• Nenhum resultado encontrado

Foram estudados aqui as interações de fótons e o transporte de partículas, através do método Monte Carlo usado no Código de Transporte de Partículas e Íons Pesados (PHITS), em um filme constituído de uma matriz cúbica de LiF carregada com grãos de Al2O3:C, emissores de OSL. As simulações foram realizadas com grãos esféricos variando seu diâmetro desde 10 𝜇𝑚 até 100 𝜇𝑚. Nessas simulações o filme foi irradiado com uma fonte de fótons de 60Co, que emite fótons monoenergéticos com energia de 1,2 MeV em condições de não equilíbrio, na superfície de um phantom de água.

Nesse trabalho, foi observado que não há dependência de sensibilidade do filme com o tamanho do grão de Al2O3:C construído para a irradiação com fótons. A energia depositada por fluência de partículas incidentes foi de 𝐸𝑑𝑒𝑝,𝑐𝑜𝑟,𝛾/𝛷𝛾 = 7,38. 10−4 𝑀𝑒𝑉 𝑐𝑚2, com incerteza estatística em todos os casos foi melhor do que 7%, e não mudou com o diâmetro dos grãos esféricos que foram simulados. Portanto, nos casos estudados nessas simulações, não se espera alterações no desempenho do filme dosimétrico na absorção de radiação e na curva de dose-resposta das emissões OSL com a mudança do tamanho do grão do material OSL utilizado.

A partir deste trabalho, verificou-se é possível usar o código PHITS para verificar se há melhor composição de dosímetros na forma de um filme, de igual maneira foi mostrada a aptidão em simular filmes dosimétricos apenas com recursos computacionais, para verificar se há melhor composição de dosímetros na forma de um filme, bem como determinar se há tamanho ideal dos grãos cristalinos neles incorporados para a maior deposição da energia e, consequentemente, uma emissão OSL mais intensa. A continuidade desse trabalho poderá auxiliar no desenvolvimento de dosímetros bidimensionais para diversas aplicações.

Os resultados aqui obtidos indicam que poderemos obter filmes com a utilização de materiais luminescentes que sejam tecido-equivalentes (TE) em uma matriz qualquer, pois é possível o uso de frações de preenchimento elevadas no voxel com o material OSL sem grande alteração na deposição de energia. Entretanto esses filmes não seriam flexíveis. Os dados também demonstraram que há uma boa possibilidade de se fabricar um filme considerado TE, mesmo usando um material OSL que não seja TE embebido num polímero TE, o que ainda proporcionaria a possibilidade do filme ser extremamente flexível.

REFERÊNCIAS

AARINO, P.A.; FASSO, A.; FERRARI, A.; MOHRING, J.H.; RANF, J.; SALA, P.R.; STEVENSON, G.R.; ZAZULA, J.M. “FLUKA: Hadronic Benchmarks and

Application,” Manual, TIS-RP/93-08/CF, (1993).

AHMED, M. F.; SHRESTHA, N.; SCHNELL, E.; AHMAD, S.; AKSELROD, M.S.; YUKIHARA, E.G. Characterization of Al2O3 optically stimulated luminescence films for 2D dosimetry using a 6 MV photon beam. Phys. Med. Biol. 2016: 61(21). 7551-7570. DOI: 10.1088/0031-9155/61/21/7551

AKSELROD, M.S.; BOTTER-JENSEN, L.; MCKEEVER, S.W.S. Optically stimulated luminescence and its use in medical dosimetry Radiation Measurements 41 (2007) S78– S99 Elsevier Ltd.)

ALBRECHT e MANDEVILLE, HO., “Storage energy in BeO”, Phys Rev. 1956;101:1250–1.

ANTONOV-ROMANOVSKII, V. V.; Vinokurov, L. A.; Kinetic of the luminescence of ZnS-Cu, Co phosphor in the region of independence yield on the intensity of the exciting light, Optika I Spektroskopiya 1(1): 71, 1956.

ARMSTRONG, T.W.; CHANDLER, K.C. A Fortran program for computing stopping powers and ranges for muons, charged pions, protons, and heavy ions. ORNL-4869, Oak Ridge National Laboratory. 1973.

ATTIX, F. H.; ROESCH; TOCHILIN, Radiation Dosimetry, Vol. I, Academic Press, 1966.

