• Nenhum resultado encontrado

O referido estudo apresenta uma contribuição sobre a análise de stakeholders locais na gestão de megaprojetos, especialmente, no que se refere a megaeventos. Neste sentido, foi estabelecido como objetivo central: analisar os efeitos provenientes do megaevento, Jogos Olímpicos Rio 2016, no território da Lagoa Rodrigo de Freitas, sob o prisma de distintos stakeholders durante a realização dos referidos Jogos.

Para realizar a análise do objetivo principal deste estudo, foram constituídos 06 objetivos específicos que foram respondidos no decorrer desta pesquisa. Através da revisão da literatura (capítulo 2), foram encontradas 12 práticas de gerenciamento de stakeholders utilizadas na gestão de megaprojetos. Após este levantamento, foi confrontado se estas práticas, oriundas do conhecimento científico, eram aplicadas na vertente empírica: gestão dos Jogos Olímpicos Rio 2016 com base na percepção da comunidade local da Lagoa Rodrigo de Freitas.

Sendo assim, o primeiro objetivo específico (OE) a ser elucidado foi a identificação de 06 práticas de gerenciamento de stakeholders contempladas na gestão da Olimpíada na Lagoa Rodrigo de Freitas:

 Desenvolvimento de parcerias com entidades locais para ações sociais integradas;

 Ações e projetos são desenvolvidos o mais próximo possível ao público alvo;  Participação em reuniões e conselhos comunitários;

 Estabelecimento de constante diálogo entre a gestão social e lideranças comunitárias;

 Diálogo com entidades públicas;

 Comunicação de obra com todos os impactos causados pela implementação do megaprojeto de acordo com a área afetada.

Cumpre-se destacar que a implementação de algumas práticas foram percebidas de maneira parcial, conforme indicado no Quadro 12.

Através das práticas aplicadas e das práticas que não foram implantadas no gerenciamento de stakeholders no território da Lagoa Rodrigo de Freitas, é possível verificar que uma série de consequências foram desencadeadas, impactando de forma distinta cada stakeholder - transeuntes, turistas, estabelecimentos formais, informais, comunidade de pescadores, clubes esportivos e iniciativas de segurança - envolvido no megaevento.

Cabe destacar a fragmentação territorial que ocorreu na Lagoa, produzindo dois polos dicotômicos: a região do Parque dos Patins e a região do Corte do Cantagalo. Esta divisão corroborou e promoveu a existência de percepções distintas sobre a realização do evento na localidade, especialmente, no que se refere aos estabelecimentos. A análise sobre esta fragmentação viabilizou responder o segundo OE estabelecido.

De um lado, no Parque dos Patins, o cercamento da lagoa e do estacionamento impactou no baixo número de clientes nos estabelecimentos localizados acolá ou, em alguns casos, no fechamento do empreendimento durante a Olimpíada, a fim de minimizar os prejuízos. Vale realçar que muitos empreendimentos vivenciaram, durante os Jogos Rio 2016, o pior momento de funcionamento e de vendas desde a abertura do negócio na Lagoa. Por outro lado, os estabelecimentos, localizados no Corte do Cantagalo, verificaram um crescimento no número de vendas e na circulação de turistas por essa área. Alguns estabelecimentos comentaram de se tratar do melhor período de vendas na Lagoa.

Além dos empreendimentos, os transeuntes também apresentaram uma percepção diferente, apesar de mencionarem impactos negativos oriundos da realização dos jogos, pode-se dizer que os transeuntes estavam suspensos em relação aos impactos negativos provenientes dos jogos, em virtude de um sentimento eufórico e festivo que se instalou pela cidade.

