamento do Tripé que compõe a Seguridade Social – Asssistência Social, Previdência e Saúde sofreu também sofreu grandes modificações intrísecas as transformações elencadas anteriormente sobre o Mundo do Trabalho. Essas modificações dizem respeito a desestruturação do Estado de Bem Estar Social, no qual tinha como premissa e “carro chefe” a ação do Estado na garantia dos direitos dos cidadãos. No Brasil essa desestruturação não ocorreu, pois o Estado de Bem Estar Social nem se consolidou no país, apesar das conquistas dos movimentos que emergiram com a queda da ditadura militar e que foram evidenciadas na Constituição de 1988.

Diante da Política Neoliberal e dos seus pilares (privatização, mercantilização...) que começou a ser implantada no Brasil na década de 1990, os direitos conquistados na Constituição passaram a transitar em segundo plano nas prioridades do país. Assim a Gestão Social que antes por um interesse de controle da classe trabalhadora era primordialmente função do Estado, característica marcante no período Varguista e da ditadura Militar passa gradativamente a ser da sociedade civil por via do voluntariado, da terceirização, da responsabilidade social das empresas, da refilantropização.

Essa conjuntura alicerça uma estratégia de desmobilização e fragilização da classe trabalhadora que não é apenas de cunho político, mas ideológico. Político, pois com a injeção tecnológica nos pólos do capital houve um intenso aumento do desemprego estrutural, essa realidade acrescida da instabilidade no emprego coagi e desmobiliza a classe trabalhadora. Ideológica, pois estrutura estrategicamente uma nova política de recursos humanos, na qual os

trabalhadores explorados tornam-se colaboradores, no âmbito da Seguridade Social há uma perda do princípio da universalidade, da qual seus serviços, com excessão da previdência passam a atender os pobres dos mais pobres, além da degradação da imagem e funcionalidade dos Serviços Públicos.

Inerente aos determinantes apresentados anteriormente está a precarização e fragilização das condições e relações de trabalho, que se materializam nos baixos salários, na intensificação do trabalho, na polivalência, entre outros.

É nesse contexto social em que está inserido o exercício profissional do Assistente Social, ou seja, essas transformações além de rebater na matéria do Serviço Social, que é a Questão Social agudizando as suas expressões, também perpassam o seu exercício profissional, partindo da premissa que apesar de ser denominado um profissional liberal, o assistente social é um trabalhador que está submisso as condições de trabalhador assalariado.

Dentro desse panorama partimos para o objetivo central dessa pesquisa que consistiu em identificar os desafios ao exercício profissional que perpassam as condições de trabalho, tendo como lócus de pesquisa o HUOL.

A medida que fomos desenvolvendo a pesquisa foi possível descartar alguns desafios que se impõe aos profissionais na atualidade, entre eles: a instabilidade no emprego, tendo em vista que todas as assistentes sociais que atuam no HUOL, com exceção das residentes possuem vínculo empregatício estatuário. Esse vínculo permite a continuidade das ações e afirma a tendência de que ele é o principal vínculo empregatício dos assistentes sociais no Brasil, de acordo com a pesquisa realizada pelo CFESS (2005).

O que foi possível perceber é que os desafios que perpassam as condições de trabalho do assistente social no âmbito da atuação nos níveis de atendimento de média e alta complexidade, como é o caso do Hospital Universitário consistem em três eixos: modelo de gestão, interdisciplinaridade e trabalho cooperado. ´

O primeiro diz respeito ao modelo de gestão do trabalho que é compartimentalizado, o que implica num isolamento da atuação de cada profissional e consequente perda da integralidade das ações, princípio do Sistema Único de Saúde, o qual estabelece que tanto as ações curativas como preventivas devem conceber o sujeito em sua totalidade. Ainda sobre a Gestão outro desafio está em relação ao processo de privatização da gestão dos Hospitais universitários, por meio da criação da EBSERH, esta representa uma incógnita para atuação das profissionais do Onofre Lopes, que provavelmente terão que atender a novas demandas impostas e consoantes com o Projeto de Mercado da Saúde dentro dessa nova realidade.

A segunda corresponde a interdisciplinaridade obstacularizada pela forma de organização institucional. A interdisciplinaridade permite uma horizontalização das relações de poder, ou seja, viabiliza a quebra com um modelo que hegemoniza uma prática em detrimento das outras, que na realidade da saúde a prática hegemônica é a médica. A emergência da interdisciplinaridade inserida nessas circunstâncias anteriormente citadas - que foram engendradas historicamente - e atendem aos interesses do capital é um desafio, não só para os assistentes sociais mas para todos que compõe o processo de trabalho na Saúde.

