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Essa investigação nos mostrou de forma complexa o que é a Atenção Domiciliar e como está sendo a sua implementação dentro do cenário de saúde atual do nosso Estado. Aprendemos que a concepção e as práticas da AD estão entrelaçadas, mas no entanto, busca a aprimoração e adequação baseada nas necessidades da população e dos serviços.

Baseada , na avaliação da implementação da AD, os serviços estudados buscaram organizar-se de forma individual, de acordo com a necessidade do hospital, sem ter a sensibilidade de se estruturarem de forma complementar uns aos outros, em vista que estão inseridos na rede estadual de saúde, e que deveriam garantir maior acesso dos usuários , maior possibilidade de adesão aos objetivos que a AD se propõe, como maior rotatividade de leitos, através da desospitalização , com redução dos riscos de infecções hospitalares e dos custos com a internação hospitalar.

Na organização da oferta desses serviços , também fica evidenciado a importância de se repensar os critérios de para inclusão de pacientes na AD, uma vez que a compreensão de quais perfis de pacientes , permitisse a definição do plano de cuidados e garantisse a resolutividade de agravos, buscando a autonomia do indivíduo , e a continuidade da assistência pela rede de atenção à saúde e assim, redefinirmos a AD como modalidade complementar ou substitutiva dentro da rede de cuidados em saúde.

A implementação da atenção domiciliar como estratégia inovadora requer reflexão sobre concepções de saúde e de vida que sustentam a organização das práticas no domicilio. É preciso que se considerem elementos como a integralidade do cuidado, a racionalidade econômico-financeira, os sujeitos do cuidado e a articulação com os demais serviços de saúde. Torna-se fundamental a definição da organização política da atenção domiciliar, as atribuições das equipes e das famílias, além da construção de novas relações, mais articuladas e cooperativas, entre os diferentes tipos de equipamento de saúde. Nesse cenário, a família e o usuário retomam a centralidade na produção do cuidado, anteriormente restrito às práticas dos profissionais de saúde.

Um dos questionamentos iniciais da criação do nosso problema era saber se a AD existia e como era operada nesse cenário de pesquisa para nos ajudar a compreender como estava o desenvolvimento da estratégia na assistência em saúde do município de Fortaleza, como uma forma de extrapolação dos resultados da investigação. Percebemos que a AD não só

existe no cotidiano de trabalho, mas que esses profissionais, em sua maioria, compreendem conceito de forma ampla, como as políticas do MS, bem como realizam as práticas de acordo com os princípios da AD, expostos nas políticas e na literatura sobre o assunto.

Embora não exista evidências de que as práticas de assistência domiciliar tenham sido fortalecidas em outras esferas dos serviços de saúde, especialmente pela ausência de documentos de gestão que nos apontem nessa direção, aprendemos com essa investigação que existem instituições que trabalham sob essa perspectiva, especialmente quando investigamos a rede estadual de saúde Para um melhor aprofundamento de como a AD é desenvolvida no Estado de forma global, seria preciso dialogar com gestores e profissionais de outros equipamentos e, principalmente, conseguir acessar documentos de gestão, como planos e relatórios, o que não foi possível neste estudo e que apontamos como a principal limitação do mesmo.

Ademais, pudemos perceber que a assistência domiciliar está em um processo de fortalecimento em nosso Estado, percebendo a desarticulação entre os serviços e a necessidade de uma condução centralizadora para definir fluxos e processo de implementação, permitindo atingir os objetivos que a atenção domiciliar se propõe. Aqui nos cabe elucidar sobre a importância do fortalecimento da intersetoriedade em que a Atenção domiciliar deveria estar alinhada, almejando alcançar a integralidade do cuidado e da assistência.

