• Nenhum resultado encontrado

Conforme visto no capítulo introdutório desta dissertação, a experiência histórica demonstrou que o impulso ao crescimento possibilitado essencialmente pelos produtos primários/recursos naturais não representou para o para o país uma trajetória de crescimento estável e sustentado, compatível com o equilíbrio externo. Fato este que, sobretudo a partir de 1930, acabou exigindo expressivos esforços no sentido de desenvolver o setor industrial brasileiro, tendo em vista reduzir a forte dependência da importação de uma vasta gama de produtos manufaturados. Assim sendo, ao longo do período entre 1930 e 1980 a economia brasileira chegou a apresentar elevado dinamismo, gerando uma taxa média de crescimento superior a 5%.

Entretanto, levando em consideração, por exemplo, que a partir da década de 1980 verificou-se um verdadeiro abandono do inacabado processo de transformação estrutural do país, bem como uma perda de participação relativa no PIB apresentada pelo setor industrial, diversos autores da literatura econômica heterodoxa, no âmbito de um debate teórico e empírico bastante controverso, vêm tentando explicar a tendência de baixo crescimento da economia brasileira ao longo das últimas décadas através da expressiva desaceleração e defasagem tecnológica apresentada pelo setor industrial do país; fatos estes que, na visão de alguns autores como, por exemplo, Palma (2005), Dasgupta e Singh (2006), Bresser e Marconi (2008), Oreiro e Feijó (2010) e Arend (2014), representam, inclusive, um nocivo processo de desindustrialização precoce.

Dados tais acontecimentos e discussões, a presente dissertação teve dois objetivos gerais.

O primeiro objetivo geral consistiu na proposta de avaliar o potencial de desempenho do setor industrial e da economia brasileira num período de médio prazo (2016-2025), a partir da simulação dos seguintes cenários:

 CENÁRIO 1: o qual representa o desdobramento esperado dos eventos

econômicos na ausência de qualquer política industrial adicional;

 CENÁRIO 2: no qual foi incluída a suposição de que, a partir de 2016, o

governo implementa uma política industrial via redução da alíquota tributária do setor. E por fim,

140

 CENÁRIO 3: no qual adotamos a suposição de que, a partir de 2016, opera

uma política industrial diferenciada, que não se manifesta pela mudança da alíquota tributária setorial, mas sim por mecanismos de seletividade de crédito, política comercial, científica, tecnológica etc., os quais geram, na comparação com o Cenário 1, um aumento anual de 1,0 p.p. no peso das exportações industriais no total das exportações, e uma redução de mesmo p.p. no peso das importações do referido setor no total de importações; isto, porém, sem modificar as elasticidades-renda e preço da demanda por exportações e importações setoriais. A construção deste último cenário se baseou essencialmente nas proposições de Araujo e Lima (2007) ao destacar a importância de uma lei de Thirlwall multi-setorial.

Já o segundo objetivo geral buscou conferir consistência e novidade ao estudo proposto, qual seja: construir um modelo formal macroeconômico trisetorial (ou seja, desagregado nos setores agropecuária, indústria e serviços) utilizado nas simulações dos três cenários considerados.

De um modo geral, além da introdução e destas considerações finais, o presente trabalho se estruturou em três capítulos principais, através dos quais se buscou atingir os supracitados objetivos.

O Capítulo 2 constituiu o referencial teórico desta dissertação, e dada a complexidade teórica e empírica da discussão que cerca a relação entre indústria e crescimento, iniciamos o mesmo fazendo uma breve retomada da abordagem setorial kaldoriana acerca da importância do setor industrial no processo de crescimento econômico. A apresentação desta abordagem foi considerada de grande importância sobretudo porque, conforme ressalta Dasgupta e Singh (2006), a redução da participação da indústria no produto e emprego total da economia, ao vir se constituindo, desde meados da década de 1980, um fenômeno verificado não só nos países desenvolvidos, mas também em diversos países em desenvolvimento da América Latina, África e Índia, pode erroneamente nos levar a pensar que o setor de serviços, em detrimento do setor industrial, passou a ser o único setor chave do crescimento econômico.

Em seguida, porém ainda no capítulo 2, apresentamos os principais referenciais teóricos utilizados na construção do nosso modelo formal macroeconômico aplicado nas nossas simulações. Conforme ressaltado na introdução deste trabalho, os mesmos representam desenvolvimentos teóricos recentes do modelo de crescimento sob restrição de balanço de pagamentos elaborado originalmente por Thirlwall (1979), e constam nos trabalhos de Araujo

141

e Lima (2007), Lourenço et al. (2011), Bhering (2013), Amado e Dávila-Fernández (2014), Araujo (2011) e Ferrari, Freitas e Barbosa Filho (2013).