ATTIX, F.H, 2004. Introduction to Radiological Dosimetry. 2nd ed, New York, N.Y.: John Wiley & Sons.

AZNAR, M.; EMDAL, B.; MEDIN, J.; MARCKMANN, C.; ANDERSEN, C.; BOTTER- JENSEN, L.; ANDERSSON, I.; MATTSSON, S. In vivo quality assurance of volumetric modulated arc therapy for ano-rectal cancer with thermoluminescent dosimetry and image-guidance. Radiother. Oncol., v. 111, p. 406–411, 2014

BARÓ, J.; FERNÁNDEZ-VAREA, J.M.; SALVAT, F. “PENELOPE: An algorithm for Monte Carlo simulation of the penetration and energy loss of electrons and positrons in matter,” Nuclear Instruments and Methods in Physics Research Section B: Beam

Interactions with Materials and Atoms, Vol. 100, Iss.1, pp.31-46, (1995)

BENEVIDES, L.A.; HUSTON, A.L.; JUSTUS, B.L., Falkenstein P, Brateman LF, Hintenlang DE. Characterization of a fiber-optic-coupled radioluminescent detector for application in the mammography energy range. Med. Phys. 2007: 34. 2220–2227. DOI: 10.1118/1.2736788

BIELAJEW, A.F. Fundamentals of the Monte Carlo Method for Neutral and

Charged Particle Transport, Department of Nuclear Engineering and Radiological

Sciences, The University of Michigan, 1998.

BIRAL, A. R. Radiações ionizantes para médicos, físicos e leigos. Editora Insular. Florianópolis, 2002. 250 p.

BOTTER-JENSEN, L.; MCKEEVER, S. W. S.; WINTLE, A. G., “Optically Stimulated

Luminescence Dosimetry”, Elsevier, Amsterdam (2003).

BRÄUNLICH, P. Jornal Appl. Phys. 38, 1221, 2516. (1967)

BRIESMEISTER, J. F., “MCNP4C: Monte Carlo N-Particle Transport Code System.

AUXILIARY,” Manual, (1997).

BRIESMEISTER, J. F., “MCNP-A General Monte Carlo Code for Neutron and

Photon Transport Version 3A,” LA—7396-MDE87000708, manual, (2000).

BRIESMEISTER, J.F., 1986. MCNP – A general Monte Carlo code for neutron and

photon transport. Los Alamos National Laboratory, report LA – 7396.

BUSHBERG, J.T.; SEIBERT, J.A.; LEITHOLDT, E.M.; BOONE, J.M., 2002. The

CHADWICK, M.B.; YOUNG, P. G.; MACFARLANE, R. E.; MOLLER, P.; HALE, G. M.; LITTLE, R. C.; KONING, A. J.; CHIBA, S. LA150 documentation of cross

sections, heating, and damage. Los Alamos National Laboratory report; LA-UR-99-

1222. 1999

CLIFT, M.A.; SUTTON, R.A.; WEBB, D.V. Water equivalence of plastic organic scintillators in megavoltage radiotherapy bremsstrahlung beams. Phys. Med. Biol. 2000: 45. 1885–1895. DOI: 10.1088/0031-9155/45/7/313

COOPER, J. S.; PAJAK, T.F.; FORASTIERE, A.A.; JACOBS, J.; CAMPBELL, BH; SAXMAN, S. B., et al. Postoperative concurrent radiotherapy and chemotherapy for high-risk squamous-cell carcinoma of the head and neck. New England Journal of

Medicine. 2004: 350(19).1937–44. pmid:15128893 DOI: 10.1056/nejmoa032646

D’ERRICO, F. Dosimetric issues in radiation protection of radiotherapy patients. Rad.

Prot. Dosim. 2006: 118. 205–212. DOI: 10.1093/rpd/ncl034

FISHER, DR. From “micro” to “macro” internal dosimetry. in: Raabe OG (Ed.) Internal Radiation Dosimetry. Medical Physics Publishing, Madison, WI; 1994: 61–80.

GENTLE, J. E. Random Number Generation and Monte Carlo Methods, 2 nd Edition. New York: Springer, 2003.

GOLDBERG, D. E., Monte Carlo Simulation Of Dynamical Systems Of Engineering Interest In A Massively Parallel Computing Environment: An Application Of Genetic Algorithms. IUTAM Symposium on Advances in Nonlinear Stochastic Mechanics. 1948.

