• Nenhum resultado encontrado

PARTE V – DISCUSSÃO DOS RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente investigação possibilitou conhecer as representações sociais da violência con- tra idosos em que ficou evidenciada uma abordagem empática, articulando elementos diversifi- cados e realçando a importância da transciplinaridade para a compreensão de um evento tão complexo quanto a própria natureza humana (Lopes, 2009).

Para isso, utilizou-se da integração de ciências e teorias cujos contributos foram adicio- nados ao corpo teórico das representações sociais fortalecendo a base do conhecimento das reali- dades individuais, sociais e culturais exploradas nesse estudo. Pois, como afirma o próprio Mos- covici, “que agrade ou não, é também essa interculturalização de nossa teoria que lhe confere um valor científico e um valor social” (Moscovici, 2005, p. 16).

A reflexão sobre o tema sob o ponto de vista teórico e empírico considerou portanto, uma análise integrada, unificando diferentes perspectivas necessárias para alcançar o objetivo do es- tudo. Na realidade, essa reflexão iniciou-se no trabalho de campo na área de saúde mental na forma de assistência psicológica às pessoas idosas através da discussão de temas importantes, incluindo a questão da violência.

O interesse em compreender o fenómeno da violência contra idosos considerou a singula- ridade do processo cognitivo dos pensamentos e das emoções que, de forma integrada, deu senti-

do ao assunto investigado. Para isso, utilizou-se um conjunto de estratégias que permitiu uma análise da comunicação dos atores envolvidos, permitindo a organização da lógica social de pen- samentos acerca do problema investigado.

A tarefa se realizou em etapas iniciando-se com a tentativa de definir conceitos sobre vio- lência na tentativa de melhor compreendê-lo. A sabedoria do senso comum ignora tal esforço evidenciando o entendimento sobre o fenómeno como um entrelaçamento de termos sem dife- renciações entre níveis ou categorias conceituais. Faz sentido: a ação da violência é muito mais do que um problema epistemológico. A pluralidade de seus significados apenas é compatível com sua multi dimensionalidade.

O estudo possibilitou a discussão acerca da violência contra idosos, desenvolvido inici- almente a partir de uma reflexão acerca do fenómeno como comportamento social passando pe- las questões epidemiológicas e psicossociais que o caracterizam como um dos mais graves na esfera da saúde pública. Recorreu-se ao aporte teórico das Representações Sociais por respeitar seu interesse sobre a realidade do mundo que nos rodeia considerando-a apropriada para alcançar os objetivos da pesquisa. Contou-se também com os programas informáticos que oferecem segu- rança quando na organização e análise de dados quantitativos e qualitativos reunidos durante a investigação, propiciando o alcance dos objetivos da pesquisa.

Acredita-se que os objetivos de investigação foram atingidos. Foi possível identificar as representações sociais da violência contra idosos considerando as perspectivas distintas dos três grupos.

Sob a perspectiva dos idosos, esse fenómeno apresenta-se como algo que lhes é familiar, parte de sua realidade enquanto pessoa frágil e dependente sendo portanto, representada como um ato de abuso, poder e covardia. As famílias compartilham com essa visão doméstica de vio- lência reconhecendo a dificuldade de relacionamento com a pessoa idosa onde eventualmente, a

violência é passível de ocorrer. Já os profissionais de saúde percebem a violência contra idosos como um fenómeno omnipresente apesar de apontar a família como instituição principal gerado- ra de violência para com seus idosos. Caracteriza o fenómeno ainda como um problema social de grave implicações especialmente no que diz respeito a saúde e o bem estar considerando que as necessidades dessa população em particular não são atendidas.

Em relação aos consensos e dissensos das representações acerca da violência contra ido- sos de acordo com o grupo e o país de pertença, foi possível observar que, apesar das aparentes diferenças culturais entre dois países de extremidades geográficas opostas como Portugal e Esta- dos Unidos da América, não se identificaram diferenças significativas em relação a construção das representações sociais sobre idosos.

