• Nenhum resultado encontrado

CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesta tese, foi realizado um experimento para verificar se os testes de quebra estrutural (teste de superexogeneidade) sobre algumas variáveis de uma pequena economia aberta, para testar a hipótese de equivalência Ricardiana, são robustos. No capítulo 1, constituído pela introdução, apresentou-se o referencial teórico, a respeito dos conceitos de equivalência Ricardiana e as respectivas questões econométricas, além dos objetivos gerais e dos objetivos específicos deste trabalho. No capítulo 2, além de noções adicionais sobre a equivalência Ricardiana, foi realizado estudo de um modelo RBC básico para, a seguir, estabelecer as hipóteses do modelo usado para gerar as séries econômicas simuladas. No capítulo 3, foram construídas as séries econômicas simuladas, por meio de um método

forward-backward de expectativas racionais, usando-se o modelo construído no capítulo

anterior. A calibração foi realizada de acordo com a respectiva literatura, com os cuidados de praxe, e foram replicados os testes usuais da função de consumo para a equivalência Ricardiana, obtendo-se resultados similares aos relatados na literatura referenciada. No capítulo 4, foram introduzidos os conceitos de exogeneidade fraca e superexogeneidade, por meio de uma partição adequada do vetor de parâmetros de interesse. A seguir, foi realizado estudo de metodologia que propõe o uso de testes de exogeneidade fraca e de superexogeneidade para verificar a equivalência Ricardiana, como método alternativo aos testes usuais da função de consumo. Por meio de séries econômicas simuladas, geradas de acordo com cada um dos quatro modelos construídos, replicamos os testes de exogeneidade (teste de exogeneidade fraca e de superexogeneidade) para verificar a hipótese de equivalência Ricardiana, usando a metodologia alternativa referenciada.

Com respeito a essa metodologia alternativa, foram analisados quatro modelos. No primeiro, a oferta de trabalho é constante, não há impostos distorcionários e o horizonte temporal das famílias é infinito. Esse modelo, por construção, é consistente com a equivalência Ricardiana, do ponto de vista da corrente Novo-Clássica. No segundo modelo, embora o horizonte temporal das famílias seja infinito, os impostos da renda do trabalho são distorcionários, pois a oferta de trabalho é endógena. Assim, esse modelo não é consistente com a equivalência Ricardiana. O terceiro modelo, também não é consistente com a equivalência Ricardiana, porque embora a oferta de trabalho seja constante, o horizonte temporal das famílias é finito. Finalmente, no quarto modelo, a oferta de trabalho é endógena e o horizonte temporal das famílias é finito e, portanto, nesse modelo, também não se verifica a equivalência Ricardiana.

Os resultados de 1.000 replicações dos testes de exogeneidade (exogeneidade fraca e superexogeneidade) são, nos quatro casos considerados, similares aos resultados obtidos por 1.000 replicações dos testes usuais da função de consumo, nos mesmos quatro casos. Portanto, há indicações de que não são robustos, para testar a hipótese de equivalência Ricardiana. Entretanto, comparando-se esses resultados, há indícios de que os testes de exogeneidade podem capturar os efeitos dos impostos na economia de maneira mais clara (maior potência) do que os testes usuais da função de consumo, constituindo, assim, uma forma alternativa sofisticada para se testar a hipótese de equivalência Ricardiana.

Neste trabalho, sustenta-se que os testes de quebra estrutural (testes de superexogeneidade) podem ser empregados para capturar os efeitos dos impostos e/ou gastos governamentais, visando com isso um crescimento de informações para a correta tomada de decisão no emprego de políticas fiscais, podendo-se detectar, de maneira mais clara, seus efeitos na economia.

Como sugestões para trabalhos futuros ligados ao tema, podem ser destacadas as relacionadas a seguir, as quais abrangeriam lacunas a serem pesquisados, para melhor entendimento e compreensão dos estudos dos efeitos dos impostos e/ou gastos governamentais na economia:

 Utilizar testes de quebra estrutural (testes de superexogeneidade) para pesquisar a hipótese de equivalência Ricardiana na economia dos Estados Unidos (US);

 Utilizar testes de quebra estrutural (testes de superexogeneidade) para pesquisar a hipótese de equivalência Ricardiana na economia do Reino Unido (UK);

 Utilizar outras metodologias de séries temporais para estudar a hipótese de equivalência Ricardiana, tais como a busca de padrões das variáveis reais da economia por meio da análise harmônica e da geometria diferencial.

