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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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DESAFIOS, LIMITES E POSSIBILIDADES DAS COOPERATIVAS POPULARES: DIÁLOGOS COM A ECONOMIA SOLIDÁRIA, O

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O cenário que hoje se configura, sinaliza uma tendência segundo a qual o cooperativismo brasileiro encontra-se dividido em pelo menos duas grandes linhas de ação. Um cooperativismo que se organiza para reforçar a ordem econômica liberal e outro que tenta apoiar um possível novo setor da economia nacional. Setor este, que pretende não ter na competição e na busca desenfreada do lucro, suas únicas justificativas de sustentação.

Essa ambigüidade nos remete ao debate que apresenta um contexto de enfretamentos dentro do cooperativismo nacional que, em certa medida, possui relações com os duplos movimentos aos quais se refere POLANYI (1980), cujas explicações teóricas e históricas foram apresentadas no primeiro capítulo desta tese. Precisamente, se refere a um contexto onde se opõem dois movimentos, um que tenta reforçar e perpetuar o sistema capitalista predominante e outro que ajuda e se relaciona com outras mobilizações sociais que lutam contra os efeitos causados por este capitalismo, especialmente o desemprego, a pobreza e a exclusão social. Neste caso, o cooperativismo brasileiro, apresenta duas formas de atuação diferenciadas que foram discutidas nesta tese quando se aprofundaram os debates sobre os tipos de cooperativismo e as formas como têm atuado no cenário econômico, político e social brasileiro. Especificamente já está se tratando aqui do cooperativismo popular, bastante pesquisado e aprofundado nesta tese.

Levando-se em consideração esta perspectiva de análise pode-se dizer, em conformidade com o que se foi descobrindo com o desenvolvimento da pesquisa, que as cooperativas populares pesquisadas se relacionam com a economia solidária. Para que isto ocorra usam, produzem e reproduzem capital social. À medida que este relacionamento se fortalece, as cooperativas populares têm proporcionado a seus integrantes possibilidades de vislumbrar a diminuição do desemprego e da exclusão social. Mas, também a partir do momento em que se articulam com outros movimentos sociais e, ampliam suas agendas, passam a atuar como agentes de mudanças sociais no território em que atuam. Isto significa que se apresentam, num primeiro momento, como instrumentos de proteção social e num segundo momento, podem ser consideradas como instrumentos de mudança social. Dessa maneira, possuem uma diferente atuação em relação as cooperativas empresariais. Por esta interpretação, se pode observar que o cooperativismo popular atua numa perspectiva que aponta para pelo menos, duas direções. Na primeira ele reforça a economia solidária e, na segunda, sinaliza para uma nova prática de cooperativismo. Evidentemente não se está afirmando que apenas por ser uma cooperativa considerada popular, ela reforce a economia solidária e/ou se contraponha ao cooperativismo empresarial. E, muito menos se está afirmando que este processo aconteça de forma linear.

Na primeira direção, o cooperativismo popular pode ajudar a desenvolver a economia solidária estabelecendo relações de solidariedade e cooperação, conforme apresentado nos capítulos três e quatro. Precisamente, à medida que se apresentam como formas organizativas da economia solidária atuando ou favorecendo a criação de redes e cadeias de empreendimentos econômicos e solidários.

Na segunda direção, o cooperativismo popular se contrapõe mais claramente ao cooperativismo empresarial, em um confronto que se demonstra, em mínima instância, através de pelo menos três tipos de argumentos. O primeiro deles, seria os argumentos estatísticos, o segundo o argumento da relação com o estado e o terceiro, o argumento da legislação.