Group Computing and Networks Division, GEANT Detector Description and Simulation Tool, CERN Geneva, Switzerland, (1994).

HAMMERSLEY, J.M.; HANDSCOMB, D. C. Monte Carlo Methods, Chapman and Hall, London, 1964.

HANSSON, B., KARAMBATSAKIDOU A., “Relationships between entrance skin dose, effective dose and dose area product for patients in diagnostic and interventional cardiac procedures’’, J. Radiat Prot Dosimetry, Vol. 90, No,1–2: pp.141–4, (2000).

HYER, D.E.; FISHER, R.F.; HINTENLANG, D.E. Characterization of a water- equivalent fiber-optic coupled dosimeter for use in diagnostic radiology. Med. Phys. 2009: 36. 1711–1716. DOI: 10.1118/1.3116362

ICRP, 1996. Conversion coefficients for use in radiological protection against external. ICRP, 2002. Basic anatomical and physiological data for use in radiological protection: ICRP, 2009. Adult reference computational phantoms. ICRP Publication 110. Ann. ICRP International Comission On Radiation Units and Measurements, “Fundamental quantities and units for ionizing radiation”, Oxford: Pergamon Press: ICRU publication 60. ISSO 8529-3, 1998

International Commission on Radiation Units and Measurements, Microdosimetry, ICRU Report 85, Bethesda, Maryland, USA (1983). ICRP (2007).

ISO, International Organization for Standardization. Reference Neutron Radiations e Part 3: Calibration of Area and Personal Dosimeters and The Determination of Their Response as a Function of Neutron Energy and Angle of Incidence. ISO. 8529e8533. 1998

ISO, International Organization for Standardization. X and Gamma Reference Radiation for Calibrating Dosemeters and Doserate Meters and for Determining their Response as a Function of Photon Energy e Part 3: Calibration of Area and Personal Dosemeters and the Measurement of their Response as a Function of Energy and Angle of Incidence. ISO. 4037e4043. 1999.

IWASE, H.; KUROSAWA, T.; NAKAMURA, T.; YOSHIZAWA, N.; FUNABIKI, J. “Development of heavy ion transport Monte Carlo code”, Nucl Instrum Meth B. (2001) ;183:374–382.

IWASE, H.; NIITA, K.; NAKAMURA, T. “Development of general-purpose particle and heavy ion transport Monte Carlo code”, J. Nucl. Sci. and Technol. 39, P:450,1142 (2002). (DOI: 10.1080/18811248.2002.9715305).

JOHNS, H. E.; CUNNINGHAM, J. R., Physics of Radiology, Fourth Edition 1983. KARAMBATSAKIDOU, A.; TORNVALL, P.; SALEH, N.; CHOULIARAS, T.; LOFBERG, P.O.; FRANSSON, A. Skin dose alarm levels in cardiac angiography procedures: is a single DAP value sufficient? Br J Radiol 2005: 78. 803–809. DOI: 10.1259/bjr/14000648

KLEIN, O, NISHINA, Y., 1929. Über die Streuung von Strahlung durch freie Elektronen

nach der neuen relativistischen Quantendynamik von Dirac. Z. Phys.

doi:10.1007/BF01366453

KNOLL, G. F. Radiation detection and measurement. - 3rd ed. ISBN 0-471-07338-5. Nuclear Counters. Radiation-Measurement. I. Title. QC787.C6K56 1999 539.7'7-dc21. 2000.

KUTCHER, G. J.; COIA, L; GILLIN, M.; HANSON, W.F.; LEIBEL, S.; MORTON, R. J., et al. Comprehensive QA for radiation oncology: report of AAPM radiation therapy committee task group 40. Med Phys. 1994: 21. 581–. pmid:8058027 DOI: 10.1118/1.597316

LACROIX, F; ARCHAMBAULT, L; GINGRAS, L; GUILLOT, M.; BEDDAR, A.S.; BEAULIEU, L. Clinical prototype of a plastic water-equivalent scintillating fiber dosimeter array for QA applications. Med. Phys. 2008: 35. 3682–3690. DOI: 10.1118/1.2953564

LANDAUER, The Measure of a Luminescence; Disponível em <https://www.landauer.co.uk/whole_body_osl.html> Acesso em 11 de jan.2018.