É nítido que os Jogos Olímpicos Rio 2016 produziram distintas percepções nos heterogêneos stakeholders locais – transeuntes, turistas, estabelecimentos formais, informais, comunidade de pescadores, clubes esportivos e iniciativas de segurança - da Lagoa Rodrigo de Freitas, indo ao encontro do terceiro OE. Estas percepções distintas podem influenciar diretamente nos possíveis benefícios a serem percebidos, tais como: o metrô e a infraestrutura construída na localidade; divulgação da Lagoa Rodrigo de Freitas como equipamento público de lazer e ponto turístico; a estrutura de raias no espelho d’água da lagoa para os praticantes de remo dos Clubes próximos, além de incentivo a variados esportes aquáticos; e restauração da Colônia de Pescadores Z-13.

A princípio, é possível definir estas benfeitorias como um legado viabilizado pelo megaevento à Lagoa Rodrigo de Freitas. Todavia, somente com o passar do tempo, diminuindo o clima de euforia, ficará nítido se a própria comunidade local conseguiu construir um entendimento sobre estes benefícios serem um legado proveniente dos Jogos Olímpicos. Cabe destacar, sob uma análise da mídia nacional e internacional e de presença de público nas competições, os Jogos Olímpicos Rio 2016 foram um sucesso indiscutível.

No entanto, cabe uma análise mais sólida a respeito do clima eufórico e festivo que instalou-se na cidade, devido a realização dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Este clima pode influenciar nas percepções dos stakeholders locais, potencializando os possíveis benefícios e minimizando os questionamentos sobre os impactos negativos dos jogos. Neste sentido, para compreender de forma mais assertiva qual o nível de influência deste fator na percepção dos stakeholders locais à respeito dos benefícios gerados pelos Jogos Olímpicos Rio 2016, sugere-se uma nova pesquisa empírica com os transeuntes e empreendimentos da Lagoa Rodrigo de Freitas a fim de verificar se o grau de satisfação em relação ao evento se mantem ou muda conforme o passar do tempo.

É perceptível que os megaeventos, detentores de complexidade e magnitude, são grandes produtores de impactos na localidade na qual ocorrem. Todavia, foi possível compreender que um megaevento raramente produzirá somente benefícios ou somente prejuízos. Em sua maioria, os megaprojetos promovem, mutuamente, impactos positivos e negativos no que se referem aos stakeholders locais e as suas múltiplas e distintas percepções. Sendo assim, clarificando o quarto OE, faz-se necessário que a gestão de um megaevento seja pensada e acompanhada por práticas de gerenciamento de stakeholders, a fim de viabilizar uma execução efetiva do megaprojeto.

Vale destacar que o próprio entendimento sobre projetos complexos e como gerenciá- los vem se consolidando nos últimos anos e carece de aprofundamento através de outros vieses além da gestão dos stakeholders. Sendo assim, estabelece-se aqui uma centelha para futuros estudos a respeito da temática projetos complexos.

Ainda sobre as distintas perspectivas de análise sobre o tema em questão, também se faz necessário realizar pesquisas com o Comitê Organizador Rio 2016 para analisar através da percepção dos gestores do megaevento, como se desenvolveu a compreensão e aplicação das práticas de gerenciamento de projetos no que tange a gestão de stakeholders.

O presente estudo consolida como aprendizado a relevância de se analisar a heterogeneidade entre stakeholders locais, pois as partes interessadas podem possuir múltiplas e distintas percepções. No entanto, para este fim, é necessário desmembrar o macro diagnóstico sobre um megaprojeto em micro núcleos, assim como ocorreu neste estudo: a fragmentação, neste caso, territorial de uma das áreas de competição dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a Lagoa Rodrigo de Freitas, em 7 microrregiões de análise: Parque dos Patins, Leblon, Ipanema, Jardim Botânico, Corte do Cantagalo, Curva do Calombo e Fonte da Saudade.

A fragmentação de um megaprojeto/megaevento em núcleos menores possibilita compreender intimamente a heterogeneidade entre as partes interessadas locais e analisar com solidez quais as práticas de gerenciamento de stakeholder devem ser aplicadas, contribuindo para a melhor efetividade dos resultados pretendidos.