Sobre os argumentos estatísticos44, pode-se perceber, inclusive através de dados

divulgados pela OCB e por órgãos governamentais, a constatação do crescimento cada vez mais lento do surgimento das chamadas cooperativas agropecuárias em detrimento do crescimento das chamadas cooperativas de agricultura familiar e de assentamentos de reforma agrária. Enquanto vê-se surgir os bancos cooperativos ou cooperativas de crédito de grande porte, observa-se surgir com uma velocidade muito maior o surgimento das cooperativas de micro-crédito, de moedas sociais e de bancos populares. Enquanto as empresas em regime de falência vão sumindo, em seus lugares vão surgindo inúmeras cooperativas que gerenciam as chamadas empresas de auto-gestão. Enquanto cada vez menos surgem empresas ou falsas cooperativas - as “coopergatos” ou “cooperfraudes” - agenciadoras de mão-de-obra, em seus lugares vão surgindo verdadeiras cooperativas de trabalho e de serviços que unem e aglutinam milhares de trabalhadores desempregados, sub-empregados ou em situação precária de emprego, para ajudar na sua reinserção no mundo do trabalho e de geração de renda. Enquanto as cooperativas convencionais ou cooperativas empresas, nos seus mais variados ramos, acirram as competições entre si na disputa por nichos de mercados internos e externos, mais surgem redes ou consórcios de intercooperação entre as cooperativas populares, formando redes de produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Enquanto surgem cada vez menos cooperativas convencionais de consumo - aquelas que quando criadas pensavam em se transformarem em grandes supermercados -, surgem mais pequenas cooperativas que se articulam e montam os mais variados esquemas de compras em comum, ou ajudam a montar e fazer funcionar outras formas de consumo e distribuição de bens e serviços como as feiras de trocas, clubes de trocas, círculos de trocas, sistemas de comércio justo e consumo ético, etc. Enquanto cada vez mais cooperativas empresas, se inserem no rol das grandes empresas geradoras de lixo e poluentes, mais surgem cooperativas que envolvem cooperantes que atuam como recicladores e aproveitadores de resíduos sólidos, formando verdadeiras redes de limpeza nacional. Enfim, enquanto a OCB se enfraquece do ponto de visa da representatividade do sistema cooperativista nacional, surgem uniões, associações, confederações e redes de cooperativas populares e de economia solidária, que, no campo e na cidade, se proliferam e apresentam para o Brasil e para o mundo exemplos como a UNISOL - União e Solidariedade das Cooperativas e Empresas de Economia Solidária no Brasil; a UNICAFES - União das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária; a CONCRAB - Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária Brasileira; a ANTEAG - Associação Nacional de Trabalhadores e Empresas de Autogestão; ANCOSOL - Associação Nacional do Cooperativismo de Crédito da Economia Familiar e Solidária; e a Rede Justa Trama - Cadeia Produtiva Solidária do Algodão Agroecológico.

O segundo, é o argumento que trata da relação das cooperativas com o estado. Enquanto existe e se desenvolve um tipo de cooperativismo que enxerga no estado uma forma de parceria para o desenvolvimento do liberalismo econômico e, para alcance deste objetivo, tem no estado um agente que financia, direta ou indiretamente, suas atividades. E, ainda, exige do estado uma completa desregulamentação para que as cooperativas empresariais possam agir livremente no mercado interno e externo, como é o caso exemplar do cooperativismo que atua fortemente no ramo agro-exportador, representado pelas cooperativas agropecuárias vinculadas a OCB. Por outro lado, existe um outro tipo de cooperativismo que está em permanente diálogo com o estado mais em um outro nível, ou seja, cobrando do estado uma ação que possibilite a este cooperativismo, que normalmente é aquele que se aproxima das práticas de economia solidária , o chamado cooperativismo popular, a chance de servir ao desenvolvimento nacional de maneira sustentável e que possa apoiar um processo que objetive a diminuição das desigualdades sociais e econômicas. Estas

44 Os dados aqui apresentados podem ser encontrados nos sites www.tem.gov.br; www.portaldocooperativismo.org.br; www.fbes.org.br; www.ecosol.org.br.

cobranças, normalmente, surgem a partir das propostas surgidas do compromisso do estado na elaboração e aplicação de políticas públicas que considerem estas organizações cooperativas como suas aliadas, como instrumentos de apoio a um outro tipo de desenvolvimento. Nesta situação descrita, este tipo de cooperativismo estabelece relações com o estado, considerando- o ao mesmo tempo, ator e arena das discussões que ocorrem em torno das propostas de desenvolvimento, ou seja, ora o estado ajuda a elaborar e implementar estas políticas, ora representa o ambiente onde as políticas são democraticamente elaboradas, afastando assim a possibilidade de o estado atuar permanentemente como tutor ou controlador deste tipo de cooperativismo.

Nesta relação com o estado, estas duas linhas de atuação do cooperativismo brasileiro, irão demandar ações e investimentos do estado de modos bastante distintos. Enquanto o cooperativismo empresarial exigirá uma aparente relação de autonomia, o que transparece é uma real situação de dependência, como é o caso das cobranças permanentes de subsídios e refinanciamentos de dívidas. Por outro lado, exigirá um completo apoio creditício para que possa, cada vez mais, se estabelecer perante o mercado, através de suas cooperativas- empresas, como unidades de qualidade competitiva, sobretudo no setor rural ou agro- exportador, espaço onde essas cooperativas já dominam boa parte da produção e exportação nacional. Fica estabelecida assim uma situação de cumplicidade econômica, onde são preservadas as bases do desenvolvimento econômico liberal.

