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Iniciamos esse trabalho com o objetivo de responder à indagação: Quais são as contribuições das TDIC para o ensino superior, sob a ótica de professores da área de Comunicação? Tal escolha se deu em função de nossa formação na área tecnológica e em função do Trabalho de Conclusão do Curso de Mestrado em Educação, Arte e História da Cultura, como exigência parcial para obtenção do título de Mestre. Nosso desejo foi o de unir a experiência adquirida na área tecnológica ao novo objeto de estudo: a educação, e verificar como as tecnologias são usadas e podem contribuir para a melhoria na qualidade do aprender e ensinar.

Optamos pela pesquisa qualitativa, por entender que é o tipo de pesquisa que melhor se adapta aos objetivos pretendidos. Embora o assunto não se esgote, encontramos uma grande variedade de estudos que abordam e/ou abordaram, pelo menos em parte, o tema escolhido.

Pudemos verificar que as ferramentas tecnológicas são, nos dias atuais, parte da vida das novas gerações, que a dominam plenamente, em função de terem nascido imersos nesse mundo virtual. De acordo com as informações colhidas no site do CGI (Comitê Gestor da Internet), nos deparamos com os seguintes resultados: 94% dos adolescentes de 13 e 14 anos e 90% dos adolescentes entre 15 e 17 anos, acessaram a internet nos três meses anteriores. Essa proporção é diminuída para 68% entre os estudantes com 18 anos ou mais (TIC-Educação 2013, acessado em 08/11/2015). Esses percentuais nos informam que os processos de ensinar e de aprender podem ser concebidos como uma via de mão dupla, pois o professor também aprende com o aluno e pode desenvolver, aprimorar e atualizar suas ferramentas e o resultado do seu trabalho. Pudemos observar que o preparo não é sempre encontrado entre os docentes, que não estão tão preparados na área tecnológica, como seria o ideal.

Durante a trajetória que percorremos, pesquisamos, entrevistamos e discutimos vários aspectos do panorama docente do ensino superior, principalmente no que diz respeito às Tecnologias digitais de Informação e Comunicação (TDIC).

Nos deparamos com uma infinidade de livros e artigos que foram lidos, estudados e de muito proveito para o trabalho e para o crescimento na área.

O grande desafio encontrado foi o fato de os docentes do ensino superior serem despreparados para o uso das TDIC em sala de aula, de maneira proveitosa, para o melhor aprender de seus alunos. Se, antigamente, a docência era vista como dom, à partir do início do século XX, essa visão foi questionada e passou a ser entendida como uma atividade que requer um preparo cuidadoso do docente não apenas em sua área de atuação, mas também na área pedagógica e, atualmente, no uso das novas tecnologias, para o alcance de melhores resultados. No entanto, ainda hoje, pode-se perceber a fragilidade desse preparo para os profissionais do curso superior. Diante disso, torna-se real a necessidade de uma formação continuada, que dê ao professor melhores condições de trabalho, numa sociedade onde as mudanças se apresentam de forma rápida e cotidiana. Através da literatura consultada, foi possível observar a necessidade de “formadores” de professores, para que estes possam exercer de maneira habilidosa e eficaz as suas atividades, inclusive utilizando-se das ferramentas tecnológicas que podem enriquecer o processo do ensinar e aprender. Verificou-se que as ferramentas tecnológicas, embora não sejam indispensáveis, fazem parte do mundo globalizado e provocaram grandes mudanças na sociedade. Quando inseridas na formação docente, podem transformar e favorecer esse exercício, para acompanhar as exigências de uma geração digitalizada.

No tocante à aprendizagem e ao conhecimento, chegamos a uma transformação sem precedentes das ecologias cognitivas, tanto das internas da escola, como das que lhe são externas, mas que interferem profundamente nela. As novas tecnologias não substituirão o professor, nem diminuirão o esforço disciplinado do estudo. Elas, porém, ajudam a intensificar o pensamento complexo, interativo e transversal, criando novas chances para a sensibilidade solidária no interior das próprias formas do conhecimento (ASSMANN, 2000:p.7).

