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CONJUNTOS GEOMÉTRICOS:

ORIGEM REAL, CIENTÍFICA E HISTÓRICA DA PALAVRA UMBANDA

CONJUNTOS GEOMÉTRICOS:

1.°) esta figuração geométrica é a correspondência fonética de AUM (ÔM) ou UM (que significa Deus ou o Supremo Espírito) assim subdivididas:

o círculo correspondente a U ou V no alfabeto Adâmico; a inserir figura (linha singela), corresponde ao A simples e o (ponto), corresponde ao M ou O no citado alfabeto;

2.°) A linha encerrada no círculo, servindo-lhe de diâmetro (que é a forma gráfica do B ou BA no Adâmico ou no Ariano) cuja correspondência é A ou AN ou BAN, que significa, originalmente – CONJUNTO – PRINCÍPIO – LIGAÇÃO;

3.°) (linha singela e ângulo), que corresponde a A e D ou ADAM ou AD ou AD, por metátese, DA, que significa LEI no sentido de Lei Universal.

Formaremos, então, a seguinte figuração geométrica:

que é igual a DEUS – CONJUNTO – LEIS, ou seja, CONJUNTO DAS LEIS DE DEUS ou ainda ADAM-EVA-LEI.

Esta figuração é a representação MORFOLÓGICA e GEOMÉTRICA ORIGINAL DO VOCABULO UMBANDA, cujos sinais se aglutinam em sentido vertical ou horizontal e traduzem a forma real da palavra “perdida” – UMBANDA – que a

tradição e os Iniciados falam, mas que não dizem como “perdeu-se”, isto é, foi esquecida a sua grafia, origem e significado. Assim, representemos melhor as suas correspondências fonéticas:

Estes caracteres são encontrados ainda no alfabeto Ariano e nos sinais védicos (os Brahmas, conservaram apenas a primeira representação gráfica, o AUM, que dizem ser a “palavra impronunciável” que invocam nos mistérios dos seus cânticos litúrgicos, sagrados) e, SÃO EXATAMENTE como estão formados acima a mesma palavra UMBANDA na GRAFIA DOS ORIXÁS – Os Sinais Riscados da Lei de Pemba28 (Ver o ponto anexo).

28. Ver no 6.° Cap. como explanamos o assunto.

A verificação da eufonia destes caracteres pode ser feita também através do Arqueômetro, quer no próprio aparelho, quer na figura, bem como na própria lexiologia que é dada no livro29.

29.Ver “Archeomètre”, de Saint-Yves d‟Alveydre.

Na Federação Espírita Brasileira, deve existir um aparelho arqueométrico doado por A. Leterre, onde os estudiosos e duvidosos poderão comprovar a veracidade de nossas asserções.

Devemos, desde já, avisar a todos os leitores e pesquisadores que desejarem investigar este aparelho, o fazerem munidos de conhecimentos hermenêuticos ou de alguém portador dos mesmos, pois assim procedemos quando procuramos averiguar esta Revelação, que originalmente nos foi feita pelo Astral Superior da Lei de Umbanda.

OBS.: o som original do “B” sempre existiu em sua origem, com sua própria

representação gráfica.

Esta, no Vatan ou no Ariano, mudava de posição de acordo com a vogal que lhe desse o som; era BA, ou BE, etc., quando a vogal dava sons labiais. Porém, quando a vogal, que lhe desse o som, formasse uma sílaba ou fonema nasal, era, de conformidade com a Lei do Verbo, representado numa esfera ponteada e assim traduzia exatamente o som de BAN.

Esta sonância constituía a ligação fonética da verdadeira pronúncia, representada pela junção de três sons em uma só palavra, que expressava, por si só, a própria Regra do Verbo (a forma de aglutinar estes sinais, sons ou fonemas – do termo Umbanda – era guardado hermeticamente e de uso exclusivo dos magos e sacerdotes primitivos).

Dentro desta aglutinação a linha singela e o triângulo se pronunciavam também como ADA ou DA.

Mais tarde, quando dos últimos cataclismos históricos e naturais, houve necessidade de transmitir este som às gerações vindouras, e para isso, impôs- se nova criação gráfica que o representasse, isoladamente, criação esta traduzida mais tarde, pelo advento das línguas greco-latinas, para a grafia moderna, na letra que conhecemos como o “B”.

Cremos, e nada nos contesta, que o maior depositário desses conhecimentos, teria sido JETRO, sábio sacerdote de pura raça negra, sogro de Moisés, conhecedor profundo das quatro ciências hierárquicas30, e onde o dito Moisés bebeu os conhecimentos mágicos e religiosos, inclusive o significado real dessa palavra UMBANDA, que mais tarde, na sua Gênese, traduziu por ADÃO – EVA – LEI que nada mais são que os princípios fundamentais da própria Lei de Deus.