De outra maneira bem distinta, o cooperativismo popular vinculado à economia solidária, demandará uma autonomia que garanta o exercício da autogestão dentro das organizações cooperativas e exigirá recursos que possam servir, por exemplo, de apoio ao desenvolvimento de suas ações dentro de uma perspectiva do fortalecimento da agricultura familiar e dos assentamentos de reforma agrária; bem como no fortalecimento de redes de produção e distribuição de bens e serviços que, prioritariamente, se destinam ao abastecimento interno - priorizando assim os gêneros de primeira necessidade, os quais em sua grande maioria são oriundos das unidades de produção familiar e conseqüentemente de suas organizações cooperativas - e, sobretudo, tenham como objetivo principal a minimização da pobreza, da exclusão social e do desemprego.

Claramente se percebe nas ações e demandas destas duas linhas de práticas cooperativistas, propostas de desenvolvimento diferenciadas para o país. Certamente que o estado vai querer dialogar com os dois campos, mais o que é importante destacar é a natureza dos diálogos e quais seus objetivos fundamentais. Certamente, o cooperativismo popular vinculado a economia solidária, vai buscar, cada vez mais, a elaboração e implantação de políticas públicas que possam gerar desconcentração de renda e de poder, contrariamente as cooperativas empresariais.

À medida que as cooperativas populares atuam no sentido de contrapor-se ao cooperativismo empresarial e ajudam a reforçar a economia solidária, elas estão promovendo o uso, produção e reprodução de capital social que pode significar o acesso dessas cooperativas a recursos materiais e imateriais que possibilitam o avanço do exercício da democracia e das práticas de confiança e ajuda mutua. O que, por sua vez, pode ajudar a vislumbrar-se novas relações dessas cooperativas com o estado, com o mercado e com o restante da sociedade civil.

O terceiro argumento é o argumento da legislação. Da mesma maneira que os outros dois argumentos conduzem para que se enxergue um duplo movimento ou duas grandes linhas de ação cooperativista, no campo da legislação o cenário não é diferente, pois o que se presencia atualmente é um embate nacional pela aprovação da ‘nova lei do cooperativismo’. Enquanto o cooperativismo empresarial representado pela OCB, busca a aprovação de uma lei que mantenha os fundamentos básicos com uma estrutura cooperativista que garanta a reprodução da concentração de poder e renda; o cooperativismo popular ligado ao movimento

de economia solidária defende uma lei que possa, exatamente, fazer o contrário. Este conflito tem se expressado em um país que exerce a democracia representativa, por exemplo, através do Congresso Nacional, onde há vários anos encontra-se em tramitação o Projeto de Lei – PL 171, que em torno de sua aprovação ou contrários a ele agrupam-se parlamentares comprometidos com distintos projetos de desenvolvimento nacional.

Retomando as questões norteadoras da pesquisa, pode-se afirmar que em todas as cooperativas pesquisadas, parcelas significativas de seus cooperados e cooperadas estão sendo apoiadas com políticas de inclusão social e/ou de empregos diretos ou indiretos que podem ser oriundas tanto de políticas públicas como, principalmente a partir de ações desempenhadas diretamente pelas próprias cooperativas ou em articulação com outras cooperativas populares. Exemplificando pode-se citar os contratos de prestação de serviço conseguidos pela Cooperativa Arco Íris junto a UFRJ; o contrato de prestação de serviços junto a FAPERJ, conseguido pela Dinamicoop; o contrato de prestação de serviços junto ao Sindicato dos Eletricitários, conseguido pela Cooperan. Observa-se ainda a participação em políticas públicas de geração de emprego e renda da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e do Governo Federal, da Cooperativa Royal Flash e da Coopmanga. A complexidade da execução de tais propostas ficou evidenciada pela forma como se tenta dar continuidade aos contratos, pois, em certa medida, estes projetos sofrem mudanças a partir da troca de governos. Isto apenas para exemplificar alguns dos problemas que podem ocorrer e afirmar que as conquistas não são progressivas, em muitos casos existem retrocessos muito significativos, como foi o caso do contrato de prestação de serviços que a Coopmanga tinha com o Hospital da UERJ e que foi rompido em função da mudança no quadro administrativo daquele hospital.

