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A garantia da tarifação adequada e fornecimento com qualidade de energia elétrica é atribuição do agente regulador e das empresas que atuam no sistema e é essencial para o desenvolvimento do país. Neste contexto, o presente trabalho apresentou uma nova abordagem para a avaliação do setor a fim de tornar a revisão tarifária melhor ajustada à realidade do sistema.

Nessa perspectiva, a presente pesquisa surge na literatura como um trabalho pioneiro no Brasil quanto à aplicação do modelo de redes de Kao (2009) com foco no sistema elétrico brasileiro, verificando a eficiência energética do sistema de maneira unificada, incluindo novas variáveis, para tornar possível o ajuste das tarifas.

Essa abordagem holística favorece a retratação da realidade com maior rigor em virtude da complexidade das informações coletadas e inseridas no modelo de avaliação. A partir disso, foi possível mapear o setor por meio de variáveis multidimensionais, sendo consideradas as de produtividade, custos e qualidade.

Esta análise unificada dos segmentos do setor caracterizou melhor o sistema elétrico brasileiro, ao avaliar a cadeia de suprimentos que este representa, possibilitando assim uma análise mais robusta. Foi percebido também a lacuna na literatura quanto à aplicação da modelagem de DEA em redes com o compartilhamento de recursos entre DMUs no setor elétrico, tanto internacional quanto nacional.

Para o alcance dos objetivos especificados, a etapa inicial da pesquisa foi mapear as empresas pertencentes de cada segmento, geração, transmissão e distribuição do sistema elétrico brasileiro. Devido a inexistência de um banco de dados unificado para as variáveis selecionadas dos três segmentos houve uma limitação e dificuldade na obtenção dos dados para essa análise, sendo necessário em alguns casos retirar da amostra algumas empresas.

Mapeou-se também a metodologia utilizada pelo órgão regulador, a Aneel, para a obtenção dos custos operacionais eficientes a serem aplicados nas revisões tarifárias. Sobre esse fator, também foi encontrada uma limitação do trabalho, devido ao período de transição da metodologia para o segmento de distribuição a qual passava do 3CRTP para o 4CRTP.

As variáveis utilizadas para a análise em redes proposta foram validadas e respaldadas em pesquisas presentes na literatura que tangenciam o tema desta pesquisa. As empresas da amostra foram classificadas de acordo com os segmentos, por região, porte e diferenciou-se, ainda, as empresas verticalizadas.

Análises foram desenvolvidas a respeito das características qualitativas das empresas presentes na amostra e verificou-se que: (a) 53,6% da amostra se concentra na região sudeste do país; (b) 73,5% da amostra é considera como de grande porte; (c) a amostra apresenta 16 empresas geradoras, 28 transmissoras e 50 distribuidoras e ao verificar os caminhos das redes essas se sumarizam em 362 DMUs; e (d) 24,6% da amostra é composta por empresas verticalizadas em pelo menos dois segmentos.

Para responder ao problema de pesquisa de “como analisar o sistema elétrico brasileiro de forma que as tarifas repassadas aos consumidores sejam mais justas e retratem de maneira mais fidedigna a realidade do setor?”, o modelo NDEA proporcionou um score para mensurar a eficiência overall e por segmento. Como resultados obteve-se um nível de eficiência superior ao obtido pelos modelos clássicos, significando que o negligenciamento da avaliação do setor elétrico como uma cadeia de suprimentos afeta negativamente a eficiência das empresas analisadas.

O modelo NDEA-CCR foi validado pela primeira hipótese de pesquisa a qual comprova o impacto da análise unificada na eficiência das empresas. Dessa forma, conclui-se que é importante a avaliação dos elos da cadeia, uma vez que se verificou que as ineficiências em cada segmento afetam o desempenho da empresa como um todo, retratando assim de maneira mais justa a realidade do setor. O aumento da eficiência com o uso do modelo NDEA pode ser repassado aos consumidores com uma redução da tarifação.

Contudo, verificou-se que nenhuma DMU apresenta as três empresas que a compõe 100% eficientes, e apenas 5 DMUs apresentam duas empresas 100% eficientes. Isso significa que todos os caminhos da rede que foram analisados na amostra apresentam deficiências em pelo menos um dos segmentos do sistema elétrico.

Retomando aos problemas do modelo atual elencados no Capítulo 02 da presente pesquisa, os resultados encontrados confirmam as afirmações do primeiro problema, de que as empresas, com objetivos de aumentar a competitividade e eficiência, devem estar cientes que fazem parte de uma rede de suprimentos, de modo que é necessário fortalecer os elos dessa cadeia, ou seja, as relações com os respectivos clientes e fornecedores. Sobre o segundo problema identificado, conclui-se que a análise unificada torna o processo mais objetivo e padronizado para todos os segmentos da cadeia. Dessa forma, o modelo proposto segue os fundamentos e conceitos que orientam as metodologias de revisão tarifária a qual preza pela simplificação do método.

