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Para trabalharmos com alunos com deficiência intelectual, geralmente adaptamos alguns recursos e softwares para serem aplicados.

Não existe uma receita única, nem um software específico que possa abranger todas as especificidades das necessidades especiais dos alunos. É necessário que você, professor ,que conhece muito bem seus alunos, pesquise e planeje a aplicação dos recursos para favorecer o seu aprendizado.. Demos algumas dicas de ferramentas que existem e podem colaborar no processo de aprendizagem dessa população. Agora contamos com sua dedicação e criatividade para continuar em busca de novos desafios, conquistando novos aprendizados e possibilitando melhores condições a nossas crianças com deficiência intelectual.

Bom trabalho! Boa Sorte!

Dariel e Eliana

1.3 - Tecnologia Assistiva: recursos e instrumentos didáticos Agora que você, professor já tem um conhecimento sobre acessibilidade e a colaboração que a tecnologia assistiva pode trazer para o seu dia- a- dia, neste capítulo, nos propomos a apresentar alguns tipos de instrumentos e atividades que conduzem o aluno a ter acesso ao currículo escolar, além de apresentar uma breve fundamentação sobre acesso ao currículo e suas diversas possibilidades. A seguir, propomos atividades de sala de aula que, com o auxílio de recursos pedagógicos, podem garantir o acesso do aluno ao currículo.

As orientações e proposições para a ação educativa em sala de aula variam de forma singular entre os diversos autores que as propõe. Em sua maioria, atentam para três grandes áreas de atuação: a da organização do espaço físico, a das instruções e a das condutas de sociabilidade.

Não há uma maneira mágica de o professor elencar quais são as necessidades de seu aluno, que tipo de adaptações ou modificações precisam ser feitas. Alguns autores propõem que se use um instrumento avaliativo Snell (1993) e Stainback; Stainback, (2000) com o objetivo de estruturar as tarefas pertinentes que supram as necessidades dos alunos, sejam elas permanentes, temporárias ou esporádicas, até que um resultado positivo seja alcançado. Portanto, torna-se indispensável que o professor elabore e mantenha atualizada uma ficha de acompanhamento e avaliação do aluno, visando nortear os caminhos que o levarão à elaboração de intervenções, de adaptações e arranjos que se fizerem necessários (STAINBACK; STAINBACK, 2000; IVERSON, 2000).

As propostas de acessibilidade ao currículo, aqui descritas, indicam a possibilidade de organização do pensamento reflexivo do professor. Ao elaborar cada uma delas, o professor passa a aprimorar sua percepção do ambiente educacional no qual está inserido, bem como se torna capaz de estabelecer um olhar crítico frente aos problemas do dia-a-dia da sala de aula, podendo assim, selecionar instrumentos e materiais, bem como propor

soluções.

Antes de seu planejamento, o professor de classe comum, deve explorar as possibilidades que ele tem ao seu redor. Conhecer um pouco de acessibilidade ao currículo ,não só em se tratando de recursos físicos, mas sabendo que, muitas vezes, o acesso ao currículo pode ser facilitado por estratégias de sala de aula que independem da existência de um determinado material.

Saiba Mais!

Planejamento é tudo nessa vida!

Clique no link abaixo, assista esse vídeo! Pense nele e pense na sua vida de professor!

http://www.youtube.com/watch?v=nfIx2zk--fk&hl=pt-BR

Como tornar o ambiente de convivência da sala

de aula acessível?

Este é um dos grandes desafios do professor, hoje em dia, quando falamos em garantir um ambiente acessível, condição sem a qual a acessibilidade ao currículo torna-se cada vez mais distante.

Vejamos algumas possibilidades...

Vamos agora ,então, apontar quais são essas possibilidades. Não temos a a pretensão de oferecer um manual para o professor. As realidades de sala de aula são extremamente diversas pelos estados e municípios brasileiros. Esperamos que você, professor,possa selecionar aqui as ações, posturas e materiais adequados para a sua sala de aula.

Sentar o aluno no lugar mais adequado que, nem sempre é na frente, mas, sim, aquele em que o mobiliário está de acordo com suas necessidades e onde o seu campo de visão seja amplo o suficiente para que ele possa interagir com os didáticos bem aproveitados também constituem tecnologia assistiva. Um mesmo material pode ter funções diferentes ,dependendo da necessidade do aluno em questão.

http://www.adolescencia.org.br/portal_2005/secoes/

ferramentas/imagens/loja/album_seriado_gde.gif

Embora nem sempre equipamentos específicos estejam disponíveis, q u a n d o is s o o co r re r, é d e competência do professor garantir o acesso a esses equipamentos adaptados, quando necessário. Na imagem ao lado vemos uma tela de computador com letra ampliada. Este recurso facilita processos de concentração.

