• Nenhum resultado encontrado

A zona de alimentação colectiva de um estabelecimento escolar, deve proporcionar um espaço de concretização da teoria exposta na sala de aula e, pode ser transformada numa “verdadeira oficina de educação alimentar”. O almoço escolar deve constituir uma oportunidade para fornecer os nutrientes essenciais e, simultaneamente, permitir o desenvolvimento de preferências alimentares saudáveis, variadas e equilibradas (ARS Norte 2010)

A maior parte dos manipuladores de alimentos das zonas de alimentação colectiva avaliadas, adoptavam boas práticas de higiene, no que respeita ao uso de equipamentos de protecção individual, higienização pessoal e ausência de bijuteria. Consideramos no entanto relevante o facto de 21,7% não adoptar qualquer tipo de medidas, pelo que se considerou indispensável a realização de acções de promoção para a saúde “in loco” sobre esta temática.

As condições gerais das instalações quer a nível das infra-estruturas, quer a nível de higienização são pré-requisito do sistema de segurança alimentar e foram monitorizados de forma exaustiva tanto o edifício em si como também o estado de conservação/ higiene dos equipamentos. Verificamos que o mau estado de conservação potenciava o mau estado de limpeza pelo que foram tomadas medidas para corrigir as anomalias verificadas.

Pela análise dos dados, ficou evidente que a louça descartável potencia as boas praticas de higiene.

As ementas em apreciação, eram variadas e cumpriam, na maioria dos aspectos, aquilo que está estabelecido na Circular 14/DGIDC/2007. Podemos dizer que, apesar de ser possível a correcção de alguns casos pontuais, em termos qualitativos estas ementas contribuíram para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis nos jovens.

Essas regras passam pelas boas técnicas de confecção, cumprimento das capitações, correcto processo de empratamento, tendo sido verificado que 100% dos manipuladores procediam a um correcto empratamento.

Com o desenvolvimento deste estudo conseguimos atingir os objectivos inicialmente propostos. Como consequência, a análise de dados e o conhecimento da realidade das zonas de alimentação colectiva dos Jardins-de- infância e EB1 dos estabelecimentos públicos, do concelho de Vila Real, serviram como ponto de partida para a consolidação/ adopção de medidas correctivas e preventivas potenciadoras das boas praticas dos manipuladores de alimentos e condições das instalações. O presente trabalho tem a aspiração de servir ainda de base para pesquisas futuras, no sentido de potenciar, mais e melhor qualidade no âmbito da avaliação das zonas de alimentação colectiva.

ALMEIDA, J. F., & Pinto, J. M. (1995). A investigação nas ciências sociais (5ª ed.Lisboa: Editorial Presença.

ANDRADE, M.M. (1995). Introdução á metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. São Paulo: Atlas.

ANCIPA et al. Hygirest (2010) Programa de formação sobre higiene e segurança alimentar para restaurantes e estabelecimentos similares, Proprietários/Gerentes. Lisboa, ANCIPA – Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares, sd.

ARESP (2006). Associação de Restauração e Similares de Portugal. Higiene e segurança alimentar: Código de boas práticas para a restauração pública. Lisboa: ARESP.

BAPTISTA, P., PINHEIRO, G. e ALVES, P. (2003) Sistemas de Gestão de segurança Alimentar, Consultoria em Formação Integrada, 1ª ed. Forvisão.

BAPTISTA, P. e LINHARES, M. (2005) Higiene e Segurança Alimentar na Restauração, Consultoria em Formação Integrada, Vol.I. 1ª ed. Forvisão, Guimarães.

BAPTISTA, P. e ANTUNES, C. (2005) Higiene e Segurança Alimentar na Restauração, Vol.II, Consultoria em Formação Integrada, 1ª ed. Forvisão, Guimarães.

BERNARDO, F. (2006) Perigos Sanitários nos Alimentos. Revista Segurança e Qualidade Alimentar, nº1. Novembro 2006.

BOLTON, D. & Maunsell, B. (2004). Guidelines for food safety control in European restaurants. Dublin: Teagasc – The National Food Centre.

CAC (1993). Code of hygienic practice for precooked and cooked foods in mass catering. CAC/RCP 39-1993. Rome: Codex Alimentarius Comission.

CAC (2003). Codex Alimentarius Commission. Recommended international code of practice general principles of food hygiene. CAC/RCP 1-1969, Rev. 4- 2003. Rome: Codex Alimentarius Comission.

CIRCULAR 14/DGIDC/2007 emitida pelo Ministério da Educação a 25 de Maio de 2007.

COMISSÃO EUROPEIA. Do campo à mesa – Uma alimentação segura para os consumidores europeus. Série: A Europa em movimento. Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, 2005.