Defender a perspectiva da Interdisciplinaridade consiste em entender as complexas relações de trabalho para além do que está posto socialmente. Daí o outro eixo que perpassou análise da pesquisa foi o Trabalho cooperado que de acordo com Netto e Braz (2009, pg.113) consiste num “[...] conjunto de envolvidos na produção desempenhem eles atividades manuais ou não.” Trazendo esse conceito para a análise da presente pesquisa isso compreende que os assistentes sociais fazem parte de um todo inquebrável e que um depende do outro na Promoção da Saúde, todas as profissões tem um significado indispensável na Gestão do Trabalho na área.

A partir desses três eixos que incidem nas condições de trabalho do assistente social é que se gestam os desafios profissionais aos assistentes sociais e que perpassam a exigência de um profissional polivalente, submerso na intensificação do trabalho via jornada de trabalho e aumento das demandas.

Partindo da análise realizada no contexto do presente trabalho concluímos que o maior desafio profissional na atuação na Saúde é a defesa intransigente dos princípios da Reforma Sanitária e consequentemente do Projeto ético-político - já que os dois estão em consonância com a defesa de um mesmo projeto societário – diante da conjuntura adversa de mercantilização da Saúde, onde o mais fácil é atender as demandas de forma burocratizada e administrativa. Não perder as dimensões ético-política e teórico metodológica da ação profissional que permitem imprimir uma direção social a dimensão técnico-operativa acabou tornando-se um desafio diante da intensificação do trabalho, que acaba causando nos trabalhadores uma perpectiva de imobilismo e perplexidade.

Daí a extrema importância das ações do CFESS/CRESS em defesa de melhores condições de trabalho, tendo em vista que quanto melhores as condições de trabalho do assistente social mais qualificado será a sua intervenção junto ao usuário. Junto a essas ações é necessário também a articulação da categoria nessa luta, essa é uma das estratégias de enfrentamento desse desafios.

Diante do que foi analisado é imprescindível compreendermos em que contexto está inserido o trabalho do assistente social, a fim de evitarmos posicionamentos fatalistas ou messiânicos no exercício profissional. Entendermos que somos trabalhadores assalariados e que estamos inseridos na dinâmica do trabalho na sociedade capitalista é um pressuposto para efetivação da luta por melhores condições de trabalho como estratégia para efetivação de um novo projeto societário.

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Apêndices

Apêndice A – Roteiro de entrevista Entrevista com Assistentes Sociais

Perfil 1. Sexo?

( ) Feminino ( ) Masculino

2. Idade?

( )20 a 24 ( ) 25 a 34 ( ) 35 a 44 ( ) 45 a 59 ( ) 60 e mais

3. Qual a sua Religião?

( ) Nenhuma ( ) Católica ( ) Protestante ( ) Outros

4. Qual a sua pertença étnico-racial?

( ) branca ( ) Preta/Negra ( ) Outra

5. Situação conjugal?

( ) Casado ( )União Estável ( )Solteira ( ) Divorciada

Exercício profissional

6. Qual o ano em que se formou?________________________________________

7. Possui mais de um vínculo empregatício? Em caso afirmativo, quantos?

_____________________________________________________________________ 8. Qual o tipo do outro vínculo empregatício?

( )estatuário ( ) celetista ( ) Serv. Prestado ( )Contrato Temporário

9. Qual a carga horária nessa instituição? Houve a implementação do PL 30 horas? _____________________________________________________________________

10. Qual a sua renda total na área do Serviço Social?

( ) Até 3 SM ( ) de 4 a 6 SM ( ) de 7 a 9 SM ( ) mais de 9 SM

11. Qual a sua atual formação?

( ) Graduado ( ) Especialista ( ) Mestre ( ) Doutor ( ) Pós-doutor

12. Você participou nos últimos três anos de eventos (cursos, seminários, congressos)? Qual a área (Saúde Pública ou Serviço Social)?

13. Há uma relação interdisciplinar com os profissionais das outras áreas?

_____________________________________________________________________

14. A instituição impõe alguma meta a ser cumprida pelo Serviço Social (número de atendimentos...)?

_____________________________________________________________________

15. Há a realização do planejamento das ações do Serviço Social da Instituição? Em caso afirmativo,como funciona?

_____________________________________________________________________

16. Os recursos (materiais, humanos...) disponibilizados pela Instituição são suficientes? Poderia melhorar em algum aspecto?

_____________________________________________________________________ 17. Você conhece a legislação sobre condições de trabalho do Assistente Social (Código

de Ética, Lei de Regulamentação, Resoluções)?

_____________________________________________________________________ 18. Tem inscrição no CRESS?

________________________________________________________________ 19. Participa de algum sindicato?

Anexos

Anexo A – Organograma do Hospital Universitário Onofre Lopes

Fonte: HUOL,Organograma, 2010.

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