Para solução do terceiro problema verificado no modelo atual da Aneel, adotou-se o uso da variável capacidade de transmissão proposta por Pollit (1994) e Nemoto e Goto (2003), a qual consiste na soma ponderada do comprimento de rede de transmissão (Km) com o nível de tensão (KV), de modo a considerar os diferentes custos devido aos níveis de tensão para a extensão da rede utilizada.

Com relação ao quarto problema sobre a análise em dois estágios e utilização da análise de regressão com variáveis ambientais no segundo estágio, sugere-se a avaliação unificada proposta e posteriormente a análise por cluster para as características exógenas que influenciam na eficiência global das empresas como a região e porte, validadas nas hipóteses H2 e H3. A mesma proposta de análise por cluster responde ao quinto problema do modelo atual, o qual remete ao uso do índice salarial para ajustar o valor do OPEX o qual é divido por regiões visando representar as diferenças de renda e concentração populacional.

O sexto problema identificado sobre a utilização do modelo NDRS pela Aneel, foi analisado no primeiro nível de análises, em que comparou as eficiências obtidas pelo modelo CCR e NDRS. Conclui-se que os critérios utilizados pela Aneel para aplicação

do NDRS não se sustentam uma vez que não se verificou as diferenças supostas entre as empresas de pequeno porte com menores eficiências.

Por fim, respondendo ao último problema sobre a grande quantidade de indicadores de qualidade a serem verificados para a obtenção do Fator X, sugere-se a redução para apenas as três variáveis já consideradas na análise DEA, as quais são o DEC, FEC para o âmbito técnico e o IASC para o âmbito comercial.

A segunda, terceira e quarta hipóteses da pesquisa objetivaram verificar as influências de características externas ao sistema elétrico. Com isso, conclui-se que fatores como a região geográfica, o porte e a gestão unificada impactam na eficiência das empresas. Para isso, sugere-se para trabalhos futuros que sejam analisados com maior detalhe as eficiências através de análise por cluster de cada região e tipo de porte.

É importante ressaltar que para a validação das hipóteses foram utilizados os testes estatísticos não paramétrico de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis através do software Minitab. Além disso, para a validação e seleção das variáveis aplicou-se os métodos AHP e PCA, utilizando os softwares Excel e SPSS, respectivamente. E por fim, para a obtenção das proporções das variáveis compartilhadas entre as DMUs foi utilizado o modelo de compartilhamento de recursos proposto por Li et al. (2015). A utilização conjunta desses métodos agrega e respalda os resultados encontrados no desenvolvimento da pesquisa. Portanto, a pesquisa apresentou algumas limitações quanto a obtenção dos dados, e dificuldades quanto a problemas pouco comentados na literatura e mais recentes como o compartilhamento de recursos entre DMUs. Contudo, o objetivo da pesquisa de propor um novo modelo de análise de eficiência do sistema elétrico brasileiro a fim de tornar a revisão tarifária melhor ajustada à realidade do sistema foi alcançado.

O modelo NDEA-CCR proposto apresentou contribuições com intervenções de melhorias e inclusão do segmento de geração na análise para melhoria do desempenho das organizações. Conclui-se que o trabalho contribui com a proposta de um modelo de gestão para auxiliar o agente regulador a definir os custos operacionais eficientes das empresas. Recomenda-se como propostas de trabalhos futuros a análise por cluster dos fatores exógenos que influenciam a eficiência das empresas, como também se sugere a utilização da abordagem seis sigma para a determinação do intervalo de confiança dos scores de eficiência, para garantir uma melhor qualidade do sistema.

Por fim, recomenda-se a extensão desse projeto para uma avaliação intertemporal, de modo a considerar os subprocessos que compõe a cadeia de suprimentos como também os ganhos de eficiência obtidos ao longo do tempo, para isso sugere-se o uso do modelo DNDEA (Dynamic Network Data Envelopment Analysis), como utilizados nos trabalhos de Tone e Tsusui (2014) e Nemoto e Goto (2003). Ao verificar os ganhos de eficiência obtidos ao longo do tempo, as revisões tarifárias realizadas de quatro em quatro anos apresentarão maior respaldo técnico sobre a evolução das empresas e garantindo, assim, que se mantenha o elevado nível de eficiência em todos os períodos.

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