• Nenhum resultado encontrado

CONCLUSÕES

No documento Download/Open (páginas 85-108)

Para analisarmos o comportamento impulsivo e procrastinador na tomada de decisão financeira, considera-se que tomada de decisão consiste em um processo individual de ponderar e prever consequências positivas ou negativas de determinadas alternativas. (REIMANN & BECHARA, 2010).

Este estudo baseou-se na tomada de decisão individual financeira sob a ótica da desvalorização por atraso, no qual buscou-se mensurar a interferência do comportamento impulsivo por meio da concepção do modelo de pesquisa baseado na escala de impulsividade e procrastinação propostas por Barrat (1995) e Chu & Choi (2005), respectivamente, e também pela adaptação do experimento proposto por Rachlin, Rainieri e Cross (1991).

Os resultados apresentados demonstram que a maior parte dos respondentes, estão empregados e são responsáveis pela tomada de decisão financeira, sendo tais resultados, representativos para este estudo, pois estas condições podem influenciar diretamente a tomada de decisão financeira. Considera-se também o fato que os números obtidos se assemelham com o perfil médio da população brasileira, no que diz respeito a renda e nível de emprego e estão próximos aos percentuais da população brasileira.

A desvalorização por atraso aplicado ao estudo foi realizada por meio de um experimento baseado nos estudos de Rachlin, Rainieri e Cross (1991), em que foram coletados 410 questionários, aplicados a duas Instituições de Ensino Superior localizadas na cidade de São Paulo.

Em um primeiro momento os resultados do experimento foram comparados com os resultados de uma oferta monetária real aplicada a amostra. Os resultados evidenciam que não há diferença entre os resultados do experimento e os resultados da oferta real, possibilitando a validação de que cenários experimentais podem ser utilizados em pesquisas que tratam de temas associados com decisões financeiras.

Os resultados apresentados neste estudo corroboram com os estudos de Loewestein e Prelec (1992) e Thaler (1987) no qual afirma que a

desvalorização por atraso na situação aversiva é reduzida, identificando o fenômeno que mais ficou conhecido como assimetria-perda.

Esta condição de tomada de decisão em um cenário aversivo ficou evidenciada pelos resultados apresentados nesta pesquisa, no qual o tempo igual ou superior a doze meses, associado ao valor do desconto aplicado sendo igual ou superior a 15% do valor da oferta total conduzem o indivíduo ao comportamento de procrastinação.

No entanto os resultados desta pesquisa demonstram que a impulsividade apesar de possivelmente estar presente nos indivíduos, não foi possível evidenciá-lo como um comportamento que possa afetar a tomada de decisão em cenários aversivos.

Para os gestores, o estudo amplia o espectro de entendimento sobre dois componentes comportamentais: impulsividade e procrastinação, como fatores que podem anteceder a tomada de decisão financeira. Neste estudo ressalta-se que o comportamento impulsivo não foi detectado após análise dos resultados.

Os resultados deste estudo podem contribuir para o planejamento de ações comerciais, na medida em que procura-se compreender em que momento a desvalorização ocorre, considerando o valor do desconto aplicado e o tempo. Desta forma este estudo pode auxiliar os gestores a planejarem melhor suas ofertas junto ao público alvo, principalmente considerando um cenário aversivo.

Do ponto de vista acadêmico, o estudo das finanças comportamentais sobre a desvalorização por atraso, e a possível influência dos comportamentos de impulsividade e procrastinação, apresenta relevância, considerando que os estudos antes realizados tratam os temas de forma isolada, como os estudos sobre o comportamento impulsivo considerando uma população de Universitários (PARCIAS, SOMBRIO, FLUGLE, DO ROSARIO, SOUZA & GUIMARÃES, 2013). A impulsividade e acidentes de trânsito (ARAUJO, MALLOY-DINIZ & ROCHA, 2008) e o tratamento farmacológico da impulsividade e do comportamento agressivo. (LIMA, 2009)

Considerando os estudos sobre procrastinação, podemos ressaltar os estudos sobre a procrastinação como um comportamento causador de problemas a saúde (HAMASAKI & KERBAUY, 2001), a procrastinação aplicada ao comportamento de estudantes e transeuntes de uma capital brasileira (ENUMO & KERBAUY, 1999) e o estudo sobre gênero e outras variáveis que influenciam a procrastinação acadêmica.