REFERÊNCIAS

AARTS, E.; KORST, J. Simulated annealing and Boltzman Machines: A Stochastic Approach to Combinatorial Optimization and Neural Computing. New York: John Wiley & Sons, 1991. 284 p.

ABEL, A. B. Ricardian Equivalence Theorem In: The Palgrave – a dictionary of economics, vol. 4, New York: Stockton, 1987. 4194 p.

ASCHAUER, David A. Fiscal Policy and Aggregate Demand. American Economic Review, p. 117-128, March, 1985.

AUERBACH, Alan J.; GOKHALE, Jagadeesh; KOTLIKOFF, Laurence J. Generational Accounts: A Meaningful Alternative to Deficit Accounting. NBER Working Paper 3589, January, 1991. 70 p.

AUERBACH, Alan J.; KOTLIKOFF, Laurence J. Dynamic Fiscal Policy. Cambridge: Cambridge University Press, 1987. 224 p.

BACKUS, David K.; KEHOE, Patrick J.; KYDLAND, Finn E. International Real Business Cycles. Journal of Political Economy, 100 (4), p. 745-775, August, 1992.

BALL, Laurence; MANKIW, N. G. What Do Budget Deficits Do? Federal Reserve Bank of

Kansas City. Symposium Proceedings: Budget Deficits and Debt: Issues and Options, p. 95-

119, 1995.

BARRO, Robert J. Are Government Bonds Net Wealth? Journal of Political Economy, v. 82, n. 6, p. 1095-1118, Nov/Dec, 1974.

______. Reply to Feldstein and Buchanan. Journal of Political Economy, v. 84, p. 343-349, April, 1976.

BARSKY, Robert B.; MANKIW, N. Gregory; ZELDS, Stephen P. Ricardian Consumers with Keynesian Propensities. American Economic Review, v. 76, p. 676-691, September, 1986.

BASSETO, Marco. Political Economy of Taxation in an Overlapping-Generations Economy. Federal Reserve Bank of Minneapolis. Discussion Paper, n. 133, December, 1999. 52 p.

BARTH, James; IDEN, George; RUSSEK, Frank S. Do Federal Deficits Really Matter?

Contemporary Policy Issues, v. 3, n. 1, p. 79-95, Fall,1984-85.

BERNHEIM, Douglas B. Ricardian Equivalence: An Evaluation of Theory and Evidence, In: Stanley Fisher, ed., NBER macroeconomics annual. Cambridge, MA: MIT Press, 1987, p. 263-304.

BILLINGSLEY, P. Probability and Measure. 3rd. ed. New York: John Wiley & Sons, Inc., 1995. 608 p.

BLANCHARD, Oliver J. Debt, Deficits, and Finite Horizons. Journal of Political Economy, v. 93, p. 223-247, April, 1985a.

______. Methods of Solution for Dynamic Rational Expectations Models: A Survey.

Mathematical Programming Study, v. 23, p. 210-225, 1985b.

BLANCHARD, Oliver J.; KAHN, Charles M. The Solution of Linear Difference Models Under Rational Expectations. Econometrica, 48(5), p.1305-1311, July, 1980.

BLANCHARD, Oliver J.; FISCHER, Stanley. Lectures on Macroeconomics. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 1989. 664 p.

BLEJER, Mario I.; CHEASTY, Adrienne. The Measurement of Fiscal Deficits: Analytical and Methodological Issues. Journal of Economic Literature, v. 29, p.1664-1678, December, 1991.

BOHN, Henning. Endogenous Government Spending and Ricardian Equivalence. Economic

Journal, v. 102, p. 588-597, May, 1992.

BUITER, Willem H. Principles of Budgetary and Financial Policy. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 1990. 472 p.