Finalizamos o capítulo 2 situando o leitor na atual discussão acerca da situação estrutural da indústria brasileira e seus impactos sobre o crescimento do país.

No capítulo 3, apresentamos a estrutura básica (principais premissas, equações e

relações causais fundamentais) do modelo utilizado nas simulações do potencial de desempenho do setor industrial e da economia brasileira. Conforme destacado, o referido modelo foi construído a partir não só dos supramencionados desenvolvimentos teóricos recentes do modelo de Thirlwall (1979), mas também com base na modelagem apresentada por Lourenço e Roos (2015), a qual também traz contribuições interessantes no só por partir do suposto de que as principais limitações do crescimento econômico brasileiro costumam consistir nas restrições de balanço de pagamentos, mas também por permitir avaliar se, e em que medida, a atual forma de gestão da política macroeconômica (baseada no “tripé” meta de inflação, geração de superávits primários e câmbio flutuante) representa um fator limitante das condições que permitiriam maiores taxas de crescimento econômico.

Por fim, no capítulo 4 foram apresentados os resultados de simulação gerados para economia brasileira no âmbito dos três diferentes cenários considerados e do atual modelo de gestão da política macroeconômica.

A título de informação, convém colocar que os resultados gerados pela simulação do Cenário 1 revelaram que, na média do período 2016-2025, a taxa máxima de crescimento da economia brasileira permitida pelo balanço de pagamentos foi de apenas 1,32%; taxa esta inferior à taxa média de crescimento do “resto do mundo” (3,55%). Já a taxa de crescimento do setor industrial foi 1,23%. As projeções da taxa de desemprego apresentaram tendência de queda continuada mesmo com o baixo desempenho econômico do país, já que o fraco crescimento da produtividade do trabalho nos três setores da economia lhe serviu de contrapartida. Na média do período em consideração, entretanto, o país apresenta uma ainda elevada taxa de desemprego, 8,81%.

No que se refere ao Cenário 2, os resultados de simulação revelaram ligeiros aumentos nas taxas de crescimento tanto do setor industrial como do agregado da economia. Na média do período 2016-2025, a taxa máxima de crescimento da economia brasileira permitida pelo balanço de pagamentos foi de apenas 1,68%. No que se refere ao crescimento industrial, o mesmo foi apenas 0,57 ponto percentual superior em relação ao verificado no Cenário 1, passando o mesmo para uma taxa de 1,81%. Evidenciando a fragilidade do maior crescimento econômico obtido neste cenário, foi possível observar não só menores taxas de crescimento

142

dos setores agropecuária e serviços, mas também uma taxa de desemprego ligeiramente mais elevada em relação à obtida no Cenário 1. As taxas médias de crescimento dos setores agropecuária e serviços foram, respectivamente, 1,06% e 1,48% (contra 1,31% e 1,64% no Cenário 1). Já a taxa de desemprego se situou num patamar de 8,90%.

Por fim, no que se refere ao Cenário 3, as simulações revelaram taxas de crescimento setoriais e agregada superiores às verificadas nos Cenários 1 e 2, exceção apenas no caso do crescimento do setor industrial quando comparado com o Cenário 2. Na média do período em consideração, a economia brasileira apresentou uma taxa máxima de crescimento permitida pelo balanço de pagamentos situada em 2,04%; já o setor industrial, um crescimento de 1,75%. O setor agropecuária cresceu a uma taxa média de 2,38% e o setor de serviços a uma taxa de 2,91%. No que diz respeito à taxa de desemprego, a mesma foi de 5,92%, portanto, visivelmente mais baixa quando comparada com os Cenários 1 e 2.

Uma vez isto posto, convém lembrar que duas hipóteses principais fizeram parte da construção deste trabalho, quais sejam: (1) dado o atual perfil do padrão de especialização da estrutura produtiva e da inserção comercial do país, a indústria e, em consequência, o agregado da economia brasileira somente passarão a crescer de forma sustentada e a taxas mais elevadas caso haja uma transformação estrutural da economia induzida por uma eficiente política industrial; (2) o atual modelo de gestão da política macroeconômica representa um fator limitante das condições que permitiriam maiores taxas de crescimento econômico.

