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Ao final deste estudo, no qual se enfrentou os principais pontos sobre a estabilização da tutela antecipada requerida em caráter antecedente e o instituto da coisa julgada, no intuito de compreender os requisitos e características da tutela de urgência satisfativa concedida em caráter antecedente e a possibilidade de sua estabilização, com os principais apontamentos jurisprudenciais e, principalmente, doutrinários, bem como o estudo acerca da coisa julgada, criou-se o ambiente necessário para a verificação da possibilidade das decisões terminativas baseadas em cognição sumária fazerem coisa julgada em nosso ordenamento.

No decorrer da presente monografia foram estudadas questões relativas às tutelas provisórias, perpassando pelos motivos que levaram à sua criação, a saber, a necessidade da celeridade processual como garantia constitucional da efetividade do processo. Dessarte, é cediço que, em razão do elevado número de ações em tramitação pode ocorrer uma demora no andamento processual, de modo que o tempo de espera até uma resposta definitiva poderia impor ao titular do direito em litígio danos irreparáveis, decorrentes da ineficácia de uma resposta jurisdicional tardia.

Assim, como forma de assegurar o exercício de direitos, foram inseridas as tutelas provisórias em nosso ordenamento jurídico, instituto que, no decorrer dos anos, passou por diversas modificações até o modelo atual previsto no Código de Processo Civil de 2015, constituindo importante técnica de inversão do ônus da demora processual.

Ademais, foi extremamente necessário a compreensão a respeito do instituto inovador da tutela de urgência em caráter antecedente, pois é nessa espécie que poderá ocorrer a estabilização. A tutela antecedente é aquela requerida dentro do processo em que se pretende pedir a tutela definitiva, no intuito de adiantar seus efeitos, mas antes da formulação do pedido de tutela final. Em outras palavras, a parte interessada ingressa inicialmente requerendo apenas a concessão de uma tutela provisória de urgência e após lhe é assegurado prazo para complementação da ação, com indicação do pedido principal.

Com efeito, a tutela antecedente não é sinônimo de formação de processo autônomo. Importa ressaltar que o foco principal do presente trabalho foi a possibilidade de estabilização de uma decisão originária de uma tutela provisória requerida em caráter antecedente, no qual a parte oposta não interpôs nenhuma espécie de recurso, deixando transcorrer o prazo de dois anos para rever, reformar ou invalidar essa tutela antecipada.

Assim, o que aconteceria após esse escoamento de prazo ocasiona questionamentos entre os juristas, havendo quem defenda a ocorrência de coisa julgada dessa decisão, mesmo proferida em cognição sumária, e quem se posicione pela ausência de tal instituto, por se tratar de mera decisão terminativa sem análise meritória exauriente.

Dito isso, para que se pudesse realizar uma análise conclusiva, revelou -se pertinente o estudo da coisa julgada e a pesquisa acerca do enfrentamento desta controvérsia nas decisões proferidas nos tribunais nacionais.

Em suma, inferiu-se que alguns doutrinadores, como Bruno Garcia Redondo, Camila Cantanhede Oliveira Gonçalves, Rosalina Moitta Pinto da Costa, Yasmim Araújo Curvelo e Luiz Eduardo Ribeiro Mourão, acreditam veemente que após o escoamento do prazo decadencial de dois anos interposto pelo legislador, não há outra via capaz de modificar a estabilização de seus efeitos e, com isso ocorre a imutabilidade e a incontestabilidade do pronunciamento, se tornando indiscutível, ou seja, adquire as características principais da coisa julgada.

Em contrapartida, um número considerável de doutrinadores, como Érico Andrade, Dierle Nunes, Cássio Scarpinella. Bueno, Daniel Mitidiero, Bruno Vasconcelos Carrilho Lopes, Teresa Arruda Alvim Wambier, Eduardo Talamini, Heitor Silva Mendonça Sica e Thaise Braga Castro, defendem a não incidência da coisa julgada em processos dotados de cognição sumária, mesmo após o término do prazo decadencial de dois anos previsto em lei, pois é decisão sumária e não exauriente, sem um juízo de certeza e a devida aplicação dos princípios do contraditório e da ampla defesa, sendo oposto aos requisitos necessários para ocorrência da coisa julgada. No mesmo trilho, o entendimento dos tribunais, conforme precedentes colacionados, preconizam que somente uma composição definitiva do litígio, mediante cognição exauriente, seria capaz de atribuir a esta decisao a força da coisa julgada material.

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ANEXO B– RELATÓRIO E VOTO STJ

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA Processo nº 1.760.966 - SP (2018/0145271-6)

RELATÓRIO

O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO BELLIZZE:

Lenyara Sabrina Lucisano ajuizou pedido de tutela antecipada requerida em caráter antecedente em desfavor de BFB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil e Pallone Centro Automotivo Comércio e Importação Ltda., buscando "excluir o nome da autora como proprietária do veículo FIAT/PALIOFIRE ECONOMY, ano 2009/2010, placa EEQ2067 nos cadastros do DETRAN SP e da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo", bem como "a declaração da cessação da responsabilidade da autora sobre os débitos do veículo a partir de 1º de

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