A B C

Promover a acessibilidade ao espaço escolar ao providenciar a instalação de rampas. Estas são úteis, não apenas aos alunos cadeirantes, mas também a todos que apresentem material tátil sinestésico sempre que possível. Este recurso favorece a percepção e compreensão do conteúdo abordado. Estes modelos anatômicos são confeccionados na metade do tamanho natural, não desmontável, numerado e com texto explicativo. Assim como estes, outros materiais podem ser encontrados no mercado como mapas, planos, quadros, etc..

http://www.simuplast.com/usa/anatomia/modelos %20anatomicos/modelos611.htm

Pequenas adaptações também facilitam a vida escolar do aluno.

Este copo com hastes garante autonomia ao aluno no momento de alimentar-se.

http://www.unicap.br/TO/img/imagem%20074.jpg

http://blog.apeloeh.com/Pictures/baleia.jpeg

http://revistaescola.abril.com.br/img/inclusao/

011-Sem-obstaculos02.jpg

http://www.fcee.sc.gov.br/images/stories/producao material_pedagogico_adaptado.pdf

Para alunos que ainda apresentam dificuldades de organização para utilização do caderno, o uso de com espaguete de piscina, realizada pela própria professora, facilita o processo de escrita do aluno de forma que possa escrever com firmeza.

Este é um alfabeto diversificado.

Além das tradicionais letras escritas em forma bastão e cursiva, apresenta ainda o alfabeto digital e as células braile.

As letras são desenhadas pela disposição dos dedos. Este alfabeto, embora seja de utilização de surdos facilita a fixação dos códigos escritos.

http://www2.ciashop.com.br/grego/zoom.asp?template_id= ampliação dos caracteres para alunos que apresentem baixa visão.

Pode ainda ser utilizada como um instrumento de acesso ao currículo para alunos que têm dificuldade de concentração.

Maquetes em relevo também são instrumentos que garantem o acesso ao conteúdo. São utilizadas dando-se ênfase à percepção tátil-cinestésica. Tende a otimizar o tempo de atenção e concentração na realização da atividade proposta.

O caderno com pautas mais largas auxilia a escrita de alunos que ainda não dispõem de destreza no manuseio do lápis. Também pode ser utilizado com alunos com dificuldades motoras associadas. Este caderno pode ser feito pela professora utilizando folhas de papel sulfite posteriormente encadernado em aspiral.

http://www.cmdv.com.br/materias.php?cd_secao=2&codant

http://www.cmdv.com.br/materias.php?cd_secao=2&codant

www.comoirbr.com

Confeccionado em acrílico e com marcação em relevo a cada centímetro, este esquadro auxilia na formação do conceito de ângulo.

Facilita traçar, transferir retas e compor ângulos nas medidas de 45°

e 60°

Esta é uma estante de leitura utilizada sobre a mesa de trabalho.

Facilita a visualização do material, garantindo uma postura adequada do aluno e diminuindo o cansaço físico ficar muito tempo sentado.

Jogo de Adaptador para Caneta e Lápis de plástico em formato de Bulbo ou Triangular. Auxilia o aluno a firmar a pressão no lápis ou caneta no momento de realizar a escrita.

Oferece segurança e motiva o aluno a realizar a tarefa.

www.pmf.sc.gov.br/ebmanisioteixeira/galeria.html

www.http://tocupacional.files.wordpress.com/2008

paschoarelli.blogspot.com/

Esta prancha de comunicação alternativa associa ações com objetos. Assim o aluno cria uma imagem da ação e o próximo passo é transferir esta imagem para o papel, iniciando com uma foto do objeto e depois com figuras (desenhos) ,utilizados na prancha de comunicação.

Este suporte de mesa para utilização do computador oferece ao aluno que apresenta hipotonia (flacidez do tônus muscular) ganho de amplitude de movimento e força. Pode também ser utilizado numa carteira comum de sala de aula, facilitando ajustes na postura do aluno.

C a r t e i r a s e c a d e i r a c o m possibilidade de ajuste ao tamanho do aluno. Esta tecnologia garante uma acomodação adequada no mobiliário escolar, propiciando m a i o r d i s p o n i b i l i d a d e a o aprendizado.

