• Nenhum resultado encontrado

Foi observado que a aditivação de pastas de cimento com plastificantes, em função do tipo de cimento, altera o comportamento reológico das mesmas. Contudo, para as composições, tipo de cimento e condições utilizadas nos ensaios foi observado que o lignossulfonato e a melamina não se apresentaram eficientes na redução da viscosidade das pastas. Pelos resultados obtidos, foi notado que:

x A presença dos mesmos não reduziram a fluidez do sistema, para as concentrações estudadas;

x Foi notado que a temperatura foi um fator de grande influência no comportamento reológico das pastas, promovendo uma aceleração do processo de hidratação do cimento com um conseqüente aumento de viscosidade;

x A utilização do policarboxilato mostrou-se eficaz para as condições de teste. Este aditivo promoveu o aumento da fluidez, redução da viscosidade plástica e limite de escoamento e diminuição da consistência das pastas, para todas as temperaturas de ensaio;

x Os modelos reológicos de Bingham, Ostwald de Waale e Herschell-Buckley puderam descrever uma certa composição de pastas, em determinada condição, para um determinado aditivo. Porém, um único modelo não foi suficiente para descrever qualquer sistema de pasta.

Assumindo que os maiores valores do coeficiente de correlação são fundamentais na escolha do melhor modelo reológico, foi observado que:

x O modelo de Bingham descreveu bem o comportamento reológico das pastas com policarboxilato para concentrações superiores a 0,010 gal/pé³ (1,3 L/m³);

x O modelo de Ostwald de Waale descreveu bem o comportamento reológico das pastas com lignossulfonato para todas as concentrações, em todas as temperaturas de teste; descreveu bem o comportamento reológico das pastas com melamina para todas as concentrações, em todas as temperaturas de teste; descreveu bem o comportamento reológico das pastas aditivadas com policarboxilato em concentrações inferiores a 0,015 gal/pé³ (1,95 L/m³).

x O modelo de Herschell-Buckley descreveu bem o comportamento reológico das pastas com policarboxilato nas concentrações superiores a 0,010 gal/pé³ (1,3 L/m³);

Desta maneira, foi concluído que é importante a escolha do melhor modelo para descrição do comportamento reológico de um sistema de pasta de cimento com aditivos plastificantes, para melhor descrição do escoamento das pastas, para prever de forma mais realística as condições de mistura e bombeio destas em operações de campo, já que o comportamento reológico é influenciado por diversos fatores.

REFERÊNCIAS

______ & VALARELLI, J.V., Estudo de clínqueres de cimento portland brasileiros por

microscopia ótica. Ver. Brás. De Tecnologia, n. 6. p. 207-16, 1975.

______. CIMENTAÇÃO. Halliburton Company. Mossoró, RN: 1998. 120 p. Apostila. ACRIVOS, A. Shear-induced particle diffusion in concentrated suspensions of non- colloidal particles, J Rheol, n. 39, p. 813 – 824, 1945

AIAD, I. Influence of time addition of superplasticizers on the rheological properties of fresh cement pastes. Cement and Concrete Research, n. 33, p. 1229–1234, 2003.

AÏTCIN, P. C. High performance concrete. London: E&FN SPON, 1998, 569p.

AÏTCIN, P.C; JOLICOEUR, C.; MACGREGOR, J.G. Superplasticizers: How they work and why they occasionally don't. Concrete International, p. 45-52, May. 1994.

AMERICAN PETROLEUM INSTITUTE, Specification for Materials and Testing for Well Cements, API Spec. 10, 5th edn., American Petroleum Institute, Dallas, TX, USA, 1990 (Washington, DC; July 1).

AMERICAN PETROLEUM INSTITUTE. API Spec 10: API SPEC 10A – Specifications for Cements and Materials for Well Cementing, 2000(a).

AMERICAN PETROLEUM INSTITUTE. API Spec 10: API SPEC 10B – Recommended Practice for testing Well Cements, 2000(b).

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9826: Preparação e Homogeneização das Pastas para Ensaio do Cimento Portland Destinado à Cimentação de Poços Petrolíferos, Rio de Janeiro, 1993(b).