Portanto este estudo contribui com a associação de dois construtos comportamentais. Além de que, os estudos realizados associados a impulsividade e procrastinação são específicos da área clínica (GONÇALVES, F.L, 2005; BARBOSA, A.S, 2010; BERNARDES, L.S; 2013, MATTA, A; GONÇALVES, F.L. & BIZARRO, L, 2014).

Entende-se como limitação desta pesquisa, o local de obtenção da amostra do estudo, pois a coleta de dados restringiu-se a dois grupos pertencentes a duas Instituições de Ensino Superior localizadas na cidade de São Paulo. Portanto para estudos futuros sugere-se aplicar a pesquisa com outros grupos de outros segmentos, possibilitando uma ampliação da amostra da pesquisa, com o objetivo de apresentar novas perspectivas sobre o tema. Pode-se considerar a quantidade de respondentes da pesquisa como possível fator limitante, pois foram aplicados sete tipos de questionários divididos em cinco grupos com cinquenta respondentes e dois questionários com oitenta respondentes, desta forma amostras maiores podem evidenciar alguns efeitos cuja significância não foi detectada neste estudo.

Outro fato a ser considerado é o estabelecimento dos valores que foram considerados para a realização do experimento deste estudo. Os valores estabelecidos pelo experimento aplicado por Rachlin, Ranieri e Cross (1991), foram adaptados para a aplicação nesta pesquisa.

A ausência de significância por meio do resultado obtido pela aplicação da regressão logística para o comportamento impulsivo, exige cautela em sua análise, pois apesar do fenômeno de impulsividade estar presente, não foram conclusivos os resultados desta pesquisa que associavam tal comportamento a tomada de decisão financeira, mesmo tal comportamento sendo ilustrado por meio da representação gráfica da aplicação do experimento.

. E por fim, sugere-se que outras variáveis de ordem macroeconômica, como cenário econômico, condição econômica entre países, processo inflacionário, renda, e fatores comportamentais como ansiedade, por exemplo, sejam incorporadas na análise de estudos futuros, buscando uma ampliação no espectro de variáveis que possam afetar a tomada de decisão financeira.

REFERÊNCIAS

AGRESTI A. Categorical data analysis. New York: John Wiley & Sons; 1990. p. 366-70.

AINSLIE, G. (1974). Impulse control in pigeons. Journal of the

Experimental Analysis of Behavior, 21, 485-489.

AINSLIE, G. (1975). Specious reward: A behavioral theory of

impulsiveness and impulse control. Psychological Bulletin, 82 (4), 463-496.

AKERLOF, G. A.. (1991). Procrastination and Obedience. The American

Economic Review, 81(2), 1–19.

AITKEN, Norman D. College Student Performance, Satisfaction and

Retention: Specification and Estimation of a Structural Model. Journal of

Higher Education, v.53, n.1, p.32-50, 1982.

BADGER, G.J. (2007). Delay Discounting predicts postpartum relapse to

cigarrete smoking along pregnant women. Experimental and clinical

psychopharmacology, 15 (2), 176-186.

BALKIS, M. (2013). Academic procrastination, academic life satisfaction

and academic achievement: The mediation role of rational beliefs about studying. Journal of Cognitive and Behavioral Psychotherapies, 13(1), 57-

74.

BALKIS, M., & DURU, E. (2009). Prevalence of academic procrastination

behavior among pre-service teachers, and its relation with demographics and individual preferences. Eğitimde Kuram ve Uygulama, 5(1), 18–32.

BASCO, M. R. (2010). The procrastinator`s guide to getting things done. New York: Guilford.

BARRAT, ES. Anxiety and impulsiveness related to psychomotor

efficiency. Percept Mot Skills. 1959; 9(2):191-8.

BARRAT, ES. Factor analysis of some psychometric measures of

impulsiveness and anxiety. Psychological Reports. 1965;16:547–554.

