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Os Diretores informam que os comentários apresentados a seguir se referem às demonstrações financeiras dos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2017, 2016 e 2015, de acordo com as Leis nº 11.638/07, nº 11.941/09, as Normas Internacionais de Relatórios Financeiros – IFRS e os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e auditadas pela Ernst & Young Auditores Independentes S/S. As informações relativas ao setor de atividade da Companhia, incluídas neste item 10, foram obtidas através de levantamentos internos, informações públicas e publicações sobre o setor. a. Condições financeiras e patrimoniais gerais

A Diretoria informa que a receita bruta operacional atingiu R$296.232 mil em 31 de dezembro de 2017, acréscimo de 8,2% em relação aos R$273.839 mil no exercício findo de 31 de dezembro de 2016 a receita bruta operacional apresentou queda de 4,9% em relação ao exercício findo de 31 de dezembro 2015. O indicador EBITDA atingiu R$88.571 mil em 2017, R$65.911 mil em 2016 e R$70.575 mil em 2015, respectivamente. O indicador EBITDA Ajustado atingiu R$90.223 mil em 2017, R$72.501 mil em 2016 e R$72.897 mil em 2015, respectivamente. O lucro líquido foi de R$28.267 mil no exercício de 2017, R$17.766 mil no exercício de 2016 e de R$4.142 mil no exercício de 2015.

A Companhia conduz suas operações, priorizando o controle de seus custos e a preservação do seu caixa, garantindo assim o seu compromisso na manutenção dos seus indicadores de desempenho operacionais e econômico financeiros.

A Diretoria da Companhia, consciente da vocação do Grupo EcoRodovias para a prestação de serviços públicos e de suas responsabilidades sociais e ambientais, entende que apresenta solidez econômico-financeira suficiente para implementar seu plano de negócios e cumprir as suas obrigações de curto e médio prazo, tendo em vista a sua forte geração de caixa e compromisso com crescimento contínuo qualificado e sustentável.

A Diretoria entende que a atual estrutura de capital, medida principalmente pela relação entre a dívida líquida sobre o patrimônio líquido apresenta bons níveis de alavancagem. O patrimônio líquido da Companhia foi de R$220.054 mil em 31 de dezembro de 2017, de R$153.877 mil em 31 de dezembro de 2016 e de R$126.028 mil em 31 de dezembro de 2015.

O endividamento da Companhia, que é o resultado do passivo circulante mais o passivo não circulante, foi R$368.457 mil em dezembro de 2017, comparado a um endividamento de R$346.452 mil em dezembro de 2016 e R$345.195 mil em 31 de dezembro de 2015.

A Companhia apresenta abaixo seu índice de liquidez corrente, referente à divisão entre ativo circulante e passivo circulante, nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2017, 2016 e 2015.

O endividamento financeiro líquido da Companhia (composto por obrigações com poder concedente, empréstimos, financiamentos e debêntures deduzido de caixa e equivalentes a caixa, bem como de aplicações financeiras vinculadas à liquidação das debêntures), em 31 de dezembro de 2017, 2016 e 2015 era R$276.522 mil, R$284.431 mil e R$248.136 mil respectivamente. O índice da dívida líquida sobre o EBITDA para os exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2017, 2016 e 2015 foram 3,12, 4,32 e 3,52, respectivamente. O índice da dívida líquida sobre o EBITDA Ajustado para os exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2017, 2016 e 2015 foram 3,19, 3,92 e 3,40, respectivamente.

Índice de Liquidez Corrente 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2015

Em milhares de reais - Exceto índice

Ativo Circulante 37.713 27.838 82.697

Passivo Circulante 76.800 86.865 336.617

Índice de Liquidez Corrente 0,49 0,32 0,25

Índice de Endividamento 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2015

Em milhares de reais - Exceto índice

Passivo Circulante e Passivo Não Circulante 368.457 346.452 345.195

Patrimônio Líquido 220.054 153.877 126.028

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

b. Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando (i) hipóteses de resgate e (ii) fórmula de cálculo do valor de resgate

Em 31 de dezembro de 2017, o capital social subscrito era de R$203.000 mil e representado por 203.000.100 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal e para o exercício de 2016 de R$160.000 mil representado por 160.000.100 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal e 2015 era de R$150.000 mil representado por 150.000.100 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal.

Conforme Estatuto Social, a Companhia fica autorizada a aumentar seu capital social para até R$203.000 mil, mediante deliberação do Conselho de Administração, observadas as condições legais para a emissão e o período do direito de preferência.