Ambos manifestaram a importância de se discutir e divulgar o problema da violência con- tra idosos identificado como sem fronteiras. O caráter negativo do fenómeno bem como suas ca- racterísticas biopsicosociais foram compartilhadas entre os grupos dos dois países que compati- bilizaram-se ainda quanto aos fatores de risco, especialmente em relação às questões de cuidados continuados para a pessoa idosa devido a sua fragilidade e dependência.

Entretanto, é em relação às expectativas de cuidados e proteção que se revelam divergên- cias de pensamento acerca da fenómeno investigado. Os Estados Unidos da América promovem o conceito de auto-responsabilização pelo cuidado, aspecto que foi observado no discurso de seus participantes. Essa é uma dimensão importante que viabiliza por sua vez, reflexões sobre o conceito de qualidade de vida, relevante em qualquer fase do desenvolvimento humano.

Em contrapartida, observou-se que os participantes Portugueses, indicaram a tendência em discutir os papéis do Estado e da sociedade como agentes provedores de cuidado e proteção. Esse fato poderia materializar-se em discussões acerca de um envelhecer de forma passiva, onde

a violência encontraria um lugar previsível implicando pois, numa atitude de aceitação do fenó- meno.

Ainda que se endosse o alcance dos objetivos, faz-se necessário também reconhecer os limites desse desafio de se investigar sobre um fenómeno de tamanha complexidade como a vio- lência contra idosos.

Ressalta-se primeiramente, que a presente investigação não contou com nenhum tipo de financiamento, de caráter público ou privado, provando-se que é possível realizar pesquisa mas, no entanto, reconhecendo-se os limites impostos pela falta de apoio financeiro. Assim, mencio- nam-se alguns dos limites da presente pesquisa como forma de contribuir para o aprimoramento da investigação sobre o tema, talvez em outra fase de pesquisa ou mesmo em futuras investiga- ções.

A variável situação de emprego embora tenha sido considerada nas análises dos resulta- dos, foi pouco explorada no estudo. Acredita-se que o aspecto econômico é um fator importante na inclusão social da pessoa idosa dando-lhe o senso de pertença, de valorização. Os dados indi- cam que número percentual de idosos com situação de emprego activa corresponde a 7.5% en- quanto que o percentual de idosos desempregados é de 5%. É possível inferir que os idosos cor- respondem a uma categoria da população que se esforçam para manter-se economicamente ativa. Contudo, o instrumento utilizado no estudo não possibilitou explorar a possibilidade de que den- tre os 21% de idosos reformados, alguns continuem a exercer atividades remuneradas por quais- quer que sejam as razões.

Outro aspecto observado na construção das representações acerca da violência contra ido- sos indicaram elementos componentes do julgamento moral acerca da violência contra idosos. Apesar de reconhecer a necessidade de desvinculação de aspectos da moral versus concepções de

religiosidade, poder-se-ia ter incluída a variável religião em consideração ao aspectos sociocultu- rais relativos aos dois países.

Segundo relatório recente da Agência Central de Inteligência (CIA), 84.5% dos Portugue- ses seguem o Catolicismo enquanto que a religião Protestante é a de maior índice entre os Ame- ricanos - 51.3% (CIA, 2013). Proveniente de tal limitação, fica aqui a sugestão de inclusão da referida variável em novos estudos exploratórios sobre o tema.

O conhecimento das representações sociais acerca da violência contra idosos sob a pers- pectiva dos profissionais de saúde adicionaram informações significativas à implementação de intervenções. Porém, a opção em agrupar todas as categorias das diferentes profissões em um único conjunto não permitiu que fossem identificadas as representações sociais construídas em função de características específicas das diferentes profissões (médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, fisioterapeutas, técnicos de saúde).