Nos cursos de jornalismo observa-se maior exigência quanto ao aspecto tecnológico, tendo em vista que seu uso facilita a construção da notícia de forma rápida, em tempo real e ajuda a tornar a informação acessível e entendível. Embora importantes, as ferramentas tecnológicas precisam ser entendidas como “recursos” que devem ser usados, inclusive, na preparação de profissionais para o mercado de trabalho.

É importante ressaltar que o professor sempre será necessário, embora sua função seja diferenciada no século XXI, tornando-se mediador, ajudando o aluno na construção do seu próprio conhecimento. No caso da docência universitária, podemos citar os teóricos Fagundes, Broilo que se referem a esses profissionais como aqueles que se baseiam em suas próprias experiências de alunos, para desenvolverem sua maneira de ensinar e ajudar o aluno no aprender (É possível construir a docência universitária? Apontamos caminhos – artigo publicado na 31reunião.amped.org.br). Teixeira (1989) aponta que formou-se uma lacuna dentro da educação universitária, pois, conforme Buarque (1994) o movimento revolucionário que levou à sua formação, logo perdeu sua dimensão social e concreta de inserir-se na sociedade para transformá-la. Cunha (2005), afirma que no início do século XX a docência universitária baseava-se na racionalidade técnica, como a única forma de produção. Mas logo passou a ser entendida como uma atividade complexa, necessitando de preparo cuidadoso.

Observamos como Mizukami (2004, p.34) tomou como ponto de partida a obra de Shulman (1986a), que contribuiu de maneira substancial com a educação, a partir das pesquisas sobre o ensinar. A autora destaca sua preocupação central, em estabelecer cursos de formação de professores de maneira a prepará-los adequadamente e ajudá-los a obterem resultados positivos no aprender de seus alunos. O centro da pesquisa de Shulman passou a ser a observação sistemática e cuidadosa, que o levou a investigar sobre “o que os professores eficientes fazem e pensam” e sobre “o que um professor necessita saber para ser professor”?

Veiga4 destaca ainda a característica que o professor precisa ter, de estar sempre ligado à inovação, sendo que as ferramentas tecnológicas são e continuarão a ser inovações presentes em todos os ramos da sociedade atual.

O uso das ferramentas tecnológicas não é a garantia de mudanças qualitativas, por exemplo, na educação e no caso, na formação dos profissionais do jornalismo, mas seu uso tem se tornado necessário, tendo em vista a facilidade e habilidade da nova geração em lidar com essa ferramenta. Consequentemente, o aprender será facilitado. Vale lembrar que a competência digital tem se tornado uma exigência constante do mercado de trabalho e do trabalho docente. As ferramentas tecnológicas já são e com certeza continuarão a ser instrumentos de trabalho de várias profissões, inclusive dos docentes e futuros jornalistas. Vale ressaltar, conforme Romani (2012), que as TDIC são consideradas ferramentas e não o

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4. disponível em www.unochapeco.edu.br, acessado em 05/05/2015.

trabalho principal, especialmente na docência e no jornalismo. Outro destaque melhor apresentado no item próprio, é a argumentação de Biroli (2007) de que o jornalismo moderno, no uso da ferramenta tecnológica terá aumento de produtividade como resultado. Destaca-se, no entanto, a necessidade de compreensão por parte dos professores, da necessidade de utilização das TDIC, inclusive na formação docente. Maseto (2012) afirma que mesmo nos cursos superiores, as TDIC podem ser muito mais aproveitadas, principalmente no sentido de tornar o processo de ensinar a aprender mais eficaz.

Destaca-se ainda, a convergência dos meios de comunicação, que se retrata pela relação de diferentes tecnologias, que se articulam para melhor aproveitamento da informação e do conhecimento, diante da grande necessidade de uma força de trabalho competente na área da informática. Ao estudarmos a cultura de convergência observamos o fato de que as novas tecnologias não descartam as antigas, mas elas se juntam de forma a atender melhor os profissionais que com ela trabalham, permitindo, inclusive, a interatividade/conectividade tão presente nas novas gerações. Para Bolter (1999), a convergência é retratada pela relação mútua de tecnologias diferentes, empregada ao computador a instantaneidade de mídias diferentes em uma mesma plataforma, possibilitando melhor interação, que já é usada em escolas. O fato de os diversos recursos tecnológicos convergirem possibilita ao indivíduo uma mudança cultural e comportamental, que os faz mais atentos, críticos, na busca de conteúdos semelhantes em diferentes plataformas e ao mesmo tempo. Savazoni e Cohn (2009, p.315), assim se expressam: “A cultura digital está transformando em profundidade todos os fazeres e saberes da humanidade e o Brasil desempenha papel central nesse processo.