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9830: Cimento Portland Destinado à Cimentação de Poços Petrolíferos – Determinação das Propriedades Reológicas, Rio de Janeiro, 1993(f).

ATZENI, C., MASSIDDA, L., SANNA, U., Comparison between rheological models for Portland cement pastes, Cem. Concr. Res., v. 15, p. 511 – 519, 1985.

BANFILL, P.F.G., KITCHING, D.R. Use of a controlled stress rheometer to study the yield stress of oil-well cement slurries, in: P.F.G. Banfill (Ed.), Rheology of Fresh

Cement and Concrete, E & FN Spon, London, p. 125 – 135, 1991.

BANFILL, P.F.G., SAUNDERS, D.C., On the viscometric examination of cement pastes. Cem. Concr. Res., v. 11, p. 363 – 370, 1981.

BARNES, W. A review of Slip (wall depletion) of Polymer Solutions, Emulsions and Particle Suspensions in Viscometers: its Cause, Character, and Cure. J. Non-

Newtonian Fluid Mech., V. 56, p. 221-251, 1995.

BIRD, R.B., GANCE, D., YARUSSO, B.J., The rheology and flow of viscoplastic materials. Rev. Chem. Eng., v. 1, p. 1 – 70, 1982.

BRETAS, R. E. S e D’Ávila M. A., Reologia de Polímeros Fundidos. Editora da Universidade federal de São Carlos, p.17-49, São Carlos, 2000.

CANMET/ACI International Conference on Superplasticizers and Other Chemical Admixtures in Concrete, 2000, Nice: p. 195-210.

COLEPARDI, M.; CORRADI, M.; VALENTE, M. Influence of polymerization of sulfonated naphtalene condensateand its interaction with cement. 1981. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON SUPERPLASTICIZERS IN CONCRETE. 2. Proceedings V.M. Malhotra., p. 485-49, 1981.

COLLEPARDI M. Admixtures used to enhance placing characteristics of concrete.

Cement and Concrete Composites. v. 20, p. 103-112, 1998.

COLLEPARDI, S.; et al. Mechanisms of Action of Different Superplasticizers for High Performance Concrete. Gramado In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON HIGH- PERFORMANCE CONCRETE, AND PERFORMANCE AND QUALITY OF CONCRETE STRUCTURES. 2. Proceedings. p. 503-523, 1999.

CONTENC – COMISSÃO DE NORMAS TÉCNICAS / Petrobras. N-2527. Dispersante para cimentação de poços de petróleo – Especificação. 1994.

CONTENC – COMISSÃO DE NORMAS TÉCNICAS / Petrobras. N-2528. Dispersante para cimentação de poços de petróleo – Ensaios. 1994.

COUSSOT, P., ANCEY, C. Rheophysical classification of concentrated suspensions and granular paste. Phys. Rev. Lett., v. E 59, p. 4445 – 4457, 1999.

COUSSOT, P., PIAU, J.-M., A large-scale coaxial cylinder rheometer for the study of the rheology of natural coarse suspensions. J Rheol., n. 39, p. 105 – 124, 1995.

DENIS, J.H., GUILLOT, D.J. Prediction of cement slurry laminar pressure drops by rotational viscometry, SPE/IADC 16137.

DODSON, V. H. Concrete admixtures. Structural Engineering Series. Ed. Nostrand Reinhold, New York, USA, 1990. 211p.

DRANSFIELD, J.M. Tendências modernas no uso e desenvolvimento de aditivos

para concreto. São Paulo. Instituto de Engenharia de São Paulo. Ago, 2000. Palestra

Técnica. São Paulo. 2000.

FLATT, R.J., et al. Interaction of superplasticizers with model powders in a high alkaline medium. In: 5th CANMET/ACI International Conference on Superplasticizers and Other Chemical Admixtures in Concrete, 1997, Rome: p. 743-762.

FLATT, R.J.; HOUST, Y.F. A simplified view on chemical effects perturbing the action of superplasticizers. Cement and Concrete Research, n. 31(8), p. 1169 – 1176. 2001.