BUSTOS, Oscar H.; ORGAMBIDE, A. C. Frery. Simulação Estocástica: Teoria e Algoritmos. Livro-texto do 10º. Simpósio Nacional de Probabilidade e Estatística, UFRJ/ABE. Rio de Janeiro, 1992. 152 p.

CARDIA, Emanuela. The Dynamics of a Small Open Economy in Response to Monetary, Fiscal and Productivity Shocks. Journal of Monetary Economics, 28(3), p.411-434, December, 1991.

CARDIA, Emanuela. Replicating Ricardian Equivalence Tests with Simulated Series.

American Economic Review, v. 87, n. 1, p. 65-79, March, 1997.

CHRISTIANO, L. J.; EICHENBAUM, M. Current Real Business-Cycle Theories and Aggregate Labor-Market Fluctuations. American Economic Review, v. 82, p.430-450, 1992.

CHUNG, K. L. A Course in Probability Theory. New York: Academic Press. 2 ed., 2000. 419 p.

COLLARD, F. & JUILLARD, M. Stochastic Simulations with DYNARE: A practical guide. 2003. Disponível em: http://www.cepremap.cnrs.fr/dynare. Acessado em 14/112009.

DAVIDSON, J.E.H.; HENDRY, D.F.; SRBA, F.; YEO, S. Econometric Modeling of the Aggregate Time-Series Relationship Between Consumer’s Expenditure and Income in the United Kingdom. The Economic Journal, v. 88, no. 352, p. 661-692, December, 1978.

DIAMOND, Peter A. National Debt in a Neoclassical Growth Model. American Economic

Review, v. 55, no. 5, p.1126-1150, December, 1965.

DOORNIK, Jurgen A.; HENDRY, David F. Empirical Econometric Modeling: Using Pc Give for Windows, International Thomson Business Press, 1996. 320 p.

DWYER, Gerald P. Jr. Inflation and Government Deficits. Economic Inquiry, p. 315-329, July, 1982.

EDELBERG, W., EICHENBAUM, M.; FICHER, J. D. M. Understanding the Effects of a Shock to Government Purchases, Review of Economic Dynamics, v.2, p. 166-206, 1999.

EISNER, Robert. How Real is the Federal Deficit? New York: Macmillan, 1986. 240 p.

______. Budget Deficits: Rhetoric and Reality. Journal of Economic Perspectives, v. 3, n. 2, p. 73-93, Spring, 1989.

ELMENDORF, Douglas W. The effects of deficit-reduction laws on real interest rates. Federal Reserve Board, Finance and Economics Discussion Series, n. 96, October, 1996. 44 p.

ENDERS, W. Applied Econometric Time Series. 1 ed. New York: John Wiley & Sons, 1995. 480 p.

ENGLE, R.F. A general approach to Lagrange multiplier model diagnostics. Journal of

Econometrics, v. 20, n.1, p. 83-104, 1982.

______. Wald, Likelihood Ratio and Lagrange Multiplier Tests in Econometrics. In: Griliches, Z. & Intriligator, M.D. (eds.) Handbook of Econometrics. Amsterdam: North- Holland Publishing Co., v. 2, p.776-826, 1984.

ENGLE, R.F.; HENDRY, D.F. Testing super exogeneity and invariance in regression models.

Econometrica, v. 55, n.1-2, p. 119-139, 1993.

ENGLE, R.F.; HENDRY, D.F.; RICHARD, J.F. Exogeneity. Econometrica, v.51, n.2, p. 277-304, 1983.

ERICSSON, Neil R.; IRONS, John S. The Lucas Critique in Practice: Theory without Measurement. Presented at the World Congress of the Econometric Society, Tokyo, Japan, 1995. 99 p.

EVANS, Paul Do Larger Deficits Produce High Interest Rates? American Economic

Review, March, v. 75(1), p. 68-87, 1985.

______. Is the Dollar High Because of Large Budget Deficits. Journal of Monetary

Economics, p. 227-250, November, 1986.

______. Interest Rates and Expected Future Budget Deficits in the United States. Journal of

Political Economy, v.95, n.1, p. 34-58, February, 1987.