DECRETO-LEI n.º67/98 de 18 de Março. Diário da República nº65 – I Série. Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Lisboa

DECRETO-LEI no 306/2007 de 27 de Agosto. Diário da República n.º 164 – I Série. Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional. Lisboa.

DECRETO REGULAMENTAR n.º 20/2008 de 27 de Novembro. Diário da República n.º 231/2008 – I Série. Ministério da Economia e Inovação. Lisboa.

DUBOULOZ, C. J. (2000). Métodos de análise dos dados em investigação qualitativa. In M. F. Fortin, O processo de Investigação: Da concepção à realização (pp. 305-320). Loures: Lusociência.

EFSA (2009). European Food Safety Authority. European Food Safety Authority. The Community Summary Report on Food-borne Outbreaks in the European Union in 2007. The EFSA Journal (2009) 271. Parma: EFSA.

FLANDRIN, J.L. Montanari, M. (2001). “A história da alimentação – Da Idade Média aos Tempos Actuais”. Editors: Flandrini, J.L. Montanari, M., Tradução: Maria Graça Pinhão e Catarina Gandra, Terramar, Volume II, Maio de 2001. ISBN 972-710-289-1.

FONSECA, L.; CORREIA, F.; ALMEIDA, M. D. V. (1994) Qualidade alimentar em restaurantes e estabelecimentos similares do Porto. Revista da Alimentação Humana. 1 (1994) 36-39.

FORSYTHE, S.J. (2002). Microbiologia da Segurança Alimentar. Artmed, Porto Alegre, Brasil

FORTIN, M. F. (2000). Os objectivos da investigação e as suas questões ou hipóteses. In M. F. Fortin, O processo de Investigação: Da concepção à realização (pp. 99-110). Loures: Lusociência.

FORTIN, M. F. (2009). Fundamentos e etapas no processo de investigação. Lisboa: Lusodidacta.

FORTIN, M. F., & Côté, J. (2000). O quadro de referência. In M. F. Fortin, O processo de Investigação: Da concepção à realização (pp. 89-98). Loures: Lusociência.

FORTIN, M. F., Vissandjée, B., & Côté, J. (2000). Escolher um problema de investigação. In M. F. Fortin, O processo de Investigação: Da concepção à realização (pp. 47-60). Loures: Lusociência.

FURTINIL, L.R.; Abreu L.R. (2006) Utilization of HACCP in food industry, Ciênc. agrotec. vol.30 no.2 Lavras.

GARCIA, A, Albisu, LM. (2001). “Food Consumption in the European Union: Main Determinants and Country Differences”. Agribusiness 147(4): 469-488.

GAZE, R., Betts, R., Stringer, M. (2002). HACCP systems and microbiological risk assessment.EmBrown, M. e Stringer, M. (Eds.), Microbiological Risk Assessment in Food Processing.Woodhead Publishing, Cambridge.

GIL, A. C. (1995). Como elaborar projectos de pesquisa (3ª ed.). São Paulo: Editora Atlas.

GIL, A. P. M. (1999). Redes de solidariedade intergeracionais na velhice In Associação Portuguesa de Segurança Social: Cadernos de Política Social. 1, 92-114.

GUIA alimentar para a população brasileira. Ministério da Saúde / Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Brasília, 2005.

HUBBERT, W.T., Hagstad, H.V., Spangler, E., Hinton, M.H. & Hughes, K.L. (1996). Food safety and quality assurance: foods of animal origin (2nd ed.). Iowa: Blackwell Publishing Professional.

ICMSF (1988). Microorganisms in Foods. Application of the Hazard Analysis Critical Control Point (HACCP) System to Ensure Microbiological Safety and Quality. International Commission on Microbiological Specifications for Foods. 1st ed. Blackwell Scientific Publications, 193.

IMAGINÁRIO, C. (2002). O idoso dependente em contexto familiar. Coimbra: Formasau.

INTERNATIONAL Commission on Microbiological Specifications for foods (1997). ICMSF Establishment of microbiological safety criteria for foods in international trade.

JOUVE, J.L., Stringer, M.F., Baird-Parker, A.C. (1998). Food Safety Management Tools.ILSI Europe Risk Analysis in Microbiology Task Force, Brussels.

KÄFERSTEIN, F.K. (2004). “Food Safety – a worldwide public heath issue Actions to reverse the upward curve of foodborne illness”. In Food Safety assurance and veterinary public health – Volume 2 – Safety assurance during food processing. Editors: Frans J.M. Smulders and John D. Collins.Wegeningen Academic Publishers. ISBN 907699806X, 19-32.

LACASSE, D. (1995) Introdução à Microbiologia Alimentar. Lisboa, Ciência e Técnica, Instituto Piaget.