Após essas considerações, relatamos que pudemos observar que nossos entrevistados são qualificados para suas funções, inclusive quanto ao uso das ferramentas tecnológicas em sala de aula, especialmente no Curso de Jornalismo, já que todos trabalham ou trabalharam nesta área dentro da IPESESP. Usam ou utilizaram as tecnologias com aproveitamento no ensinar e aprender e relatam suas experiências como positivas no uso de TDIC. Afirmam que seu uso é necessário e melhora a qualidade da educação.Destacaram que não basta usar a tecnologia, mas há a necessidade de saber manuseá-la.

O fato de terem iniciado a carreira no mercado de trabalho, foi fator que colaborou com o exercício da docência por conhecerem profundamente os temas a serem abordados. Apontam como ponto crítico a falta de infraestrutura e capacitação docente na área tecnológica, mas não na Instituição em que trabalham (no caso a IPESESP), já que afirmaram a respeito da Universidade, que ela investe, principalmente em tempo e capacitação dos profissionais e também em ferramentas para seus alunos. Os entrevistados foram unânimes em afirmar que a instituição se coloca de forma positiva, apoiando e dando suporte à proposta dos professores.

Nossos entrevistados apontaram ainda, a necessidade de domínio da área de atuação, sendo destacado pelo E1 a vantagem de conhecer a área de comunicação, mas todos buscam a formação continuada, para estarem atualizados quanto às TDIC e quanto aos contextos educacionais, econômicos e políticos, além de poderem usar ferramentas apropriadas aos conteúdos. Mesmo quando atualizados, cada um tem sua própria maneira de conduzir as aulas, considerando importantes a instantaneidade da comunicação e a facilidade para a resolução de problemas em sala de aula. As formas de avaliação de boas aulas são variadas, mas destacam-se o prazer, a interatividade, satisfação pelo conhecimento, sendo estes elementos facilitadores para a construção do conhecimento.

Todos percebem a necessidade da quebra de paradigmas para o bom exercício da docência, mas também o domínio da tecnologia e uso das ferramentas tecnológicas. A necessidade de uma formação pedagógica é lembrada como muito importante para a elaboração de aulas e processos de avaliação.

Com base nas informações qualitativas colhidas junto aos nossos entrevistados, podemos afirmar que o uso de TDIC no ensino superior contribui de forma considerável para melhor ensinar e aprender.

Nossos entrevistados deixaram explícito em suas respostas que o panorama geral do ensino superior da atualidade não é tão bom quanto deveria, mas que o uso de ferramentas tecnológicas é possível e deve ser buscado pelos docentes dos cursos superiores, para que se ofereça aos professores melhores condições no ensinar, e aos alunos, melhores condições no aprender, para o alcance de um nível de excelência na qualidade do ensino.

Nosso trabalho, com certeza, não esgota o assunto. É uma pequena contribuição dentro de um panorama enorme que temos em vista com relação à educação. Acreditamos que outros trabalhos darão continuidade às descobertas e

estudos sobre o uso das TDIC, para benefício do corpo docente e discente das instituições de ensino superior.

O estudo e descoberta de novos métodos de formação de professores, profissionais tão necessários em qualquer local e época, levanta outras questões, já que o processo educacional é rico e dinâmico e sua melhoria sempre deverá ser buscada, quer seja através dos estudos pedagógicos, quer seja através de ferramentas utilizadas para o exercício da docência.

