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É chegado o momento final de nossa investigação. Há dois anos, debruçávamo-nos sobre o estudo dos planos de demissão voluntária, imaginando que, com o conhecimento adquirido nas investigações anteriores (BRITO; AQUINO, 2016), estaríamos mais preparados para um novo embate com os desafios que o tema oferecia. No entanto, no decorrer de nossa pesquisa encontramos diversos imprevistos, como não poderia deixar de ser. Ao utilizar uma abordagem clínica que toma como princípio o estudo do homem em situação e em interação, utilizando os mais diversos métodos para manter sua análise dos fenômenos sociais a mais próxima possível daquilo que foi efetivamente vivido pelos atores sociais, não nos admira que alguns desvios tenham sido necessários no meio do caminho.

Concluímos esse biênio com uma pesquisa que difere bastante de seu projeto inicial, que passou a enfocar o processo de privatização como um todo e não apenas uma das ações organizacionais características dessa conjuntura, que aumentou o número de entrevistados para tentar apreender os mais variados olhares das diversas posições hierárquicas e vivências particulares que marcaram os períodos anteriores e posteriores à privatização e que se manteve aberta, fluida e mutável até o último instante de entrevista e análise, a medida em que o campo nos pedia para sê-lo.

No meio do caminho alteramos nossos objetivos, focos e passamos a dar uma maior ênfase àquilo que representava a experiência da entrevista de história de vida laboral em si, enquanto transformadora de seu protagonista e ressignificadora da narrativa que era relatada. Nesse derradeiro momento, devemos rememorar nossos objetivos gerais e específicos e averiguar se fomos capazes de contemplá-los satisfatoriamente.

No que tange a nosso primeiro objetivo específico, a investigação do contexto histórico e social que suscitou as transformações do trabalho no Brasil, acreditamos ter empreendido uma análise suficiente visando nossas temáticas particulares: os processos de privatização e os planos de demissão voluntária. Dessa forma, privilegiamos aspectos políticos e econômico da história brasileira que apresentavam conexões diretas com o período de transformações situado na década de 1990, no qual teve início o processo de privatização do BEC, e que se apresentam, de forma direta ou indireta, no cenário atual.

Com relação a nosso segundo objetivo específico, que versa sobre a identificação de mudanças no cotidiano laboral dos trabalhadores bancários durante e após o processo de privatização do banco, acreditamos tê-lo alcançado através das minuciosas exposições presentes em nossas entrevistas. Por meio das narrativas de história de vida laboral pudemos

134 não apenas comparar as divergências apontadas pelos sujeitos entrevistados entre os bancos público e privado, mas participar de um processo de conhecimento e reconhecimento, para nossos narradores, de fatos, normas e trajetórias que foram atravessadas pelo processo de privatização. Nesse sentido, a descrição das histórias de vida se constitui como um momento fundamental para a compreensão de tais mudanças e de seus significados para os trabalhadores.

Em nosso terceiro objetivo específico, que reconhecemos como o mais complexo dentre eles, propusemo-nos a análise dos possíveis desdobramentos psicossociais do processo de privatização utilizando o aporte teórico da Sociologia Clínica. Nesse ponto, acreditamos que a sistematização de nosso método de análise, com a adoção dos doze pontos apontados por Gaulejac e Mercier (2012) como frequentes causas do mal-estar e sofrimento no ambiente laboral, foi fundametal tanto para o reconhecimento de tais desdobramentos no contexto da privatização do BEC como para a evidência de que alguns destes sinais se manifestavam antes mesmo da efetivação da privatização do banco, como podemos constatar no relato de Iracema. Dessa última observação, depreendemos que alguns dos aspectos decorrentes da chamada revolução gerencialista, anteriormente relacionados apenas ao setor privado, já podiam ser observados em menor intensidade (ou visibilidade) no setor público brasileiro das décadas de 1980 e 1990.

Contudo, apesar de acreditarmos ter realizado as análises possíveis para o prazo que nos foi determinado, é inegável que ainda restam muitas questões a serem exploradas em todas as entrevistas apresentadas. No decurso da presente pesquisa, optamos por não analisar algumas temáticas que, mesmo se fazendo presentes em diversos pontos das narrativas, caracterizam-se como tópicos demasiadamente amplos para serem tratados no espaço desta dissertação.

Em última instância, acreditamos ter alcançado nosso objetivo geral de analisar os reflexos do processo de privatização para os trabalhadores do setor bancário, levando em consideração não apenas a dimensão objetiva das transformações exploradas, apresentada no decurso de nossos capítulos teóricos, mas também a dimensão subjetiva das vivências compartilhadas por nossos atores sociais.

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