REFERÊNCIAS

AALTONEN, K.; JAAKKO, K.; TUOMAS, O. Stakeholder salience in global project,

International Journal of Project Management, vol. 26, pp. 509-516, 2008.

AALTONEN, K.; KUJALA, J. A Project Lifecycle Perspective on Stakeholder Influence Strategies in Global Projects, Scandinavian Journal of Management, vol. 26, pp. 381-397, 2010.

AALTONEN, K. STAKEHOLDER MANAGEMENT IN INTERNATIONAL

PROJECTS. Doctoral Dissertation - Espoo: Aalto University, 2010.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 20121:2012 - Sistemas de gestão para a sustentabilidade de eventos - requisitos com orientações de uso. Rio de Janeiro: ABNT. 2012.

AL NAHYAN, M. T. et al. Transportation infrastructure development in the UAE: Stakeholder perspectives on management practice. Construction Innovation, v. 12, n. 4, p. 492-514, 2012.

ARAUJO, F. O. PROPOSTA METODOLÓGICA PARA ANÁLISE DE SISTEMAS

SETORIAIS DE INOVAÇÃO: APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA BRASILERA DE CONSTRUÇÃO NAVAL. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção). Rio de Janeiro:

PUC-Rio, 2011.

ARAUJO, F.O.; ALTRO, J.L.S. Análise das Práticas de Gestão de Resíduos Sólidos na Escola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense em Observância ao Decreto 5.940/2006 e . Lei 12.305/2010. Sistemas & Gestão, v. 9, n. 3, p. 310-326, 2014.

ARAUJO, F. O.; MOTA, E. B.; ASSIS, L. H. Management of stakeholders in high complexity projects: applications and empiric evidences in CTR Nova Iguaçu. Independent

Journal Of Management & Production (IJM&P), v. 6, n. 4, pp. 885-903, 2015.

BARDIN, L.; RETO, L. A.; PINHEIRO, A. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2000.

BENG, B. L. Qualitative Research Methods for the Social Sciences, 6th edn. Needham Heights, MA: Allyn & Bacon, 2006.

BIBLIOTECA DO CONHECIMENTO ONLINE. Técnicas de pesquisa. Disponível em: <http://www.b-on.pt/boas-praticas/tecnicas-de-pesquisa/>. Acesso em: 12 ago. 2016.

BROCKMANN, Christian; GIRMSCHEID, Gerhard. The inherent complexity of large scale engineering projects. Project perspectives, 2008.

CHANG, A., Hatcher, C., KIM, J., Temporal boundary objects in megaprojects: mapping the system with the integrated master schedule. International Journal of Project

CLARK, Julie; KEARNS, Ade; CLELAND, Claire. Spatial scale, time and process in mega- events: The complexity of host community perspectives on neighbourhood change. Cities, v. 53, p. 87-97, 2016.

CIDADE OLÍMPICA. Grandes números dos jogos olímpicos. Disponível em: <http://www.cidadeolimpica.rio/noticia/os-principais-numeros-dos-jogos-olimpicos/>. Acesso em: 12 out. 2016.

COSTA, H. G. Modelo para webibliomining: proposta e caso de aplicação. Revista da

FAE, v. 13, n. 1, p. 115–126, 2010.

COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR (CAPES). Tabela de Áreas do Conhecimento. CAPES, 2012.

DOUCET, B. Variations of the Entrepreneurial City: Goals, roles and visions in Rotterdam’s Kop van Zuid and the Glasgow Harbour Megaprojects: Megaprojects in Rotterdam and Glasgow. International Journal of Urban and Regional Research, v. 37, n. 6, p. 2035– 2051, nov. 2013.

ENSSLIN, L.; ENSSLIN, S. R.; LACERDA, R. T. O.; TASCA, J. ProKnow-C, knowledge development process-constructivist. Processo técnico com patente de registro pendente junto ao INPI, Brasil, 2010.

FAHRI, Johan et al. Understanding megaproject success beyond the project close-out stage. Construction Economics and Building, v. 15, n. 3, p. 48, 2015.

