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A formação humana compreende o enredamento histórico de cada pessoa no encontro com o mundo, com outros e consigo, elaborando experiências que envolvem saberes. Ao falarmos da formação de docentes, tratamos dos saberes que se relacionam com o cotidiano profissional dos educadores e das educadoras. Saberes acionados a partir de diferentes fontes, contextualizadas a partir da trajetória vivida de cada profissional.

Atualmente, essas trajetórias são intercambiadas pelos processos de midiatização, em meio a uma sociedade hipermoderna. Dessa forma, demonstra-se a importância dos debates sobre a cultura digital nos espaços e tempos da formação docente, em especial na formação continuada de profissionais em serviço, pois, tais debates são recentes nas elaborações curriculares para formação de professores e professoras.

No cenário da EF, as trajetórias de diálogos entre a formação docente com as TICs, a mídia ou mesmo a cultura digital, tem se apresentado recentemente na produção do conhecimento da área. Destacamos as contribuições do LaboMídia, na qual emergiram os primeiros trabalhos que buscaram esses diálogos, caracterizados, principalmente, por pesquisas na formação inicial com objetivos diagnósticos. No entanto, reconhecemos que ao se tratar da formação continuada de docentes em serviço, esses diálogos são ainda mais raros. Portanto, o desenvolvimento dessa investigação possui contribuições relevante para área por tratar da formação continuada de docentes de EF em serviço, estabelecendo diálogos com a cultura digital, por meio de uma proposta desenvolvida pelo LEFEM, que busca superar a centralização dos dispositivos tecnológicos na formação de docentes.

Desse modo, essa investigação assumiu uma proposta desenvolvida pelo LEFEM, viabilizando possibilidades de experiências com conceitos que problematizam a cultura digital no contexto da própria formação continuada e seus diálogos com o campo dos saberes específicos da área de EF. Esses conceitos emergiram dos encontros formativos no FOCO-EF: comunicação, mediação, narrativa e gamificação. Esse processo foi desenvolvido com 96 docentes de EF vinculados a SME do município do Natal-RN. Essas possiblidades realizadas no FOCO-EF

apontaram horizontes de investigação, ampliando os debates sobre formação docente no campo da EF e qualificando a formação pessoal e profissional dos envolvidos.

Identificamos que os docentes de EF da SME do município do Natal-RN se relacionam com a cultura digital de diferentes formas. As redes sociais, como o Whatsapp, o Facebook e o Youtube, são constantemente acionadas no cotidiano desses docentes, sendo um dos principais espaços de acesso a informações no ciberespaço. Em relação aos dispositivos tecnológicos que possuem familiaridade, a televisão é a principal protagonista, enquanto os videogames representam os menores índices de contato desses docentes.

Essa constatação refletiu nos dispositivos acionados por esses docentes em suas práticas pedagógicas, tendo a televisão, o aparelho de som e de DVD como recursos de relevância em sua atuação profissional. Inversamente, o tablet e o videogame são dispositivos que não estão disponíveis nos espaços escolares, consequentemente, pouco utilizados.

Ao promover os encontros formativos (4 encontros com os conceitos em ação e 3 com docentes convidados, bem como o I MEPEF e o SEEFEM), foi possível adentrarmos em detalhes nessas diferentes aproximações entre esses docentes com a cultura digital. Cada encontro foi imprescindível para elaborarmos um espaço e tempo de formação colaborativa, na qual todos puderam participar com atores e atrizes do processo, alicerçados pelo respeito as diferentes relações com a EF, com a sociedade e com a cultura digital.

Dessa forma, guiados pelo nosso plano de ação, ao longo dos encontros foi possível vivenciar experiências que possibilitaram a problematização da cultura digital na formação desses docentes e discutir com essas problematizações podem estabelecer relações com a atuação profissional. Para tanto, foi indispensável identificar a aproximação desses docentes com a cultura digital, compreendendo as relações que cada docente estabeleceu com a sua própria formação e atuação. Para, enfim, entender como os docentes se apropriaram da cultura digital durante o FOCO- EF.

Ao retomarmos a nossa problemática de pesquisa, é possível apontar que os professores e as professoras de EF da SME do município do Natal-RN, se apropriaram da cultura digital através das relações de saberes, viabilizadas pelas experiências vividas durante os encontros do FOCO-EF, mediante a proposta dos conceitos em ação, que possibilitaram ações e reflexões desenvolvidas colaborativamente entre os

atores e atrizes envolvidas nos processos. Dessa forma, podemos considerar que essa interlocução contribuiu na formação dos docentes, tencionando a problemática, alcançando os nossos objetivos de ação, ao vivenciar experiências, discutir e problematizar as possibilidades da cultura digital na formação e atuação profissional. Em relação aos objetivos de conhecimento foi possível identificar os consumos e acionamentos da cultura digital no cotidiano pessoal e profissional desses docentes, compreender as relações da cultura digital na formação, bem como no entendimento dos processos de apropriação da cultura digital no decorrer dos encontros formativos. Através da análise desse processo de apropriação, por meio das relações de saberes, foi possível identificar alguns fatores extrínsecos e intrínsecos que (des)mobilizaram esses docentes na apropriação da cultura digital, com destaque para duas tendências intrínsecas e outra extrínseca:

a) as concepções que cada docente em relação ao ensino é um fator intrínseco estratégico com relação a (des)mobilização para a apropriação da cultura digital. Quando o docente coloca os alunos e as alunas como elemento central de sua atuação profissional essa tendência condiciona potências de mobilização nos docentes para se apropriar da cultura digital, enquanto um campo de saberes que as novas gerações (muitos de seus alunos e alunas) estão inseridas. No entanto, essa tendência ao se fundamentar em um ideal de docência, de área, de escola, promove um movimento de desmobilização não só da cultura digital, mas de qualquer outra possibilidade que não esteja listada nas experiências reproduzidas pelo docente.