LATORRE-MUSOLL, A.; JORNET, N.; CARRASCO, P.; EUDALDO, T.; RUIZ, A.; RIBAS, M. Feasibility of in vivo dosimetry using diodes in breast treatments delivered using a SIB-IMRT technique. Radiother. Oncol, v. 115, p. 428-428, 2015.

LI, H.H.; DRIEWER, J.P.; HAN, Z.; LOW, D.A.; YANG, D.; XIAO, Z. Two- dimensional high spatial-resolution dosimeter using europium doped potassium chloride: a feasibility study. Phys Med Biol. 2014: 59(8). 1899–1909. DOI: 10.1088/0031- 9155/59/8/1899.

LOW, D.A.; MORAN, J.M.; DEMPSEY, J.F.; DONG, L.; OLDHAM, M. Dosimetry tools and techniques for IMRT. Med. Phys, v. 38, p. 1313-1338, 2011.

LUSZIK-BHADRA, M.,“ predict of neutron-induced signals in OSL material by track structure calculation”, Radiation Measurements, Vol. 46, pp.1694-1697, (2011), DOI: 10.1016/j.radmeas.2011.03.041.

MATSUFUJI, N.; FUKUMURA, A.; KOMORI, M.; KANAI, T.; KOHNO, T. Phys.

Med. Biol. 48, 1605. 2003.

MCCABE, B.P.; SPEIDEL, M.A.; PIKE, T.L.; VAN LYSEL, M.S. Calibration of GafChromic XR-RV3 radiochromic film for skin dose measurement using standardized x-ray spectra and a commercial flatbed scanner. Med. Phys. 2011: 38. 1919–1930. DOI: 10.1118/1.3560422

McKEEVER, S.W.S.; MOSCOVITCH, M,; TOWNSEND, P. D. Thermoluminescent

dosimetry materials: properties and uses. Kent: Nuclear Technology Publishing, 1995.

MCLANE, V. ENDF-201, ENDF/B-VI summary documentation supplement 1, ENDF/HE-VI summary documentation (BNL-NCS--17541-Ed4-Suppl1). United States. 1996.

METROPOLIS, N.; ULAM, S. The Monte Carlo Method. JASA Washington, 44(247): 335-341, 1949.

METTLER, F. A. Medical effects and risks of exposure to ionising radiation. Journal of

Radiological Protection, v. 32, p. N9-N13, 2012.

MITTANI, J.C.R.; DA SILVA, A.A.R.; VANHAVERE, F.; AKSELROD, M.S.; YUKIHARA, E.G., Nucl. Instr. and Meth. B. 260, 663e671. 2007.

MOKHOV, N. V. The MARSlO Code System: Inclusive Simulation of Hadronic and

Electromagnetic Cascades and Muon Transport manual, (1989).

NAKHAEI, O.; SHAHTAHMASSEBI, N. Study structural and up-conversion luminescence properties of polyvinyl alcohol/CaF2: erbium nanofibers for potential

medical applications. NanoMedicine Journal. 2015: 2. 160-166. DOI: 10.7508/nmj.2015.02.008

NAKHAEI, O.; SHAHTAHMASSEBI, N.; REZAEEROKNABADI, M.; BAGHERI MOHAGHEGHI, M.M, “Synthesis, characterization and study of optical properties of polyvinyl alcohol/CaF2”, Scientia Iranica Transactions F: Nanotechnology,19 (6), 1979–1983(2012), (DOI: 10.1016/j.scient.2012.05.008).

NARA, Y.; OTUKA, N.; OHNISHI, A.; NIITA, K.; CHIBA, S. Relativistic nuclear collisions at 10A GeV energies from p+Be to Au+Au with the hadronic cascade model Phys. Rev. C 61, 024901. 1999.

NIITA, K.; CHIBA, S.; MARUYAMA, T.; TAKADA, H.; FUKAHORI, T.; NAKAHARA, Y.; IWAMOTO, A., “Analysis of the (N,xN′) reactions by quantum molecular dynamics plus statistical decay model,” Physical Review ,Vol. 52, Iss. 5, pp. 2620 , DOI:http://dx.doi.org/10.1103/PhysRevC.52.2620, 1995 .