FLYVBJERG, B. What You Should Know About Megaprojects and Why: An Overview.

Project Management Journal, v. 45, n. 2, pp. 6–19, fev. 2014.

FLYVBJERG, B.; STEWART, A.; BUDZIER, A. The Oxford Olympics Study 2016: Cost and Cost Overrun at the Games. Working Paper. Saïd Business School, University of Oxford, Jul, 2016.

FLICK, U. Desenho da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2013.

FOURIE, Johan; SANTANA-GALLEGO, María. The impact of mega-sport events on tourist arrivals. Tourism Management, v. 32, n. 6, p. 1364-1370, 2011.

Freeman, R. E. Strategic management: A stakeholder approach. Cambridge University Press. 2010.

FREITAS, R. S. RISCOS SOCIAIS EM MEGAPROJETOS: UMA

CONFRONTAÇÃO DA TEORIA COM PRÁTICA A PARTIR DO CASO PORTO MARAVILHA, RIO DE JANEIRO. Dissertação de Mestrado - Niterói: Universidade

Federal Fluminense, 2016.

FRÜH, W. Inhaltsanalyse: theorie und praxis, 3 ed. München: Ölschläger, 1991.

GEZICI, Ferhan; ER, Serra. What has been left after hosting the Formula 1 Grand Prix in Istanbul?. Cities, v. 41, p. 44-53, 2014.

GOOGLE EARTH. Disponível em: <https://www.google.com.br/maps/@-22.9715893,- 43.2178451,3106m/data=!3m1!1e3>. Acesso em: 04 ago. 2016.

GOOGLE MAPS. Disponível em: <https://www.google.com.br/maps/@-22.9715893,- 43.2178451,15z>. Acesso em: 04 ago. 2016.

GRABHER, Gernot; THIEL, Joachim. Projects, people, professions: Trajectories of learning through a mega-event (the London 2012 case). Geoforum, v. 65, p. 328-337, 2015.

GRAY, D.E. Pesquisa no Mundo Real. 2a Edição. Porto Alegre: Editora Penso, 2012.

HASS, K. Planting the seeds to grow a complex project management practice. 2009. Disponível em: <www.kathleenhass.com/WhitePapers.htm>. Acesso em: 12 ago 2016. HE, Q.; LUO, L.; HU, Y.; CHAN, A. P.. Measuring the complexity of mega construction projects in China—A fuzzy analytic network process analysis. International Journal of

Project Management, v. 33, n. 3, p. 549–563, abr. 2015.

HORNE, J.; & WHANNEL, G. Understanding the olympics. Routledge, 2016.

HU, Y.; CHAN, A. PC; LE, Y. Understanding the determinants of program organization for construction megaproject success: Case study of the shanghai expo construction. Journal of

Management in Engineering, v. 31, n. 5, p. 05014019, 2015.

HU, Y.; CHAN, A. P.; LE, Y.; JIN, R. Z. From construction megaproject management to complex project management: Bibliographic analysis. Journal of management in

engineering, v. 31, n. 4, p. 04014052, 2015.

JARVIS, P. Adult and Continuing Education: theory and practice. London: Routledge, 1995.

JENNINGS, Will. Governing the Games: High Politics, Risk and Mega-Events. Political

Studies Review, v. 11, n. 1, p. 2-14, 2013.

JIA, G. et al. A study of mega project from a perspective of social conflict theory.

International Journal of Project Management, v. 29, n. 7, p. 817–827, out. 2011.

JUGDEV, K. e R. MULLER. A Retrospective Look at Our Evolving Understanding of Project Success. Project Management Journal, v.36, n.4, p.19-31, dec. 2005.

KARDES, I., OZTURK, A., CAVUSGIL, S. T., & CAVUSGIL, E. Managing global megaprojects: Complexity and risk management. International Business Review, v. 22, n. 6, p. 905-917, 2013.

