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Estamos vivendo uma fase muito excitante no meio da Contabilidade brasileira, na qual estamos reescrevendo a história da Contabilidade adotada em nosso país. Podem existir críticos e outros que não concordem que esse é um movimento positivo, mas o fato de abandonar-se um padrão voltado para atender as exigências legais e tributárias e focar na necessidade de gerar informações úteis para o mercado deverá trazer maior liberdade na execução da atividade contabilística.

No entanto, todo processo de mudança é ao mesmo tempo desafiador e carregado de uma infinidade de dúvidas, principalmente, quando envolve grandes alterações nos modelos e padrões adotados anteriormente. Um exemplo desse fenômeno é a nova forma de mensurar e divulgar ativos biológicos que na maioria dos casos eram mensurados e divulgados pelo custo histórico e agora serão apresentados pelo valor justo.

O Brasil é um país com forte vocação agropecuária e uma regra contábil voltada especificamente para o tratamento contábil dos ativos desse setor pode trazer uma série de implicações de ordem prática (técnicas e modelos de avaliação) e econômica (o valor do ativo apresentado no balanço e o impacto no valor da empresa).

Um dos ativos biológicos de destaque no Brasil é a área de 6.8 milhões de hectares de florestas plantadas que, normalmente, eram mensuradas pelo custo histórico de formação menos a exaustão e que passaram a ser mensurados pelo valor justo.

Como a principal medida de valor justo é o preço de mercado praticado em um mercado ativo, a primeira questão investigada nesse trabalho foi: existe no Brasil mercado ativo para o ativo biológico florestal?

As análises da existência de um mercado ativo para o ativo biológico florestal no Brasil apontam alguns fatores que indicam a não existência desse mercado, pelo menos para grandes áreas plantadas. Portanto, foi apresentado também um estudo de caso procurando responder a seguinte questão: Como utilizar o fluxo de caixa descontado para valorização dos ativos biológicos florestais?

Em relação à primeira questão, existência de mercado ativo, nota-se que o setor florestal brasileiro ainda é muito verticalizado, pois a maioria das empresas que tem a madeira

como principal matéria prima também possuem as florestas como uma forma de garantir o suprimento. O setor de papel e celulose é um bom exemplo dessa situação.

Outro fator que sugere a não existência de mercado ativo é a preferência dos investidores pelo curto prazo. Isso significa que o proprietário da terra prefere investir em culturas de curta rotação ao invés de investir em floresta, cujo ciclo mais curto é de aproximadamente 07 anos (eucalipto). Essa característica da economia rural, talvez consequência do passado inflacionário, tem se alterado devida a estabilidade da economia brasileira. Além disso, percebe-se também a chegada de investidores estrangeiros, principalmente fundos de pensão americanos e canadenses, o que no médio e longo prazo podem mudar a característica do mercado da madeira, criando no Brasil um mercado ativo para esse produto.

Não foram tratadas nesse trabalho outras formas de mensuração do valor justo além do preço no mercado ativo e fluxo de caixa descontado. Tão pouco defendeu ou cogitou a manutenção do custo histórico, que, em nosso país, onde ainda tem-se uma inflação anual acima de 5%, parece não fazer sentido manter no balanço um ativo durante anos mensurados pelo custo histórico de formação. Embora, para árvores recém-plantadas ou com poucos anos, admite-se que o custo de formação pode ser a melhor aproximação do valor justo.

A mensuração do ativo biológico florestal (madeira em pé) pode ser tão ou mais complexa que outros ativos biológicos. Supondo-se que existisse mercado ativo, ainda seria necessário superar o problema da possibilidade da floresta ser composta de árvores com várias idades e, consequentemente, uma parte dessas árvores ainda não estarem prontas para a colheita. Nesse caso, existiria a necessidade da adoção de técnicas complementares, tais como estimar o volume de madeira disponível no momento ou lançar mão da utilização de modelos de cálculo de crescimento florestal.

Possivelmente esses fatores fizeram com que a maioria das empresas analisadas nesse trabalho adotasse o fluxo de caixa descontado para mensuração do valor justo da floresta. Sejam elas australianas, as pertencentes à União Europeia ou as brasileiras que já divulgaram as demonstrações financeiras com data de 31 de dezembro de 2010, revelando sua preferência por esse método.

Sendo essa a técnica preferida pelos preparadores, o trabalho procurou demonstrar o passo a passo da elaboração do fluxo de caixa, bem como a determinação da taxa de desconto para trazer os fluxos a valor presente.

A projeção dos fluxos de caixa e a determinação da taxa de desconto devem ser cuidadosamente elaboradas para evitar erros e distorções na avaliação. Assim, a estimativa do fluxo de caixa envolve uma série de variáveis que dificilmente o preparador conseguirá fazer sem a ajuda de outros profissionais. Entre essas variáveis podemos destacar: o preço da madeira, a estimativa de produção da floresta, o custo de crescimento dessa floresta, entre outros. Igualmente, a taxa de desconto envolve uma série de complexidade na sua determinação, tais como: custo do capital próprio e de terceiro, o risco (do negócio, do país, do ativo), a estrutura de capital, a inflação etc.

O exemplo apresentado calculando a floresta pelo valor realizável líquido apresentou certa proximidade quando comparado com o fluxo de caixa descontado. Embora o método de valor realizável seja mais simples e possui limitações quando comparados a outros, a diferença apresentada (apenas 14% menor que o FCD) valida o valor apurado através do fluxo de caixa descontado, pois esse método considera o aumento no valor da floresta proporcionado pelo crescimento das árvores.

Deve-se considerar também a subjetividade nos métodos de mensuração, principalmente quando se aplica o fluxo de caixa descontado, devido às várias estimativas e suposições feitas pela administração e preparadores. Nesse contexto, surgem os aspectos relacionados à assimetria da informação e teoria da agência.

Como estamos no início de um processo de mudança, o campo para pesquisa é amplo e ainda pouco explorado. Com base na pesquisa de fundamentação teórica realizada nesse trabalho, propõem-se algumas sugestões de pesquisas:

a) A consideração dos ativos contribuintes quando da mensuração do valor justo de um ativo especifico;

b) A aplicação da Teoria das Opções Reais na mensuração do ativo biológico;

c) Quais os métodos de avaliação utilizados pelas empresas? O FCD é realmente o método mais utilizado?

d) O impacto causado nos balanços das empresas pela mudança na forma de mensuração dos ativos biológicos.

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