• Nenhum resultado encontrado

Inicialmente, cabe retomar os objetivos previamente delineados e concluir que foram identi- ficados, na literatura, os fatores que dão ensejo ao desenvolvimento do governo eletrônico, assim como seus benefícios para a sociedade. Foram descritas, também, as principais técnicas atinentes ao processo de certificação digital, bem como aspectos legais e referentes à infra-estrutura tecnológica necessária à sua implantação.

Por fim, foi realizada uma análise qualitativa de como a certificação digital pode apoiar o desenvolvimento do governo eletrônico brasileiro, especificamente enquanto suporte ao aperfeiço- amento do processo de formulação e implantação de políticas públicas e à ampliação e melhoria dos serviços públicos, num contexto de necessidade de reinvenção do Estado, defrontado com novas demandas oriundas da Sociedade da Informação, com destaque para questões relativas à exclusão digital na realidade do Brasil.

Pelo que foi descrito, de maneira pormenorizada, quando da análise e interpretação dos da- dos, conclui-se que as principais vantagens do uso da certificação digital se relacionam a questões concernentes à segurança da informação, assim como aos aspectos que dizem respeito a seus reque- rimentos, quais sejam, autenticidade, confidencialidade e integridade de dados. Adicionalmente, podem ser citados pontos relativos à validade jurídica dos documentos eletrônicos e à melhoria do controle e da auditoria governamentais.

Embora a certificação digital seja apontada em diversas ocasiões como responsável por mai- or economia, celeridade, comodidade, etc, na realidade, estes são benefícios advindos do uso das TIC aos processos da Administração Pública, especialmente no caso do governo eletrônico, mas também na oferta de serviços públicos e na implantação de políticas públicas. A certificação digital, efetivamente, proporciona segurança a estes processos, quando realizados eletronicamente.

Quanto aos principais entraves ao uso da certificação digital, destaca-se o fator cultural, se- guido pela existência de uma infra-estrutura ainda incipiente no Brasil e pela existência de poucas aplicações para esta tecnologia, principalmente no que se refere às políticas e serviços públicos.

No caso do governo eletrônico brasileiro, a certificação digital se aplica, sobretudo, na au- tenticação segura de bases de dados governamentais e para acesso a serviços públicos e também na tramitação eletrônica de documentos.

91 Ainda que a certificação digital seja apontada essencialmente como responsável pela promo- ção de uma melhor interação do Estado com o cidadão, trata-se, efetivamente de uma característica do governo eletrônico.

O uso da certificação digital, no caso de aplicação aos processos relativos à formulação e implantação de políticas públicas, é apontado como capaz de prover segurança às bases de dados de programas governamentais; facilitar a arrecadação de impostos; proporcionar segurança na tramita- ção de processos; melhor controle dos programas de governo e garantir a segurança das transações eletrônicas.

Mais uma vez, são conferidas qualidades à certificação digital, como proporcionar celerida- de à tramitação de processos e aumentar a transparência das ações governamentais, o que são, na realidade, características do governo eletrônico.

Não obstante já haja algumas ações do governo eletrônico brasileiro, com uso de aplicações da certificação digital, em prol do aperfeiçoamento da implantação de políticas públicas, ainda não ocorre o mesmo no processo de formulação de políticas públicas, com participação popular, como, por exemplo, uma votação direta a fim de influenciar na criação de uma determinada política. Esta lacuna pode estar relacionada com o elevado grau de exclusão digital verificado no Brasil.

Também no caso dos serviços públicos, a certificação digital se aplica, principalmente, co- mo garantidora da segurança das informações eletrônicas.

Conquanto à certificação digital seja imputada a qualidade de aperfeiçoar e ampliar e o aces- so aos serviços públicos, sem necessidade da presença física, tornando os procedimentos mais céle- res e transparentes e economizando recursos, nestes casos, são descritos atributos do governo ele- trônico.

Sobre as alternativas no sentido de tornar a certificação digital mais conhecida e utilizada, foram apontadas a precisão de aumentar o rol de serviços públicos eletrônicos disponíveis e a ne- cessidade realizar campanhas informativas na mídia.

Por fim, foram apontadas algumas perspectivas futuras acerca da ampliação do uso da certi- ficação digital no Brasil. Neste rol destacam-se o incremento da prestação de serviços públicos ele- trônicos, a disponibilização de uma identidade digital com certificado digital, a substituição gradual dos processos físicos pelos processos eletrônicos e o aumento da eficiência estatal.

92 vamento de dados de forma mais sustentável e a transformação da cultura burocrática.

