• Nenhum resultado encontrado

CAPÍTULO 4- CONSIDERAÇÕES E SUGESTÕES

4.1 CONSIDERAÇÕES

Este capítulo trata das considerações sobre a pesquisa e apresenta sugestões que poderão ajudar para a melhoria do ensino nas Escolas da Secretaria de Educação do Distrito Federal.

Esta pesquisa buscou investigar a concepção de educação que fundamenta o processo educacional e sua relação com as práticas didático pedagógicas desenvolvidas pelo professor. Muitas conclusões, mesmo que provisórias, foram tiradas deste estudo. Uma delas é que se faz necessário, cada vez mais, investir na formação do professor, buscando sua atualização e capacitação contínua, utilizando conceitos mais contemporâneos e compreendendo melhor seus alunos.

Conhecer a concepção dos professores foi de grande importância para os resultados da pesquisa, percebeu-se que sua concepção funciona como um fio condutor que determina de que forma o professor construirá sua prática pedagógica.

Percebeu-se que os professores apresentam concepções de educação muito superficiais e desatualizadas, interferindo na realização das práticas pedagógicas também superficiais e desatualizadas. A base epistemológica frágil traz nos discursos muitas idéias obtidas pelo senso comum, inexistindo uma reflexão mais ampla sobre o tema. Pôde-se observar que muitas das professoras não conheciam termos amplamente vinculados no ambiente educacional.

Em vários momentos da observação e da entrevista, ficou claro que apenas dois pilares, “aprender a conviver” e “aprender a fazer” estão efetivamente sendo aplicados nas salas de aula. Esta conclusão é preocupante se levarmos em consideração a ausência dos pilares: “aprender a Ser” e “aprender a conhecer”, ambos de fundamental importância para a complementação da formação integral dos alunos.

A necessidade do “aprender a conhecer”, na prática é crucial, tendo em vista que esse aprendizado nos levará ao prazer de descobrir o novo e continuar aprendendo por toda a vida. De acordo com Delors (2006, p.104), “Uma educação básica bem-sucedida suscita o desejo de continuar a aprender”.

Sobre a importância do “aprender a Ser” na educação, Delors (2006) argumenta ainda que os sistemas educacionais formais tendem a privilegiar o acesso ao conhecimento em detrimento das outras formas de aprendizado e conclui que o importante é conceber a educação como um todo e que essa nova perspectiva inspira reformas educativas para o futuro.

O comprometimento profissional foi analisado buscando encontrar junto ao professor a influência de sua postura e de sua prática na vida do seu aluno. As respostas foram bem variadas. A mais frequente afirmava que o professor influência seu aluno através de seu exemplo, tentando ampliar sua visão de mundo e tornando-o crítico e capaz de resolver conflitos. Neste sentido, o papel fundamental do professor é apresentado por Paulo Freire quando afirma:

Como professor não é possível ajudar o educando a superar sua ignorância se não supero permanentemente a minha. Não posso ensinar o que não sei. Mas, este, repito, não é saber de que apenas devo falar e falar com palavras que o vento leva. É saber, pelo contrário, que devo viver concretamente com os educandos. (FREIRE, 1996, p. 95)

Chama atenção o fato de que a maioria das professoras afirmou influenciar seus alunos com seu exemplo. Entretanto, a pesquisa deixa clara a discordância entre a teoria relatada durante as entrevistas e a prática dos professores evidenciada por meio das observações. Assim, mais uma vez, a distorção entre a teoria e a prática se perpetua. Muitos professores demonstraram dificuldades em trabalhar aspectos axiológicos, afirmando que trabalhar valores em sala de aula prejudica o andamento dos conteúdos predeterminados.

Durante as entrevistas doze entre as quinze professoras disseram que o relacionamento entre professores e alunos era bom, entretanto, a observação mostrou pouca cumplicidade dos professores com os alunos, demonstrando, mais uma vez, a discrepância entre os depoimentos dos professores e sua atuação em sala de aula. Pouquíssimas entrevistadas demonstraram uma reação proativa em relação às efetivas possibilidades de seus alunos.