BAZERMAN, M. H. Processo Decisório. 5ª reimpressão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

BAZERMAN, M. H.; MOORE, D. Judgment in managerial decision making. 7a. edição. ed. New Jersey: John Wiley & Sons, Inc, 2009.

BEKMAN, O.R.; COSTA; P.L.N. Análise estatística da decisão. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda., 1995.

BESWICK, G., ROTHBLUM, J. & MANN, L. (1988). Psychological

antecedents of student procrastination. Australian Psychologist, 23(2), 207-

217.

BERNARDES, Luiz Antonio; BANACO, Roberto Alves; NETO, Denigés Maurel Régis. Influência da disponibilidade de reforçadores com diferentes

valores

sobre respostas de autocontrole. Perspectivas, São Paulo, v. 4, n. 1, 2013.

BOICE, R. (1996). Procrastination and Blocking: a novel, practical

approach. West port: Praeger.

BUI, N. H. (2007). Effect of evaluation threat on procrastination behavior. The Journal of Social Psychology, 147, 197-209.

BURKA, J. B.; YUEN, L. M. Procrastination: Why you do it and what to do

about it. Reading, PA: Addison Wesley, 1983

BUZZ, A.H, & PLOMIN, R. (1975). A temperament theory of personality

development. New York: Wiley.

CARVALHO JUNIOR, C. V. O.; ROCHA, J. S.; BRUNI, A. L. Efeito Framing

em decisões gerenciais e aprendizado formal de controladoria: um estudo experimental. RIC - Revista de Informação Contábil, v. 4, n. 3, p. 35-56, jul-

set/2010.

CHOI, J.N. & MORAN, S.V. (2009). Why not procrastinate? Development

and validation of a new active procrastination scale. Journal of Social

Psychology, 149, 195-211.

CHU, A. H. C., & CHOI, J. N. (2005). Rethinking procrastination: positive

effects of “active” procrastination behavior on attitudes and performance.

The Journal of Social Psychology, 145, 245-264.

COSTA, F. C. X. DA; LARÁN, J. A.A comprapo rimpulso em ambientes on-

line. Revista de Administração Eletrônica, v. 43, n. 4, p. 36-47, out./dez. 2003.

CRITCHFIELD, T.S. & KOLLINS, S.H. (2001). Temporal discounting: basic

research and the analysis of socially important behavior. Journal of Applied Behavior Analysis, 34, 101-122.

DAY, V., MENSINK, D., & O’SULLIVAN, M. (2000). Patterns of academic

procrastination. Journal of College Reading and Learning, 30(2), 120- 134.

DIEMEN L, SZOBOT CM, KESSLER F, PECHANSKY F. Adaptation and

construct validation of the Barratt Impulsiviness Scale (BIS-11) to Brazilian Portuguese for use in adolescents. Rev Bras Psiquiatr.

DITTMAR, H., BEATTIE, J. e FRIESE, S. Objects, decision considerations

and self-image in men’s and women’s impulse purchases.Acta

Psychologica, v. 93, p. 187-206, set. 1996.

DRYDEN, W., & SABELUS, S. (2012). The perceived credibility of two

rational emotive behavior therapy rationales for the treatment of academic procrastination. Journal of Rational - Emotive and Cognitive Behavior

Therapy, 30, 1-24.

ENUMO, S. R. F., & KERBAUY, R. R. (1999). Procrastinação: descrição de

comportamentos de estudantes e transeuntes de uma capital brasileira.

Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 1, 125-133.

ELLIS, A., & KNAUS, W. (1977). Overcoming procrastination. New York: Institute for Rational Living.

GONÇALVES, F.L. Desvalorização por atraso em situações apetitivas e

aversivas.2005, 147f. Tese (Doutorado) – Instituto de Psicologia, Universidade

de São Paulo, São Paulo, 2005.

HAMASAKI, Eliana Isabel de Moraes; KERBAUY, Rachel Rodrigues. Será o

comportamento de procrastinar um problema de saúde? Rev.bras. ter.

comport. cogn., São Paulo, v. 3, n. 2, p. 35-40, dez. 2001 .

FEE, R. L., & TANGNEY, J. P. (2000). Procrastination: a means of avoiding

shame or guilt?Journal of Social Behavior and Personality, 15, 167-184.