Em suma, conclui-se que a certificação digital guarda uma relação direta com a segurança da informação. Esta, por seu turno, é condição necessária ao desenvolvimento do governo eletrônico. Conjuntamente, a certificação digital mantém uma relação indireta com a melhoria dos processos da Administração Pública e da qualidade de interface do Estado com o cidadão, aspectos estreitamente vinculados à melhoria dos serviços públicos e aperfeiçoamento do processo de formulação e im- plantação de políticas públicas.

Esta pesquisa, por suas próprias limitações intrínsecas, tanto pelo fator tempo, quanto pela delimitação do objeto de estudo, suscita uma série de trabalhos futuros. Poderia ser realizado um estudo mais aprofundado acerca das atuais aplicações da certificação digital no Brasil. Adicional- mente, seria interessante comparar, numa pesquisa futura, o que foi vislumbrado neste trabalho co- mo perspectivas futuras do uso da certificação digital no Brasil. Outra possibilidade seria a realiza- ção de estudos comparados da implantação da certificação digital no mundo com a realidade brasi- leira. Poderia ser feito, também, um estudo avaliando o potencial do uso da certificação digital en- quanto tecnologia fundamental à adoção de um sistema de arquivamento e recuperação de dados de forma sustentável, prescindindo da utilização do papel.

93

Referências

ADAMS, C.; LLOYD, S. Understanding pki: concepts, standards, and deployment considerations. 2nd. ed. New Jersey: Addison Wesley, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/IEC 17799: código de práti- ca para a gestão da segurança da informação. 2ª ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.

ATREYA, M. et al. Digital signatures. Berkeley: McGraw-Hill, 2002.

BARZELAY, M. The new public management: improving research and policy dialogue. Berkeley: University of California Press, 2001.

BELL, D. The Coming of post-industrial society: a venture in social forecasting. New York: Basic Books, 1999.

BEHRING, E.; BOSCHETTI, I. Política social: fundamentos e história. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2008.

BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. 5ª ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2000.

BOVAIRD, T. E-government and e-governance:organizational implications, options, and dilem- mas. In: KHOSROW-POUR, M. (Org.) Practicing e-government: a global perspective. Hershey: Idea Group Publishing, 2005. p. 43-61.

BRAGA, L. V. et al. O Papel do Governo Eletrônico no Fortalecimento da Governança do Setor Público. Revista do Serviço Público (Brasília), v. 59, p. 5-21, 2008.

BRASIL. Sociedade da informação no Brasil: livro verde. Brasília: Ministério da Ciência e Tecno- logia, 2000. Disponível em <http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/18878.html>.

_______. Glossário icp - Brasil. Brasília: Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira, 2007. BROUSSEAU, E. Les trois défis de l`administration électronique. In: CHATILLON, G.; DU MA- RAIS, B. (Dir.) L administration électronique au service des citoyens: actes du colloque organisé à Paris les 21 et 22 janvier 2002 par le Conseil d'Etat et l'Université Paris I Panthéon Sorbonne. Bruxelles: Bruylant, 2003. p. 247-259.

94 BUCCI, M. P. D. Direito administrativo e políticas públicas. São Paulo: Saraiva, 2002.

BURNETT, S.; PAINE, S. Criptografia e segurança: o guia oficial rsa. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

BUTCHER, T. Modernizing civil services: an era of reform. In: BUTCHER, T.; MASSEY, A. (Eds.). New horizons in public policy: modernizing civil services. Cheltenham: Edward Elgar Publi- shing, 2003. p. 1-15.

CAIDEN, G. The administrative state in a globalizing world: some trends and challenges. In: O- TENYO, E. E.; LIND, N. S. (Eds.). Research in public policy analysis and management, volume 15. Comparative public administration: the essential readings. Oxford: Elsevier, 2006. p. 515-542.

CAPURRO, R.; HJØRLAND, B. O conceito de informação. Perspectivas em Ciência da Informa- ção, Belo Horizonte, v.12, n.1, p. 148-207, abr. 2007.

CASTELLS, M. Para o estado-rede: globalização econômica e instituições políticas na era da in- formação. In: PEREIRA, L. C. B.; WILHEIM, J.; SOLA, L. (Orgs.). Sociedade e estado em trans- formação. São Paulo: UNESP; Brasília: ENAP, 2001. p. 147-171.

_______. A era da informação: economia, sociedade e cultura, volume I. A sociedade em rede. 10ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

CHAHIN, A. et al. e-gov.br a próxima revolução brasileira: eficiência, qualidade e democracia. O governo eletrônico no Brasil e no mundo. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

CHOUDHURY, S.; BHATNAGAR, K.; HAQUE, W. Public key infrastructure: implementation and design. New York: M&T Books, 2002.