Contudo, a atenção ao ponto de vista de idosos, famílias e profissionais de saúde acerca do fenómeno investigado facilitou uma compreensão dinâmica sobre a maneira como seus pen- samentos se organizam e potencialmente, se materializando em formas de ações bem como como a maneira como essas ações podem redefinir perspectivas e pensamentos acerca da violência contra idosos.

Nesse sentido, as informações coletadas serviram um propósito fundamental de qualquer atividade de pesquisa correspondente a conscientização do problema da violência contra idosos promovendo a reflexão sobre sua realidade seja ela transparente ou disfarçada.

Considerando os resultados de investigação, se arrisca o esboço de algumas recomenda- ções embora corra-se o risco de contribuir para uma visão simplista do problema.

Eventuais diferenças e controvérsias envolvendo aspectos conceituais e culturais do fe- nómeno da violência contra idosos poderiam ser atenuadas com o destaque para o envelhecimen-

to activo e saudável com ênfase na conscientização da violência como um fenómeno que pode ser evitado.

Isso implica em esforços continuados para a criação de programas interdisciplinares de estímulo e assistência direcionadas à um grupo populacional cujas particularidades devem ser respeitadas. Se constitui tarefa desafiante considerando o número reduzido de profissionais espe- cialistas na área de saúde mental, em comparação a um número muito maior de profissionais de enfermagem, e médicos, indicadores da prevalência do modelo biomédico de assistência e fato observado nas instituições participantes.

Pouco ou nenhum programa de assistência psicológica mostrava-se disponível para os cuidadores formais ou informais. Sugere-se portanto, a criação de grupos de apoio ou sessões informativas de interesse particular para idosos, familiares e profissionais de saúde com oportu- nidades para discussão de aspectos psicossociais do envelhecimento onde se possa reconhecer dificuldades envolvidas no trabalho de assistência à pessoas idosas incluindo, a discussão de pos- síveis sinais da síndrome do esgotamento para cuidadores.

É particularmente preocupante saber que a representação da violência contra idosos está associada a um evento que é visto como parte da velhice indicando assim, conformidade para com o fenómeno. Nesse contexto, situações de violência teriam chances pequenas de serem enunciadas.

O conjunto das representações sociais da violência contra idosos aqui apresentado oferece informações importantes que podem ser úteis para rever políticas de intervenção e prevenção. Discutir a violência contra idosos divulgando o conhecimento sobre os significados atribuídos ao fenómeno produz a oportunidade de promover o diálogo sobre a pessoa do idoso cujo direito de tratamento digno não possui limites de cidadania nem, tão pouco, de idade.

Referências

Abric, J.C. (1998) A abordagem estrutural das representações sociais. Em Moreira, A.S.P;

Oliveira, D.C. (Org.). Estudos Interdisciplinares de Representação Social. p. 27-38. Goiâ- nia: AB.

Abric, J. C. (2002). L'approche structurale des représentations sociales: Développements récents. Psychologie et Société, 4, pp. 81-103.

Acierno, R., Hernandez, M.A. & Kilpatrick, D.G. (2010). Prevalence and correlates of emotional, physical, sexual, and financial abuse and potential neglect in the United States: the national elder mistreatment study. American Journal of Public Health. Feb ruary; 100 (2), pp. 292–297.Action on Elder Abuse – AEA (2012). What is elder abuse? Recuperado de http://www.elderabuse.org.uk/Mainpages/Abuse/abuse.html

Action on Elder Abuse – AEA (2012). What is elder abuse? Recuperado de

http://www.elderabuse.org.uk/Mainpages/Abuse/abuse.html

Aging Integrated Database – AGID (2011). State profiles. Massachusetts. Recuperado de

http://www.agidnet.org/DataGlance/Pop_State/

Ainsworth, M. D. (1989). Attachments beyond infancy. American Psychologist, 44, p.709-716. American Elder Care Research Organization - AECRO (2013). Cost of senior care. Retirado de

http://www.payingforseniorcare.com/longtermcare/costs.html

Anderson C.A., Bushman, B.J. ( 2002). Human aggression. Annual Review of Psychology. 53, pp. 27-51.