______. Are Consumers Ricardian? Evidence for the United States. Journal of Political

Economy, p. 983-1004, October, 1988a.

______. Are Government Bonds Net Wealth? Evidence for the United States. Economic

Inquiry, p. 551-566, October, 1988b.

______. A Test of Steady State Government Debt Neutrality". Economic Inquiry, v. 27, n. 1, p. 39-56, January, 1989.

______. Is Ricardian Equivalence a Good Approximation? Economic Inquiry, v. 29, p. 626- 644, October, 1991.

FARUQEE, Hamid; LAXTON, Douglas; SYMANSKY, Steven. Government Debt, Life Cycle Income, and Liquidity Constraints: Beyond Approximate Ricardian Equivalence. IMF

Staff Papers, v. 44, n. 3, p. 374-382, September, 1997.

FAVA, Vera Lúcia. A precisão dos índices de preços, Economia, v. 8, no. 1, ANPEC , p. 43- 68, Janeiro/Abril, 2007.

FELDSTEIN, Martin; ELMENDORF, Douglas W. Government Debt, Government Spending, and Private Sector Behavior: Comment. American Economic Review, v. 80, n. 3, p.589-599, June, 1990.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. 3 ed. Curitiba: Positivo, 2004. 2120 p.

FERREIRA, A. L. Reflexões sobre a Crise. Economia & Tecnologia, CEPEC, Universidade Federal do Paraná, Ano 5, vol. 17, p. 33-44, Abril/Junho, 2009.

FREMLING, Gertrude M.; LOTT Jr., John R. Deadweight Losses and the Saving Response to a Deficit. Economic Inquiry, v. 27, n. 1, p. 117-130, January, 1989.

GHATAK, Anita; GHATAK, Subrata. Budgetary Deficits and Ricardian Equivalence.

Journal of Public Economics, v. 60, No. 2, p. 267-282, 1996.

GONZÁLES, T.; SAHNI, S.; FRANTA, W. R. An efficient algorithm for the Kolmogorov- Smirnov and Lillefor tests. ACM Trans. Math. Soft, v. 3, p. 60-64, 1997.

GRAHAM, Fred C. Government Debt, Government Spending and Private Sector Behavior: Comment. American Economic Review, v. 85, n. 5, p.1348-1356, December, 1995.

GRANGER, C. W. J.; NEWBOLD, Paul. Spurious Regressions in Econometrics. Journal of

Econometrics, v. 2, p. 111-1120, 1974.

GREENE, William H. Econometric Analysis. Prentice Hall International Inc., 5th ed. 2002. 1026 p.

GUJARATI, Damodar N. Econometria Básica. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2006. 812 p.

HARRIS, R. I. D. Using Cointegration Analysis in Econometric Modeling. Prentice Hall, Harvester Wheatsheaf, 1995. 192 p.

HARVEY, Andrew. Testing in Unobserved Components Models. In: Teixeira, J. R. and Carneiro, F. G. Economic Dynamics and Economic Policy, p. 229-256, 1999.

HAYASHI, Fumio. Tobin’s Marginal q and Average q: A Neoclassical Interpretation.

Econometrica, 50(1), p. 213-224, January, 1982.

HAYASHI, Fumio. Tests for Liquidity Constraints: A Critical Survey. NBER Working

Paper, n. 1720, October, 1985. 29 p.

HENDRY, D.F.; ERICSSON, N.R. Modeling the Demand for Narrow Money in the United Kingdown and the United States. European Economic Review, v. 81, n. 1, p. 8-38, 1991.

HENDRY, D.F.; MUELLBAUER, J.H.; MURPHY, A. The Econometrics of DHSY. In: Hey, J.D. & Winch, O. (eds.) A Century of Economics: 100 years of the Royal Economic

Society and the Economic Journal. Oxford: Basil Blackwell, 1990.

HOELSCHER, Gregory. New Evidence on Deficits and Interest Rates. Journal of Money,

Credit and Banking, v. 18, n. 1, p. 1-17, February, 1986.

ISLAM, M. F. Brazil’s Twins Deficits: An Empirical Investigation. Atlantic Economic

Journal, 26: p. 121-128, 1998.