LALANDA, P. (1998). Sobre a metodologia qualitativa na pesquisa sociológica. Análise social, 33 (148), 871-883.

LEI n.º 102/2009 de 10 de Setembro. Diário da República, 1.ª série -N.º 176 - 10 de Setembro de 2009.

LEI nº 35/2004 de 29 de Julho. Diário da Republica n.º 177/2004 - I Série A. Ministério do Trabalho e da Solidariedade. Lisboa.

LELIEVELD, H. L. M.; Mostert, M. A. & Holah, J. (2005). Handbook of hygiene control in the food industry. Cambridge (England): Woodhead publishing limited.

MARCONI, M. A., & Lakatos, E. M. (1996). Técnicas de pesquisa (3ª ed.). São Paulo: Atlas.

MAROCO, J. (2007) Análise estatística com utilização do SPSS. 3ª ed. Lisboa, Edições Sílabo, Lda.

MONTES, E.; Lloret, I. & Lopez, M. A. (2005). Diseño y Gestión de Cocinas. Manual de higiene alimentaria aplicada al sector de la restauratión. Espana: Ediciones Diaz de Santos.

MOSSEL, DAA, Moreno, BG, Struijk, CB (2003). “Fundamentos ecológicos para garantizar y comprobar la integridad (inocuidad y calidad) microbiológica de los alimentos”. In: Microbiologia de los Alimentos. Segunda edición. Editorial Acribia, S.A. Zaragoza (España) ISBN 84-200-0998-9 Capiyulo 8: 493-580.

NOTERMANS, S., Barendsz, A.W., Zeist, Rombouts, F. (2002). The evolution of microbiological risk assessment.Em Brown, M. e Stringer, M. (Eds.), Microbiological Risk Assessment in Food Processing.Woodhead Publishing, Cambridge.

NP 1116 (1975). Armarios-vestiarios. Definição, utilização e características. Instituto Português da Qualidade. Lisboa.

NP EN ISO 22000 (2005). Sistemas de gestão da segurança alimentar. Requisito para qualquer organizacao que opere na cadeia alimentar. Instituto Português da Qualidade. Lisboa.

OLIVEIRA, B. Qualidade e Segurança Alimentar na Restauração Colectiva. Revista Segurança e Qualidade Alimentar, nº2. Maio 2007.

OMS, INSA. Cinco Chaves para uma Alimentação mais Segura. 2006.

PORTARIA n.º 299/2007 de 16 de Marco. Diário da República n.º 54/2007 - I Série. Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social. Lisboa.

REGULAMENTO (CE) n.º178/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 28 de Janeiro de 2002. Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 31 de 1 de

REGULAMENTO (CE) n.º852/2004 de 29 de Abril: Rectificação. Jornal Oficial da União Europeia L 226 de 25 de Junho de 2004, PT. Parlamento Europeu e Conselho da União Europeia. Bruxelas: CE.

REGULAMENTO (CE) n.º 853/2004 de 29 de Abril de 2004: Jornal Oficial da União Europeia L 139 de 30 de Abril: Parlamento Europeu e Conselho da União Europeia. Bruxelas: CE.

SANTOS, I. & Cunha, I. (2007). Patogénicos emergentes em alimentos. Segurança e Qualidade Alimentar, 2, 10-13.

SCHULLER, Dorit. (2004) Microbiologia e genética molecular microbiana - manual de laboratório. Copissaurio.

SILVA, C.I. (2007). Higiene alimentar: Código de Boas Praticas – Código de Boas Praticas de Higiene e Boas Praticas de Fabrico. Acedido em Junho 28, 2009, disponível em:

http://www.saudepublica.web.pt/TrabClaudia/HigieneAlimentar_BoasPraticas/Hi gieneAlimentar_CodigoBoasPraticas1.htm

TAYLORS, S. J. , & Bogdan, R. (1998). Introdução a los métodos cualitativos de investigación : La búsqueda de significados. Barcelona: Piados Ibérica.

TRUJILLO Ferrari, A. (1986) Metodologia do Percurso Cientifico. São Paulo: McGraw-Hill

TUCKMAN, B. W. (2005). Manual de investigação em educação (3ª ed.). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

WHO. 10 Facts on food safety. Agosto, 2008. Disponível em: http://www.who.int/features/factfiles/food_safety/en/index.html

WHO, FAO, CODEX ALIMENTARIUS. (1999). “Recommended international code of practice: general principles od food hygiene” Rome: Codex Alimentarius Commission.

WHO.(2006). Food safety and foodborne illness.Recuperado em 2008, de

http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs237/en/print.html.

WHO. (2009) Food Safety News. Issued by the Department of Food Safety and Zoonoses (FOS), Nº33. Julho, 2009.

Documentos relacionados