Também foi observada a dificuldade dos professores com o domínio da turma, devido aos elementos anteriormente citados nesta pesquisa: (a) Omissão da família (33,3%); grande quantidade de alunos em sala de aula (20%); falta de limites por parte de alguns alunos (13,3%).

Analisando os elementos axiológicos contidos no Projeto Político Pedagógico, os valores citados nas entrevistas e raramente registrados nos Planos de Aula, foi possível concluir que estes

aspectos não estão efetivamente sendo desenvolvidos na sala de aula conforme evidenciado por meio das observações.

Um dos fatores que mais chamou a atenção nesta pesquisa foi a incidência da priorização dos conteúdos programáticos (da maneira mais tradicional possível) como uma prática ainda muito frequente nas escolas. As professoras apresentam muita dificuldade em trabalhar os conteúdos juntamente com os aspectos axiológicos. Como citado anteriormente, a maioria pensa que trabalhar esses elementos pode atrasar o conteúdo programático, sem se dar conta que ambos podem e devem ser trabalhados juntos de maneira interligada.

Sobre o relacionamento interpessoal, chamou atenção o fato de que apenas duas entrevistadas classificam seu relacionamento com os alunos como ótimo. As demais classificam como bom e regular. Estas informações confirmam os dados obtidos nas observações realizadas em sala de aula, onde foi possível verificar a falta de cumplicidade de algumas professoras com sua turma, a insatisfação e a resignação diante das dificuldades.

Na questão sobre relacionamento entre alunos, as professoras foram unânimes em classificar como ótimo, demonstrando que os alunos conseguem desenvolver um bom relacionamento entre eles.

Vale lembrar a importância da afetividade entre os indivíduos inseridos no contexto escolar. Edgar Morin (2007) afirma que o desenvolvimento da inteligência é inseparável do mundo da afetividade. Segundo ele, as ocorrências emocionais podem tanto oprimir o aprendizado quanto fortalecê-lo.

A formação necessária para uma prática pedagógica, epistemologicamente fundamentada nesses conceitos, se inicia na Universidade. Escolher uma profissão exige melhor conhecimento de suas atribuições, minimizando assim as chances de profissionais pouco comprometidos com o seu trabalho.

Fica evidente que muito ainda temos a fazer para alcançar uma educação com níveis de qualidade aceitáveis, na qual professores comprometidos com sua profissão atuem na busca do desenvolvimento integral dos seus alunos.

Acredito que a educação pode contribuir efetivamente para a formação do indíviduo, por meio de práticas pedagógicas comprometidas, desenvolvidas por professores com formação sólida e coerente com a sociedade contemporânea.

4.2- SUGESTÕES

Tendo em vista os resultados obtidos, algumas sugestões que podem ser apresentadas: ►Oferecer mais cursos pela Secretaria de Educação do Distrito Federal- SEDF com o objetivo de atender às novas exigências do mundo contemporâneo.

►Oferecer aos professores um encontro anual onde seja privilegiada a troca de experiências, palestras de atualização, apresentação de novas práticas pedagógicas.

►Oferecer ao professor apoio psicológico e mecanismos que o ajudem a manter o equilíbrio em situações difíceis em sala de aula.

►Cria mecanismos que melhorem a qualidade de vida do professor, incentivando a cultura, esporte e lazer no seu dia a dia.

►Criar uma revista da própria Secretaria com assuntos de interesse dos professores da rede, onde possam ser divulgados bons resultados obtidos por meio de práticas inovadoras nas escolas.

► Criar cursos à distância para atualização e qualificação do professor, com a vantagem de respeitar as particularidades e diminuição dos custos.

