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ATIVIDADES QUE FAZ HOJE, NO GERAL Prazer

4.9 Considerações finais

O objetivo da presente pesquisa foi alcançado, pois foram encontradas as motivações para participar ou não de Grupos de Convivência, bem como para a saída desses. Neste aspecto é interessante destacar a saída de idosos dos grupos devido à categoria de análise denominada diferenças entre grupos, mesmo tendo sido relatado satisfação com relação ao grupo por todos os egressos. Esse motivo indica duas observações: a primeira, da dificuldade do idoso em realizar suas críticas no espaço onde se insere, talvez por receio da perda dos vínculos afetivos adquiridos (imprescindíveis para sua permanência no grupo); a segunda, da tomada de decisão por parte do indivíduo em reconhecer falhas no grupo, ultrapassando a ideia de excelência e exclusividade desses grupos como possibilitadores de lazer para essa faixa etária, e por sua vez, em buscar conhecer e experimentar novas opções, novas possibilidades. Essa atitude de se permitir novas oportunidades poderia servir de exemplo para muitos idosos, tanto para aqueles que se encontram insatisfeitos e preferem não se manifestar, para que possam se encorajar e seguir em novas direções, como para aqueles que se sentem plenos, pela importância de verificar a existência de outras práticas de lazer, de outras formas de pensa-lo e vivencia-lo e assim, efetuar escolhas.

Outro dado merecedor de destaque é o fato de idosos não participarem desse perfil de grupo por realizarem avaliações negativas acerca desse e daqueles que o frequentam. Esse achado evidencia a dificuldade desses indivíduos em lidar com a própria velhice, assim como em assumir a sua necessidade de procurar relações interpessoais. Afinal, esses indivíduos, mesmo não frequentando um Grupo de

Convivência, buscam, em sua maioria, nos espaços onde se inserem e nas práticas de lazer evidenciadas, encontrar e/ou manter relações sociais. Esse resultado revela a necessidade dos seres humanos, e, em situação de maior importância, os idosos, em estabelecer redes de ligações sociais, uma vez que é uniforme, nos três perfis, a busca pelo convívio em grupo. Mais uma vez é ressaltada a essencialidade das relações humanas para todo e qualquer sujeito, abordada por autores como Rezende (2008), Doimo, Derntl e Lago (2008).

Espera-se que esta pesquisa possa contribuir para a realização de futuros estudos científicos sobre lazer para idosos e sobre os Grupos de Convivência, bem como possa auxiliar os profissionais e as instituições dos GCs a melhor planejarem as atividades ofertadas, incluindo o idoso nas escolhas, a fim de que observem, registrem e entendam melhor as entradas, permanências prolongadas e saídas das pessoas. E ainda, almeja-se que tanto os profissionais envolvidos quanto as instituições reflitam sobre a necessidade de fornecer meios de preparar os participantes a encararem com naturalidade possíveis mudanças no quadro de professores por exemplo, a ampliarem suas experiências de lazer e relações interpessoais para além dos muros dos locais de encontro dos grupos, a avaliarem com criticidade sua participação no grupo. Nesse sentido, é também intuito do presente estudo incentivar aqueles que exercem o papel de orientadores, em conjunto com a instituição onde o grupo se insere, a possibilitarem formas mais diferenciadas de lazer em grupo para essa faixa etária, reconhecendo falhas, recorrendo a sugestões e anseios dos idosos, usufruindo amplamente do ambiente e estrutura física (nos casos onde há essa possibilidade). Este estudo visa estimular os profissionais envolvidos na oferta de lazer a idosos a realizarem esporadicamente forma de avaliação dos espaços, das práticas de lazer, com envolvimento direto dos sujeitos, para que as responsabilidades do poder público possam ser cobradas, para que a ação profissional possa ser repensada, com o intuito de contribuir para a melhoria do usufruto do lazer por parte desses indivíduos.

Com relação a futuros estudos que se proponham a investigar a relação entre lazer e idosos, algumas sugestões tornam-se possíveis após a realização desta pesquisa. Primeiramente, com relação ao roteiro de entrevistas, sugere-se o cuidado com o emprego de termos, como o termo atividade, que pode conduzir à limitação do idoso ao âmbito dos exercícios físicos. É importante também realizar perguntas diretas, de fácil entendimento por parte do idoso, desprendidas da necessidade de empregar termos e conceitos complexos, rebuscados, pois não é dever do indivíduo deter conhecimento

acerca de determinadas conceituações. Por exemplo, talvez seja mais interessante, e consiga captar respostas mais valiosas, a realização de perguntas como “qual a importância de encontrar os amigos?” do que “o que é lazer para você?”. Afinal, evitaria também respostas tais como “Lazer é tudo.” ou “Tudo pra mim é lazer.”. E, por conseguinte, recomenda-se que a análise de conteúdo e, por sua vez, a construção de categorias seja mais cautelosa, com exposição de unidades temáticas detalhadas a partir das respostas obtidas. Afinal, a criação de categorias de respostas menos amplas auxiliariam os demais pesquisadores a melhor compreenderem os resultados da pesquisa, as lacunas da pesquisa, a se situarem acerca de novas possibilidades de estudo acerca de um determinado tema, a partir de direcionamentos diferentes dos tomados pela pesquisa em questão.

Espera-se ainda, que as futuras pesquisas possam se empenhar em investigar diferentes perfis de idosos na relação com o lazer, como, por exemplo, estudar as diferenças de lazer entre idosos com distintas formas de moradia (residência própria, casa de familiares, ILPI), entre idosos oriundos de classes socioeconômicas diferentes entre si, entre idosos saudáveis e doentes. Enfim, há ainda uma gama de sujeitos a serem entrevistados, além dos envolvidos pelos GCs.

Seria igualmente interessante que futuras pesquisas científicas investigassem a fundo as oportunidades e os direitos dos idosos em diferentes contextos, regiões, cidades, a fim de detectar o que já existe, o que é disponibilizado aos sujeitos, o que é conhecido pelos idosos, se os indivíduos dessa faixa etária, por exemplo, possuem alguma forma de organização em prol dos seus direitos, e, em caso afirmativo, como essa organização funciona. E, aliado a isso, que estudassem as frequências dos sujeitos a equipamentos de lazer preexistentes, investigassem se esses indivíduos realmente frequentariam espaços em sua região, bairro ou cidade, que ofertariam atividades que eles próprios teriam sugeridos em momentos anteriores.

Por fim, recomenda-se a elaboração tanto de estudos quanto de propostas revestidos de novos olhares acerca de outras práticas de lazer direcionadas a idosos, estimadas pelos idosos e capazes, inclusive, dentre outros benefícios, de retardar perdas cognitivas, avanço de doenças. Afinal, muitas dessas práticas, como a dança, os jogos, as brincadeiras, são situadas em posição de esquecimento por parte de estudos e instituições em função das recorrentes práticas abordadas e incentivadas: ginástica e passeios.

Enfim, cabe a todos aqueles que se destinam à interface lazer e velhice, seja na teoria e/ou na prática, recordar-se que o idoso, anteriormente à idade adquirida, é um ser humano como outro qualquer, com seus anseios, desejos, vontades de experimentar novas possibilidades. Dessa forma, é um indivíduo que merece ser ouvido, pelos mais diversos profissionais; ser incentivado e desafiado, condições que ampliam o significado da existência; ser atendido, por possuir direitos, como o direito ao lazer, necessário a qualquer pessoa.

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