- “Como podemos estabelecer um currículo que contemple não apenas o conhecimento de determinada área, mas também a forma correta para o aprender de determinada turma?”, “Como o professor ajuda o aluno da graduação na construção de seu conhecimento no século XXI?”, “Qual a melhor maneira de usar a pedagogia como estímulo para o docente?”, “Qual a noção pedagógica que o docente necessita para ser bem sucedido?”. Essas são algumas das perguntas que ainda estão sem resposta, mas que poderão ser pesquisadas e respondidas num futuro próximo.

Queremos destacar os focos de pesquisa que identificamos, para melhor entendimento e avaliação de nossa pesquisa. Entendemos que esses focos contribuem de maneira positiva para a visualização do contexto educacional atual e ajudam a vislumbrar a melhoria na qualidade de todo o processo do ensinar e aprender.

Nossos entrevistados mostraram como aprenderam a dar aulas utilizando TDIC, já que trabalham na área da comunicação. Estiveram em sala de aula por vários anos, ou seja, possuem experiências de 5 a 23 anos de docência, na área de comunicação. Trabalhando em uma instituição que defende a excelência na qualidade de ensino, souberam aproveitar o conhecimento adquirido no mercado de trabalho e ao mesmo tempo, buscaram a formação continuada. Indicam caminhos e mostram através do trabalho que desenvolvem, o resultado de boa formação nas áreas específicas, reconhecendo a necessidade de melhor preparo na área pedagógica, fato que procuram suprir com a formação no mestrado e doutorado. Verificamos que a formação na área específica e principalmente o conhecimento do mercado de trabalho contribuem para que a prática docente seja positiva e abrangente.

Um segundo foco que encontramos foi o uso das TDIC em sala de aula. É interessante notar que alguns já trabalhavam na área de comunicação, fato que

contribuiu para facilitar o uso das ferramentas tecnológicas. O docente que não possui formação específica nesta área, faz experimentos e busca o conhecimento necessário. A união da formação profissional e a experiência na área tecnológica favorecem o uso de tecnologias que ajudam no ensinar e aprender.

Quanto à proposta pedagógica e uso das TDIC, pudemos observar que a Universidade em que trabalham, no caso a IPESESP, sempre dá o respaldo necessário ao docente e também aos alunos, quando mantém um parque tecnológico sempre atualizado, que nem todos conseguem manter e procuram atualizar os professores através de semanas de estudo entre outras formas de atualização. Nesse caso, os docentes e alunos são beneficiados pela visão abrangente da universidade. Destaca-se que esta visão abrangente é fundamental para que profissionais desenvolvam em sua área de atuação e contribuam para melhor formação dos discentes.

Embora sejam ferramentas, as TDIC podem ajudar, melhorar, despertar interesse se bem utilizadas no processo do ensinar e aprender. No uso das ferramentas tecnológicas é possível notar a dificuldade encontrada pelos docentes sem formação nessa área, mesmo porque, a grande maioria não foi treinada para uso desses recursos. Entram nesta hora, além dos cursos de formação, as experiências trocadas entre os profissionais, que abrem os olhos dos interessados em usar as estratégias e novos recursos. Neste foco, identificamos a opinião de que não se deve usar a tecnologia apenas por usar, sem um projeto pedagógico definido, apenas para mostrar que as ferramentas tecnológicas são usadas.

As tecnologias utilizadas em sala de aula são outro foco de estudo. Destaca- se nesse aspecto, além da rapidez com que a universidade alimenta seu parque tecnológico, o investimento em pessoal e treinamento, mantendo uma equipe de suporte para ajudar o docente na elaboração de programas, vídeo aulas e outras formas de utilização das ferramentas: banco de imagens, de fotos, de imagens e movimento, que são utilizados pelos docentes com mais facilidade, por terem esse suporte. Esses docentes sempre se utilizaram das ferramentas tecnológicas, ainda quando não havia essa denominação, quando havia falta de material nacional e havia necessidade de se usar o material produzido fora de nosso país. O uso de ambientes virtuais de ensino/aprendizagem (LMS), recursos da Web 2.0, eBooks, tem sido utilizados porque melhoram a qualidade e o interesse pela aula.