A Companhia apresenta abaixo a proporção entre capital próprio em relação ao ativo total e a proporção do capital de terceiros sobre o ativo total para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2017, 2016 e 2015 respectivamente.

A Diretoria entende que a atual estrutura de capital, mensurada principalmente pela relação endividamento financeiro líquido (empréstimos, financiamentos, debêntures e credor pela concessão, deduzido de caixa e equivalentes a caixa, bem como de aplicações financeiras vinculadas à liquidação das debêntures) sobre patrimônio líquido apresenta hoje níveis adequados de alavancagem.

Em 31 de dezembro de 2017, o patrimônio líquido da Companhia era R$220.054 mil, R$153.877 mil em 31 de dezembro de 2016 e R$ 126.028 mil em 31 de dezembro de 2015. A dívida líquida da Companhia em 31 de dezembro de 2017 era de R$276.522 mil, em 31 de dezembro de 2016 era de R$284.431 mil e em 31 de dezembro de 2015 era de R$248.136 mil. A relação entre dívida líquida e patrimônio líquido da Companhia era de 1,26 em 2017, 1,85 em 2016 e 1,97 em 2015.

A Diretoria entende que a atual estrutura de capital, mensurada principalmente pela relação dívida líquida (empréstimos e financiamentos, credor pela concessão, deduzido de caixa e equivalentes a caixa) sobre patrimônio líquido apresenta hoje níveis adequados de alavancagem.

Capital Próprio sobre Ativo Total 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2015

Em milhares de Reais - Exceto porcentagem

Patrimônio Líquido 220.054 153.877 126.028

Ativo Total 588.511 500.329 471.223

Patrimônio Líquido/Ativo Total 37,4% 30,8% 26,7%

Capital de Terceiros sobre Ativo Total 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2015

Em milhares de Reais - Exceto porcentagem

Capital de Terceiros 368.457 346.452 345.195

Ativo Total 588.511 500.329 471.223

Capital de Terceiros/Ativo Total 62,6% 69,2% 73,3%

Relação entre Capital Próprio e de 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2015

Terceiros Capital Próprio 37,4% 30,8% 26,7% Capital de Terceiros 62,6% 69,2% 73,3% Total 100,0% 100,0% 100,0% 2017 2016 2015 Dívida Líquida 276.522 284.431 248.136 Patrimônio Líquido 220.054 153.877 126.028

Patrimônio Líquido/Ativo Total 1,26 1,85 1,97

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Sobre o padrão de financiamento de suas operações, a Diretoria entende que a atual estrutura de endividamento está em patamar confortável, tendo em vista o caixa líquido usado nas atividades de financiamento.

Com relação à possibilidade de resgate de ações ou quotas, a Diretoria informa que a Companhia não possui ações, neste momento, negociadas em bolsa, logo, não possui hipótese para a realização de tal evento. c. Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos

A Diretoria mostra, no quadro a seguir, a evolução da dívida da Companhia proveniente de empréstimos e financiamentos, debêntures e credor pela concessão da Companhia:

¹ Exclui Obrigações com Poder Concedente

² Exclui Receita e Custo de Construção e Provisão para Manutenção

O perfil atual da dívida financeira da Companhia é 87,0% de não circulante e 13,0% de circulante, sendo que seu saldo, composto por empréstimos e financiamentos, debêntures e credor pela concessão em 31 de dezembro de 2017 foi de R$310.661 mil. O vencimento da amortização das dívidas da Companhia em 31 de dezembro de 2017 pode ser observado no quadro a seguir (valores em R$ mil):

Considerando o perfil do endividamento, o fluxo de caixa e a posição de liquidez, os diretores acreditam que a Companhia tem liquidez e recursos de capital suficientes para cobrir os investimentos, despesas, dívidas e outros valores a serem pagos nos próximos anos, embora a Diretoria não possa garantir que tal situação permanecerá igual. Entretanto, caso haja necessidade da contratação de novos empréstimos, a Diretoria acredita que a Companhia tem condições para contratá-los.