COOPER, P. J. et al. Public administration for the twenty-first century. Orlando: Harcourt Brace & Company, 1998.

COUTINHO, S. C. The mathematics of ciphers: number theory and rsa cryptography. Natick: A K Peters, 1999.

CRETELLA Jr, J. Administração indireta brasileira. 4ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000.

DA SILVA, L. S. Public key infrastructure pki: conheça a infra-estrutura de chaves públicas e a certificação digital. São Paulo: Novatec, 2004.

95 DI PIETRO, M. S. Z. Direito administrativo. 20ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.

DIAS, I. M.; REINHARD, N. Governo eletrônico e a sociedade da informação. In: POLIZELLI, D. L.; OZAKI, A. M. (Orgs.). Sociedade da informação: os desafios da era da colaboração e da ges- tão do conhecimento. São Paulo: Saraiva, 2008. p. 177-208.

DRUCKER, P. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, 1999.

EUROPEAN COMMUNITIES. The role of egovernment for europe's future. Brussels: Commission of the European Communities, 2003.

FEGHHI, J.; FEGHHI, J.; WILLIAMS, P. Digital certificates: applied internet security. New Jer- sey: Addison Wesley, 1999.

GASKELL, G. Entrevistas individuais e grupais. In: BAUER, M. W.; GASKELL, G. (Eds.). Pes- quisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2002. p. 64-89.

GRAU, E. R. A ordem econômica na Constituição de 1988: interpretação e crítica. São Paulo: Ma- lheiros, 2000.

GROTTI, D. A. M. Teoria dos serviços públicos e sua transformação. In: SUNDFELD, C. A. (Co- ord.). Direito administrativo econômico. São Paulo: Malheiros, 2000. p. 39-71.

HOBSBAWN, E. The age of extremes: a history of the world, 1914-1991. New York: Vintage Books, 1996.

HUANG, W.; SIAU, K.; WEI, K. K. Electronic government strategies and implementation. Her- shey: Idea Group Publishing, 2005.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa nacional por amostra de domicílios 2005: acesso à internet e posse de telefone móvel celular para uso pessoal. Rio de Janeiro: Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento, 2007.

INTERNATIONAL DATA CORPORATION. The diverse and exploding digital universe: an up- dated forecast of worldwide information growth through 2011. Framingham: IDC, 2008.

INTERNATIONAL TELECOMMUNICATION UNION; UNITED NATIONS CONFERENCE ON TRADE AND DEVELOPMENT. World information society report 2007: beyond world sum- mit on the information society. Geneva: ITU;UNCTAD, 2007.

96 JUSTEN Filho, M. Teoria geral das concessões de serviço público. São Paulo: Dialética, 2003. KAHN, D. The codebreakers: the comprehensive history of secret communication from ancient times to the internet. New York: Scribner, 1996.

KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Computer networking: a top-down approach. 4th ed. Boston: Pearson Addison Wesley, 2008.

LENK, K.; TRAUNMÜLLER, R. Broadening the concept of electronic government. In: PRINS, J. E. J. (Ed.). Designing e-government. 2nd ed. Alphen aan den Rijn: Kluwer Law International, 2007. p. 9-21.

LÉVY, P. Ciberdemocracia. Lisboa: Instituto Piaget, 2004.

MARTINI, R. Criptografia e cidadania digital. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001. MEIRELLES, H. L. Direito administrativo brasileiro. 33ª ed. São Paulo: Malheiros, 2007. MELLO, C. A. B. Curso de direito administrativo. 21ª ed. São Paulo: Malheiros, 2006.

MICROSOFT CORPORATION. Understanding public key cryptography. Redmond: Microsoft, 2007.

MOREIRA, V. Os serviços públicos tradicionais sob o impacto da União Européia. Revista de Di- reito Público da Economia, Vol. 1 (jan./mar 2003), p. 227-248. Belo Horizonte: Fórum, 2003.

MORESI, E.A.D. Gestão da informação e do conhecimento. In: TARAPANOFF, K. (Org). Inteli- gência organizacional e competitiva. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001. p. 111-142.

_______. (Org). Manual de metodologia da pesquisa. Brasília: Universidade Católica de Brasília, 2003.

NATIONAL AUDIT OFFICE. Better public services through e-government. London: The Statio- nery Office, 2002.

NAZARENO, C. et al. Tecnologias da informação e sociedade : o panorama brasileiro. Brasília: Câmara dos Deputados, 2007.

ORGANISATION FOR ECONOMIC COOPERATION AND DEVELOPMENT. E-government studies the e-government imperative. Paris: OECD Publications, 2003.

