• Nenhum resultado encontrado

G. Vrdoljak)

5. CONCLUSÃO

Analisando os resultados obtidos nos experimentos 1, 2 e 3 cumpre destacar que os resultados obtidos com o experimento 3 corroboraram com os resultados do experimento 1, quanto a trabalhabilidade (Slump) e viscosidade principalmnte com a manutenção da resistência à compressão axial.

Com a validação dos resultados do primeiro experimento por meio do experimento 3 buscou-se uma aplicação prática onde houvesse a necessidade na obtenção de um concreto de alta fluidêz e baixa viscosidade para o preenchimento de formas de superfícies e engradamentos complexos. Pois, buscava-se uma validação prática das propriedades obtidas nos traços e na metodologia oriunda dos experimentos 1 e 3 .

Com a adição de microesferas ocas de vidro e obedecendo à metodologia estabelecida é de se esperar a repetibilidade dos resultados do experimentos 1 e 3, fazendo com que a adição de microesferas ocas de vidro possibilite a redução significativa da relação água/cimento mantendo a coesão devido ao preenchiemnto dos vazios com microesferas ocas de vidro e diminuindo a viscosidade.. Em projetos de grande envergadura e complexidade de formas, objetiva-se uma resistência à compressão na ordem de até 55MPa em 28 dias, enquanto para projetos convencionais esse valor é de em torno de 35MPa. E ganhos dessa envergaduras só se mostra possível com grandes consumos de cimento e água para manter a coesão e diminuir a viscosidade, algo que se torna muito difícil com microfílers existentes no mercado que não oferecem a forma geométrica das microesferas ocas de vidro, sua baixa densidade e que ofereça baixo atrito no momento da fricção com outros elementos da composição (agregados).

Com base nos resultados obtidos observa-se que o grande benefício da adição de microesferas ocas de vidro no concreto é que o Slump aumenta em até 100% dependendo dos agregados utilizados e do percentual adicionado, ou seja, ocorre um aumento substancial da trabalhabilidade do concreto com pequena adição de microesferas ocas de vidro (1,0% em média), podendo ser utilizado para bombeamento em grandes alturas, por exemplo; com baixas relações água/ cimento, mantendo sua resistência à compressão axial e sem a necessidade de utilização de grandes variedades e quantidades de aditivos redutores de água.

Com os experimentos conclui-se que se observarmos cuidadosamente essa metodologia desenvolvida será possível obter uma redução significativa de materiais

aglomerantes total correspondendo em até 15%. Os beneficios em termo de redução segue também em termos de redução de aditivos superplastificantes, redução de água; diminuindo as chances de fissura por retração, possibilitando maior conforto térmico devido a baixa condutividade térmica das microesferas ocas de vidro que exercem o mesmo benefícico da incorporação de micro bolhas de ar no concreto. Essas propriedades podem ser melhoradas pois as microesferas ocas de vidro, em especial , já são a décadas sendo utilizada pela indústria petroquímica; quando as microesferas ocas de vidro são aplicadas em revestimentos de tubulações para isolamento térmico na prospecção e extração de petróleo. Impedindo a troca térmica entre as temperaturas da água do mar em grandes profundidades e a temperatura do petróleo que está sendo extraído. Há ainda indícios de aplicações para beneficiar o conforto acústico. Porém, outros ensaios precisam ser realizados para verificação dessa melhoria no concreto.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Jairo Jose O. Danos em edificações: Concreto Alvenaria e revestimento, PucRs, Porto Alegre, 2001.

ARCO, Manuel. Alternatives in low-density cement formulation. Revista Hart Energy Publishin, 1616 S. Voss, Ste. 1000. Global Exploration & Production News Technology Updates/Analysis - A&P - Hart Energy Publication. Houston USA. May 2008. Disponivel em

http://multimedia.3m.com/mws/mediawebserver?mwsId=SSSSSu7zK1fslxtUnx2Snx_9ev7qe

17zHvTSevTSeSSSSSS-- acesso em 10 de Março de 2012.