A evolução do EBITDA da Companhia é apresentada abaixo:

Endividamento (R$ mil) 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2015 Circulante Empréstimos e financiamentos 15.509 65.170 315.740 Debêntures 24.847 - - Não Circulante Empréstimos e financiamentos 269.787 241.801 -

Endividamento Financeiro Bruto 310.143 306.971 315.740

Obrigações com Poder Concedente 518 496 453

Endividamento Bruto 310.661 307.467 316.193

(-) Caixas e Equivalentes Caixa 22.574 14.194 68.057 (-) Títulos e valores mobiliários vinculados 11.565 8.842 -

Dívida Líquida 276.522 284.431 248.136

Endividamento Financeiro Líquido¹ 287.569 292.777 247.683

EBITDA 88.571 65.911 70.575

Dívida Líquida/EBITDA 3,12 4,32 3,52

EBITDA Ajustado² 90.223 72.501 72.897

Dívida Líquida/EBITDA Ajustado² 3,19 3,92 3,40

Menos de Entre Entre Acima de

1 ano 1 e 2 anos 3 e 4 anos 4 anos

Empréstimos e financiamentos 15.509 15.914 17.309 236.564 285.296 Debêntures 24.847 - - - 24.847 Obrigações com Poder Concedente 518 - - - 518

Total 40.874 15.914 17.309 236.564 310.661

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

(1) Nos termos da Instrução CVM nº 527, de 4 de outubro de 2012, o EBITDA equivale ao resultado líquido do período, acrescido dos tributos sobre o lucro, das despesas financeiras líquidas das receitas financeiras e das depreciações, amortizações. O EBITDA não é uma medida de desempenho financeiro segundo as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil e IFRS, em razão de não serem consideradas para o seu cálculo despesas e receitas com juros (financeiras), imposto sobre a renda e contribuição social, depreciação e amortização. Cabe ressaltar que tal indicador tampouco deve ser considerado isoladamente, ou como uma alternativa ao lucro líquido, ou da receita operacional, como um indicador do desempenho operacional, ou alternativo aos fluxos de caixa operacionais, como medida de liquidez ou capacidade de pagamento da dívida da Companhia. O EBITDA não deve ser considerado como recursos disponíveis para dividendos. Assim, o EBITDA apresenta limitações que afetam o seu uso como indicador da rentabilidade da Companhia. O EBITDA pode não ser comparável com o de outras empresas que atuam no mesmo setor ou em setores diferentes, que eventualmente não utilizem a forma de cálculo de EBITDA nos termos da Instrução CVM nº 527/12. Entretanto, a Companhia acredita que o EBITDA funciona como uma ferramenta significativa para comparar, periodicamente, o seu desempenho operacional, bem como para embasar determinadas decisões de natureza administrativa.

(2) A Margem EBITDA é o resultado da divisão do EBITDA pela receita operacional líquida.

(3) O EBITDA Ajustado é o lucro líquido adicionado do resultado financeiro líquido, do imposto sobre a renda e contribuição social, das depreciações e amortizações e ajustado pela adição da provisão para manutenção e do custo com construção e subtração da receita de construção.

(4) A Margem EBITDA Ajustada é o resultado da divisão do EBITDA Ajustado pela receita operacional líquida ajustada.

d. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes utilizadas

Os Diretores informam que a principal fonte de financiamento para capital de giro é a própria geração do fluxo de caixa operacional. Para financiar os investimentos em ativo não circulante, a Diretoria informa que a Companhia se utilizou de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Social – BNDES. Para mais informações sobre as fontes de financiamento para capital de giro utilizadas a Diretoria indica verificar item “f” a seguir.

e. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez

Como mencionado no item “d” acima, a Diretoria informa que a principal fonte de financiamento para capital de giro é a geração operacional de caixa e recurso do Banco Nacional de Desenvolvimento Social - BNDES. A Diretoria acredita que esta geração de caixa será suficiente para arcar com as obrigações de capital de giro. Em caso de descasamento das disponibilidades com as obrigações vincendas no curto prazo, a Diretoria acredita que a Companhia tem acesso a linhas de crédito nos principais bancos comerciais de primeira linha.

Reconciliação EBITDA (Em R$ mil) 31/12/2017 31/12/2016 Var % 31/12/2015 Var % Lucro Líquido 28.267 17.766 59,1% 4.142 n.m (+) IR/CS 14.432 9.187 57,1% 2.209 n.m (+) Resultado Financeiro Líquido 23.128 23.145 -0,1% 46.443 -50,2% (+) Depreciação e Amortização 22.744 15.813 43,8% 17.781 -11,1%

EBITDA (1) 88.571 65.911 34,4% 70.575 -6,6%

Receita Operacional Líquida 277.937 258.425 7,6% 272.062 -5,0%

Margem EBITDA (2) 31,9% 25,5% 6,4 p.p. 25,9% -0,4 p.p. (+) Provisão manutenção 1.652 6.590 -74,9% 2.322 183,8% (+) Custo construção 93.488 90.569 3,2% 98.851 -8,4% (-) Receita construção (93.488) (90.569) 3,2% (98.851) -8,4% EBTIDA Ajustado (3) 90.223 72.501 24,4% 72.897 -0,5% Receita ajustada 184.449 167.856 9,9% 173.211 -3,1%