FERNANDES, A. S. A evolução dos conceitos de racionalidade na teoria

econômica. Curitiba, 2000.

FERREIRA, V.R.M. Psicologia econômica: como o comportamento

econômico influência nas nossas decisões. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

FERRARI, J. (2004). Trait procrastination in academic settings: An

overview of students who engage in task delays. In H. Schouwenburg, C.

Lay, P. Timothy & J. Ferrari (Eds.), Counseling the procrastinator in academic

FERRARI J., EMMONS R. 1994. Procrastination as revenge: do people

report using delays as a strategy for vengeance? Personality and Individual Differences, 17:539-544.

FERRARI, J. R., JOHNSON, J. L., & MCCOWN, W. G. (1995). Procrastination

and task avoidance: theory, research, and treatment. Nova Iorque: Plenum.

FERRARI, J. R.; PARKER, J. T.; WARE, C. B. Academic procrastination:

personality correlates with the Myers-Briggs types, self-efficacy, and academic locus of control. Journal of Social Behavior & Personality, n. 7, p.

495-502, 1992.

FERRARI, J, O’CALLAGHAN, J., & NEWBEGIN, I. (2005). Prevalence of

procrastination in the United States, United Kingdom, and Australia: arousal and avoidance delays among adults. North American Journal of

Psychology, .7, 1, 1-6.

FERRARI, J., & TICE, D. (2000). Procrastination as a self-

handicap for men and women: aTask-avoidance strategy in a laboratory setting. Journal of Research in Personality, 34, 73-83.

GILOVICH, T.; GRIFFIN, D. Heuristics and biases: then and now. In: GILOVICH, T.; GRIFFIN, D.; KAHNEMAN, D. (Ed.). Heuristics and biases: the psychology of intuitive judgment. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.

GONÇALVES, F.L (2005). Desvalorização pelo atraso em situações

apetitivas e aversivas. Unpublished Doctoral Dissertation, Programa de Pós-

Graduação em Psicologia, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo. São Paulo, Brasil.

GOUVEIA, Valdiney V. et al . Escala de Procrastinação Ativa: evidências de

validade fatorial e consistência interna. Psico-USF, Itatiba , v. 19, n. 2, p.

345-354, Aug. 2014 .

GRIFFIN, D.; KAHNEMAN, D. Heuristics and Biases: the psychology of

intuitive judgment.Cambridge: Cambridge University Pres, 2002.

HAIR JR., J. F. et al. Análise multivariada de dados. São Paulo: Bookman, 2009.

HAIR, Joseph Jr., ANDERSON, Rolph, TATHAM, Ronald e BLACK, William.

Multivariate data analysis. New Jersey: Prentice Hall, 1999.

HALFELD, M. H. F. TORRES, F. de F. L. Finanças Comportamentais:

Aplicações no Contexto Brasileiro. RAE-Revista de Administração de Empresas, v. 41, n. 2, abr-jun, 2001.

INSTITUTO BRASILEIRO E GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE) – PNAD

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Disponível em <

http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/pesquisas/pesquisa_resultados.php?id _pesquisa=149>. Acesso em 25 abril.2016.

KACHGAL, M. M., HANSEN, L. S., & NUTTER, K. J. (2001). Academic

procrastination prevention/intervention: Strategies and recommendations. Journal of Developmental Education, 25, 14-24.

KAHNEMAN, D.; SLOVIC, P.; TVERSKY, A. Prospect Theory: an analysis of

decision under risk. Ecometrica, v. 47, p. 313-327, 1979.

KAHNEMAN, D.; SLOVIC, P.; TVERSKY, A. Judgement under Uncertainty:

Heuristics and biases. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.

KERBAUY, R.R. Procrastinação: adiamento de tarefas. Em: R.A Banaco (Org), Sobre Comportamento e Cognição, 1, 445-451, 1997.

KIMURA, H. Aspectos comportamentais associados as reações do

LOGUE, A.W (1988). Research on Self Control: An integrating framework.

Behavioral and Brain Sciences, 11, 665-709.