REFERÊNCIAS

ANDRÉ, M. E. D. O projeto pedagógico como suporte para novas formas de avaliação. IN. Amélia Domingues de Castro e Anna Maria Pessoa de Carvalho (Orgs.). Ensinar a Ensinar. São Paulo, 2001.

ASSMANN, Hugo. Metáforas para reencantar a educação. São Paulo: Editora UNIMEP, 1998.

BAUMAN, Zigmunt. Amor líquido. Rio de janeiro: Zahar, 2004.

BRANDÃO, Zaia. A crise dos paradigmas e a educação. São Paulo: Editora Cortez, 1994. BRASIL. Decreto-lei n.319/91, de 23 de agosto de 1991. Legislação que regula a integração dos alunos portadores de deficiência nas escolas. Disponível em: HTTP://portal.doc.ua.pt/bases/Decreto-lei319de23deagostode91.pdf.

BOLEIZ, Flávio. Ecopedagogia: Uma utopia possível. São Paulo. Acesso em: 17 out 2008. http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_colunas/coluna_livre/id200102.htm

BOSSA, Nádia Aparecida. Fracasso escolar: um olhar psicopedagógico. 1ª ed. São Paulo: Artmed, 2002.

BUY, Anna. Técnicas de pesquisa: observação, questionário e entrevista. Rio de janeiro. Acesso internet em: 12 out 2008. http//www.users.

rdc.pucrio.br/imago/site/metodologia/testos/anabuy.html

CÂMARA, Jacira da silva. Novas perspectivas da educação e a formação do professor. In: XI CONGRESSO MUNDIAL DE EDUCAÇÃO COMPARADA, 2001, Korea.

______. Jacira da silva. Novas concepções, novas ações: a necessidade de atualização. In: INTERNATIONAL CULTURAL RESERCH NETWORK CONGRESS, 2002, Canadá. ______. Jacira da silva. A dinâmica social e a busca de novos rumos para a educação. In: VI ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO DA REGIÃO CENTRO OESTE, 2003, Mato Grosso do Sul.

CANDAU, Vera. Oficinas Pedagógicas de Direitos Humanos. Rio de Janeiro: Vozes, 1995. CSIKSZENTMIHALYI, Mihaly. A descoberta do fluxo. Rio de janeiro: Rocco, 1999. CUNHA, Maria Isabel. O bom professor e sua prática. Campinas, SP: Papirus, 1994. CURY, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

______. Augusto. Filhos brilhantes, alunos fascinantes. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2007.

DELORS, Jacques. Educação um tesouro a descobrir. 10 ed. SãoPaulo: Cortez; Brasília, DF: MEC: UNESCO, 2006.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra,1996.

FREITAS, Lima; MORIN, Edgar; NICOLESCU, Basarab. Carta da transdisciplinaridade. Convento de Arrábida. 6 de novembro de 1994. Disponível em: www. redebrasileirade transdisciplinaridade. net.

FUSARI, José Cerchi. O planejamento do trabalho pedagógico: algumas indagações e

tentativas de respostas. Acesso em: 08/04/2009. www.crmariocovas.sp.gov.br/dir_a.

php?t=014

GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. São Paulo: Perspec, Apr./June, vol.14, no.2, 2000.

GALVÃO, I. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis: Vozes, 2003.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2007.

GODOY, Arlida Schmidt. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. In: Revista de Administração de Empresas. v.35. n.2. São Paulo: RAE, 1995.

LAKOFF, George. Women, Fire, and Dangerous Things: What categories reveal about the

mind. Chicago: The University of Chicago, 1987.

LA TAILLE Yves de; OLIVEIRA, M.K; DANTAS,H. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias

psicogenéticas em discussão. 13.ed. São Paulo: Summus, 1992.

LIBANÊO, José Carlos. Organização e Gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001.

LIMA, Freitas; MORIN, Edgar; NICOLESCU, Bassarab. Carta da Transdisciplinaridade. Convento da Arrábida, 1994.

