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Esta investigação teve como objetivo compreender o fenómeno da europeização da dimensão de segurança e defesa em Portugal, no período de 2001 a 2018. Inicialmente, realizou-se uma revisão da literatura sobre a dimensão de segurança e defesa na Europa e a europeização para compreendermos como aconteceram as interações entre a UE e os Estados-membros, no caso específico de Portugal. Diversos autores foram apresentados com variadas perspetivas, defendendo posições por vezes diferentes, mas também complementares nas dinâmicas de comportamento dos EM com a UE, demonstrando que a temática é ambígua e complexa, quando se refere ao domínio da segurança e defesa por entrar na questão soberana dos Estados e na sua política externa.

Mas o fato é que com a criação da política externa e de segurança comum, em Maastricht, e posteriormente com o surgimento da política europeia de segurança e defesa e substituída pela atual política comum de segurança e defesa, o processo de integração europeia vem se consolidando pela “alta política” tradicional, valorizando o domínio da segurança e defesa. Assim, os assuntos europeus neste domínio passaram a ter maior relevância para a UE, para os EM e também para os especialistas que defendem que a integração europeia nesta área passou a ser o grande desafio a ser superado e, para isso, vários mecanismos têm sido implementados para o atingimento desse ambicioso objetivo.

Do estudo realizado, encontramos alguns resultados significativos que podem ser considerados pontos fortes e algumas dificuldades nas diferentes interações. Em primeiro lugar, verificou-se que a natureza intergovernamental vem garantindo o sucesso nas dinâmicas entre os EM, incluindo Portugal, e a UE no domínio referido. Desde a criação da cooperação política europeia, na década de 1970, até o surgimento da política externa e de segurança comum, em Maastricht, a vertente intergovernamental vem se destacando na relação dos EM e a UE e evoluindo com sucessivos instrumentos, permitindo, assim, a flexibilização da rigidez da unanimidade como forma de promover níveis cooperativos e de consenso.

Além disso, Portugal, tal como aconteceu com outros Estados-membros, teve suas políticas externa e de defesa influenciadas pela PESC e PESD/PCSD no período analisado. A própria opção europeia, o trabalho desenvolvido à frente da presidência do Conselho, a participação nas missões e operações da UE e os vários enquadramentos de cooperação criados no Tratado de Lisboa caracterizam muito bem essa nova postura portuguesa.

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Percebeu-se, ainda, que Portugal também foi capaz de transferir interesses nacionais para o nível europeu durante o processo de construção dessa política, tal como foi o caso que verificamos com os países de língua portuguesa (CPLP) e do interesse pela África. Concluiu-se também que o país continua mantendo os laços umbilicais fortes com a OTAN, enquanto participa das missões da PCSD dentro de seus recursos orçamentais. Estes factos comprovam a vontade política do governo português no projeto de integração europeu e na consolidação de uma defesa comum, sem abrir mão de sua soberania como ator estatal. No entanto, essa disposição nem sempre é verificada, tal como relata o entrevistado B, que algumas vezes presenciou o comandante operacional da missão a cargo da UE alegar ao comité militar a falta de determinados meios para iniciar a operação, mas na verdade, muitas vezes, países detentores desses meios evitavam participar por manifesta falta de vontade política na realização da missão.

Ainda que os desafios sejam muitos, tanto de problemas internos como externos, o modo de governação da UE vem se aprimorando e o processo de tomada de decisão e os mecanismos de controlo, tornando-os mais transparentes e democráticos e, desse modo, avançando no domínio da segurança e defesa, nomeadamente a partir da institucionalização da cooperação estruturada permanente com o desenvolvimento de vários projetos em conjunto. Dessa forma, espera-se que os EM evoluam nessa questão dos níveis de cooperação, partilha e atinjam a tão desejada defesa comum.

O projeto de defesa comum pode vir a servir de exemplo a blocos regionais de outros espaços geográficos, tal como comentam os entrevistados A, B e G, desde que se realizem as adequações necessárias ao contexto regional. Ainda assim, os entrevistados C, D e F apontam como dificuldades que travam o avanço de sua operacionalização a ausência de capacidades militares, por não haver um ciclo de planeamento militar próprio, as grandes assimetrias entre as partes, a falta de um interesse comum e a não partilha dos mesmos princípios e valores.

Para finalizar, os testemunhos obtidos puderam, em certa medida, confirmar o esforço português no que se refere ao comprometimento nas ações que envolvam a PCSD, desde que não dupliquem as capacidades militares da OTAN. Por outras palavras, significa que Portugal vem se engajando desde o início em todos os enquadramentos cooperativos da UE que promovam a complementaridade das capacidades com a OTAN, nomeadamente os projetos contidos na cooperação estruturada permanente envolvendo os 25 EM.

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Os entrevistados também apresentaram algumas expectativas para a questão da segurança e defesa no espaço europeu. No que se refere à defesa comum, os entrevistados A e B entendem que esta condição tornar-se-á muito difícil de ser alcançada, pois segundo o primeiro, há necessidade de um maior tempo de amadurecimento dos vários mecanismos e que se estabeleça a natureza federalista; já o segundo, não acredita haver uma arquitetura de defesa comum sem a presença da OTAN e dos EUA.

Nesse sentido, o entrevistado D também alerta para a narrativa europeia, pois o discurso de defesa comum está muito longe do art. 5.º da OTAN, ou seja, o que a UE aprovou recentemente pela cooperação estruturada permanente compreende um conjunto de mais de 30 projetos em áreas diferenciadas com 17 já aprovados pelo Conselho e, mais uma vez, de geometria variável e, portanto, sem atingir o nível de uma defesa efetivamente comum. Acrescenta, ainda, que o comum nesse domínio não é igual ao mercado comum que é supranacional. Também destaca que os aspetos ligados às lições aprendidas e às práticas de cada missão têm sido reforçados com ênfase na monitorização das ações e que o problema de accountability, ou seja, de responsabilização, faz com que o Parlamento Europeu esteja quase sempre ausente em decorrência da natureza intergovernamental.

Os entrevistados G e H também entendem que Portugal poderia aproveitar melhor as oportunidades europeias colaborativas se não fossem as limitações em recursos financeiros e de pessoal, em certa medida influenciada pela opinião pública que ainda não se conscientizou da importância das forças armadas no contexto europeu.

Assim, conclui-se que europeização da segurança e defesa em Portugal é uma realidade em decorrência do envolvimento de Portugal na PESC/PCSD, apesar dos constrangimentos observados tanto na literatura como na perceção dos entrevistados e por se encontrar em fase inicial de atingir uma defesa comum. Essa condição vem lhe garantindo uma maior notoriedade como EM e, com isso, reduzindo a sua marginalização das principais decisões europeias, tornando-o um produtor de segurança tanto a nível regional como internacional. Por fim, este estudo passa a ser apenas um contributo para o conhecimento da dimensão da segurança e defesa em Portugal face às políticas europeias (PESC/PCSD), nomeadamente a partir do Tratado de Lisboa onde foram criados diversos instrumentos em reforço a esse domínio. Dada a importância crescente da temática, entende-se que ainda há muito a avançar nesta área de investigação em função da rápida evolução das dinâmicas, sendo, portanto, um horizonte amplo de trabalho para futuras investigações.

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