Autoridade Nacional de Proteção Civil - ANPC. (2008). Estabelecimentos de Apoio Social a pessoas idosas. Manual para elaboração de planos de segurança. Cadernos Técnicos Prociv. Retirado de

Associação Portuguesa de Apoio a Vítima - APAV. Estatísticas (2013). Relatório anual 2012. Recuperado de

http://apav.pt/apav_v2/images/pdf/Estatisticas_APAV_Totais_Nacionais_2012.pdf Araújo, L. F. & Lobo Filho, J.G. (2009). Análise psicossocial da violência contra o idoso.

Psicologia: Reflexão e Crítica, 22(1), pp. 153-160.

Arruda, A. (2005). Despertando do pesadelo: a interpretação. Em Moreira, A.S.P.,Camargo, B.V.; Jesuíno, J.C. e Nóbrega, S.M. Perspectivas Teórico-Metodológicas em

Representações Sociais. pp. 229-258. João Pessoa. UFPb. Editora Universitária.

Bachman, R. & Meloy, M. (2008). The epidemiology of violence against the elderly for primary and secondary prevention. Journal of Contemporary Criminal Justice, 24,186.

Band-Winterstein T., Eisikovits Z. (2009)."Aging out" of violence: the multiple faces of intimate violence over the life span.Qualitative Health Research, Feb;19(2), pp.164-80

Baltes, P.B. (1987). Theoretical prepositions of life-span development psychology: On the dy namics between growth and decline. Developmental psychology 23(5), pp. 611-626. Barak, G. (2003).Violence and non violence: pathways to understanding. SAGE Publications Berkowitz, L. (1993). Aggression: Its causes, consequences and control. New York, NY:

McGraw-Hill.

Bowlby, J. (1979). The making and breaking of affectional bonds. London: Routledge.

Boni,V. e Quaresma, S.J. (2005). Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais. Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC. Vol. 2 nº 1 (3), janeiro-julho/2005, pp. 68-80. Recuperado de

http://www.emtese.ufsc.br/3_art5.pdf

Abuse Detection and Intervention: A Collaborative Approach. Springer Publishing Com- pany, New York, NY.

Brandl, B. & Raymond, J.A. (2012). Policy implications of recognizing that caregiver stress is not the primary cause of elder abuse. Generations – Journal of the American Society on Aging. Vol. 36 .No. 3. Recuperado de

http://ncall.us/sites/ncall.us/files/resources/32_39_Gene_36_3_Brandl_Raymond.pdf

Bradley, J.M., & Cafferty, T.P. (2001). Attachment among older adults: Current issues and dire- ctions for future research. Attachment and Human Development, 3, pp. 200-221.

Brito, A. M. M. & Camargo, B. V. (2011). Representações sociais, crenças e comportamentos de saúde: um estudo comparativo entre homens e mulheres. Temas em Psicologia, 19(1), pp. 283-303.Recuperado de

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413389X2011000100023 &lng=pt&tlng=pt.

Bronfenbrenner, U. (1979). The Ecology of Human Development: Experiments by nature and Design. Harvard University Press. Cambridge, MA.

Bronfenbrenner, U. (1989). Ecological systems theory. Em R. Vasta (Ed.), Annals of Child De- velopment: vol. 6, pp. 187-249. London: JAI Press.

Camargo, B.V.(2005) Alceste: Um programa informático de análise quantitativa de dados textuais. Em Moreira, A.S.P., Camargo, B.V., Jesuíno, J.C. e Nóbrega, S.M. Perpectivas Teórico-Metodológicas em Representações Sociais. pp.511-539. João Pessoa, UFPB, Editora Universitária.

