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Os resultados obtidos durante a pesquisa realizada com os Xucuru-Kariri de Palmeira dos Índios mostrou diferentes formas de apreender o mundo material, o qual definimos como registro arqueológico. Também, remeteram a reflexões acerca da importância de lançar um olhar diferenciado sobre a representatividade da cultura material para esses grupos.

No trabalho, expuseram-se pequenos fragmentos de um cenário dinâmico que se reinventa todos os dias. Jamais conseguiremos apreender o todo que comporta o universo de significações de um grupo a “seus” sítios arqueológicos. Entretanto, enquanto arqueólogos podemos nos flexibilizar de nossa armadura conceitual e entender que nosso discurso não é superior ao do “outro”.

Então, dentro de um mundo em movimento, com livre acesso às demandas globais, onde o sujeito tem que se adaptar constantemente às mudanças que chegam cada vez mais rápido. Têm-se abertas novas possibilidades de transformar a Arqueologia em uma prática mais pluralista e influente quanto às demandas atuais. É nessa perspectiva que devemos refletir sobre os caminhos que vamos seguir em nosso percurso enquanto profissionais.

Malgrado as mudanças de paradigma em nível mundial, com os novos expedientes das Ciências Humanas, com o surgimento de novas posturas teóricas como, por exemplo, a introdução do pensamento pós-colonial. Percebemos que, em alguns segmentos da sociedade, os grupos étnicos ainda carregam o estigma de “povos misturados”. Esse pensamento foi reforçado durante um bom tempo dentro da academia, com produções científicas que buscavam “sobrevivências” de grupos nativos, alimentando assim um ideário nacionalista, em que se prevaleceu a concepção de uma identidade única nacional.

A categoria índios do Nordeste, mesmo que reelaborada dentro das ciências humanas, com reflexões acerca dos processos sociais mais complexos que envolvem os grupos indígenas atuais, carrega para a Arqueologia tradicional (Histórico-Cultural e Processual), o crivo da perda cultural e invenção de cultura. Visto que, nos trabalhos da disciplina relacionados à Arqueologia Pré-Colonial, em que se introduz o indígena

contemporâneo, sempre há a tentativa de buscar fragmentos de grupos nativos através dos vestígios do passado.

Procurar um passado autóctone nas comunidades indígenas do Nordeste poderia não ser um problema, se por trás não viessem implicações políticas, baseadas num modelo colonialista e normativo de se produzir ciência. No contexto latino-americano, por muito tempo ocorreu um movimento de invisibilidade, capitaneado por políticas nacionalistas. Esse modelo foi materializado na sociedade através do pensamento científico. O poder do conhecimento especialista, atribuído à Arqueologia e outras Ciências Sociais, contribuiu para a alienação de histórias nativas (GNECCO, 2009; 2010).

Na Arqueologia produzida no Nordeste, principalmente nos trabalhos relacionados aos Xucuru-Kariri, foi constatado o caráter colonialista da disciplina, bem como seu perfil político frente às demandas que surgiram sobre o patrimônio arqueológico local. Um exemplo claro foi apresentado nos discursos produzidos pelos pesquisadores que estiveram na região, e em algumas representações criadas para enquadrar o grupo no ideário normativo.

Para ilustrar a colocação anterior, um exemplo da imposição do discurso colonialista está expresso na materialidade que representa os Xucuru-Kariri frente à população não-índia de Palmeira dos Índios. A criação do mito de origem de Tilixi e Tixiliá, por Luiz Torres (1984) sobrepõe o mito de origem do grupo, o Pissorê descrito por Antunes (1973). Os monumentos espalhados na cidade expressam essa realidade, o domínio do discurso não-índio em detrimento da representação histórica do grupo.

Em relação às pesquisas arqueológicas realizadas na região, podemos destacar, como exemplos de enquadramento, as análises que atribui o adjetivo “remanescente” a esses grupos, onde o registro arqueológico é tido como parte de um conjunto dos restos da cultura indígena perdida. As igaçabas retiradas ao longo dos anos no município produziram diversas interpretações.

Na fase pré-científica, com as escavações de Antunes (1973), Oliveira C. (1943) e Torres (1984), quando os estudos, mesmo inserindo o índio como sujeito político dentro do cenário nacional, adjetivaram sua história através do crivo da perda cultural. Na fase científica, com a vinda de arqueólogos à região, principalmente para comprovação da tradicionalidade da terra, que trouxeram subentendido em seus discursos a desvinculação do

grupo, a cultura material, quando a enquadrou nas tradições arqueológicas Aratu e Neobrasileira.

Dentro das regras do mundo contemporâneo, as comunidades são conformadas a partir de exigências externas. A construção desta dissertação se deu observando um fenômeno que ocorre no país com diversos grupos étnicos. Os índios, em seu processo de reconhecimento por parte das autoridades, utilizam elementos da cultura material para fortalecimento de sua identidade. O problema proposto ao início da dissertação era entender essa relação, e também observar como o grupo manipulou o discurso arqueológico, ao longo do tempo, para a constituição dessa identidade.