30.Segundo Ed. Schuré (os Grandes Iniciados) esta hierarquia era assim constituída:

1.°) A Ciência Teogônica ou dos princípios absolutos, idêntica à Ciência dos Números, aplicada ao universo ou às matemáticas sagradas.

2.°) A Cosmogonia, realização dos princípios eternos no espaço e no tempo, ou envolvimento do espírito na matéria; períodos do mundo.

3.°) A Psicologia, constituição do homem; evolução da alma através da cadeia das existências. 4.°) A Física, ciência dos reinos da natureza terrestre e das suas propriedades. Estas ciências ainda traduzem:

1.°) A Teurgia, arte suprema do mago, põe em relação consciente, a alma com as diferentes classes de espíritos e pode agir sobre eles.

2.°) A Genetlíaca Celeste ou Astrologia, arte de descobrir a relação entre os destinos dos povos, ou dos indivíduos e os movimentos do Universo, marcados pelas revoluções dos astros. 3.°) As Artes Psicúrgicas, situando-se pelas forças da alma: magia e adivinhação.

4.°) Medicina especial, baseada no conhecimento das propriedades ocultas dos minerais, das plantas e dos animais. Nesta, incluía-se também a Alquimia.

Antes de prosseguirmos em nossa dissertação, devemos mencionar também o “X”, como letra oculta ou Hermética, de uso dos sábios e iniciados; cuja designação identificava, para eles, a Revelação da Verdade.

Temos, assim, que as quatro hierarquias das ciências originais eram representadas pelas QUATRO LETRAS DO NOME DE DEUS:

lEVE (segundo a pronúncia, lEOA), ou seja, JEHOVAH, que, por sua vez, era representado pelo “X” algébrico, que constituía a VERDADE OCULTA.

Este SINAL, era a CHAVE de identificação entre si, de uma Lei (Karmânica), que ligava as Causas aos Efeitos entre as Sete Variantes da Unidade, ou seja, o chamado Setenário.

Vamos então demonstrar, com mais uma prova, o TRIGRAMA PERDIDO que a LEI DE UMBANDA REVELOU dentro de suas SETE VIBRAÇÕES OU LINHAS, que se traduzem da seguinte forma:

O Y Y X O O Y que é igual a O X Y, que ainda é o próprio PRINCÍPIO DO CIRCULO CRUZADO.

Ora, todos os estudiosos sabem, que nas antigas Academias, a letra inicial era a que tinha correspondência mais direta nas figuras geométricas originais e davam a base para a composição dos termos litúrgicos e sagrados.

Essas 7 letras ou caracteres são as primeiras nos termos que identificam as 7 Linhas da Lei de Umbanda, que se reduzem a 3, por serem, somente estas, as diferentes entre si.

Assim, temos o “O” como Círculo, o “X” como Linhas Cruzadas (como a cruz deu a vibração principal na era cristã), e o “Y” como Triângulo aliado à Linha

vertical, o que, por assimilação, ou seja, por transposição de sinais ou figuras representativas, dá a seguinte composição:

que é igual a

Temos assim, exatamente, as mesmas figuras que no diagrama original: um Círculo, três Linhas, um Ângulo e um Ponto.

Figuremos melhor agora, a dita correspondência num simples esquema:

Devemos esclarecer mais ainda ao leitor, que OXY são as três figuras ou os três caracteres ou LETRAS que dão a BASE (como dissemos acima) para a formação dos termos litúrgicos, sagrados, vibrados, místicos, que identificam as SETE VIBRAÇÕES ORIGINAIS ou as SETE LINHAS em relação com os SETE ORIXÁS que chefiam cada uma das ditas Linhas.

Isso será bem compreendido no mapa n.º 2 da NUMEROLOGIA, que PROVA pelos NÚMEROS como se correlacionam na DIVINDADE.

Assim, verão também no mapa n.º 1, do Princípio do Círculo Cruzado, como a Unidade se manifesta pelo Ternário e daí gera o Setenário, de acordo com o cruzamento do círculo.

Devemos chamar atenção aos estudiosos, que o dito mapa da Numerologia é inédito, e o do Princípio do Círculo Cruzado, apesar de haver aproximação na literatura do gênero, conforme o apresentamos, não é conhecido.

Isso posto, leitor irmão, principalmente se fores umbandista, lê e relê, compara e torna a comparar, pensa e medita; não passes essas páginas “ao corrido”, como se a “coisa” fosse muito complicada, porque agora vamos demonstrar como os 7 Orixás aferem nas Vibrações ou linhas e como se desdobram na Lei, principalmente na mediunidade dita incorporativa.

Antes, porém, vamos identificar o dia da Umbanda como o 22 de Março, data altamente esotérica, pois a própria KABALLA tem, como potência, o número 22. 31

31.Para os que se interessarem sobre um trabalho profundo do assunto, procurar um exemplar da 1ª Edição. pág. 91.

CAPÍTULO 2

OS SETE ORIXAS