A fundamentação teórica para o uso das ferramentas é reconhecido, por exemplo, com boa noção da área de comunicação e linguagens. Cursos formais, no entanto, em inovações nas práticas pedagógicas permeadas pelas TDIC são indicados. Alguns dos teóricos mais conhecidos são: Alberto Cairo (nome mundial de infografia), Janet Murray, Henry Jenkins, entre outros. A fundamentação teórica embasa a prática, eis o porque dessa busca.

Quanto aos motivos para utilização das TDIC, a ênfase está na aprendizagem do próprio aluno, com o professor passando os insights, muito além dos conteúdos. Destaca-se que os estudos de caso e jogos ajudam muito na compreensão e fixação dos conceitos e frameworks para a aprendizagem dos alunos. Com o uso de uma metodologia adequada e ferramentas, pode-se perceber que o trabalho em sala de aula se dá de forma colaborativa. A prática no uso das TDIC proporciona um contato com uma realidade muitas vezes desconhecida e interessante, que ajuda no aprender. A interação com outros alunos, o conhecimento de resultados obtidos em diferentes locais e contextos vem rapidamente, pois o aluno pode acessar em qualquer lugar. O professor consegue, através das ferramentas, ceder espaço para que os alunos, mediante orientação, construam seu próprio conhecimento.

O ensino no curso de Jornalismo e as TDIC são focos importantes de estudo e merecem um tempo maior de reflexão. O professor, do curso de jornalismo, mas também, precisa ter a melhor formação possível. Vale ressaltar a necessidade do preparo nas etapas pedagógicas, preparo de conteúdos, processos de avaliação bem elaborados e principalmente entender a maior finalidade e razão de ser da escola, que deve ser centrada nos alunos. Os conhecimentos transversais reforçam competências, como por exemplo, psicologia, liderança, comunicação, ética, pesquisa e tecnologias digitais. O conhecimento de mercado ajuda muito, pois é um mundo diferente e interessante para o aluno. A busca por conhecimento de “como” aferir o aprender é outro aspecto difícil para o docente. Um dos docentes aponta para a necessidade de um nivelamento inicial, que ocorre nas melhores escolas do mundo e possibilita uma grande motivação e evita a evasão. Nesta fase, escola e docentes podem fomentar o uso pedagógico dos novos recursos digitais que devem estar disponíveis em vários locais para uso dos alunos. Vale ressaltar que o docente fará uso de práticas pedagógicas inovadoras como o uso de TDIC, caso ele tenha domínio desses recursos. Incorporar a teoria e prática quanto ao conhecimento e ter

a qualificação, formação e capacitação docente, conhecer instituições de diferentes culturas, são experiências pessoais enriquecedoras para docente e discentes.

No ensino superior e no caso, no curso de Jornalismo, a participação do aluno é importante para sua formação. Muito se tem falado na interação que o aluno deve ter na construção do seu próprio conhecimento. Isso também é resultado da participação, da interação. Docentes precisam ser capacitados, motivados e valorizados. Há de haver nas escolas excelentes instalações físicas e recursos digitais, conteúdos atualizados e de valor agregado para que o aprendizado ocorra, através do trabalho docente. A maneira de manter alunos motivados e disciplinados passa pelo ambiente que favoreça a colaboração em sala de aula. Há de haver sintonia com o mercado/sociedade atual, que trará maior valor agregado para o aluno. Regras claras e definidas pela coordenação do curso devem ser observadas para que o ensinar e o aprender aconteçam. O professor precisa ser capacitado em aparatos ligados às suas disciplinas de atuação.

Entender como se dá a condução dos conteúdos através das ferramentas tecnológicas é grande desafio. No jornalismo, o uso de infográficos permite vários recursos interativos e uso da realidade aumentada, ou seja, tridimensionalismo.

Com esses pressupostos e um instituição que disponibiliza os recursos necessários, inclusive de TDIC, o ensino será eficaz, na medida em que o professor souber aproveitar esses recursos.

Discussões sobre o assunto, poderão dar início a novos estudos e pesquisas que ajudarão na formação de profissionais qualificados para o mercado de trabalho e também para a formação cidadã de cada indivíduo da sociedade.

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