b) as crenças em relação a cultura digital e seu diálogo com a educação, ou mesmo com a EF, é outro fator intrínseco importante na (des)mobilização dos docentes para a apropriação da cultura digital. Essa tendência está intimamente ligada a tendência sobre concepção de ensino, não estamos afirmando que exista uma implicação lógica entre essas duas tendências, mas identificamos que tais tendências são associadas. Quando um docente possui alguma crença negativa sobre a cultura digital na educação, dificilmente poderá se sentir mobilizado para acioná-la em sua atuação profissional, pelo contrário, observamos que além da desmobilização para apropriação da cultura digital, esse docente promove narrativas que buscam desmobilizar seus colegas. Destacamos que essas crenças podem ser ressignificadas a partir das experiências que cada docente vivencia ao longo de sua formação, é nesse contexto que o papel da formação continuada ganha relevância, enquanto um

espaço e tempo de possibilidades de ressignificação dos saberes, como aconteceu em nossa interlocução.

c) o tempo pedagógico para o planejamento, que consiste em uma das tendências dos fatores extrínsecos. Reconhecemos que nossa interlocução com a formação continuada aconteceu em um espaço privilegiado em relação ao contexto nacional, o FOCO-EF é conduzido por docentes compromissados com a formação docente, proporcionando ambientes que possibilitam discutir as problemáticas da EFE, tendo o ambiente escolar como horizonte, buscando inovações para qualificar a formação e a atuação dos docentes da SME do município do Natal-RN. No entanto, as condições de trabalho desses docentes podem desmobilizar os docentes na apropriação da cultura digital, pois, à docência se situa em um espaço e tempo de constante luta por salários dignos, garantias de direitos e reconhecimento profissional, situações que implicam no aumento da distribuição da carga horária em sala de aula, e diminuição do tempo pedagógico para o planejamento e avaliação. Essas e outras situações podem ser visualizadas nas reivindicações grevistas promovidas pelos docentes que anunciamos logo no início do quarto capítulo dessa dissertação.

Logo, compreendemos que os fatores destacados são problematizados na medida em que as propostas de formação proporcionem experiências vivencias, possibilitando espaços e tempos de reflexão. Em relação aos debates sobre a cultura digital, focalizar nos dispositivos digitais nos parece um equívoco, tendo em vista as possibilidades que a nossa proposta de conceitos em ação, enquanto estratégia de mediação dos encontros, proporcionou.

É importante ressaltar que cada relação, estabelecida pelos docentes, produziram mediações distintas, que consideraram cada singularidade histórica. Dois destaques podem ajudar na percepção dessa subjetividade nas relações desses docentes com a cultura digital: cada docente que acionou em sua atuação profissional a cultura digital durante o ano de 2016, a realizou de modos e apropriações distintas das ações e reflexões realizadas nos encontros de formação, bem como entre si; um segundo destaque consiste ao tempo necessário de cada docente de se apropriar da cultura digital, bem como acioná-la em sua atuação profissional. Esse último destaque ganha relevância ao identificarmos que no ano de 2017 outros docentes acionaram a cultura digital em seus cotidianos de atuação, mobilizando-se para ações e reflexões significativas para o seu espaço e tempo pedagógico.

A parceria entre o LEFEM e a equipe de formação do FOCO-EF apresentou uma experiência que estabeleceu diálogos entre a universidade e as escolas, por meio de espaços e tempos de comunicação, ou seja, de formação. Pois, no decorrer dos encontros do FOCO-EF, foi possível construir uma relação acolhedora e colaborativa entre atores e atrizes do processo formativo, como ficou registrado em uma fala de um dos docentes formadores no SEEFEM:

Foi muito bacana essa parceria que tivemos com o LEFEM, porque eles pensam a formação como a gente pensa, não no sentido de instrumentalizar, mas de fazer o professor refletir sobre a sua prática.76

Dessa forma, várias outras problemáticas se mantem em aberto: como superar o debate sobre “teoria” e “prática” sem criar possíveis níveis de saberes? Como enfrentar as desmobilizações para com a cultura digital que se fundamentam em dogmas religiosos? Quais caminhos podemos seguir para dialogar com alguns docentes sobre as concepções de EF centralizadas no movimento enquanto deslocamento? Como repensar a identidade profissional, sem elaborar molduras que inviabilizam a atuação pedagógica em diálogo com as transformações culturais? Dentre outras.

Portanto, acreditamos que essa investigação não se esgota em si, pois, abre caminho para repensar os processos de formação continuada de docentes em serviço, propõe uma perspectiva de diálogo com a cultura digital na formação docente, que retira o foco dos dispositivos tecnológicos e identifica elementos que mobilizaram ou desmobilizam os docentes nos processos formativos. Dessa forma, essa dissertação digita mais alguns códigos de atualização nesse software livre, em versão “beta”, que é o diálogo entre o LEFEM e o FOCO-EF.

76 Fala de uma professora que integra a equipe de docentes formadores no SEEFEM, realizado no dia

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