ISSLER, J. V.; LIMA, L. R. Como se Equilibra o Orçamento do Governo no Brasil: Aumento de Receitas ou Corte de Gastos? Pesquisa e Planejamento Econômico, dezembro, v. 27, no. 3, p. 519-540, 1997.

______. Public Debt Sustainability and Endogenous Seigniorage in Brazil: time-series evidence from 1947-1992. Journal of Development Economics, v. 62, p. 131-147, 2000.

ISSLER, J. V.; ROCHA, C. H. Consumo, restrição de liquidez e bem-estar no Brasil. Revista

Economia Aplicada – USP, v. 4, n. 4, p. 637-665, 2000.

ISSLER, J. V.; PIQUEIRA, N.S. Estimando a Aversão ao Risco, a Taxa de Desconto Intertemporal, e a Substituibilidade Intertemporal do Consumo no Brasil Usando Três tipos de Função Utilidade. Ensaios Econômicos, EPGE 424, 2001.

KALDOR, N. Alternative Theories of Distribution. Review of Economic Studies, v. 23, p. 83-100, 1956.

KING, Robert G.; PLOSSER, Charles I. and REBELO, Sergio T. Production, Growth and Business Cycle: I. The basic Neoclassical Model. Journal of Monetary Economics, 21(2/3), p. 195-232, March/May, 1988.

KOENIG, Evan F. Real Money Balances and the Timing of Consumption: An Empirical Investigation. Quarterly Journal of Economics, v. 105, n.2, p.399-426, May, 1990.

KORMENDI, Roger C. Government Debt, Government Spending and Private Sector Behavior. American Economic Review, 73(5), p. 994-1010, December, 1983.

KORMENDI, Roger C.; MEGUIRE, Philippe. Government Debt, Government Spending, and Private Sector Behavior: Reply. American Economic Review, 76(5), p.1180-1187, June, 1986.

______. Government Debt, Government Spending, and Private Sector Behavior: Reply and Update. American Economic Review, 80(3), p. 604-617, June, 1990.

______. Government Debt, Government Spending, and Private Sector Behavior: Reply.

American Economic Review, 85(5), p. 1357-61, December, 1995.

KREYSZIG, E. Introductory Functional Analysis with Applications. New York: John Wiley & Sons Inc., 1989. 704 p.

LEON-GARCIA, A. Probability and Random Processes for Electrical Engineering. Second Edition, New York: Addison-Wesley Publishing Company, Inc., 1994. 596 p.

LUCAS, Jr. R.E. Econometric Policy Evaluation: A Critique. In: K. Brunner and A.H. Meltzer (eds.). The Phillips Curve and Labor Markets, Carnegie-Rochester Conference Series on Public Policy, v. 1, Journal of Monetary Economics, supplementary issue, p. 19- 46, 1976.

MALVAR, Regina V. and KOTLIKOFF, Laurence J. Balanço intergeracional: o caso brasileiro. Pesquisa e Planejamento Econômico, v. 27, n. 3, p. 493-518, Dezembro,1997.

MARINHEIRO, Carlos J. F. O teorema da equivalência Ricardiana: Discussão teórica e aplicação à economia Portuguesa. Coimbra, 1996. 187 f. Dissertação (Mestrado em Economia Européia) – Universidade de Coimbra, Coimbra, 1996.

MARTINS, Marco Antonio. A nominal theory of the nominal rate of interest and the price level. Journal of Political Economy, v. 77, p. 174-185, 1980.

MARTINS, Marco Antonio. Bonds, Interests and Capital Accumulation. Revista Brasileira

de Economia, v. 49, p. 557-582, 1995.

MARSAGLIA, G. A current view of random number generators. In L. Billiard, editor,

Computer Science and Statistics: North-Holland, Amsterdam: Proc. 16th Symp. Interface,

p. 3-10, 1985.

MELLO Jr., Luiz R. and CARNEIRO, Francisco G. Consumption Behavior and Persistently High Inflation: Evidence from Latin America. Revista Brasileira de Economia, v.54 (2), p. 227-246, 2000.