NIITA, K.; MATSUDA, N.; HASHIMOTO, S.; IWAMOTO, Y.; IWASE, H.; SATO, T.; FURUTA, T., NODA, S.; OGAWA, T.; NAKASHIMA, H.; FUKAHORI, T.; OKUMURA, K.; KAI, T.; CHIBA, S.;SIHVER, L. Manual of PHITS (2.23) (2010).

NIITA, K.; MATSUDA, N.; HASHIMOTO, S.; IWAMOTO, Y.; IWASE, H.; SATO, T.; FURUTA, T., NODA, S.; OGAWA, T.; NAKASHIMA, H.; FUKAHORI, T.; OKUMURA, K.; KAI, T.; CHIBA, S.;SIHVER, L. Manual of PHITS (2.64) (2013).

NIITA, K.; MATSUDA, N.; HASHIMOTO, S.; IWAMOTO, Y.; IWASE, H.; SATO, T.; FURUTA, T., NODA, S.; OGAWA, T.; NAKASHIMA, H.; FUKAHORI, T.; OKUMURA, K.; KAI, T.; CHIBA, S.;SIHVER, L. Manual of PHITS (2.82) (2014).

NIITA, K; SATO, T.; IWASE, H.; NOSE, H.; NAKASHIMA, H.; SIHVER, L., “PHITS- a particle and heavy ion transport code system”, Radiation Measurements 41, P:450, 1080. (DOI: 10.1016/j.radmeas.2006.07.013). 2006.

NIITA, K.; TAKADA, H.; MEIGO, S.; IKEDA, Y., “High-energy particle transport code NMTC/JAM,” Nuclear Instruments and Methods in Physics Research Section B, 184,3, pp.406-420, 2001.

NIITA, K.; TAKADA, H.; MEIGO, S.; IKEDA, Y. Nucl. Instrum. Methods B 184, 406. 2001.

NIROOMAND-RAD, A.; BLACKWELL, C.R.; COURSEY, B.M.; GALL, K.P.; GALVIN, J.M.; MCLAUGHLIN, W.L.; MEIGOONI, A.S.; NATH, R.; RODGERS, J.E.; SOARES, C.G. Radiochromic Film Dosimetry: Report of AAPM Radiation Therapy

Committee Task Group No. 55. Med Phys.: 25. 11.

http://onlinelibrary.wiley.com/store/10.1118/1.598407/asset/mp8407.pdf?v=1&t=ixzdk 17k&s=df1f22a085a1e04ec74b9729d37a898a7dfe36c2. 1998.

OKUNO, E. Radiação: Efeitos, Riscos e Benefícios. São Paulo: Harbra, 1998.

OKUNO, E.; YOSHIMURA, E.M., 2010. Física das radiações. São Paulo: Oficina de textos.

Particle-Data-Group. Review of Particle Properties Phys. Rev. D 66, 010001. 2002. PEET, D.J.; PRYOR, M.D. Evaluation of a MOSFET radiation sensor for the measurement of entrance surface dose in diagnostic radiology. Br. J. Radiol. 1999: 72. 562–568. DOI: 10.1259/bjr.72.858.10560338

PERKS, C.A.; Le ROY, G.; PRUGNAUD, B., “Introduction of the. InLight Monitoring Service”, Rad. Prot. Dosi., 220-223, (2007).

PIEGL, L. On NURBS: a survey. IEEE Comp. Graph. Appl., v. 11, p. 55-71, 1991. PODGORSAK, E. B. Radiantion Oncology Phisics: A Handbook for Teachers and

Students. Viena, Austria, Internacional Atomic Energy Agency, 2005

POWSNER, R. A.; POWSNER, E.R. Essential Nuclear Medicine Physics. 2ª Ed. Malden: Blackwell Science, 2006.

ROY, O.; GAUCHER, J.C.; DUSSEAU, L.; BESSIÉREJ, .C.; FERDINAND, P., “ All

Optical Fiber Sensor based on Optically Stimulated Luminescence for radiation detection’’, 1997,12th International Conference on Optical Fiber Sensors 1997 OSA

SANBORN, E. N.; BEARD, E.L. Sulfides of strontium, calcium, and magnesium in infra- red stimulated luminescence dosimetry. Proceedings of the First International Conference on Luminescence Dosimetry. Stanford, June 1967, 183-191.