MACHADO, Nilson José. Educação: Projetos e Valores. São Paulo: Escrituras Editora, 2000. MATURANA, Humberto. A ontologia da realidade. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1997. MAYER, Frederic. História do Pensamento Humano. Rio de janeiro: Editores Zahar, 1973. MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. São Paulo: Papirus, 1997.

______. Maria Cândida &TORRE, De La Saturnino. Sentirpensar fundamentos e estratégias

para reencantar a educação. Petrópolis RJ: Vozes, 2004.

______. Maria Cândida & VALENTE José Armando. Como pesquisar em educação a partir

da complexidade e da transdisciplinaridade?.São Paulo SP: Paulus, 2008.

______. Maria Cândida. Ecologia dos saberes: complexidade, transdisciplinaridade e

educação: novos fundamentos para iluminar novas práticas educacionais. São Paulo:

Antakarana/WHH – Willis Harman House, 2008.

MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, repensar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.

______. Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Editora Cortez, 2007.

MONTE-SERRAT, Fernando. Emoção afeto e amor. São Paulo: Editora Academia de Inteligência, 2007.

NICOLESCU, Basarab. O Manifesto da Transdisciplinaridade. São Paulo: Triom,1999. Acesso em: 21out 2008: Site do Centro Internacional de Pesquisa e Estudos Transdisciplinares (CIRET): http://perso.club-internet.fr/nicol/ciret/.

OLIVEIRA, Maria M. de. Como fazer uma pesquisa qualitativa. Rio de janeiro: Editora Vozes, 2005.

PIMENTEL, Alessandra. O método da análise documental: seu uso numa pesquisa

historiográfica. Cad. Pesqui. [online]. 2001, n. 114, pp. 179-195. ISSN 0100-1574.

SANTOS, Akiko. O mito da caverna e a mudança de paradigma. Rio de Janeiro: LETRANS/UFRJ, 2000.

SISTO, F.F., OLIVEIRA, G.C.; FINI, L.D.T. (Orgs.). Leituras de psicologia para formação de

professores. Petrópolis: Vozes, 2000.

TANNENBAUM, A. J. Gifted children Psychological and educational perspectives. New York: Macmillan, 1983.

TRIVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais. Acesso a

internet:http://www.fiep.com.br/biblioteca/ssocial/2semestre2006/D4/Texto_8_Entrevista_semi- estruturada.doc. 15 out 2008.

TURATO, Egberto Ribeiro. Tratado da metodologia da pesquisa clínico -qualitativa: construção teórico- epistemológica, discussão comparada e aplicação nas áreas da saúde e humanas. Petrópolis: Vozes, 2003.

VALENTE. Thiago R. de Macedo & Limoeiro Vinicius C. Nativos Digitais: os consumidores

do futuro. Rio de janeiro: Faculdades Integradas H. Alonso e Universidade Federal do Rio de

Janeiro, 2007. Acesso internet: 19 out 2008.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

WEIL, Pierre e outros. Rumo à nova transdisciplinaridade. Sistemas abertos de conhecimento. São Paulo: Summus, 1993.

WERNECK, Vera Rudge. O conhecimento do valor na construção do sujeito. In: A educação em

questão: novos caminhos para antigos problemas. Teresinha Accioly Corseuil Granato (org.).

APÊNDICE

APÊNDICE A- ROTEIRO DA ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA COM PROFESSORES I-INFORMAÇÕES PESSOAIS E PROFISSIONAIS

Nome da Escola: Nome do entrevistado: Sexo: ( ) F M ( ) Faixa etária: ( ) De 20-30 ( ) 31-40 ( ) 41-50 ( ) Acima de 50 anos. Formação acadêmica: ( ) Ensino médio ( ) Graduação ( ) Especialização ( ) Mestrado ( ) Doutorado Tempo de serviço na SEDF:__________ Série de atuação:___________________ Carga horária:_____________________

Quantidade de alunos em sua sala de aula:________

II-ASPECTOS SUBSTANTIVOS a) Concepção de educação: 1)O que você entende como educação?

b) Comprometimento profissional:

2)De que maneira sua prática docente influencia na vida de seu aluno? 3)Qual é a sua importância como educador para o futuro de seu aluno?

c) Aspectos axiológicos:

4)Que outros aspectos além dos conteúdos das disciplinas você trabalha com seus alunos?