Camargo, B.V. e Justo, A.M. (2013). Iramuteq: Um software gratuito para análisede dados textuais. Temas em Psicologia. vol.21, n.2, pp. 513-518. Recuperado de

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1413389X201300020001- 6&lng=pt

Carneiro, V.L. & França, L.H. de F. P. (2011). Conflitos no relacionamento entre cuidadores e idosos: O olhar do cuidador. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, 14(4), pp. 647-662.

Center of Desease Control – CDC (2009). Data collection methods for program evaluation: interviews. January, No. 17. Recuperado de

http://www.cdc.gov/healthyyouth/evaluation/pdf/brief17.pdf

Central Intelligence Agency - CIA (2013). The World Factbook 2013-14. Washington, DC. Recuperado de https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/index.html

Chan, K.L. (2011).Gender differences in self-reports of intimate partner violence: A review. Ag- gression and Violent Behavior, v. 16 n. 2, pp.167-175

Ciccirelli, V. G. (1991). Attachment theory in old age: Protection of the attached figure. Em K. Pillemer & K. McCartney (Eds.). Parent-child relations throughout life. pp. 25-91. Hills- dale, NJ: Lawrence Erlbaum.

Chung, P., Ellis-Hill, C. & Coleman, P. (2008).Carers perspective on the activity patterns of people with dementia. Dementia, 7 (3), p. 359. SAGE Publications.

Conselho da Europa. (2002). Council of Europe Convention on preventing and combating vio lence against women and domestic violence. Relatório Explanatório. Artigo 3 – Defini- tions. Retirado de

http://www.conventions.coe.int/Treaty/EN/Reports/Html/210.htm

Contarello, A., Leone, G. & Wachelke, J. (2012). O envelhecimento em uma sociedade que envelhece. In: Tura, L e Silva, A. (Orgs.). Envelhecimento e Representações Sociais. pp.139-168. Rio de Janeiro: Quartet: Faperj.

Cooper C., Selwood A., Blanchard M., Walker Z., Blizard R., Livingston G. (2009). Abuse of people with dementia by family carers: representative cross sectional survey. BMJ. Recu- perado de http://dx.doi.org/10.1136/bmj.b155

Costa, F. G. & Campos, P. H. F. (2009). Representação social da velhice, exclusão e práticas institucionais. Revista Eletrônica de Psicologia e Políticas Públicas Vol.1 N°1. Recuperado de http://www.crp09.org.br/NetManager/documentos/v1n1a6-resumo.pdf

Creutzberg, M., Gonçalves, L. H. T., & Sobottka, E. A. (2008). Instituição de longa permanência para idosos: a imagem que permanece. Texto & Contexto - Enfermagem, 17(2), pp. 273- 279.

Dahlberg, L.L. & Krug, E.G. (2006). Violência: um problema global de saúde pública. Ciência

& Saúde Coletiva, 11. Recuperado de

http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-

Daly, J.M., Schmeidel Klein, A.N., Jogerst, G.J. (2012). Nursing Critical Care. Jul- Aug; 17(4), pp. 172-9. Recuperado de http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22698159

Davies, M., Gilhooly, M., Gilhooly, K., Harries, P. & Cairns, D. (2013). Factors influencing decision making by social care and health sector professionals in cases of elder financial abuse. European Journal of Aging. vol.10, n.4., pp 313-323.

DeKeseredy, W. S. & Perry, B. (2006). Advancing critical criminology: Theory and application. New York, NY, Lexington Books.

Depp, C.A & Jeste, d.V. (2009).Definitions and predictors of successful aging: A comprehensive review of larger quantitative studies.Focus, 7, pp.137-150.

De Rosa, A.S. (2005). A rede associativa: uma técnica para captar a estrutura, os conteúdos, e os índices de polaridade, neutralidade e estereotipia dos campos semânticos relacionados

com as representações sociais. Soares, C. C. C. (trad.). Em A.S.P., Moreira, B.V. Camar- go, J.C. Jesuíno & S.M. Nóbrega. Perspectivas teórico-metodológicas em representações sociais. pp.61-128. João Pessoa: Ed. Universitária.