SHIBATA, K.; KAWANO, T.; NAKAGAWA, T.; IWAMOTO, O.; KATAKURA, J.; FUKAHORI, T.; CHIBA, T.; HASEGAWA, A.; MURATA, T.; MATSUNOBU, H.; OHSAWA, T.; NAKAJIMA, Y.; YOSHIDA, T.; ZUKERAN, A.; KAWAI, M.; BABA, M.; ISHIKAWA, M.; ASAMI, T.; WATANABE, T.; WATANABE, Y.; IGASHIRA, M.; SOBOL, I. M. A Prime for the Monte Carlo Method. Boca Raton, Florida: CRC Press, 2000.

SOBOL, I. M. A Primer for the Monte Carlo Method. London: CRC Press, 1994. SON, K; JUNG, H; SHIN, SH; LEE, HH; KIM, M.S.; JI, Y.H.; KIM, K.B. Evaluation of the dosimetric characteristics of a radiophotoluminescent glass dosimeter for high-energy photon and electron beams in the field of radiotherapy. Radiat. Meas. 2011: 46. 1117– 1122. DOI: 10.1016/j.radmeas.2011.08.021

SOUZA, S.O.; d'ERRICO, F.; AZIMI, B.; BALDASSARE, A.; ALVES, A.V.S.; VALENÇA, J.V.B.; BARROS, V.S.M.; CASCONE, M.G.; LAZZERI, L. OSL films for in-vivo entrance dose measurements. Radiation Measurements, v. 106, p. 644-649, 2017.

TAUHATA, L.; SALATI, I. P. A., Prinzio, M.A.R.R.Di. Radioproteção e Dosimetria: Fundamentos – 5ª revisão. Rio de Janeiro – IRD/CNEN. 2003.

TURNER, J.E. Atoms, Radiation, and Radiation Protection. 3rd ed. Weinheim:Wiley- VCH. 2007.

WILSON, J.W. Construção de um modelo computacional de exposição para cálculos dosimétricos utilizando o código Monte Carlo EGS4 e fantomas de voxels / José Wilson Vieira. - Recife: O Autor, 2004. vii, 88 folhas.: il.; fig., tabelas. Tese (doutorado) - Universidade Federal de Pernambuco. CTG. Aprovado em: 02.07.2004.

WILSON, J.W.; CHUN, S.Y.; BADAVI, F.F.; TOWNSEND, L.W.; Lamkin, S.L. HZETRN: A heavy ion/nucleon transport code for space radiations. 1992.

YAMAMURO, N.; Japanese evaluated nuclear data library version 3 revision-3: JENDLE-3.3. J. Nucl. Sci. Technol. 39, 1125. 2002.

YOO, W.J; JEON, D.; SEO, J.K.; SHIN, S.H., HAN, K.T.; YOUN, W.S.; CHO, S.; LEE, B. Development of a scintillating fiber-optic dosimeter for measuring the entrance surface dose in diagnostic radiology. Radiat. Meas. 2013: 48. 29–34. DOI: 10.1016/j.radmeas.2012.11.001

YOO, W.J.; MOON, J.; JANG, K.W.; HAN, K.T.; SHIN, S.H.; JEON, D.; PARK, J.Y.; PARK, B.G.; LEE, B. Integral T-shaped phantom-dosimeter system to measure transverse and longitudinal dose distributions simultaneously for stereotactic radiosurgery dosimetry. Sensors 2012: 12. 6404–6414. DOI: 10.3390/s120506404 YOO, W.J.; SHIN, S.H.; JEON, D.; HONG, S.; KIM, S.G.; SIM, H.I.; JANG, K.W., Ch S, Lee B. Simultaneous measurements of pure scintillation and Cerenkov signals in an integrated fiber-optic dosimeter for electron beam therapy dosimetry. Opt. Express 2013: 21. 27770–27779. DOI: 10.1364/OE.21.027770

YUSOF, F.H.; UNG, N.M.; WONG, J.H.D.; JONG, W.L.; ATH, V.; PHUA, V.C.E.; HENG, S.P.; Ng KH. On the Use of Optically Stimulated Luminescent Dosimeter for Surface Dose Measurement during Radiotherapy. PLoS ONE 10(6): e0128544. 2015. DOI: 10.1371/journal.pone.0128544