MILLER, Preston J.; ROBERDS, William. How Little We Know About Deficit Policy Effects.

Federal Reserve Bank of Minneapolis Quarterly Review, v. 16, n.1, Winter, 1992. 9 p.

MODIGLIANI, Franco; STERLING, Arlie. Government Debt, Government Spending and Private Sector Behavior: Comment. American Economic Review, 76(5), p.1168-1179, December, 1986.

______. Government Debt, Government Spending and Private Sector Behavior: A Further Comment. American Economic Review, 80(3), p. 600-603, June, 1990.

NAKANE, Márcio I. Testes de Exogeneidade Fraca e de Superexogeneidade para a

Demanda por Moeda no Brasil. São Paulo. 163 f. Dissertação (Mestrado em Economia)

Universidade de São Paulo, São Paulo, 1994.

PASINETTI, Luigi L. Ricardian Debt/Taxation Equivalence in the Kaldor Theory of Profits and Income Distribution. Cambridge Journal of Economics, v. 13, n. 1, p. 25-36, March, 1989.

POTERBA, James; SUMMERS, Lawrence. Finite Lifetimes and the Effects of Budget Deficits on National Saving. Journal of Monetary Economics, v.20, n.2, p.369-391, September, 1987.

PLOSSER, Charles I. Government Financing Decisions and Asset Returns. Journal of

Monetary Economics, p. 325-352, May, 1982.

PLOSSER, Charles I. Further Evidence on the Relationship Between Fiscal Policy and the Term Structure. Journal of Monetary Economics, p. 343-368, September, 1987.

PRESCOTT, Edward C. Theory Ahead of Business-Cycle Measurement. Carnegie-

Rochester Conference Series in Public Policy, p. 11-14, Autumn, 1986.

QUIGLEY, Michael Regan; POTER-HUDAK, Susan. A New Approach in Analyzing the Effect of Deficit Announcements on Interest Rates. Journal of Money, Credit and Banking, v. 26, n. 4, p. 894-902, November,1994.

RAMEY, V.; SHAPIRO, M. Costly Capital Reallocation and the Effects of Government Spending, NBER Working Paper, 6283, 1997. 67 p.

RAMSEY, Frank P. A Mathematical Theory of Saving. Economic Journal, v. 38, p. 543- 559, December, 1928.

REIS, E.; ISSLER, J. V.; BLANCO, F. e CARVALHO, F. Renda Permanente e Popança Precaucionária: Evidência Empírica para o Brasil no Passado Recente. Ensaios Econômicos, EPGE 338, 1998.

RIBEIRO, Marcio Bruno; TEIXEIRA, Joanílio Rodolpho. Algumas Extensões da Análise Empírica do Investimento Privado no Brasil: Testes de Exogeneidade e Crítica de Lucas.

Revista de la Cepal, Forthcoming, 2000.

RICARDO, David (1820). Funding Systems, in SRAFFA, Piero (ed.) The Works and

Correspondence of David Ricardo. Cambridge University Press, Pamphlets Papers, v. 4, p.

1815-1823, 1951.

ROCHA, Carlos Henrique. Sobre a Reforma Fiscal. Revista de Economia Política, v. 13, no. 2, p. 144-145, 1993.

ROSS, Sheldon M. Stochastic Processes, New York: John Wiley & Sons, Inc, 1983. 309 p.

SACHSIDA, Adolfo. Exogeniedade, Crítica de Lucas e Equivalência Ricardiana. Brasília. 2000. 134 f. Tese (Doutorado em Economia) – Universidade de Brasília, Brasília, 2000.

SACHSIDA, Adolfo; TEIXEIRA, Joanílio Rodolpho. Ricardian Equivalence, Lucas Critic and Exogeneity Tests. Catholic University Working Paper. 2000. Disponível em:

http://ssrn.com/abstract=23190 . Acessado em 14/11/2009.

SARGENT, Thomas J. Dynamic Macroeconomic Theory. Harvard University Press: Cambridge, Massachusetts, 1987. 369 p.