A saída do isolamento e a conquista de relações sociais mais amplas foram verificadas a partir da construção da central de cooperativas populares, onde estas cooperativas investigadas são consideradas como uma de suas principais articuladoras. Essa central proporcionou: força política, maior poder de barganha no mercado, mas, sobretudo significou a chance de se dar maior visibilidade para estas cooperativas. Outro significativo exemplo de relações ampliadas foi o engajamento dessas cooperativas com o Fórum Carioca de Cooperativas Populares, que para o estado do Rio de Janeiro, significa, ou representa, o Fórum Estadual de Economia Solidária. A vinculação destas cooperativas com este Fórum reforça suas relações com outras cooperativas, com outros empreendimentos de economia solidária, bem como suas relações com outras entidades governamentais ou não.

Inúmeras são as alternativas encontradas pelas cooperativas populares pesquisadas, para se articularem com a economia solidária, entre as quais podem ser destacadas as informações apresentadas acima. Evidentemente que estas relações constituídas, ainda estão em processo de construção e refletem o exemplo de todo o processo de desenvolvimento da economia solidária no Brasil.

Considerando o conceito de capital social como o conjunto de vantagens que as pessoas e seus grupos utilizam para ampliarem os seus acessos a recursos materiais e imateriais, no sentido de buscarem novas relações com outros atores, a pesquisa revelou que as cooperativas investigadas conquistaram novos patamares neste sentido. Sobretudo, quando se observa que os recursos mais acessados foram os das práticas de solidariedade e ajuda e confiança mútua, que reforçaram o exercício da cooperação entre essas cooperativas e dentro delas próprias. Desta maneira apoiaram seus cooperados para que pudessem exercitar novas formas de relações sociais no sentido de buscarem melhorias de vida, como foi o caso específico da Rua das Oliveiras, localizada na comunidade onde atua a Cooperativa Royal Flash, detalhado no capítulo 3.

Em todas as questões levantadas, é importante ressaltar que a atuação dos mediadores, parcerias ou assessorias foi fundamental. Reforça-se, deste modo, que além das cooperativas

atuarem buscando alianças entre si, também ampliam suas relações com outros atores com estruturas diferenciadas de ação e de poder na sociedade. Todo este processo ainda aponta para desafios permanentes para as cooperativas, pois se trata de algo muito recente no campo da busca de novas relações sociais, principalmente para os cooperados e cooperadas.

A essas experiências pesquisadas, somam-se outras centenas de iniciativas semelhantes espalhadas por todo o Brasil, em ações coordenadas e atuando no campo de políticas públicas. Essas experiências, na maioria das vezes, estão vinculadas aos movimentos sociais, tais como: movimento ambientalista, movimento de atingidos por barragens, movimento feminista, movimentos dos trabalhadores rurais sem terra, dentre outros.

Estas articulações se caracterizam como uma nítida prática de solidariedade e cooperação, em favor de conquistas que podem ajudar na melhoria de vida de boa parte da população brasileira, notadamente aquela que se encontra na condição de exclusão social e desemprego.

Provavelmente, para minimizar o desemprego e a exclusão social as cooperativas populares precisam utilizar e produzir capital social e se articularem em redes de solidariedade. Exatamente para adquirirem condições de além do espaço local, atuarem em outros níveis que lhes possibilitem relacionamentos com outros movimentos sociais, no sentido de intervirem em novas relações sociais que beneficiem as camadas populares.

Todas as reflexões efetuadas até o momento e durante o desenvolvimento da pesquisa, apontaram para uma perspectiva de que esse processo analisado sirva, sobretudo, para o emponderamento dos cooperados, no sentido de que assim possam intervir, isoladamente ou em conjunto com outras forças, nos ambientes em que vivem e possam reforçar a lua pela democratização econômica, social e política do Brasil, objetivando, em mínima instância, uma diminuição da pobreza, do desemprego e da exclusão social.

Outras questões podem ser aprofundadas a partir das análises e considerações apresentadas neste estudo. Essas questões podem ser expressas, por exemplo: na reflexão sobre o resgate aos princípios fundamentais do cooperativismo; na observação sobre o cooperativismo popular como mecanismo de política pública para programas de desenvolvimento; na participação das cooperativas populares no desenvolvimento da economia solidária; na relação das cooperativas populares com as organizações ou entidades de assessorias governamentais ou não. Questões como estas simbolizam importantes temas a serem observados em pesquisas futuras, vislumbrando formas de se estar contribuindo com o avanço e acompanhamento de fenômenos sociais contemporâneos como os que nesta tese foram observados.

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