ZAIDI, H. Therapeutic applications of Monte Carlo calculations in nuclear

APÊNDICE A. Interação da radiação eletromagnética com a matéria

A composição de um material e suas características é determinante quando se trata dos mecanismos físicos de interação da radiação quando ela atravessa um meio, como os processos de ionização e excitação, assim como o tipo de radiação (POWSNER, 2006). Existem dois principais tipos de radiação, as diretamente ionizantes e as indiretamente ionizantes. Radiações diretamente ionizantes, como as partículas alfa, são fortemente descritas pelo seu poder de ionizar o meio devido sua carga elétrica. Elas possuem uma alta transferência linear de energia (LET), sendo altamente ionizantes em uma curta trajetória percorrida. Radiações indiretamente ionizantes (fótons e nêutrons) depositam sua energia no meio através da liberação de partículas carregadas, que depositam energia por meio de interações coulombianas com os elétrons dos átomos do meio (PODGORSAK, 2005).

Os principais processos físicos que determinam a interação da radiação eletromagnética com a matéria em radiodiagnóstico e radioterapia são o efeito fotoelétrico, o espalhamento Compton e a produção de pares. Cada um deles têm probabilidade de ocorrência (seção de choque) em regiões diferentes. Essas regiões mencionadas são delimitadas como função do número atômico (Z) por energia do fóton (E) (KNOLL, 2000). A Figura A1 mostra as regiões onde as probabilidades de ocorrência de cada um dos processos de interação estão localizadas.

Figura A1. Probabilidade de ocorrência do efeito fotoelétrico, efeito Compton e produção de pares em função do número atômico e da energia do fóton

A.1.1 Efeito Fotoelétrico

Quando um elétron orbital é expelido com energia cinética 𝐸𝑐, bem definida, devido a transferência total de energia de radiação X ou gama à um átomo isso caracteriza o efeito fotoelétrico, ou seja,

𝐸𝑐 = ℎ𝜐 − 𝐵𝑒 , ( 1 )

onde h é a constante de Planck, 𝜐 é a frequência da radiação e 𝐵𝑒 é a energia de ligação do elétron orbital.

Ao captarmos o fóton com energia 𝐸𝑐 no detector, e sabendo que ela expressa a energia do fóton incidente a menos de um valor constante 𝐵𝑒, podemos utilizar um mecanismo de recombinação para a identificação do fóton incidente e de sua energia (Figura A2).

Figura A2. Representação do Efeito Fotoelétrico.

Fonte: Adaptado de ATTIX, 2004.

Numa representação cinemática o efeito fotoelétrico é ilustrado conforme mostrado na Figura A3.

Figura A3. Cinemática do efeito fotoelétrico.

Fonte: Adaptado de ATTIX, 2004.

A direção de saída do fotoelétron em relação à de incidência do fóton varia com a energia. A probabilidade de o elétron sair na mesma direção e sentido do fóton incidente quando este possui alta energia (< 3 MeV) é alta; já para baixas energias (> 20 keV), a probabilidade deste fotoelétron sair com um ângulo de 70° é maior. Isto acontece devido a ação dos campos elétrico e magnético que, ao variarem na direção perpendicular ao sentido de propagação do fóton, exercem força sobre o elétron ejetado na direção de 90° e se compõe com o momento angular do elétron.

Como foi visto na Figura A1, o efeito fotoelétrico é predominante em baixas energias e para elementos químicos de elevado número atômico Z. A probabilidade de ocorrência cresce proporcionalmente à 𝑍4 e decresce rapidamente com o aumento da energia. Para o chumbo, por exemplo, o efeito fotoelétrico é predominante para energias menores que 0,6 MeV, e para o alumínio para energias menores que 0,06 MeV (ATTIX et al., 1966).

A.1.2 Efeito Compton

O efeito Compton, mostrado na Figura A4, é o evento no qual o fóton é espalhado por um elétron (de baixa energia de ligação), que recebe apenas parte da energia do fóton incidente. O fóton continua sua trajetória dentro do material em outra direção, com energia menor. Um fóton de energia fixa pode resultar em elétrons com energia variável, com valores de zero até um valor máximo, pois a transferência de energia dele depende da direção do elétron emergente, e esta é aleatória. Assim, sob o ponto de vista de detecção da energia do fóton que incide, a informação associada ao elétron emergente é

desinteressante. Sua distribuição no espectro de contagem é aleatória, aproximadamente retangular.

Figura A4. Representação do efeito Compton.