KROMREY, H. Empirische Sozialforschung: modelle und methoden der standardisierten datenerhebung und datenauswertung. Opladen: Leske and Budrich/UTB, 2006.

Metrópole, vol.17, n.33, mai. 2015.

LOPEZ DEL PUERTO, Carla; SHANE, Jennifer S. Keys to success in megaproject management in Mexico and the United States: Case study. Journal of Construction

Engineering and Management, v. 140, n. 4, p. B5013001, 2013.

LOREGIAN, Jean Kartabil. A estilística do pensamento em Natália, de Helder Macedo. Nau

Literária, v. 8, n. 2. dez. 2012.

MARTENS, M. L.; BRONES, F.; DE CARVALHO, M. M. Lacunas e Tendências na Literatura de Sustentabilidade no Gerenciamento de Projetos: Uma Revisão Sistemática Mesclando Bibliometria e Análise de Conteúdo. Revista de Gestão e Projetos, v. 4, n. 1, p. 165–195, abr. 2013.

MAZUR, Alicia K.; PISARSKI, Anne. Major project managers' internal and external stakeholder relationships: The development and validation of measurement scales. International Journal of Project Management, v. 33, n. 8, p. 1680-1691, 2015. MEIRELLES, E. N. EL LEGADO DE GRANDES EVENTOS ESPORTIVOS EN LA

PRODUCCIÓN DE ESPACIOS URBANOS SOSTENIBLES: PERSPECTIVAS DE RIO DE JANEIRO. Dissertação de Mestrado - Barcelona: Universitat Politecnica de

Catalunya, 2014.

MOK, K. Y.; SHEN, G. Q.; YANG, J. Stakeholder management studies in mega construction projects: A review and future directions. International Journal of Project

Management, v. 33, n. 2, p. 446–457, fev. 2015.

MOLLOY, Eamonn; CHETTY, Trish. The rocky road to legacy: Lessons from the 2010 FIFA World Cup South Africa stadium program. Project Management Journal, v. 46, n. 3, p. 88-107, 2015.

MÜLLER, Martin. After Sochi 2014: costs and impacts of Russia’s Olympic Games. Eurasian Geography and Economics, v. 55, n. 6, p. 628-655, 2014.

MÜLLER, M. The Mega-Event Syndrome: Why So Much Goes Wrong in Mega-Event Planning and What to Do About It, Journal of the American Planning Association, v. 81, n. 1, pp. 6-17, may. 2015.

NG, S.T.; LI, T.H.Y.; WONG, J.M.W. Rethinking public participation in infrastructure projects. Proceedings of the Institution of Civil Engineers: Municipal Engineer. 165, 101–113. 2012.

OLIVEIRA, A. A economia dos megaeventos: impactos setoriais e regionais. Revista

Paranaense de Desenvolvimento, Curitiba, n.120, p.257-275, jan./jun. 2011.

OLIVEIRA, L. V.; OLIVEIRA Lacerda, R. T.; FIATES, G. G. S., & ENSSLIN, S. R. Avaliação de Desempenho e Gerenciamento de Projetos: Uma Análise Bibliométrica. Gestão e Projetos: GeP, 7(1), 95-113. 2016.

Oliveira, P. Ações Sustentáveis em Megaeventos Esportivos–O caso dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Periódico Técnico e Científico Cidades Verdes, v. 4, n. 9, 2016. OGUNLANA, S. O. et al. Beyond the ‘iron triangle’: Stakeholder perception of key performance indicators (KPIs) for large-scale public sector development projects. International journal of project management, v. 28, n. 3, p. 228-236, 2010. PAIVA JÚNIOR, F. G., SOUZA LEÃO, A. L. M.; MELLO, S. C. B. Validade e confiabilidade na pesquisa qualitativa em Administração. Ciências da Administração, 13(31), 190-209, 2011.

PENG, X., CHE, W.; SHOU, Y.A bibliometric description and content analysis of mega- project characteristics. International Conference on Industrial Engineering and

Engineering Management. 2012.

