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O ensejo a fez tão prendada Ela foi educada pra cuidar e servir De costume, esquecia-se dela Sempre a última a sair

Disfarça e segue em frente Todo dia até cansar (Uhu!)

E eis que de repente ela resolve então mudar Vira a mesa, assume o jogo

Faz questão de se cuidar (Uhu!) Nem serva, nem objeto

Já não quer ser o outro Hoje ela é um também43

O desenvolvimento do presente estudo possibilitou uma análise das Experiências da Separação Conjugal: Mulheres e Relações de Gênero no Assentamento Nova Vida (Upanema- RN). Que surgiu como temática de estudo a partir de uma observação na reunião onde as mulheres estavam em situação de desvantagens, tornando-se uma inquietação vendo na comunidade que resido várias mulheres separadas, busquei entender como as mulheres do Assentamento Nova Vida se constituíram enquanto sujeito após a separação conjugal.

Utilizando como procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica e a de campo, através de entrevista semiestruturada, na intenção foi obter respostas para os objetivos: A) Identificar os efeitos da ruptura conjugal para as mulheres do Assentamento Nova Vida; B) Verificar a (re) configuração familiar após separação em relação aos aspectos sociais, culturais e econômicos; C) Analisar as práticas da sexualidade e os afetos das mulheres pesquisadas após a separação.

Quanto ao primeiro objetivo, podemos identificar que o processo de separação foi dolorido para nossas colaboradoras, mas que cada mulher vivenciou de maneira diferente esse processo quanto aos aspectos emocionais, quando são desconsiderados o respeito e o diálogo na relação; aos aspectos jurídicos, quando se trata do conhecimento de algumas mulheres buscarem acessar o direito de defesa; aos aspectos sociais referentes ao fato das mulheres ainda não serem vistas como pessoa participativa da comunidade, protagonistas do mercado de trabalho, de direitos estudantis, limitando-as enquanto responsáveis pela família.

43 Trecho da música “Desconstruindo Amélia” Composição e intepretação Pitty. 2011. Disponivel em:

No segundo objetivo, a partir das histórias de vidas de nossas colaboradoras, verificamos que o processo de separação não é vivido somente como um acontecimento trágico na vida do casal. Muitas famílias tinham uma relação desgastada, permeada muitas vezes por agressões físicas e/ou verbais. A decisão da separação conjugal tornou-se necessária para garantir a segurança das mulheres e de seus/suas filhos/as que vivem diariamente em um relacionamento abusivo. Então algumas vezes, separa-se torna- se uma experiência libertadora, por mais que haja dificuldade para conviver novas situações decorrentes de sua escolha.

Constatamos que, desejada ou não, a separação muda completamente à organização familiar como os hábitos de vida nos aspectos sociais, culturais e econômicos dos que nela estão envolvidos. Foi destacado que mulheres que participam do movimento feminista sobressaem na questão de por o fim ao relacionamento. E que a partir dele, muitas mulheres conseguiram compreender que não precisam passar por situações de opressão, que elas podem ser autônomas, e donas de sua vida, que juntas poder buscar seus direitos.

No terceiro objetivo, desconstruir a conjugalidade após a separação e, simultaneamente, reconstruir a identidade individual, é um processo lento e vivenciado com dificuldade pelos ex-cônjuges. A vivência de uma maior liberdade se mistura com o sentimento de solidão nos primeiros tempos após a separação. Ao contrário de todos os ex- maridos, que num tempo curto construíram outros relacionamentos, entre nossas colaboradoras 50% delas construíram uma união estável, um relacionamento sem juramentos eternos, o entendimento de uma relação sem alteração do estado civil oficialmente; e outros 50% mantiveram-se sem companheiros em nome de manter sua posição de mulher honrada, ou por medo de sofrer novamente.

Conclui-se, assim, por meio dos relatos das participantes dessa pesquisa, que os relacionamentos conjugais são marcados por dilemas, nos quais o desejo de uma relação sólida e a possibilidade de vivenciar a mobilidade nesses arranjos, dialogam com a possibilidade do casamento e do divórcio.

Enfatizamos que esses são os primeiros passos de uma longa jornada de pesquisa nessa temática. Contudo, esperamos que nosso trabalho venha a contribuir com os estudos sobre gênero, sobre mulheres do campo, e sobre as experiências de conjugalidade.

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APÊNDICE (A)

Roteiro para entrevista com as Mulheres separadas do Assentamento Nova Vida.

Data da entrevista: ____/ ___ / ______

Nome: _______________________________________________________ Data de nascimento: ____/ ___/ ______

Onde nasceu: _______________________________ Etnia: ________________________

Sempre morou no Nova Vida? ( ) sim ( ) não Se não, morou a onde? _____________________

Grau de escolaridade: ________________________________ Profissão: _________________________

Já trabalhou de carteira assinada? ( ) sim ( ) não

INVESTIGAÇÃO TEMÁTICA 1. Casou com quantos anos?

2. Tem filhos? Se sim quantos?

3. Foi ou é beneficiária de algum programa social? 4. Casou quantas vezes?

5. Ficou casada quantos anos?

6. Durante o casamento, você tinha independência financeira? Quem mantinha financeiramente a casa? Quem geria o dinheiro?

7. O que levou ao fim do casamento? 8. Como foi ser casada?

9. O que havia de ruim? 10. O que havia de bom?

11. O que mudou em sua vida em relação a economia após a separação?

12. Você sofreu ou sofre algum preconceito pelo fato de ser “separada”? Se sim, qual? 13. Já sofreu algum tipo de violência? Se sim, qual?

14. Já teve algum envolvimento amoroso depois da separação? Se sim, como foi? E durou quanto tempo? Se não, por que não teve amorosa pós- separação?

ANEXOS: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Concordo em participar, como voluntário, do estudo que tem como pesquisador responsável a aluna de graduação Talita Marques Sena, do curso de Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal Rural do Semi- Árido - UFERSA, que pode ser contatada pelo e-mail talitamarquessena88@gmail.com e pelos telefones (84) 9-98702802 e (84) 9-96996266. Tenho ciência de que o estudo tem em vista realizar entrevistas, visando, por parte da referida aluna a realização de um trabalho de conclusão do curso. Minha participação consistirá em conceder uma entrevista que será gravada e transcrita. Entendo que esse estudo possui finalidade de pesquisa acadêmica, que os dados obtidos não serão divulgados, a não ser com prévia autorização, e que nesse caso será preservado o anonimato dos participantes, assegurando assim minha privacidade. Além disso, sei que posso abandonar minha participação na pesquisa quando quiser e que não receberei nenhum pagamento por esta participação.

_______________________________________________________________ Assinatura

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