BOLETIM TÉCNICO. 3M do Brasil Ltda. Dados técnicos: Scotchlitemr Glass Bubbles

séries K e S. Specialty Materials Division. 2002.

CASTRO, Elisângela de. Estudo da resistência à compressão do concreto por meio de

testemunhos de pequeno diâmetro e esclerometria. Dissertação de Mestrado. f.126.

Engenharia Civil área de concentração Engenharia das estruturas. Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, Minas Gerais. 2009, p.23-30.

CATÁLOGO DE MICROESFERAS DE VIDRO OCAS

http://solutions.3m.com.br/wps/portal/!ut/p/c5/04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz94IKSeKcg_

Qj9KLP4IC8Py1BTI acesso em 15/11/2011

COELHO, Catarina. Universidade do Algarve. 2007. Cimpor Indústria de Cimentos S/A. disponível em:

http://w3.ualg.pt/~ealmeida/Semin%C3%A1rios/Algarve%20Aplica%C3%A7%C3%B5es%2 0de%20Bet%C3%A3o%202007-2.pdf acesso em 28 de julho de 2011.

CRAUSS, Camila. Penetração de cloretos em concretos com diferentes tipos de cimento

submetidos a tratamento superficial. Dissertação de Mestrado. 100f. Programa de pós-

graduação em engenharia civil. Universidade Federal de Santa Maria. Rio Grande do Sul. 2010.

FALCÃO BAUER, L. A. Materiais de Construção. 5ª ed. LTC. Rio de Janeiro. 2011.

MEHTA, P. Kumar. MONTEIRO, Paulo J. M. Concreto: Microestrutura, Propriedades e

Materiais. IBRACON. São Paulo, 2008, p.49-50.

MOREIRA, Heloísa Pimentel. FIGUEIREDO, Enio Pazini. HELENE, Paulo. Avaliação da

influência de alguns agentes agressivos na resistência à compressão de concretos amassados com diferentes tipos de cimentos brasileiros. Boletim Técnico da Escola

Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Construção Civil. São Paulo – 2001. MOREIRA, Heloísa Pimentel. FIGUEIREDO, Enio Pazini. HELENE, Paulo. Avaliação da

influência de alguns agentes agressivos na resistência à compressão de concretos amassados com diferentes tipos de cimentos brasileiros. Boletim Técnico da Escola

NERY BARBOSA, Ana C. R. (Instituto de Química, UNICAMP e 3M do Brasil Ltda). DE PAOLI, Marco Antônio. (Instituto de Química, UNICAMP) Polipropileno Carregado com

Microesferas Ocas de Vidro (Glass Bubbles™): Obtenção de Espuma Sintática. (Artigo cientifico) Polímeros: Ciência e Tecnologia, vol. 12, n° 2, p. 2-3-4-5-9-130-137, 2002.

RICHARD, Cristiane. Pastas de cimento de alta compacidade para poços de petróleo -

processo de formulação, propriedades reológicas, resistência mecânica e química. Tese

de Doutorado em Ciências dos Materiais. 291 f. Ministério da defesa/Exército Brasileiro. Departamento de Ciência e Tecnologia. Instituto Militar de Engenharia. Rio de Janeiro. 2008. SOUZA, Joélcio de. (1). PEREIRA, Luciano Alves. (2). BIANCHINI, Mauricio. (3)

Avaliação da influência de altas dosagens de aditivo polifuncional em concreto dosado em central. Estudo de caso – Sul do Brasil. Rivieira – Curitiba PR. Anais do 48º Congresso

Brasileiro do Concreto. CBC. Setembro. 2006. ISBN: 85.98576-09-3. IBRACON. p.2-3. TUTIKIAN, Bernardo Fonseca. Método para dosagem de concretos auto adensáveis. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Mestre em Engenharia. f149. Porto Alegre. PPGEC/UFRGS. 2004.

VAN VLACK, Lawrence Hall. Princípios de ciências e tecnologia dos materiais. Campus. Rio de Janeiro. 1984.

3M COMPANY USA. Imagens microscópicas obtidas por meio do micróscopio

Documentos relacionados