SARGENT, Thomas J. et. al. Practicing Dynare, 2007. Dynare site Home. Disponível em:

http://www.cepremap.cnrs.fr/dynare. Acessado em 14/112009.

SEATER, John. Ricardian Equivalence. Journal of Economic Literature, v. 31, n.1, p.142- 190, 1993.

SEATER, John J.; MARIANO, Roberto S. New Tests of the Life Cycle and Tax Discounting Hypotheses. Journal of Monetary Economics, p. 195-216, March, 1985.

SHAVIRO, Daniel. Do Deficits Matter? Chicago: University of Chicago Press, 1997. 344 p.

SILVEY, S. D. Statistical Inference. New York: Chapman and Hall Ltd., 1975. 191 p.

SOUZA, G. S. Introdução aos modelos de regressão linear e não-linear. Brasília: Embrapa-SPI/Embrapa-SEA, 1998. 489 p.

TANZI, Vito. Fiscal Deficits and Interest Rates in the United States: an Empirical Analysis.

IMF Staff Papers, 32(4), p. 551-576, December, 1985.

TOBIN, James. Government Deficits and Capital Accumulation. In: James Tobin, Asset

Accumulation and Economic Activity. Oxford, Basil Blackwell, p. 49-72, 1980.

TRAN, Dang T.; BANSI, L. Sawhney. Government Deficits, Capital Flows and Interest Rates. Applied Economics, v. 20, n. 6, p. 753-765, June, 1988.

TURNOVSKY, Stephen J. Methods of Macroeconomic Dynamics. Cambridge: The MIT Press, 2 ed., 2000. 687 p.

WEIL, Philippe. Overlapping Families of Infinitely-Lived Agents. Journal of Public

Economics, 38(2), p. 183-198, March, 1989.

YAARI, Menahem E. Uncertain Lifetime, Life Insurance, and the Theory of the Consumer.

Review of Economic Studies, 32(2), p. 137-150, April, 1965.

YOTSUZUKA, Toshiki. Ricardian Equivalence in the Presence of Capital Market Imperfections. Journal of Monetary Economics, 20, p. 411- 436, September, 1987.

APÊNDICE 1

1 TESTES DE GERADORES

Neste apêndice, seguem dois métodos clássicos de testes de geradores de uniformes. Seguindo Bustos e Orgambide (1992), inicialmente, vamos fixar algumas notações. Sejam

N

U

U1,..., são variáveis aleatórias independentes e identicamente distribuídas, com

distribuição uniforme U(0,1), u1,...,uN os Nnúmeros que representam as saídas do gerador que se quer testar. Seja pt(u1,...,uN) o p-valor da estatística t(U1,...,UN), isto é, a

probabilidade de errar ao rejeitar H0 é menor ou igual a pt(u1,...,uN), ou seja,

) ,...,

( 1 N

t u u

p = P[t(U1,...,UN) t(u1,...,uN)]. A hipótese de nulidade do teste é H0: u1,...,uN

é uma amostra aleatória de U1,...,UN. Com essas notações, apresentamos os testes de

geradores de 2 e Kolmogorov-Smirnov, a seguir.

1.1 TESTE DE 2

Seja 2kN. Para cada i1,...,k defina

           1 # 1 | [ 1, ) k i k i x N j N fi j e t =

   k i i k N k N f 1 2 ) ( Temos ptP(Yt), com Y ~k21.

1.2 TESTE DE KOLMOGOROV-SMIRNOV

Seja u(1),...,u(N) o vetor que se obtém do vetor u1,...uN permutando-se seus elementos

de forma que u(1) ...u(N).

Defina u(0) 0 e u(N1) 1.

Seja Fˆ :R[0,1] a função dada por

N i x Fˆ( ) se u(i)xu(i1), i0,1,...,N e seja

| ˆ( ) |: [0,1]

max    F x x x t .