LOEWENSTEIN, G., e PRELEC, D. (1992).Anomalies in intertemporal

choice: Evidence and interpretation. Nova York: Russel Sage Foundation.

LOEWENSTEIN, G. (1988). Frames of mind in intertemporal choice.Management Science, 34 (2), 200-214.

MACEDO JR, Jurandir S. Teoria do Prospecto: Uma investigação utilizando

simulação de investimentos. 2003. 218f.. Tese (Doutorado em Engenharia de

Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

MALHOTRA, N. K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

MALLOY-DINIZ, Leandro Fernandes et al. Tradução e adaptação cultural da

Barratt Impulsiveness Scale (BIS-11) para aplicação em adultos brasileiros. J. bras. psiquiatr.[online]. 2010, vol.59, n.2 [cited 2015-10-17], pp.

99-105

MATTA, A., GONÇALVES, L. F., BIZARRO, L. (2014). Desvalorização pelo

atraso, dependência química e impulsividade. Avances en Psicología

Latinoamericana, 32(2), 217-230. doi: dx.doi.org/10.12804/apl32.2.2014.03

MAYER, Verônica Feder; AVILA, Marcos Gonçalves. A influência da

estruturação da mensagem em comportamentos relacionados à saúde: um teste experimental. Saúde Soc. São Paulo, v.19, n. 3, 2010.

MYERSON, J., GREEN, L. (1995). Discounting delayed and probabilistic

rewards: Processes and traits. Journal of Economic Psychology, 24(5), 619-

MC COWN, B., BLAKE, I. K.,& KEISES, R. (2012). Content analyses of the

beliefs of academic procrastinators. Journal of Rational-Emotive and

Cognitive-Behavior Therapy, 30(4), 213-222.

MOELLER, FG, BARRAT ES; DOUGHERTY DM; SCHMITZ JM; SWANN AC.

Psychiatric aspects of impulsivity. Am J Psychiatry. 2001; 158:1783-93.

PATTON, JH; Stanford MS; BARRAT ES. Factor structure of the Barratt

Impulsiveness scale. Journal of Clinical Psychology. 1995;51:768–764.

POSSAS, Mario Luiz. Elementos para uma integração Micro- macrodinâmica na Teoria do Desenvolvimento Econômico. Revista

Brasileira de Inovação, [S.l.], v. 1, n. 1 jan/jun, p. 123-150, aug. 2009.

RACHLIN, H., & GREEN, L. (1972). Commitment, choice and selfcontrol. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 17, 15-22.

RACHLIN, H., RAINIERI, A., & CROSS ,D. (1991). Subjective probability and

delay. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 55, 233–244.

REIMANN, M., & BECHARA, A. (2010). The somatic marker framework as a

neurological theory of decision-making: Review, conceptual comparisons, and future neuroeconomics research. Journal of Economic Psychology,

31(5), 767-776.

REYNOLDS, B. et al. (2003). Delay and Probability Discounting as related

to different stages of adolescent smoking and non-smoking. Behavioural

Processes, 64, 333-344.

ROOK, D.W.; FISHER, R.J.. Normative influences on impulsive buying

behavior.Journal of Consumer Research, v. 22, n. 3, Dec 1995.

SAMPAIO, Rita Karina Nobre; BARIANI, Isabel Cristina Dib. Procrastinação

acadêmica: um estudo exploratório. Est. Inter. Psicol., Londrina , v. 2, n.

SIMON, H. Administrative behavior. (2nd ed.)New York: Macmillan, 1957.

SIMON, H. A behavioral model of rational choice. Quarterly Journal of Economics, v. 69, 1955.

SHEFRIN, H. M. Beyond greed and fear. Harvard Business School Press, 2000.

SHLEIFER, A. Inefficient markets: an introduction to behavioral finance. New York, Oxford University Press, 2000.

SKINNER, B. F. (1957/1992). Verbal Behavior. Acton, Massachusetts: Copley.

SOLOMON, L. J.; ROTHBLUM, E. D. Academic Procrastination: Frequency

and CognitiveBehavioral Correlates. Journal of Counseling Psychology, v.

31, n. 4, p. 503-09, out. 1984.