Conferindo maior grau de confiança na supremencionada hipótese (1), os resultados obtidos a partir da simulação do Cenário 1 sugerem que, na ausência de qualquer política industrial adicional, o crescimento da economia brasileira se manterá nos próximos anos situados em baixíssimos patamares.

Já a consideração no Cenário 2 da implementação de uma suposta industrial via redução da alíquota tributária do setor pouco surpreendentemente revelou que este tipo de política apresenta baixa eficácia sobre o crescimento econômico. Ao possuir um mecanismo de operação via sistema de preços relativos, a expressiva queda dos preços do setor industrial proporcionada pela redução à 0% da alíquota tributária deste setor, gerou considerável aumento dos preços relativos dos setores agropecuária e serviços; fatos estes que, por sua vez, acabaram fazendo com que o crescimento ligeiramente mais elevado do setor industrial, e em consequência, do agregado da economia, ocorresse parcialmente em detrimento do crescimento dos dois outros setores da economia (agropecuária e serviços).

A hipótese (1) apontada nestas considerações finais teve seu grau de confiança aumentado ao analisarmos os resultados obtidos a partir da simulação do Cenário 3.

143

Conforme colocado no capítulo 4, os resultados obtidos neste cenário nitidamente sugerem que a implementação do tipo de política industrial considerado no mesmo é capaz de

promover não só um maior crescimento do setor industrial91 e do agregado da economia, mas

também de gerar efeitos positivos sobre o crescimento dos demais setores, inclusive através dos chamados efeitos dinâmicos de encadeamentos para frente e para trás mais fortes na indústria (no sentido da abordagem pioneira de Hirschman e também da abordagem de Kaldor). E conferindo maior consistência ao maior crescimento da economia, também verificamos expressiva queda da taxa de desemprego.

Entretanto, dado que, no geral, o crescimento econômico obtido no Cenário 3 ainda se situa num patamar bastante baixo ao longo dos anos 2016-2025, foi possível também observamos que, conferindo maior grau de confiança a nossa hipótese de partida (2), o atual modelo de gestão da política macroeconômica representa um importante fator limitante do crescimento econômico mais elevado possibilitado pela implementação de uma política industrial aparentemente mais eficiente. Isto por que, conforme já colocado no capítulo 4, o crescimento econômico mais elevado num período, ao gerar inflação salarial, passa a ser imediatamente barrado pelos mecanismos de política macroeconômica do Bacen (venda de divisas e/ou elevações dos juros), isto tendo em vista manter a inflação no centro da meta. Deste modo, no período seguinte, o crescimento enfraquece, abrindo espaço para queda da inflação e, em seguida, retomada do crescimento, e assim sucessivamente.

Por outro lado, dadas as magnitudes das elasticidades-preço da demanda por exportações e importações setoriais obtidas nas nossas estimações (sendo as mesmas todas iguais à zero, com exceção apenas da elasticidade-preço das importações do setor de serviços), é preciso aqui reconhecer que, ao contrário do que foi sugerido nas proposições de autores como Araujo (2011) e Ferrari, Freitas e Barbosa Filho (2013), a taxa de câmbio real se revelou nas nossas simulações um instrumento de política industrial de pouca eficácia para alavancar o crescimento econômico brasileiro.

Uma vez obtidos tais resultados, enfatizamos neste trabalho que para a indústria e, em consequência, o agregado da economia brasileira passarem a crescer de forma sustentada e a taxas mais elevadas nos próximos anos, se torna essencialmente necessária a realização de uma transformação estrutural da economia induzida por uma eficiente política industrial, constituída não por mecanismos de ordem fortemente quantitativa (incluindo incentivos via

91 Conforme já destacado anteriormente, no caso específico deste setor, a afirmação é válida em termos

144

impostos, depreciações cambias ou qualquer outro mecanismo de operação via preço relativo), mas sim por um mix de mecanismos baseado na seletividade de crédito, política comercial, científica e tecnológica etc., os quais, ao afetarem qualitativamente a estrutura de produção do país, gerem, em consequência, um aumento (redução) do peso das exportações (importações) industriais no total das exportações (importações).

Também consideramos fundamental a realização de mudanças no atual modelo de gestão da política macroeconômica do país, isto de modo a fazer com que a mesma deixe de ser excessivamente voltada para o curto prazo e passe a incorporar também uma perspectiva mais de longo prazo, associada ao crescimento e desenvolvimento econômico.

Caso contrário, tentativas de crescimento “em marcha forçada” acabarão gerando os chamados “voos de galinha” de crescimento, associado ao já conhecido ciclo de

endividamento externo.