Margem EBTIDA Ajustada (4) 48,9% 43,2% 5,7 p.p. 42,1% 1,1 p.p.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

f. Níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda (i) contratos de empréstimo e financiamento relevantes

Descrição dos principais contratos de empréstimos e financiamentos vigentes da Companhia:

O principal contrato de financiamento que a ECO101 Concessionária de Rodovias S.A (“Companhia”) possui é com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES cujo crédito de R$267.791 mil foi destinado à realização de obras no âmbito do âmbito da concessão ANTT nº 001/2011 da BR-101, estendendo- se por 475,9 km, tendo início no entroncamento com a BA-698, no estado da Bahia, Km 939,4, até a divisa entre os estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro, objeto do contrato de concessão celebrado pela Companhia e Agência Nacional de Transportes Terrestres- ANTT, em decorrência da 3º etapa das Concessões Rodoviárias Federais.

Empréstimos e financiamentos

Os vencimentos das parcelas não circulante tem a seguinte distribuição:

Os contratos vigentes não requerem a manutenção de nenhum índice financeiro. Debêntures

Em 29 de junho de 2017, foi realizada a 1º emissão de debêntures simples, nominativas escriturais, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia adicional fidejussória, em série única, no valor nominal total de R$25 milhões, sem atualização monetária. Sobre o valor nominal unitário das debêntures incidirão juros remuneratórios de 100% do CDI over acrescido de 1,80% a.a., pagos semestralmente sempre no dia 29 dos meses de junho e dezembro sendo o primeiro pagamento em 29 de dezembro de 2017 e o último vencendo-se na mesma data da amortização do principal em 29 de dezembro de 2018.

Credor Vencimento final Taxa média de juros 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2015 Finem-BNDES Maio de 2016 UMBNDES+4,05% a.a. - - 113.633 Finem-BNDES Abril de 2016 TJLP + 4,05% a.a. - - 141.458 Finem-BNDES Abril de 2016 TJLP462 + 4,05% a.a. - - 60.649 Finem-BNDES Abril de 2017 UMSELIC + 4,87% a.a. - 55.402 -Finem-BNDES Dezembro de 2028 TJLP+3,84% a.a. 178.071 185.271 -Finem-BNDES Junho de 2030 TJLP+3,84% a.a. 67.761 66.020 -Finem-BNDES Junho de 2032 TJLP + 4,87% a.a. 39.261 - -Financiamento-Bco.Volkswag. Dezembro de 2019 21,27% a.a. 203 278

-Circulante 15.509 65.170 315.740 Não-Circulante 269.787 241.801 -31/12/2017 31/12/2016 2018 - 12.605 2019 15.914 13.904 2020 17.309 15.099 2021 19.037 16.605 2022 20.974 18.287 Posteriores a 2022 196.553 165.301 269.787 241.801 31/12/2017 Principal corrigido 25.000

Custos com emissão de debêntures (153)

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

A emissão conta com garantia real e adicional fidejussória na forma de fiança da Ecorodovias Concessões e Serviços S.A., e não é objeto de repactuação programada.

A Emissora vem cumprindo, regularmente e dentro do prazo a todas as obrigações previstas na Escritura de emissão.

(ii) outras relações de longo prazo com instituições financeira

Os diretores informam que não há relações de longo prazo com instituições financeiras. (iii) grau de subordinação entre as dívidas

Item não aplicável, pois não há grau de subordinação entre as dívidas.

(iv) restrições impostas à Companhia, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário.

A Diretoria informa que não há restrições impostas ao emissor em relação à dívidas de modalidade de empréstimos, financiamentos e/ou debêntures no exercício findo de 31 de dezembro de 2017.

g. limites de utilização dos financiamentos já contratados

Os Diretores informam que em 31 de dezembro de 2017, o financiamento do BNDES para a ECO101 Concessionária de Rodovias S.A. (“Companhia”) ainda possuía créditos não utilizados no valor total de R$587.783 mil. Os subcréditos e liberações efetuadas são como segue (Em R$ mil):

h. alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras

A Diretoria apresenta a seguir os resultados e as variações percentuais (análise vertical representa a participação percentual dos itens sobre a receita de venda de bens e/ou serviços no mesmo período e a análise horizontal representam a variação percentual de cada rubrica entre dois períodos).