PMI Standards Committee. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos

(pmbok). USA: Project Management Institute. 2013.

POKHAREL, Shaligram. Stakeholders’ roles in virtual project environment: A case study. Journal of Engineering and Technology Management, v. 28, n. 3, p. 201-214, 2011.

PRODANOV, C.C.; FREITAS, E.C. Metodologia do trabalho científico: métodos e

técnicas de pesquisa e do trabalho Acadêmico. Universidade FEEVALE. 2ª Edição. Novo

Hamburgo, RS. 2013.

RANDEREE, K. Reputation and Mega-project Management: Lessons from Host Cities of the Olympic Games. Change Management: An International Journal, v. 13, n. 2, p. 1-7, 2014.

RIO 2016. Os Jogos em Números. Disponível em: < https://www.rio2016.com/olimpicos>. Acesso em: 12 ago. 2016.

ROMERO, F.; ANDERY, P. Gestão de Megaprojetos: uma abordagem lean. Rio de Janeiro: Brasport, 2016.

SILVA, G. B. DA; COSTA, H. G. Mapeamento de um núcleo de partida de referências em Data Mining a partir de periódicos publicados no Brasil. Gestão e Produção, v. 22, n. 1, p. 107–118, mar. 2015.

SLINGER, G. Spanning the gap–the theoretical principles that connect stakeholder policies to business performance. Corporate Governance: An International Review, v.7, n. 2, p. 136-151. 1999.

TORRES, L. H. (2013). TEORIA DO STAKEHOLDER: UM ESTUDO DA APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DE EQUIDADE DO STAKEHOLDER. Dissertação de Mestrado em Administração – Rio Grande do Sul: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2013.

VAINER, C.; ARAÚJO, F. Grandes projetos hidrelétricos e desenvolvimento regional. Rio de Janeiro: CEDI, 1992.

VAN FENEMA, Paul C.; RIETJENS, Sebastiaan; VAN BAALEN, Peter. Stability & reconstruction operations as mega projects: Drivers of temporary network effectiveness. International Journal of Project Management, v. 34, n. 5, p. 839-861, 2016.

VARGAS, R. Gerenciamento de Projetos: estabelecendo diferenciais competitivos. Rio de Janeiro: Brasport, 2016.

VILELA, L. O. Aplicação do proknow-c para seleção de um portifólio bibliográfico e análise bibliométrica sobre avaliação de desempenho da gestão do conhecimento. Revista

Gestão industrial, v. 08, n. 01, p. 76-92, 2012.

WARNER, Michael. ‘Consensus’ participation: an example for protected areas planning. Public Administration and Development, v. 17, n. 4, p. 413-432, 1997.

WILLIAMS, Nigel L.; FERDINAND, Nicole; PASIAN, Beverly. Online Stakeholder Interactions in the Early Stage of a Megaproject. Project Management Journal, v. 46, n. 6, p. 92-110, 2015.

WINCH, G.M. Managing Project Stakeholders. In: Morris, P.W.G., Pinto, J.K. (Eds.), The

Wiley Guide to Managing Projects. John Wiley and Sons, New Jersey, pp. 271–289. 2004.

WORDLE. Nuvem de Palavras-Chave. Disponível em: <http://www.wordle.net>. Acesso em: 02 ago. 2016.

ZENG, S. X.; MA, H.Y.; LIN, H.; ZENG, R.C.; TAM, V. W.Y. Social responsibility of major infrastructure projects in China. International Journal of Project Management, v. 33, n. 3, p. 537–548, abr. 2015.

YIN, R.K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 5ª edição. Porto Alegre: Bookman, 2015.

ZHAI, Li; XIN, Yanfei; CHENG, Chaosheng. Understanding the value of project management from a stakeholder's perspective: Case study of mega‐project management. Project Management Journal, v. 40, n. 1, p. 99-109, 2009.

ZIMBALIST, A. Circus Maximus: the economic gamble behind hosting the olympics

Documentos relacionados