SCHOUWENBURG, H. Trait procrastination in academic settings: An

overview of students who engage in task delays. In: Schouwenburg, H.;

Lay, C.; Pylchyl, T. &FERRARI, J. (Eds). Counselling the procrastinator in

academic settings. American Psychological Association, p. 3-18. 2004.

SIEGEL, S.; CASTELLANI JR., N.J. Estatística não-paramétrica para

ciências do comportamento. Artmed, 2006

STEEL, P. (2007). The nature of procrastination. Psychological Bulletin,

133(1), 65-94.

TVERSKY, Amos, KAHNEMAN, Daniel. Rational Choice and the Framing of

Decisions.Journal of Business, Chicago, v. 59, n. 4, 1986.

THALER, R. (1981). Some empirical evidence on dynamic inconsistency. Economics Letters, 8, 201-207.

THALER, R.H., "Mental Accounting and Consumer Choice,' Marketing Science, 4, 1993, 199-214. 0

THALER, R.; BARBERIS, N.; A survey of behavioral finance. Nation Bureau of Economic Research, NBER Working Papers, 2002.

TOLLMAN, E. C. (1932). Purposive behavior in animals and men. New York: Century.

TUCKMAN, Bruce W. The effect of motivational scaffolding on

procrastinators distance learning outcomes.Computers & Education

Review, v. 49. p. 414 – 422. 2007.

TUCKMAN, B., & SCHOUWENBURG, H. (2004). Behavioural interventions

for reducing procrastination among university students. In H.

Schouwenburg, C. Lay, T. Pylchyl, & J. Ferrari, (Eds) Counselling the procrastinator in academic settings (pp. 91-103). Washington: American Psychological Association.

TVERSKY, A.; KAHNEMAN, D.. Prospect Theory: an analysis of decision

under risk. Econometrica, n.47; p.263-291, 1979.

TVERSKY, Amos, KAHNEMAN, Daniel. Rational Choice and the Framing of

Decisions. Journal of Business, Chicago, v. 59, n. 4, 1986.

WEYMANN E. 1988. Procrastination in the workplace: dispositional and

situational determinants of delay behavior at work. Academy of

Management Proceedings, 226-230.

WOLTERS, C.A. (2003). Understanding procrastination from a

self-regulated learning. Journal of Education Psychology, 95(1),

VAN EERDE, W. (2000). A meta-analytically derived nomological

network of procrastination, Personality and individual differences,

35, 1401-1418.

VON NEUMANN, John; MORGENSTERN, Oskar. Theory of games and

economic behavior. New Jersey: Princeton University Press, 1947.

YATES, J.F., e WATTS, R.A. (1975). Preference for deferred losses. Organizational Behavior and Human Perfomance, 13, 294-306.

APÊNDICE

Pesquisa sobre a influência do comportamento impulsivo e

procrastinador na tomada de decisão financeira.

Você foi convidado(a) a participar de uma pesquisa acadêmica sobre a influência do comportamento impulsivo e procrastinador na tomada de decisão que faz parte de uma Dissertação de Mestrado Acadêmico da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP)., informando voluntariamente suas opiniões.

A sua participação na pesquisa, respondendo a este questionário, não acarretará nenhum desconforto ou riscos a você. A segurança e sigilo de suas respostas contidas no questionário pode ser observada pela forma de aplicação. Estamos interessados nos resultados gerais de todos os respondentes que farão parte de um relatório final.

Este questionário foi dimensionado para levar cerca de 10 minutos para ser respondido. Para prosseguir no questionário responda todas as perguntas de acordo com o seu grau de concordância. Sendo o final proposto um cenário onde você deverá assinalar sua preferência entre aceitar ou não a condição apresentada.

Como forma de agradecimento pela sua participação no mês de março de 2016, será realizado um sorteio entre aqueles que responderem e deixarem seus contatos no campo abaixo, de 4 (quatro) vale-compras no valor de R$50,00 cada para ser utilizado na Livraria Saraiva, deixe seu contato abaixo:

Email ou Telefone do Respondente: _____________________________

Qual o seu número de matrícula: _________________________

Sua contribuição é muito importante para este estudo! Pesquisador: André Tonin Ferrari

Telefone para Contato: (11) 94233-6643 ou 98177-7185 E-mail: ferrari.turismo@gmail.com

Pesquisa sobre a influência do comportamento impulsivo e

procrastinador na toma de decisão.