Subcrédito Total Liberado Amortização Parcelas

A 188.473 188.473 12.776 150 parcelas B1 66.237 66.237 - 150 parcelas B2 52.483 28.514 - 150 parcelas B3 117.799 11.137 - 150 parcelas B4 28.388 - - 150 parcelas B5 22.493 - - 150 parcelas B6 50.485 - - 150 parcelas C1 54.165 - - 150 parcelas C2 28.231 - - 150 parcelas C3 99.159 - - 150 parcelas C4 50.671 - - 150 parcelas C5 26.409 - - 150 parcelas C6 92.762 - - 150 parcelas C-SOCIAL 4.389 - - 150 parcelas Total 882.144 294.361 12.776

Subcrédito Total Liberado Amortização Parcelas

C 50.878 50.878 50.878 Única Total 50.878 50.878 50.878

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Comparação das Demonstrações de Resultados entre os Exercícios Sociais Encerrados em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2016.

As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com BRGAAP e IFRS. Os dados das Demonstrações de Resultado apresentados abaixo são derivados das demonstrações financeiras da Companhia, referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2016.

Comentários sobre a Comparação das Demonstrações de Resultados entre os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2016.

Receita bruta de serviços

A receita bruta de serviços foi de R$296.232 mil em 2017, crescimento de 8,2% aos R$273.839 mil de 2016, devido, principalmente, ao reajuste contratual da tarifa e melhora do volume de tráfego.

Receita com arrecadação de pedágio

Em 31 de dezembro de 2017 a receita com arrecadação de pedágio atingiu R$199.122 mil acréscimo de 10,7% em relação aos R$179.808 mil de 2016, decorrente do reajuste contratual nas tarifas de pedágio e melhora no tráfego.

Receita de Construção

Conforme estabelecido pelo ICPC 01 - Interpretação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis relativa aos Contratos de Concessão, a realização de obras e melhorias na infraestrutura rodoviária foi considerada como receita de construção, a valor justo. Esta receita em 2017 atingiu R$93.488 mil e R$90.569 mil no ano de 2016, crescimento de 3,2%, devido ao maior nível de obras contratuais no exercício.

Receitas Acessórias

Essas receitas acessórias são provenientes do monitoramento de cargas especiais, painéis publicitários, ocupação de faixa de domínio e acessos e outros serviços de utilização e exploração da faixa de domínio da concessão. No ano de 2017, as receitas acessórias e de serviços foram de R$3.622 mil e R$3.462 mil em 31 de dezembro de 2016.

Deduções da receita bruta Impostos sobre arrecadação

Os impostos sobre arrecadação, ISS, PIS e COFINS, atingiram R$18.295 mil em 31 de dezembro de 2017 e R$15.414 mil em 2016.

Receita líquida

A Receita Líquida atingiu R$277.937 mil em 31 de dezembro de 2017, crescimento de 7,6% quando

Em R$ milhares 31/12/2017 A.V. A.H. 31/12/2016 A.V.

Receita Líquida 277.937 100,0% 7,6% 258.425 100,0%

Custos dos Serviços Prestados (203.898) -73,4% 1,9% (200.166) -77,5%

Resultado Bruto 74.039 26,6% 27,1% 58.259 22,5%

Despesas Gerais e Administrativas (8.211) -3,0% 0,0% (8.158) -3,2% Outras Despesas/Receitas Líquidas (1) 0,0% -66,7% (3) 0,0% Resultado Antes do R.Financeiro e dos Impostos 65.827 23,7% 31,4% 50.098 19,4% Receitas Financeiras 14.108 5,1% 59,9% 8.823 3,4% Despesas Financeiras (37.236) -13,4% 16,5% (31.968) -12,4% Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 42.699 15,4% 58,4% 26.953 10,4% IR e CS Sobre o Lucro Corrente (8.136) -2,9% 8,2% (7.519) -2,9% IR e CS Sobre o Lucro Diferido (6.296) -2,3% 277,5% (1.668) -0,6%

Lucro do Exercício 28.267 10,2% 59,1% 17.766 6,9%

Atribuído a acionistas controladores (58%) 16.395 5,9% 59,1% 10.304 4,0% Atribuído a acionistas não controladores (42%) 11.872 4,3% 59,1% 7.462 2,9%

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

comparado aos R$258.425 mil em 2016, aumento explicado pela melhora no tráfego e reajuste tarifário. Custos dos serviços prestados e despesas gerais administrativas