Assim sendo, finalizamos este trabalho reconhecendo que apesar das contribuições trazidas pelo mesmo, o mesmo também apresenta limitações consideráveis.

Dentre as contribuições, destacamos principalmente o fato que, em linha com as proposições teóricas de Kaldor, os resultados obtidos neste trabalho sugerem que, até os dias atuais, a indústria ainda parece desempenhar papel de setor-chave no processo de crescimento econômico brasileiro. Em consequência deste resultado, a presente dissertação também traz implicitamente algumas importantes recomendações acerca de qual o melhor tipo de política industrial que deveria ser implementado no Brasil ao longo dos próximos anos.

No que se refere ao modelo formal macroeconômico trisetorial desenvolvido neste trabalho, o mesmo é suficientemente flexível para simular a trajetória da indústria e da economia brasileira não somente sob as diferentes combinações de política industrial consideradas neste trabalho, mas também sob diferentes combinações de política macroeconômica (ficando isto como uma proposta futura de trabalho).

Por outro lado, expressivas são as limitações deste trabalho. Devido à insuficiente disponibilidade de dados, a primeira delas consiste no reduzido tamanho da base de dados utilizada na estimação dos principais parâmetros e variáveis que compõem o modelo formal aplicado nas simulações. Este fato inevitavelmente acabou conferindo ao trabalho estatístico realizado um caráter mais ilustrativo do que decisivo.

Ainda em consequência da insuficiente disponibilidade de dados, convém ressaltar o caráter ainda excessivamente agregado da modelagem utilizada, não sendo possível captar, portanto, as relações intra-setoriais e, consequentemente, seus impactos sobre o potencial de crescimento da economia.

145

Levando em consideração o fato que, conforme coloca Dasgupta e Singh (2006), nos dias atuais os serviços relacionados ou envolvidos com a produção das TICs não podem deixar de ser considerados como um relevante fator adicional de crescimento econômico, o trabalho aqui realizado também é limitado no sentido que, devido a custos proibitivos de desenvolvimento, o mesmo não avalia se e em que medida o setor de serviços brasileiro também poderia contribuir para alavancar o crescimento do país.

Outra limitação importante consiste na desconsideração dos impactos que um maior crescimento econômico induzido por uma política industrial poderia gerar sobre as finanças públicas internas.

Desde modo, é possível perceber que o estudo do potencial de crescimento brasileiro sob o ponto de vista setorial ainda constitui um campo amplo para novas pesquisas.

146

REFERÊNCIAS

AMADO, Adriana; DÁVILA-FERNÁNDEZ, Marwil. Conciliating Prebisch-Singer and

Thirlwall: An assessment of the dynamics of terms-of-trade in a BOPC growth model. In:

ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS CENTROS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA (ANPEC), 42. Natal, 2014.

ARAUJO, Ricardo A.; LIMA, Gilberto T. A structural economic dynamics approach to

balance-of-payments constrained growth. In: Cambridge Journal of Economics. v. 31, 2007.

_______, R. A. A Structural economic dynamic approach to the exchange rate: new insights from the multi-sector Thirlwall’s law. In: Texto para Discussão. Departamento de Economia / Universidade de Brasília, Brasília. n. 347, janeiro, 2011.

_______, R. A.; TEIXEIRA, Joanílio R. A multi-sectoral version of the Post-Keynesian

growth model. In: Revista Estudos Econômicos. v. 45, n.1, p. 127-152, jan.-mar. 2015.

AREND, Marcelo. A industrialização do Brasil ante a nova divisão internacional do trabalho.

In: CALIXTRE, André M. B; CINTRA, Marcos A. M. (Ed.). Presente e futuro do desenvolvimento brasileiro. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), 2014,

p. 375- 421.

BACHA, E. Bonança externa e desindustrialização: uma análise do período recente 2005- 2011. In: BACHA, E.; BOLLE, M. (eds). O Futuro da Indústria no Brasil: desindustrialização em debate. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.

BANCO CENTRAL DO BRASIL (BACEN). 2015. Disponível em:

<http://www.bcb.gov.br/>. Acessado em novembro de 2015.

BANCO MUNDIAL. World Bank data. 2015. Disponível em: <http://data.worldbank.org>. Acessado em outubro de 2015.

_______. World Bank Commodities Price Forecast. Lançado em: 20 de outubro de 2015. Disponível em: <http://www.worldbank.org/en/research/commodity-markets>. Acessado em novembro de 2015.

BANCO DA INGLATERRA. Interest & exchange rates data. 2015. Disponível em: <http://www.bankofengland.co.uk/statistics>. Acessado em outubro de 2015.