GETTU, R.; RONCERO, J., Aditivos superfluidificantes para hormigones de latas prestaciones. In: IV Simpósio sobre aditivos para hormigones, Madrid, 24 e 25 de nov. 1998.

GOUVÊA, P.C.V.M. Cimentação Primária, CEN-NOR 1994.

GRABIEC, A.; KRZYWOBLOCKA-LAURÓW, R. Influence of melamine superplasticizer on some characteristics of concrete. In: INTERNATIONAL CONGRESS ON THE CHEMISTRY OF CEMENT. 10. Gothenburg, 1997.

GRIESSER, A. Cement-superplasticizer interactions at ambient temperatures. Rheology, phase composition, pore water and heat of hydration of cementitious

systems. 2002. Tese (Doutorado). SWISS FEDERAL INSTITUTE OF

TECHNOLOGY. Zurich, 2002.

GUILLOT, D. Well cementing, Edited by E.B. Nelson, Elsevier, 1990.

HACKLEY, V.A.FERRARIS, C.F. The use of nomenclature in dispersion science and technology. NIST recommended pracice guide, special publication (960-3). 2001, Washington: National Institute of Standards and Technology. 72 pages.

HANEHARA, S., YAMADA, K. Interaction between cement and chemical admixture form the point of cement hydration, admixture adsorption and paste rheology. Cem.

Concr. Res. n. 29 (8), p. 1159 – 1165, 1999.

HARTMANN, C. T. Avaliação de aditivos superplastificantes base policarboxilatos

destinados a concretos de cimento Portland. 2002. 210 f. Dissertação (Mestrado).

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.

HODNEA, H., SAASENB, A., O'HAGANA, A.B., WICKA, S.O. Effects of time and shear energy on the rheological behaviour of oilwell cement slurries. Cement and

Concrete Research, v. 30, p. 1759 – 1766, ago. 2000.

HSU, K-C., et al. Effect of addition time of a superplasticizer on cement adsorption and on concrete workability. Cement and Concrete Composites. v. 21. p. 425-430. 1999.

HUSBANT, D.M., MONDY, L.A., GANANI, E., GRAHAM, A.L. Direct measurements of shear-induced particle migration in suspensions of bimodal spheres, Rheol Acta, n. 33, p. 185 – 192, 1994.

HUYNH, H.T. "La compatibilité ciment-superplastifiant dans les bétons à haute performance: Synthèse bibliographique". Bulletins des Laboratoires des Ponts et Chaussées, 1996, 206(Nov-Dec): p. 63-73.

JARNY, S., ROUSSELB, N., RODTSA, S., BERTRANDA, F., LE ROYB, R., COUSSOTA, P., Rheological behavior of cement pastes from MRI velocimetry.

JAWED, I., SKALNY, J.; YOUNG, J.F. Hydration of Portland Cement – 1983. In: BARNES, P., ed. Struture and Performance of Cements. London, Applied Science. p.237-317.

JIANG, S.P., MUTIN, J.C., NONAT, A. Cem. Concr. Res., n. 25(4), p. 779 – 778, 1995.

JIANG, W., ROY, D.M. Mat. Res. Sot. Symp. Proc., 289,161-166, (1992).

JOLICOEUR, C., et al. "The influence of temperature on the rheological properites of superplasticized cement paste". in 5th CANMET/ACI International Conference on Superplasticizers and Other Chemical Admixtures in Concrete, 1997, Rome: p. 379- 405.

JOLICOEUR, C., et al. Progress in understanding the functional properties of superplasticizers in fresh concrete. In 4th CANMET/ACI International Conference on Superplasticizers and Other Chemical Admixtures in Concrete, 1994, Montreal: p. 63- 88.

JOLICOEUR, C.S. Chemical admixture-cement interactions: Phenomenology and physico-chemical concepts. Cement and Concrete Composites, n. 20(2), p. 87-101, 1998.

KAKIZAKI, M. Report on superplasticized concrete for use in extremly hot climates. 1994, Kajima Institute of Construction Technology.

KIHARA, Y. O Estudo Mineralógico das Cinzas Volantes Brasileiras: Origem,

Características e Qualidade. São Paulo, Instituto de Geociências, 1983.