Como resultado do estudo de caso, foi constatado que a utilização da cultura material para os processos identitários do grupo se dá de duas formas. Uma interna, onde é manipulada dentro dos rituais particulares do grupo, ou seja, (re)significada em seu universo simbólico servindo de sistemas de (re)elaboração cultural. E outra externa, que serve para fins de fortalecimento de sua identidade frente ao cenário sociopolítico.

A maneira interna foi apreendida durante os discursos articulados sobre a apropriação do material arqueológico para funções secretas dentro dos rituais do Ouricuri. Também, no sepultamento da liderança indígena Maninha Xucuru-Kariri no cemitério indígena pré-colonial Igreja Velha, onde acreditam que o enterramento em igaçabas no local é uma volta às origens. É interessante observar que nas falas apreendidas durante a visita ao sítio disseram que, enterrar-se naquele local é ser plantado de volta na mãe terra. Entretanto, podemos observar em outros diálogos sobre o enterro de Maninha um discurso político de resistência e afirmação de sua identidade indígena. Vale dizer, o sepultamento no local é um protesto à incorporação do índio à forma de enterramento do “branco”. Voltar às origens numa igaçaba é quebrar esse perfil de dominação imposto ao longo dos anos pelo mundo não- índio.

A forma externa de manipulação da cultura material pode ser vista através dos processos em que a comunidade se apropriou da cultura material ancestral para comprovação da tradicionalidade da terra indígena. Nesse caso, a exploração do material arqueológico realizada por pesquisadores e arqueólogos favoreceu um sentido prático aos Xucuru-Kariri, no atinente ao fortalecimento de sua identidade étnica. Os trabalhos de Carlos Estevão de Oliveira, Clovis Antunes, Luiz Torres e Jeannette Lima, e etc. trouxeram ganhos em seus expedientes políticos quanto a esse reconhecimento, porém não apagaram o processo de

violência epistêmica (GNECCO, 2009; HABER, 2011), advindo da imposição do modelo colonialista.

Em relação à cultura material atribuída pelos Xucuru-Kariri – o que se viu ao longo desses anos por parte das instituições e agentes que mantiveram contato – medidas esporádicas que não contribuíram efetivamente para a salvaguarda do patrimônio arqueológico do município. Em muitos momentos, houve um completo descaso por parte das autoridades locais e população não índia. Essas ações geraram na comunidade indígena um sentimento de expropriação de seus bens, acentuando os processos de invisibilidade frente à sociedade civil.

O único projeto realizado com fins de preservação da cultura indígena local foi a criação do Museu Xucurus, na década de 1970, onde a ideia inicial era expor a cultura material dos índios palmeirenses. Entretanto, o que observamos atualmente na composição do museu é uma total descaracterização do histórico indígena, em que aos Xucuru-Kariri é delegado um pequeno espaço nos fundos, demonstrando que ali só estão representados elementos indígenas, para preencher expedientes formais de políticas de inclusão. Os índios, em relação à exposição indígena se mostram insatisfeitos, porquanto veem sua história adjetivada nos objetos desordenados do museu. Reclamam também do extravio de material retirado nas escavações, que estão espalhados em várias instituições fora do Estado de Alagoas.

Dentro do contexto atual dos Xucuru-Kariri, no que concerne à cultura material (re)significada pelos índios, algumas reflexões estão surgindo relacionadas a se pensar no registro das construções simbólicas do grupo, como patrimônio imaterial.

Em termos gerais, que ganhos a comunidade pode vir a ter com esse tipo de ação? Antes de responder a essa questão é importante que se compreenda o sentido do termo patrimônio imaterial. O termo patrimônio cultural foi cunhado através de ideias nacionalistas, principalmente nos séculos XVIII e XIX, para reforçar a identidade nacional. Contudo, com o passar do tempo – e as críticas surgidas sobre as visões normativas da sociedade – o termo foi-se expandindo e tomou outras formas, até comportar as manifestações culturais intangíveis. Resumindo, o termo patrimônio imaterial corresponde a práticas, representações, conhecimento de técnicas associadas ao uso de instrumentos, lugares vinculados por grupos a seu patrimônio comum; enfim, o patrimônio intangível de um grupo, o qual é passado de geração a geração (PELEGRINI & FUNARI, 2008).

Em termos gerais, o conceito de patrimônio imaterial, surgido nas pautas do direito internacional, inclui diversos expedientes, entre eles questões relativas à diversidade cultural e inclusão do discurso de segmentos diferenciados da sociedade. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 2003, por meio da “Convenção do Patrimônio Imaterial”, lançou as diretrizes sobre a salvaguarda desses bens. Baseado principalmente na perspectiva da alteridade entre as culturas e o tempo, observando que as transformações ocorridas no centro das comunidades interferem no seu modo de vida e sua história. Por meio da preservação do patrimônio imaterial, o conhecimento de um grupo vai passando através do tempo, recriando-se em função de ambientes, criando histórias que reforçam sua identidade e continuidade, contribuindo assim para promover o respeito à diversidade cultural (PELEGRINI, 2008).