97 PARSONS, W. Modernizing policy-making for the twenty-first century: the professional model. In: BUTCHER, T.; MASSEY, A. (Eds.). New horizons in public policy: modernizing civil services. Cheltenham: Edward Elgar Publishing, 2003. p. 147-184.

PRINS, C. Electronic government: variations on a concept. In: PRINS, J. E. J. (Ed.). Designing e- government. 2nd. ed. Alphen aan den Rijn: Kluwer Law International, 2007. p. 5-8.

SALOMÃO Filho, C. Regulação da atividade econômica: princípios e fundamentos jurídicos. São Paulo: Malheiros, 2001.

SANTOS, B. S. A globalização e as ciências sociais. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.

SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 14ª ed. Rio de Janeiro, Record, 2007.

SCARTEZINI, V. Governo e comércio eletrônico nos países em desenvolvimento. In: FERRER, F.; SANTOS, P. (Orgs.). E-government: o governo eletrônico no Brasil. São Paulo: Saraiva, 2004. p. 3-15.

SCHELIN, S. H. E-government: an overview. In: GARSON, D. G. Public information technology: policy and management issues. Hershey: Idea Group Publishing, 2003. p. 120-137.

SINGH, S. The code book: the science of secrecy from ancient Egypt to quantum cryptography. New York: Anchor Books, 1999.

SMITH, P. J.; SMYTHE, E. Globalization, citizenship and new information technologies: from the MAI to seattle. In: MÄLKIÄ, M.; ANTTIROIKO, A.; SAVOLAINEN, R. (Orgs.) eTransformation in governance: new directions in government and politics. Hershey: Idea Group Publishing, 2004. p. 272-307.

STAHL, B. C. The paradigm of e-commerce in e-government and e-democracy. In: HUANG, W.; SIAU, K.; WEI, K. K. Electronic government strategies and implementation. Hershey: Idea Group Publishing, 2005. p. 1-19.

STALLINGS, W. Cryptography and network security: principles and practices. 4th ed. New Jersey: Prentice Hall, 2005.

_______. Data and computer communications. 8th ed. New Jersey: Pearson Prentice Hall, 2007. STIGLITZ, J. E. A globalização e seus malefícios. São Paulo: Futura, 2002.

98 SUNDFELD, C. A. Fundamentos de direito público. 4ª ed. São Paulo: Malheiros, 2007.

TEIXEIRA Filho, J. Gerenciando conhecimento: como a empresa pode usar a memória organiza- cional e a inteligência competitiva no desenvolvimento de negócios. 2ª ed. Rio de Janeiro: SENAC, 2001.

TKOTZ, V. Criptografia: segredos embalados para viagem. São Paulo: Novatec, 2005.

TOURAINE, A. The post-industrial society. Tomorrow's social history: classes, conflicts and cul- ture in the programmed society. New York: Random House, 1971.

TROSA, S. Gestão pública por resultados: quando o estado se compromete. Rio de Janeiro: Revan; Brasília: ENAP, 2001.

UNITED NATIONS. Benchmarking e-government: a global perspective. New York: United Na- tions Division for Public Economics and Public Administration; American Society for Public Ad- ministration, 2002.

_______. Unlocking the human potential for public sector performance. World public sector report 2005. New York: Department of Economic and Social Affairs, 2005.

UNITED NATIONS EDUCATIONAL, SCIENTIFIC AND CULTURAL ORGANIZATION. To- wards knowledge societies. Paris: UNESCO Publishing, 2005.

UNITED NATIONS DEVELOPMENT PROGRAMME. Annual report 2003: a world of develop- ment experience. New York: Communications Office, 2003.

VILHENA, R. Governo eletrônico: transparência e interface com o cidadão. In: Balanço da reforma do estado no Brasil: a nova gestão pública. Brasília: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, 2002. p. 115-122.

VOLPI, M. M. Assinatura digital: aspectos técnicos, práticos e legais. Rio de Janeiro, Axcel Books do Brasil, 2001.

WARSCHAUER, M. Tecnologia e inclusão social: a exclusão digital em debate. São Paulo: SE- NAC, 2006.

WEST, D. M. Digital government: technology and public sector performance. New Jersey: Princen- ton University Press, 2005.

99 WORLD BANK. World development report 1997: the state in a changing world. New York: Ox- ford University Press, 1997.

ZUGMAN, F. Governo eletrônico: saiba tudo sobre essa revolução. São Paulo: Livro Pronto, 2006. ZWEERS, K. Electronic government in the US: a citizen-centric approach? In: PRINS, J. E. J. (Ed.). Designing e-government. 2nd. ed. Alphen aan den Rijn: Kluwer Law International, 2007. p. 87-111.

Documentos relacionados