LAPASIN, R., PAPO, A., RAJGELJ, S., Flow behaviour of cement pastes. A comparison of different rheological instruments and techniques, Cem. Concr. Res., v. 13, p. 349 – 356, 1983.

LEA`S: Chemistry of cement anda concrete. Elsevier Butterworth-Heinemann. 5th edition. 1998.

LEGRAND C., WIRQVIN, E. Effects of the initial structure of the cement paste in fresh concrete on the first development of strength. Influence of superplasticizer. In:

INTERNATIONAL CONGRESS ON THE CHEMISTRY OF CEMENT. 5. Proceedings. New Delhi. p. 95-101, 1992.

LEIDHODT, C., NMAI, C.; SCHLAGBAUM, A. Effectiveness of a polycarboxylate- based high range water-reducer in a precast/prestressed operation. Florida. In: PCI/FHWA/FIB INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON HIGH PERFORMANCE CONCRETE. Proceedings. 2000. p. 24-32.

LEIGHTON, D., ACRIVOS, A. The shear-induced migration of particles in concentrated suspensions, J Fluid Mech, n. 181, p. 415 – 439, 1987.

LIMA, F.M. Desenvolvimento de cimentos do tipo portland/materiais alternativos para

cimentações de poços de petróleo. 2004. 197 f. Monografia. Universidade Federal

do Rio Grande do Norte. 2004

MACHADO, J.C.V. Reologia e escoamento de fluidos: ênfase na indústria do

petróleo. Editora Interciência: Petrobras. Rio de Janeiro, 2002.

MAILVAGANAM, N.P. Admixture compatibility in special concrets. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON HIGH-PERFORMANCE CONCRETE, AND PERFORMANCE AND QUALITY OF CONCRETE STRUCTURES. 2. Gramado. Brasil. 1999. Proceedings.

MALHOTRA, V.M. Superplasticizers: A global review with emphasis on durability and innovative concretes. Ottawa. V.M. Malhotra Ed. In: INTERNATIONAL CONFERENCE SUPERPLASTICIZERS AND OTHER CHEMICAL ADMIXTURES IN CONCRETE. 3. Proceedings. Ottawa, 1989. p.1-18.

MANNHEIMER, R.J. Laminar and turbulent flow of cement slurries in large diameter pipe – a comparison with laboratory viscometers, in: P.F.G. Banfill (Ed.), Rheology of Fresh Cement and Concrete, E & FN Spon, London, p. 147 – 157, 1991.

MANO, E.B. Introdução aos Polímeros. 2 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1990.

MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P.M. Concreto, estrutura, propriedades e materiais. São Paulo: Pini. p. 573, 1994.

MEWIS, J., SPAULL, A.J.B., Rheology of concentrated dispersions, Adv. Colloid

Interface Sci., v. 6, p. 173 – 200, 1976.

MOTA, A.L.N. Estudo de Cimentação e Estimulação de Poços de Petróleo. 2003. 48 p. Relatório de Estágio – Engenharia Química, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 2003.

NAWA, T., ICHIBOJI, H.KINOSHITA, M. Influence of temperature on fluidity of cement paste containing superplasticizer with polyethylene oxide graft chains.

NEHDI, M., RAHMAN, M.-A. Estimating rheological properties of cement pastes using various rheological models for different test geometry, gap and surface friction.

Cement and Concrete Research, v. 34, p. 1993 – 2007, fev. 2004.

NELSON, E.B. Well Cementing. Houston: Schlumberger Educational Services, 1990.

NKINAMUBANZI, P.C. Some key factors that control the compatibility between naphtalene-based superplasticizers and ordinary portland cements. In 6th CANMET/ACI international conference on superplasticizers and other chemical admixtures in concrete, 2000, Paris: p. 33-54.

NONAT, A. Materials and Structures, 27, 1994.