Fonte: TAUHATA, 2003.

Este processo de interação, também conhecido como espalhamento inelástico, ocorre entre fótons e elétrons externos da camada de valência. Quando o fóton incide com energia bem definida (ℎ𝜈 e também momento linear ℎ𝜈/𝑐), ele é defletido a um ângulo definido como 𝜑 com energia ℎ𝜈′ e momento ℎ𝜈′/𝑐 e o elétron atingido é ejetado a um ângulo 𝜃 com energia cinética (𝐸𝐾 ) e momento 𝑝 (ATTIX, 2004). Então, pelo princípio de conservação da energia, obrigatoriamente temos:

𝐸𝐾 = ℎ𝜈 − ℎ𝜈′. ( 2 )

Em relação a conservação do momento linear ao longo da direção do fóton incidente é escrita como:

ℎ𝜈 𝑐 = ℎ𝜈′ 𝑐 cos 𝜑 + 𝑝 cos 𝜃, ( 3 ) ou ℎ𝜈 = ℎ𝜈′ cos 𝜑 + 𝑝𝑐 cos 𝜃. ( 4 )

Analisando a conservação do momento na direção perpendicular à direção de incidência do fóton, chegamos as seguintes expressões:

ℎ𝜈′sin 𝜑 = 𝑝𝑐 sin 𝜃. ( 5 )

Com isso é possível escrever uma relação entre a energia e o momento para o elétron relativístico,

𝑝𝑐 = √𝐸𝐾(𝐸𝐾+ 2𝑚0𝑐2) , ( 6 )

onde 𝑚0 é a massa de repouso do elétron. Logo, obtém-se as seguintes equações:

ℎ𝜈′= ℎ𝜈 1 + (𝑚ℎ𝜈 0𝑐2) (1 − cos 𝜑) , ( 7 ) e também, cot 𝜃 = (1 + ℎ𝜈 𝑚0𝑐2) tan 𝜑 2. ( 8 )

Segundo Klein e Nishina (1929), é possível calcular a seção de choque para o espalhamento Compton através da teoria relativística de Dirac para o elétron. A fórmula utilizada por Klein-Nishina (KN) para uma distribuição angular dos fótons espalhados é dada por: 𝑑 𝜎 𝑒 𝑑Ω = 𝑟02 2 ( ℎ𝜈′ ℎ𝜐) 2 [ℎ𝜈 ℎ𝜐′+ ℎ𝜈′ ℎ𝜐 − (sin 𝜑)2], ( 9 )

onde 𝑟0 é o raio do elétron e 𝛺 é o ângulo sólido formado pela trajetória do fóton espalhado à uma inclinação 𝜑 (TURNER, 2007). Para obter-se a seção de choque total de KN por elétron é necessário integrar a equação (9) em um intervalo de 0 ≤ 𝜑 ≤ 𝜋, onde, por definição, 𝑑𝛺 = 2𝜋 sen 𝜑 𝑑𝜑, logo:

𝜎 𝑒 = 2𝜋 ∫ 𝑑 𝜎𝑒 𝑑Ω 𝜋 0 sin 𝜑 𝑑𝜑. ( 10 )

É indicada na equação (9) a probabilidade de um fóton sofrer um espalhamento Compton por elétron. Como é descrito por Podgorsak (2005), existe uma dependência linear do número atômico (Z) do material com a seção de choque atômica para o espalhamento Compton (𝑎𝜎), onde essa é expressa por:

𝜎

𝑎 = 𝑍 𝜎𝑒 . ( 11 )

Na Figura A5 pode-se ver um modelo cinemático ilustrativo do espalhamento Compton.

Figura A5. Cinemática do espalhamento Compton.

Fonte: Adaptado de ATTIX, 2004.

A.1.3 Produção de Pares

Quando um fóton tem energia superior a energia de repouso do elétron (𝐸 = 𝑚𝑜𝑐2 = 1,022 𝑀𝑒𝑉) existe uma grande probabilidade de que este, ao passar perto ao núcleo do átomo, ceda totalmente sua energia gerando, assim, duas partículas (um par elétron-pósitron). As energias cinéticas dessas partículas são definidas como 𝐸𝑘 e 𝐸

respectivamente. Ao considerar-se a energia de recuo do átomo (𝐸𝑎) desprezível, a

Documentos relacionados