Caro professor, este foi apenas um exemplo de como é possível facilitar o acesso ao currículo utilizando recursos que atendam, em sua maioria, alunos com diversas deficiências. A seguir, há uma lista de sites que podem colaborar na sua formação e busca de outros recursos.

http://www.assistiva.org.br/

http://www.assistiva.com.br/

http://www.comunicacaoalternativa.com.br/adcaa/

http://www.acessobrasil.org.br/

http://www.entreamigos.com.br/textos/acessibi/acessib.htm

http://www.ead.pucrs.br/biblioteca/bibliotecadigital/sw3.htm http://www.scribd.com/doc/2681438/sites-apoio-necessidades-educativas

http://gcompris.net/-Obtencao-e-instalacao-http://www.acessibilidade.net/at/kit2004/educativo.htm

Nos sites abaixo indicados, você encontrará textos de apoio que podem ser lidos individualmente como enriquecimento de seus estudos, compartilhados com colegas de trabalho, ou ainda, baixados e salvos para consulta futura depois de concluído este estudo.

http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo10/artigos/6gMirian.pdf

http://www.assistiva.com.br/Introducao%20TA%20Rita%20Bersch.pdf http://www.ciape.org.br/artigos/artigo_tecnologia_assistiva_joao_carlos.pdf

Saiba Mais...

1.4 - Concluindo com Atividades

Caro aluno, agora é com você. Nesta etapa vamos sistematizar os conhecimentos aqui apreendidos e compartilhar com os demais colegas do curso.

Temos duas atividades para resolução, a saber:

Atividade 1 – Como atividade faça download do arquivo questionáriota.doc clicando no link http://www.cdwayweb.com.br/questionariota.doc, disponível na plataforma. Responda, com toda sinceridade, a este questionário e, logo após, publique o gabarito em seu portfólio na plataforma Teleduc.

O objetivo deste questionário é que você, professor, possa analisar o quanto há de recursos de Tecnologia Assistiva presentes na escola em que trabalha, quais poderiam somar com seu trabalho e quais estão disponíveis no mercado. Conhecer as possibilidades é o primeiro caminho para se poder tomar decisões acertadas.

Atividade 2: Apresentar o estudo de um caso ocorrido na escola onde você trabalha. Escolha um determinado aluno com deficiência intelectual, descreva suas características pessoais e educacionais. Na sequência , faça uma busca e liste os recursos que podem ser utilizados com esse aluno em sala de aula. Depois de realizada a tarefa poste no portfólio com acesso a todos os colegas.

No fórum haverá um tema aberto para os comentários, esclarecimentos e troca de informações entre os professores. O objetivo desta atividade é compartilhar experiências em que os professores possam dispor de recursos que garantam o acesso ao currículo.

SUGESTÃO DE LEITURA: Clique em “MATERIAL DE APOIO” onde está disponível o Arquivo: “TecnoAssistiva.pdf”

Este arquivo corresponde à versão digital do manual "Tecnologia Assistiva nas Escolas: Recursos Básicos de Acessibilidade Sócio-Digital para Pessoas com Deficiência", publicado pelo Instituto de Tecnologia Social - ITS, de São Paulo, no seguinte endereço: http://www.assistiva.org.br/infoteca

Referências

BRASIL. Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais. Brasília: CORDE, 1994, 54 p

BRASIL. Decreto Nº 3.956, de 8 de outubro de 2001. Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência. Guatemala: 1999.

BERSCH, R. Introdução à Tecnologia Assistiva. CEDI • Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil. Porto Alegre, 2008. Disponível em

http://www.assistiva.com.br /Introducao %20TA%20 Rita%20Bersch.pdf. Acesso em 15 /08/2008

IVERSON, A. M. Estratégias para o manejo de uma sala de aula inclusiva.

In: STAINBACK & STAINBACK, Inclusão: Um guia para educadores. Porto Alegre:

Artes Médicas Sul. 2000.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração do Direito da Pessoa com Deficiência, 1975.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Disabled Persons Unit. Departament for policy coordination and sustainable development. Normas sobre a equiparação de oportunidades para pessoas com deficiência. Trad. de Marisa do Nascimento Paro. São Paulo, APADE/CVI-NA,1996.

ORGANIZAÇÕES DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E CULTURA Unesco. Declaração Mundial sobre Educação para Todos (Conferência de Jomtien). Tailândia: Unesco, 1990. Disponível em:

<www.unesco.org.br/publicação/doc- internacionais >. Acesso em: 10.maio de 2004.

STAINBACK, S. & STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

TEIXEIRA, V. P. P. Acessibilidade como fator de equiparação de oportunidades para pessoas com deficiência na escola: análise de garantias legais em países da América Latina. Dissertação (Mestrado), 2008, 122f.

UNESCO, Carta para o Terceiro Milênio, 1999. In:<

http://www.cedipod.org.br/carta3m.htm>. Acessado em 20/04/09.

Alessandra Turini Bolsoni-Silva

Autora

UNIDADE 2

Manejo comportamental e comportamentos