OHTA, A., SUGIYAMA, T.; TANAKA, Y. Fluidizing mechanism and application of polycarboxylatebased superplasticizers. In: CANMET/ACI INTERNATIONAL CONFERENCE ON SUPERPLASTICIZERS AND OTHER CHEMICAL ADMIXTURES IN CONCRETE. 5. Proceedings. Paris: V.M. Malhotra. 1997. p. 359- 378.

ORBAN, J.A., PARCEVAUX, P.A., Viscometers evaluated for accurate determination of cement slurry rheology. Oil Gas J., n. 30, p. 94 – 100, June, 1986.

OTSUBO, Y., MIYAI, S., UMEYA, K., Time-dependent flow of cement pastes. Cem.

Concr. Res., v. 10, p. 631 – 638, 1980.

PELLENQ, R.J.-M., CAILLOL, J.M., DELVILLE, A. Electrostatic attraction between two charged surface: a (N,V,T) Monte Carlo simulation, J. Phys. Chem., n. B 101, p. 8584 – 8594, 1997.

PETRUCCI, E.G. Concreto de Cimento Portland. ABCP, São Paulo, 1994.

PHILLIPS, J.R., ARMSTRONG, C.R., BROWN, A.R., A constitutive equation for concentrated suspensions that accounts for shear-induced particle migration. Phys

Fluids, n. A 4, p. 30 – 40, 1991.

RAMACHANDRAN, V. S, FELDMAN, R. F. Cement science. In: RAMACHANDRAM, V. S. Concrete admixture handbook: properties science and technology. Canada: Noyes Publication, p. 1 – 53, 1984.

RAMACHANDRAN, V.S., et al. Superplasticizers: properties and applications in concrete. 1998, Ottawa: Materials Technology Laboratory, CANMET.

RAMAKRISHNAN, V.PERUMALSWAMY, V. Effect of hot climate on slump loss and setting times for superplasticized concretes. Concrete overlays and inlays, effects of high temperature on concrete, and statistical techniques in construction, 1983: p. 33- 42.

REGOURD, M. A review of the use of proton magnetic resonance to study superplasticizers. Mater. Res. Soc. Proc. n. 85, p. 245 – 254, 1987.

RIXON, M.R.; MAILVAGANAM, N. P. Chemical admixture for concrete. Ed. E & FN Spon, London, UK, 1999. 437p.

RONCERO, J. Effect of superplasticizers on the behaviour of concrete in the fresh

and hardened states: implications for high performance concretes. 2000. 189 f. Tese

(Doutorado) - Universitat Poliècnica de Catalunya. Barcelona, 2000.

ROSQUOËTA, F., ALEXISB, A., KHELIDJB, A., PHELIPOTB, A. Experimental study of cement grout: Rheological behavior and sedimentation. Cement and Concrete

Research, v. 33, p. 713 – 722, out. 2004.

SAAK, A.W., JENNINGS, H.M., SHAH, S.P. The Influence of Wall Slip on Yield Stress and Viscoelastic Measurements of Cement Paste. Cem. Concr. Res. V.31, p.205 – 212, 2001.

SAKAI, E. et al. Mechanisms of superplastification. Mater. Sci. Concr. n. 4, p. 91 – 111, 1995.

TANDIRH, E.; AKALIN, Ö; ARCA, E. Effects of Different Superplasticizers on Early Strength of Concrete. Barcelona. In: CANMET/ACI INTERNACIONAL

CONFERENCE ON DURABILITY OF CONCRETE. 5. Proceedings. Spain, 2000. p 569-583.

TATTERSAL, G.H., BANTILL, P.F.G. The Rheology of Fresh Concrete, Pitman Adv. Publ. Prog., London, 1983.

TAYLOR, H. F. W. Cement Chemistry. 3rd ed. New Jersey: Thomas Telford, 1998.

TAYLOR, H.F.W., Cement Chemistry, Academic Press, London, 1991.

THOMAS, J.E. Fundamentos de Engenharia de Petróleo - Petrobrás. Ed. Interciência, Rio de Janeiro, 2001.

UCHIKAWA, H. et al. Effect of admixture on hydration of cement, adsorptive behavior of admixture and fluidity and setting of fresh cement paste. Cement and Concrete

Research. v. 22, n. 6, p.1115 – 1129, 1995.