Análise as situações abaixo e marque apenas uma alternativa.

SITUAÇÃO 1:

Você parcelou a compra de um televisor para

pagamento em 6 meses. O vendedor te ofereceu duas

opções para pagamento da primeira parcela sendo:

 pagar R$475,00 agora

SITUAÇÃO 2:

Você parcelou a compra de um televisor para

pagamento em 6 meses. O vendedor te ofereceu duas

opções para pagamento da primeira parcela sendo:

 pagar R$425,00 agora

SITUAÇÃO 3:

Você parcelou a compra de um televisor para

pagamento em 6 meses. O vendedor te ofereceu duas

opções para pagamento da primeira parcela sendo:

 pagar R$400,00 agora

SITUAÇÃO 4:

Você parcelou a compra de um televisor para

pagamento em 6 meses. O vendedor te ofereceu duas

opções para pagamento da primeira parcela sendo:

 pagar R$350,00 agora

SITUAÇÃO 5:

Você parcelou a compra de um televisor para

pagamento em 6 meses. O vendedor te ofereceu duas

opções para pagamento da primeira parcela sendo:

 pagar R$275,00 agora

Responda, por gentileza, a cada questão abaixo com apenas uma resposta marcando um “X” sobre o quadrado que indica qual é o nível que mais representa a sua realidade.

Legenda:

1.Discordo Totalmente

2.Discordo Muito 3.Discordo Parcialmente 4.Indiferente 5.Concordo Parcialmente 6.Concordo Muito 7.Concordo Totalmente Discordo Concordo Totalmente Totalmente

1. Eu não presto atenção.  1  2  3  4  5  6  7 2. Eu tenho pensamentos que se atropelam.  1  2  3  4  5  6  7 3. Eu me concentro facilmente  1  2  3  4  5  6  7 4. Eu fico me contorcendo na cadeira em

peças de teatro e palestras.  1  2  3  4  5  6  7 5. Eu mantenho a linha de raciocínio.  1  2  3  4  5  6  7 6. Eu troco de interesses e passatempos.  1  2  3  4  5  6  7 7. Enquanto estou pensando em uma coisa,

é comum que outras ideias me venham a cabeça ao mesmo tempo.

 1  2  3  4  5  6  7

8. Eu me sinto inquieto em palestras e aulas.  1  2  3  4  5  6  7 9. Eu planejo tarefas cuidadosamente.  1  2  3  4  5  6  7 10. Eu planejo viagens com antecedência.  1  2  3  4  5  6  7 11. Eu tenho autocontrole.  1  2  3  4  5  6  7 12. Eu economizo (poupo) regularmente.  1  2  3  4  5  6  7 13. Eu faço planos para me manter no

emprego.  1  2  3  4  5  6  7

14. Eu falo coisas sem pensar.  1  2  3  4  5  6  7 15. Eu gosto de pensar em problemas

complexos.  1  2  3  4  5  6  7

16. Eu fico entediado com facilidade quando

estou resolvendo problemas mentalmente.  1  2  3  4  5  6  7 17. Eu tenho mais interesse no presente do

que no futuro.  1  2  3  4  5  6  7

18. Eu gosto de jogos e desafios mentais.  1  2  3  4  5  6  7 19. Eu faço coisas sem pensar.  1  2  3  4  5  6  7

20. Eu tomo decisões rapidamente.  1  2  3  4  5  6  7 21. Eu sou despreocupado.  1  2  3  4  5  6  7 22. Eu troco de emprego.  1  2  3  4  5  6  7 23. Eu ajo por impulso.  1  2  3  4  5  6  7 24. Eu ajo no calor do momento.  1  2  3  4  5  6  7

25. Eu troco de casa.  1  2  3  4  5  6  7

26. Eu compro coisas por impulso.  1  2  3  4  5  6  7

No documento Download/Open (páginas 85-108)

Documentos relacionados