Em 2017, os custos e despesas gerais e administrativas atingiram R$212.109 mil. Este custo registrado no ano de 2017 foi 1,8% superior ao do ano de 2016 de R$208.324 mil conforme apresentado na tabela abaixo que demonstra a composição dos custos operacionais e de despesas administrativas para 2017 e 2016:

Os principais motivos para as variações acima foram:

Pessoal: R$23.507 mil em 2017, redução de 5,7% quando comparado com 2016, devido a otimização da estrutura administrativa;

Conservação e Manutenção: R$13.040 mil em 2017, 14,2% inferior a 2016, devido à redução nas despesas com conservação e revestimento vegetal;

Serviços de terceiros: R$37.938 mil em 2017, 4,1% superior a 2016, principalmente, devido a serviços de consultoria e assessoria jurídica;

Poder Concedente, Seguros e Locações: R$11.775 mil em 2017, 6,9% superior, devido ao incremento da outorga variável em função do aumento da receita de pedágio;

Outros: R$7.965 mil em 2017, 6,9% superior a 2016, devido a constituição de provisão para contingências cíveis e materiais elétricos;

Depreciação e Amortização: R$22.744 mil em 2017, 43,8% superior a 2016, devido ao aumento na base de ativos e atualização da curva de tráfego para amortização de intangíveis;

Provisão para Manutenção: atingiu R$1.652 mil em 2017, devido a menor previsão futura para manutenção e renovação dos pavimentos, dentro dos critérios estabelecidos pelas normas contábeis; e

Custo de construção de obras: R$93.488 mil em 2017, crescimento de 3,2% comparado com 2016, devido ao maior nível de obras contratuais.

Lucro Bruto

Como consequência das variações explicadas anteriormente, o lucro bruto atingiu R$74.039 mil em 2017, 27,1% superior a 2016.

Resultado financeiro

O resultado financeiro líquido em 2017 foi negativo em R$23.128 mil, mantendo-se estável em relação ao resultado de 2016.

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social

Como resultado das variações apresentadas acima, a Companhia apresentou lucro antes do imposto de renda e da contribuição social de R$42.699 mil em 2017, crescimento de 58,4% se comparado aos R$26.953 mil em 2016.

Lucro Líquido

O lucro líquido do exercício de 2017 foi de R$28.267 mil comparado a R$17.766 mil no exercício de 2016, variação positiva de 59,1%.

Custos operacionais e despesas administrativas (em R$ mil) 31/12/2017 31/12/2016 Var.

Pessoal 23.507 24.927 -5,7%

Conservação e manutenção 13.040 15.194 -14,2%

Serviços de terceiros 37.938 36.440 4,1%

Seguros, poder concedente e locações 11.775 11.338 3,9%

Outros 7.965 7.453 6,9%

Custos caixa 94.225 95.352 -1,2%

Depreciação e amortização 22.744 15.813 43,8% Provisão manutenção ICPC 01 1.652 6.590 -74,9% Custo de construção de obras ICPC 01 93.488 90.569 3,2%

TOTAL 212.109 208.324 1,8%

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Comparação das Demonstrações de Resultados entre os Exercícios Sociais Encerrados em 31 de dezembro de 2016 e em 31 de dezembro de 2015.

As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com BRGAAP e IFRS. Os dados das Demonstrações de Resultado apresentados abaixo são derivados das demonstrações financeiras da Companhia, referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e em 31 de dezembro de 2015.

Comentários sobre a Comparação das Demonstrações de Resultados entre os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2016 e em 31 de dezembro de 2015.

Receita bruta de serviços

A receita bruta de serviços foi de R$273.839 mil em 2016, uma redução de 4,9% em relação à receita bruta de serviços de R$287.903 mil em 2015, deve-se ao decréscimo da receita de construção e menor volume de tráfego.

Receita com arrecadação de pedágio

Em 31 de dezembro de 2016 a receita com arrecadação de pedágio atingiu R$179.808 mil, queda de 1,7%, decorrente da queda no volume de tráfego impactada pela retração da atividade industrial e de renda da população. Receita de Construção

Conforme estabelecido pelo ICPC 01 - Interpretação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis relativa aos Contratos de Concessão, a realização de obras e melhorias na infraestrutura rodoviária foi considerada como receita de construção, a valor justo. Esta receita em 2016 atingiu R$90.569 mil e R$98.851 mil no ano de 2015. A redução de 8,4%, principalmente, devido ao menor nível de obras.