UCHIKAWA, H., S. Uchida and S. Hanehara, II cement 1, 3-21, 1987.

VERHASSELT, A.; PAIRON, J. Rapid methods of distinguishing plasticizer from superplasticizer and assessing superplasticizer dosage. . In: International Conference On Superplasticizers and Others Chemical Admixtures in Concrete. 3. Otawa, Canada, 1989. Proceedings. Ed. By V.M. Malhotra, ACI, Detroit, USA. p. 133 - 155. 1989

VLACHOU, P., PhD Thesis, INPG, France, 1996.

VLACHOU, P.V., PIAU, J.M. Cahiers de Rheologie, 15(l), 207-214, (1996).

VLACHOU, P.V., PIAU, J.M. The influence of the shear field on the microstructural and chemical evolution of an oil well cement slurry and its rheometric impact. Cement

VLACHOU, V., PIAU, J.M. A new tool for the rheometric study of oil well cement slurries and other settling suspensions. Cement and Concrete Research. V. 30, p. 1551 – 1557, 2000.

YAMADA, K., et al. Effects of the chemical structure on the properties of polycarboxylate-type superplasticizer. Cement and Concrete Research. v. 30, p. 197 – 207, 2000.

ZAMPIERI, V.A. Mineralogia e Mecanismos de Ativação e Reação das Pozolanas de

Argilas Calcinadas. 1989. 191 f. Dissertação (Mestrado em Mineralogia e

GLOSSÁRIO

Os termos e definições listados abaixo são relevantes para a compreensão, discussão e determinação dos diversos parâmetros utilizados ao longo desse documento e na industria do petróleo.

A

Aditivo - É um material que não seja cimento ou água e que é adicionado durante a preparação de uma pasta de cimento ou durante a manufatura do cimento com o objetivo de melhorar suas propriedades;

Água – É a água doce e/ou do mar isenta de quaisquer aditivos;

Água de Hidratação – A água quimicamente combinada com um sólido para formar um composto cristalino. Nas pastas de cimento, é a água necessária parta hidratar a pasta de cimento, formando materiais cimentantes;

Água de Mistura – É o fluido composto pela água base e aditivos sólidos e/ou líquidos nela dissolvidos;

Alita – Denominação dada ao Silicato tricálcico formado na fabricação do cimento; Anular, Espaço Anular – Espaço que cerca a tubulação no poço. A parede exterior do espaço anular pode ser a formação ou revestimento;

API – American Petroleum Institute (Instituto Americano de Petróleo);

Bainha de cimento – Região cimentada entre o revestimento do poço e a parede da formação;

Belita - Denominação dada ao Silicato bicálcico formado na fabricação do cimento; Bombeabilidade – São os pares de pontos relacionando unidades Bearden e percentuais do tempo de espessamento;

C

Cimentação de Revestimento – Prática de preencher o espaço anular entre o revestimento e as paredes do poço com cimento;

Cimentação, Operação de - Operação na qual uma pasta de cimento é forçada a descer através de um revestimento até sair na outra extremidade deste, preenchendo o espaço entre o revestimento e as paredes do poço a altura pré- determinada acima do fundo do poço. Esta operação tem dentre outras finalidades fixar o revestimento a excluir água e outros fluidos indesejáveis do espaço anular; Clinquerização – Denominação dada ao processo de formação do clínquer na fabricação de cimento;

Composição potencial Bogue – Composição do clínquer arrefecido, igual à composição de um estado de equilíbrio total entre os componentes cristalizados como se estivessem à temperatura de clinquerização;

Concentração de Aditivo – É a concentração expressa em percentagem de peso em relação ao cimento (aditivo sólido) ou em galões de aditivo por pé cúbico de cimento (aditivo líquido). A concentração do sal NaCl é exceção, sendo expressa em peso do sal por peso de água doce;

Controlador de filtrado – Aditivo utilizado para prevenir e/ou reduzir a fração de líquido em uma pasta de cimento, quando esta é submetida a uma filtração.