5)Com base na resposta do item 4. Qual a importância da aplicação desses aspectos para formação do aluno?

d) Fatores dificultadores:

6)Quais os principais fatores que dificultam sua prática docente?

7)Diante desses fatores dificultadores como você reage?

e) Relacionamento interpessoal:

8) De modo geral, como você classifica o relacionamento interpessoal na sala de aula?

( ) ótimo ( ) bom ( )regular ( ) ruim Justifique sua opinião:

9) Como você classifica o relacionamento interpessoal entre professor /aluno? ( ) ótimo ( ) bom ( )regular ( ) ruim

10) Como você classifica o relacionamento interpessoal entre aluno/ aluno? ( ) ótimo ( ) bom ( )regular ( ) ruim

APÊNDICE B- ROTEIRO PARA OBSERVAÇÃO

1) Observar a maneira pela qual ele resolve conflitos.

2) Observar a inserção de valores em sua fala e atividades em sala.

3) Observar quais são os maiores desafios para sua prática docente.

4) Observar seu relacionamento interpessoal com os alunos.

APÊNDICE C- ROTEIRO PARA ANÁLISE DOCUMENTAL

1) Identificar aspectos axiológicos inseridos no Projeto Político Pedagógico –P.P.P. da escola.

2) Identificar nos Planos de Aula a presença de aspectos axiológicos em consonância com os elementos propostos no Projeto Político Pedagógico- P.P.P. da Escola.

APÊNDICE- D –TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA MESTRADO EM EDUCAÇÃO

Termo de Consentimento Livre Esclarecido

Você está sendo convidado para participar da pesquisa Aprender a ser: “A prática pedagógica como elemento transformador do aluno”. O objetivo deste estudo é analisar a concepção de educação dos professores, sua interferência na formação integral do aluno e a relação desta com as práticas desenvolvidas pelo professor em sala de aula. Sua participação não é obrigatória e a qualquer momento você pode desistir de participar e retirar seu consentimento.

Os riscos são inexistentes, visto que, sua participação não trará nenhum prejuízo em sua relação com o pesquisador ou com a instituição. Os benefícios serão observados com os resultados obtidos, que buscarão auxiliar o professor em sua prática pedagógica.

Sua participação nesta pesquisa consistirá em ser entrevistado e observado em sala de aula e fornecer documentos como: o Projeto Político Pedagógico da escola e Planos de aula.

A análise do Projeto Político Pedagógico da Escola e dos Planos de aula dos professores busca identificar a presença de aspectos axiológicos cuja concretização, em sala de aula será averiguada durante a observação.

A entrevista será realizada pela pesquisadora na Escola onde atua o professor e será baseada no roteiro pré-estabelecido e testado anteriormente. A observação será também realizada pela pesquisadora, levando em média 40 minutos por sala. Serão observados vários aspectos da prática pedagógica do professor conforme constam do “roteiro da observação” elaborado para esse fim. As informações obtidas através dessa pesquisa serão confidenciais e assegurados o sigilo de sua participação. Os dados não serão divulgados de forma a possibilitar sua identificação.

Você receberá uma cópia deste termo onde consta o telefone da pesquisadora, podendo tirar suas dúvidas sobre o Projeto e sua participação, agora ou a qualquer momento.

Declaro que li e entendi o formulário de consentimento e sou voluntário a tomar parte neste estudo.

Brasília,___de_____________2009.Assinatura do participante______________ Assinatura do pesquisador_____________ Telefone do pesquisador:__________

Documentos relacionados