A despeito do discurso de inclusão, há de se pensar sobre essas questões. Entretanto, para discutir o tema teria que escrever outra dissertação, haja vista existirem diversos desdobramentos sobre essa temática que se alia a uma perspectiva interdisciplinar. Mas, para nossa realidade, deixo algumas reflexões acerca da patrimonialização dos bens intangíveis dos Xucuru-Kariri.

Partindo de uma visão crítica da Arqueologia, enquadrar como patrimônio imaterial as construções acerca dos sítios seria reduzir os processos simbólicos do grupo a um padrão normativo. Ou seja, reforçar a idéia de não pertencimento desses povos à cultura material existente nos sítios arqueológicos da região. Solidificando a ideia linear transposta pelo pensamento científico ocidental entre passado e presente, que proporciona visões objetivas do que decorreu (HABER, 2011). Desta forma, privilegia-se o discurso verticalizado, em que o arqueólogo – baseado em um paradigma específico da sua própria formação – transfere e adjetiva a história indígena adequando-as ao padrão aceito pela sociedade (HABER & SCRIBANO, 1993).

No entanto, se pensarmos em efeitos práticos, nas instâncias legais onde esses grupos estão inseridos e submetidos às leis vigentes, não seria uma alternativa? De qualquer forma, estamos caminhando no mundo concreto e as demandas são urgentes, atestar as construções imateriais do grupo é, de certa forma, inserir a discussão da importância desses bens para a construção da identidade Xucuru-Kariri. Contudo, esse procedimento se vê apenas como uma medida reparadora, dando a essas comunidades a alternativa de exercer suas construções subjetivas acerca da cultura material.

A Arqueologia Relacional proposta por Gnecco (2009) realiza uma revisão sobre as ações que privilegiam o modelo de multicultural, ao promover medidas reparadoras. A ideia de multiculturalismo, aplicada em algumas políticas públicas, não exclui a violência gerada contra esses povos, apenas define outras bases de dominação. Reconhecer a diferença é apenas aceitar a existência, é dizer, uma forma tolerante de organizar a sociedade a partir da concepção de mundo do agente que legitima e classifica o que é importante para o “outro”.

Para produzir uma ponte intercultural, que quebre o discurso hegemônico, é necessário se desvincular da idéia de que o arqueólogo é possuidor do conhecimento universal, tido como legítimo e a comunidade de um saber local, tido como exotismo antropológico (GNECCO, 2009). Aceitando a ideia de que uma forma não se sobrepõe a outra pode se criar um discurso horizontal, possibilitando o diálogo de diversos segmentos para a construção de projetos coletivos.

As alternativas propostas para a gestão do patrimônio arqueológico sob a luz da Arqueologia Pública traz a inclusão do discurso da horizontalidade através da prática multivocal (ENDERE & CURTONI, 2006). Essa prática deve ser inserida na comunidade através do modelo de perspectivas múltiplas, onde se negocia com o grupo a forma de implementar o trabalho na região (MERRIMAN, 2004). Partindo desse princípio, introduziu- se o mapeamento participativo no município de Palmeira dos Índios junto aos Xucuru-Kariri. O primeiro passo foi recolher subsídios, através da localização dos sítios para equipar a comunidade nos termos legais (cadastrando os sítios arqueológicos no CNSA/IPHAN), para a proteção de explorações predatórias. A segunda ação foi levar o grupo para os sítios proporcionando o contado com esses espaços, onde se abriu um campo para introduzir debates sobre esses lugares para os Xucuru-Kariri. Como resultado, os índios lançaram ideias sobre a criação de um museu na área de retomada, onde querem contar sua história a partir da perspectiva do grupo.

Também, deixaram claro que a visita que fizeram aos sítios arqueológicos trouxe o contato da comunidade àqueles espaços que fazem parte da história dos Xucuru-Kariri em Palmeira dos Índios. Os mais velhos passaram para os mais novos o histórico da sua trajetória a partir da sua própria ótica. O registro arqueológico teve papel fundamental na reconstrução étnica frente ao cenário nacional, e nas construções internas do grupo – deixando vivo o sentimento de vínculo e pertença.

Eu, como arqueóloga, tive uma grande experiência a partir do trabalho junto aos Xucuru-Kariri. Esse contato foi transformador, enriquecendo-me e mostrando que por trás de objetos e discursos, o que existem são pessoas e grupos que têm sua própria voz. O aprendizado me fez olhar para a Arqueologia como uma via onde interesses (científico e social) podem caminhar lado a lado.

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