Correção, Operação de – Operações constituídas de canhoneio do revestimento e compressão do cimento em intervalos com cimentação deficiente;

Cura – Envelhecimento ou maturação de cimentos sob condições especificas. Envelhecimento a pressão atmosférica: o envelhecimento de espécimes de cimento para propósitos de testes à pressão atmosférica normal, apara um período designado de tempo sob certas condições pré-definidas de temperatura e umidade, conforme descrito pela API Spec 10B;

Curva de Fluxo – Representação gráfica da variação da tensão de cisalhamento em função da taxa de cisalhamento;

Curva de Viscosidade – representação gráfica da variação da viscosidade em função da taxa de cisalhamento.

F

Fator Água de Mistura (FAM) – ou simplesmente água de mistura. É o volume total de água doce e/ou do mar e os demais aditivos nelas dissolvidos e/ou disperso por cada pé cúbico de cimento, expresso em galões por pé cúbico de cimento;

Fator Água-Cimento (FAC) – É a relação peso, entre água doce e/ou do mar e cimento, sendo expressa em termos percentuais;

Filtrado – Fração líquida que pode ser filtrada.em uma pasta de cimento. Formação – Denominação dada a determinada camada geológica.

G

Gel Final (Gf) – É um indicativo da dificuldade que um fluido apresenta para reiniciar

o movimento após parada de dez minutos, em teste de laboratório;

Gel Inicial (Gi) – É um indicativo da dificuldade que um fluido apresenta para reiniciar

I

Índice de Comportamento (n) – Expressa o afastamento do reograma (W versus J) do fluido em relação a um fluido newtoniano (n = 1). Os fluidos com índice de comportamento menor que 1 são ditos pseudoplásticos, enquanto os que apresentam valores maiores do que 1 são chamados dilatantes;

Índice de Consistência (k) – É a resistência que o fluido oferece ao escoamento como conseqüência primeira do atrito entre as lâminas que constituem a massa fluida;

L

Limite de Escoamento (LE) – É a tensão mínima a ser aplicada a fim de que o fluido entre em movimento. Matematicamente, é o coeficiente linear da reta do modelo de Bingham;

Liofobia – Aversão à óleo;

M

Mistura Seca – É a mistura homogênea de cimento com quaisquer componentes sólidos;

Modelo de Bingham – O modelo assume uma relação linear entre a tensão de cisalhamento e a taxa de deformação. É caracterizado por dois parâmetros: limite de escoamento e viscosidade plástica;

Modelo de Potência – O modelo assume uma relação linear entre o logaritmo da tensão de cisalhamento e o logaritmo da taxa de deformação. É caracterizado por dois parâmetros: índice de consistência (k) e índice de comportamento (n).

P

Pasta de Cimento – ou simplesmente pasta. É a mistura de cimento, água doce e/ou do mar e aditivos, com a finalidade de obtenção de propriedades físicas e/ou químicas, destinada à operação de cimentação em poços petrolíferos;

Pega – É período compreendido entre o aumento brusco da consistência da pasta e a cessão do caráter deformável da pasta para pequenas cargas (bloco rígido);

Plastificante – aditivos utilizados em concretos para reduzir a quantidade de água, promovendo manutenção de fluidez.

Portlandita – Denominação dada ao hidróxido de cálcio formado na hidratação do cimento.

R

Reboco – película ou recobrimento formado pelo fluído de perfuração nas paredes do poço, cujo objetivo é evitar filtração de fluídos para a rocha e contribuir com a sustentação das paredes do poço. O reboco também denomina a película formada pelo cimento contra as paredes do poço, durante a operação de cimentação;

Revestimento – Tubo constituído de aço especial, materiais compósitos ou outros materiais, utilizado para revestir e proteger as paredes do poço;

Taxa de Deformação (J) – Expressa a variação de velocidades da pasta no espaço compreendido entre o rotor e o bob do viscosímetro;

Tempo de Bombeabilidade (TB) – É o tempo requerido para que a pasta de cimento atinja 50 Uc nas condições de ensaio;

Tempo de Bombeamento – Sinônimo de tempo de cimentação, exceto nos casos onde um volume de pasta de cimento é misturado previamente para deslocamento

Documentos relacionados