Então, para N grande e sob a hipótese H0, tem-se que pt 1L( Nt), onde

                        

    1 , 3 se 1, 1 ., 3 1 se , 2 exp (-1) 2 - 1 1 27 , 0 se , 8 ) 1 2 ( exp 2 27 , 0 se , 0 ) ( 4 k 1 2 2 k 3 1 2 2 2 z z z k z z k z z z L k  

APÊNDICE 2

Neste apêndice apresenta-se um exemplo de codificação dos modelos usados para gerar as séries. Está em tela somente uma possível versão de codificação do modelo 1. Para os demais, as mudanças ocorreram nos parâmetros, seguindo a Tabela 2, e nos valores iniciais que, naturalmente, correspondem a uma solução do modelo considerado sem os choques ortogonais, visando maior velocidade de convergência no método de Newton, empregado para se obter o estado estacionário.

2.1 CODIFICAÇÃO DO CASO 1

//equivalência ricardiana - modelo 1 – arquivo .mod – elaborado pelo autor clear all clc periods = 145; // variáveis endógenas var k,q,c,b,f,t,y,a,g,tau,n,s,w,tr; // variáveis exógenas varexo u1,u2,u3; // parâmetros do modelo parameters phi,psi,delta,r,eta,gama,upsilon,beta,rho,tls,v1,v2,v3;

// valores dos parâmetros, de acordo com a calibração (vide Tabela 2) beta = 0.96154012; upsilon = 0.0; gama = 0.999992; phi = 0.36; psi = 0.50; r = 0.04; eta = 0.08; delta = 0.10; tls = 0.06495; rho = 0.95; v1=0.00695;

v2=0.01159; v3=0.00763; // modelo de Blanchard-Yaari(1985a, 1965) model; exp(y) = exp(a)*(exp(k(-1))^phi)*(exp(n)^(1-phi)); exp(s) = (1-phi)*exp(a)*(exp(k(-1))^phi)*(exp(n)^(-phi)+eps); exp(n) = 1- upsilon*exp(c)*((exp(s)- exp(s)*exp(tau)+ eps)^(-1)); exp(k) - exp(k(-1)) = (exp(k)/psi)*(exp(q)-1);

exp(t) = (eta/(1+r))*exp(b) + tls; exp(w) = exp(b)+exp(f)+exp(q)*exp(k(-1)); exp(q(+1)) = (1+r)*(exp(q)-phi*exp(a)*((exp(n)/exp(k))^(1-phi))-(1/(2*psi)) *((exp(q)-1)^2)+delta); exp(c(+1)) = beta*(1+r)*exp(c)-exp(w(+1))*(((1-gama*beta) *(1-gama))/((1+upsilon)*gama));

exp(f) = (1+r)*(exp(f(-1)) + exp(y(-1)) - exp(c(-1)) - exp(g(-1))

- (exp(k(-1))/2*psi)*((exp(q(-1))-1)^2)-(1+delta)*exp(k(-1))+ exp(k(-2))); exp(b) = (1+r)*(exp(b(-1))-exp(s(-1))*exp(n(-1))*exp(tau(-1))

- exp(t(-1))+ exp(g(-1)));

exp(tr) = exp(t)+ exp(s)*exp(n)*exp(tau); tau = -0.073 + rho*tau(-1) + u1;

g = -0.053588781 + rho*g(-1) + u2; a = rho*a(-1)+ u3;

end;

// valores iniciais – solução do modelo sem considerar os choques

initval; k = 1.4935; y = 0.5376; b = -0.5121;

f = -1.7851; c = -0.071168; t = -2.183473; n = 0; q = 0; s = 0.0957; w = 1.6524; tr = -1.0088; a = 0; g = 0; tau = 0; u1 = 0; u2 = 0; u3 = 0; end;

// valores anteriores (ou valores históricos) histval;

k(0)=1.493; k(-1)=1.481; end;

// verifica se os autovalores satisfazem as condições de Blanchard-Kahn check;

// calcula o steady-state steady;

// estabelece a matriz dos choques

shocks;

var u1; stderr v1^2; var u2; stderr v2^2; var u3; stderr v3^2; end;

// realiza a simulação estocástica, com 145 simulações, desprezando as 100 // primeiras, para os 45 períodos anuais, usando aproximação de Taylor // de 1ª ordem.

stoch_simul (order=1, irf=45, simul);

// exibe na tela os gráficos da série que está sendo simulada

Documentos relacionados