DiCicco-Bloom, B. & Crabtree, B.F. (2006).The qualitative research interview. Medical Education. Volume 40, Issue 4, pp. 314–321.

Doise, W., Clemence, A. & Lorenzi-Cioldi, F. (1992). Représentations sociales et analyses de donneées, Grenoble, Presse Universitaires de Grenoble.

Dyer, C.B., Connolly, M.T. & McFeeley, P. (2003). The clinical and medical forensics of

elder abuse and neglect. In Elder Mistreatment: Abuse, Neglect, and Exploitation in an Aging America, eds. Bonnie, R.J and Wallace, R.B. Washington, DC: National Academies Press. Recuperado de http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK98800/ Evangelista, M. (2005). Peace studies: critical concepts in political science. Taylor &

Francis. London & New York

Faleiros, V. & Brito, D. (2007). Representações sociais da violência intrafamiliar por idosos e idosas. Revista Ser Social. Brasília. n 21. pp. 105-142. Recuperado de

http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/9094/1/ARTIGO_RepresentacoesViolenciaIntra familiar.pdf

Ferreira, M.A., Nunes, I.C.M, Carvalho, R.S., Da Silva, P.C.P. & Martins, S.A.F. (2006). Maus- tratos nos idosos. Nursing: Revista de Formação Contínua de Enfermagem. 16;16. Dez 2006, pp. 16-18 & 49.

Figueiredo, D. & Sousa, L. (2008). Percepção do estado de saúde e sobrecarga em cuidados familiares de idosos dependentes com e sem demência. Revista Portuguesa de Saúde Pú- blica, 26,1, pp. 15-24.

Flynn, E. (2008). Investigating children as cultural magnets: do young children transmit redun dant information along diffusion chains? Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences 363(1509), pp. 3541-3555.

Fontanella, B.J., Ricas, J., Turato, E.R. (2008). Saturation sampling in qualitative health re search: Theoretical contributions. Cadernos de Saúde Pública. Recuperado de

http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 311X2008000100003&lng=en&nrm=iso&tlng=en

Foucault, M. (1995). O sujeito e o poder. Em Dreyfus, H., Rabinow, P. Michel Foucault. Uma trajetória filosófica: para além do estruturalismo e da hermenêutica.

Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995. pp. 231-249.

Fox, N. (2009). Using Interviews in a Research Project. The NIHR RDS for the East Midlands / Yorkshire & the Humber. Recuperado de http://www.rds-yh.nihr.ac.uk/wp- content/uploads/2013/05/15_Using-Interviews-2009.pdf

Fraser, M.T.D. & Gondim, S.M.G. (2004). Da fala do outro ao texto negociado: discussões sobre a entrevista na pesquisa qualitativa. Paideia. Ribeirão Preto, 14(28), pp. 139-152.

Friedman, L.S., Avila, S.,Tanouye, K., Joseph, K. (2011). A case-control study of severe physic cal abuse of older adults. Journal of the American Geriatrics Society. Mar; 59 (3), pp.417- 22.

Galea, S. e Tracy, M. (2007). Participation rates in epidemiological studies. Annals of Epidemi

ology. 17, pp. 643–653. Recuperado de

http://depts.washington.edu/epidem/Epi583/January20-08.pdf

Gaus, G. (2011). The order of public reason: A theory of freedom and morality in a diversed and bounded world. Cambridge University Press.

Dias, M. S. B. (Eds.) Maturidade e velhice: Pesquisa e intervenções psicológicas. Vol. 1, pp.169-191. São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.

Gonçalves, L., Bayestorff, C., Dias, M e de Liz T. (1999).Moradores de comunidade de Floria-

Documentos relacionados