BHERING, Gustavo R. F. Análise crítica dos modelos de restrição externa na abordagem

Kaldor-Thirlwall. 2013. 69f. Dissertação (Mestrado em Ciências Econômicas) – Instituto de

Economia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.

BOLSA DE MERCADORIAS & FUTUROS E BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO

(BM&FBOVESPA). 2015. Acessado em outubro de 2015.

147

BONELLI, R.; PESSÔA, S. A. Desindustrialização no Brasil: um resumo da evidência. Brasília: Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) / Fundação Gétulio Vargas (FGV), Texto para Discussão, n. 7, 2010.

_______, R.; PINHEIRO, A. C. Competividade e Desempenho Industrial: mais que só câmbio. In: FÓRUM NACIONAL, 24. Rio de Janeiro, 2012.

_______, R.; PESSÔA, S.; MATOS, S. Desindustrialização no Brasil: fatos e interpretação.

In: BACHA, E.; BOLLE, M. (eds). O Futuro da Indústria no Brasil: desindustrialização em

debate. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.

BRESSER-PEREIRA, Luiz C.; MARCONI, Nelson. Existe doença holandesa no Brasil? In: FÓRUM DE ECONOMIA DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, 4. São Paulo, 2008. CANO, Wilson. Soberania e Política Econômica na América Latina. 1. ed. São Paulo: UNESP, 2000.

CARBINATO, Daniela de A. Crescimento econômico e estrutura produtiva no Brasil: análise das relações entre padrão setorial e restrição externa. In: ENCONTRO INTERNACIONAL DA ASSOCIAÇÃO KEYNESIANA BRASILEIRA (AKB), 3. São Paulo, 2010.

CARLIN, Wendy; SOSKICE, David. Macroeconomics: imperfections, institutions, and

policies. Nova York: Oxford University Press, 2006.

CARNEIRO, Ricardo. Desenvolvimento em crise: A economia brasileira no último quarto do século XX. 1. ed. São Paulo: UNESP, IE – Unicamp, 2002.

CASHIN, Paul ; MCDERMOTT, C. J. The Long-Run Behavior of Commodity Prices: Small Trends and Big Variability. In: IMF Working Paper, 2001.

COUTINHO, Luciano. A especialização regressiva: um balanço do desempenho industrial pós-estabilização. In: VELLOSO, J.P.R. (Org.). Brasil: desafios de um país em

transformação. Rio de Janeiro: José Olympio, 1997.

CUDDINGTON, J. T.; LUDEMA, R. J.; JAYASURIYA, S. A. Prebisch-Singer Redux. In:

Working Paper 2002-06-A – United States International Trade Commission, 2002.

DASGUPTA, Sukti; SINGH, Ajit. Manufacturing, services and premature deindustrialization

in developing countries: A Kaldorian analysis. In: Research Paper, United Nations

University (UNU) – World Institute for Development Economic Research (WIDER), UNU, n. 49, 2006.

EUROSTAT. Economy and finance data. 2015. Disponível em:

<http://ec.europa.eu/eurostat/data/database>. Acessado em outubro de 2015.

FEDERAL RESERVE ECONOMIC DATA (FRED). In: Federal Reserve Bank of St. Louis. 2015. Disponível em: <https://research.stlouisfed.org/fred2/>. Acessado em outubro de 2015.

148

FERRARI, Marcos A. R.; FREITAS, Fábio N. P.; BARBOSA FILHO, Nelson. A taxa de câmbio real e a restrição externa: uma proposta de releitura com elasticidades endógenas. In:

Revista de Economia Política, v. 33, n. 1, p. 60-81, janeiro-março/2013.

FREITAS, Fábio N. P. de. Uma Análise da Evolução das Idéias de Kaldor sobre o Processo

de Crescimento Econômico. 2002. 127f. Tese (Doutorado em Economia) – Instituto de

Economia, Universidade Federal do Rio de Janeiro – 2002.

FRENKEL, R. Real exchange rate and employment in Argentina, Brazil, Chile and Mexico.

In: G24 TECHNICAL GROUP MEETING, 19. Washington, 2004.

_______, R.; TAYLOR, L. Real exchange rate, monetary policy and employment: economic

development in garden of forking paths. In: CONFERENCE ALTERNATIVES TO

INFLATION TARGETING MONETARY POLICY FOR STABLE AND EGALITARIAN GROWTH IN DEVELOPING COUNTRIES, Buenos Aires, 2006.