Compreendemos a importância da formação dos profissionais desses SAD, especialmente a educação em serviço, para a construção das concepções e consequentemente das práticas assistenciais nesse contexto. A figura do Cuidado Domiciliar e a existência do cuidador integrado a esse cuidado foram fundamentais para o processo de formação transformadora, pelo qual os profissionais passaram, mudando seus preconceitos sobre a delegação das práticas assistenciais , a supervisão a distância do cuidado e a necessidade de capacitação do cuidador constantemente. Estes grupos configurou-se como o locus da consolidação da AD nos serviços, tanto por parte dos profissionais como dos usuários, sendo um espaço de construção e fortalecimento da autonomia dos sujeitos, onde eles encontravam, ainda, novas formas de subjetivação. Nesse contexto , os profissionais de saúde que exercem a suas funções dentro do domicílio precisam estar constantemente fortalecidos e reconhecidos , além de serem motivados a permanecerem a execução desse importante papel.

Percebemos a fragilidade da rede de atenção à saúde em que a AD está inserida em nosso Estado, segundo as perspectivas dos profissionais de saúde que atuam nos SAD, e que o

trabalho desenvolvido neste cenário possui interface com outros pontos da RAS para se efetivar os princípios doutrinários do SUS. Podemos conhecer as dificuldades e oportunidades que permeiam a construção de um trabalho em rede. Entre as dificuldades destaca-se principalmente a percepção que os demais serviços da rede tem que o paciente que é acompanhado pelo SAD é responsabilidade apenas do SAD, dificultando a inserção desse paciente nos demais pontos da rede, ferindo o princípio da integralidade. É importante ressaltar a necessidade de construção , articulação, comunicação e integração entre os pontos da rede de atenção.

Quanto aos pontos facilitadores e dificultadores, os atores envolvidos suscitaram muitos pontos respectivamente, já detalhados no capítulo referido a esse ponto de discussão. Existem muitos desafios para a consolidação da AD no estado do Ceará e no município de Fortaleza, como vimos. Além das novas políticas federais e o financiamento dos SAD pelo Governo do Estado, a gestão desestruturada da RAS em Fortaleza, a dificuldade de comunicação da rede municipal entre as unidades de saúde e com a rede estadual, os baixos salários e os vínculos empregatícios frágeis dos profissionais dos SAD, além da estrutura física precária dos equipamentos são dificuldades a serem superadas.

Não sabemos, portanto, como será o futuro da AD no que diz respeito às políticas de saúde, mas esta investigação evidenciou a potência da estratégia, seja como uma lógica de cuidado humanizada em uma tecnologia de cuidado, como política pública ou dentro de uma noção de gestão estratégica para a atenção integral aos usuários dependentes de cuidados crônicos em domicilio. Aprendemos que a AD tem um aspecto holístico e necessário para efetuar a integralidade da assistência.

Percebemos a fragilidade desse estudo por ter sido centrado nas perspectiva dos profissionais de saúde e gestores dos serviços já implantados, e deixamos aqui inquietações a serem respondidas posteriormente: A Atenção Domiciliar é uma estratégia barata? Ela reduz os custos? Como se dá a assistência domiciliar a partir das percepções dos usuários e dos familiares? Quais as estratégias a serem fortalecidas na RAS para uma implementação da AD otimizada? As respostas a essas questões são apenas suposições, sendo necessário um maior aprofundamento cientifico.

Como pesquisadora e profissional atuante na assistência domiciliar, acredito que essa estratégia tem a necessidade de fortalecimento, de reestruturação de todos os fluxos e processos de trabalho; precisa ser também sensibilizada ao usuário e familiares a partir da admissão hospitalar , onde o cuidador familiar já seja sensibilizado e treinado durante todo o internamento

hospitalar ; seja fortalecida e reestruturada a rede de atenção à saúde, além das ações que necessitam de uma intersetoriedade participativa e acolhedora; que se vista como uma ferramenta para os cuidados paliativos atuante, baseados nos princípios da humanização e autonomia do indivíduo; e não menos, que se alcance os objetivos que se propõe, permitindo uma otimização dos serviços de saúde.

Como já dizia um velho ditado popular, “onde se tem vontade, tem metade”, assim, temos a iniciativa já implementada, necessitamos, então, fortalecer e ampliar o seu alcance. Então, vamos avante!

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