• Nenhum resultado encontrado

FUNÇÕES ambientais

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como suporte para alcançar os objetivos propostos, o estudo realizou uma revisão teórica acerca de termos e conceitos relacionados às funções ambientais e às dunas.

A pesquisa realizada sobre os termos e definições associados às contribuições do “ambiente” (paisagem, ecossistema, geossistema, biodiversidade, terra, etc.) para o bem-estar da sociedade humana identificou 13 termos e 52 definições disponíveis aos estudiosos dessa temática. Muitos foram propostos com a justificativa de destacar algum aspecto considerado relevante e que teria sido negligenciado ou não adequadamente contemplado/discutido por outros autores. Essa pluralidade de definições e termos não é um problema em si, pois pode variar com o ramo da ciência e/ou com o propósito da pesquisa, mas é necessário cuidado para não confundir inadvertidamente conceitos e termos diferentes. O termo função ambiental foi considerado o mais adequado aos objetivos deste trabalho e foi definido como a capacidade, ou seja, um serviço em potencial, do ambiente contribuir de maneira direta ou indireta para o bem- estar humano.

Igualmente útil foi a revisão do conceito de dunas, elencando os critérios chave (forma, processo, constituição e dimensão) para identificar essas feições, de maneira a diminuir a sobreposição com as definições sugeridas para outras feições geomorfológicas arenosas eólicas. Neste trabalho o termo duna se refere a uma feição resultante do transporte e deposição de sedimentos arenosos pela ação eólica, com forma assimétrica tendendo a ondulada, expressão topográfica proeminente, apresentando face de deslizamento, podendo estar localizada no litoral ou no interior do continente e coberta ou não por vegetação.

Neste sentido, acredita-se na contribuição dessa pesquisa para a discussão teórica dos termos e conceitos, servindo como uma atualização conceitual, válida para esclarecimentos necessários quanto à correta utilização dos mesmos.

O levantamento bibliográfico permitiu identificar 25 funções ambientais relacionadas às dunas e sugerir uma série de parâmetros indicadores para identificá-las. Algumas funções foram consideradas inerentes às dunas, pois estão associadas à sua forma e composição, como absorção de água, abastecimento do lençol freático e apreciação estética. Outras funções dependem da existência de espécies animais/vegetais, da densidade vegetal ou da localização, por exemplo: a provisão de material genético depende da existência de espécies vegetais e/ou animais; a regulação das condições atmosféricas e climáticas foi associada às dunas com médios e altos percentuais de cobertura vegetal; e a proteção à cunha salina é desempenhada pelas dunas situadas no limite com o Oceano.

A categoria de regulação e manutenção foi a que registrou maior quantidade de funções, onze. Nessa categoria estão as funções mais citadas pela bibliografia consultada. No entanto, a partir da consulta aos especialistas, a categoria das funções culturais registrou os maiores valores de relevância.

A metodologia proposta para definir o valor de relevância das funções ambientais (VRFA), consulta a especialistas, permitiu classificar as dunas de acordo com o seu VRFA útil para planejamento, gestão e tomada de decisão, tendo como elementos de análise e experimentação 57 dunas do município de Natal/RN situadas fora das ZPA.

Assim, o trabalho confirmou a hipótese de que as funções ambientais desempenhadas pelas dunas podem ser qualificadas, quantificadas e hierarquizadas de forma a orientar e disciplinar a tomada de decisão e indicou que a quantidade de funções não é o único nem o mais adequado parâmetro para avaliar a relevância das dunas. A confirmação da hipótese se deu a partir da constatação de que dunas com menores quantidades de funções podem ter valor de relevância maior do que dunas nas quais foram identificadas mais funções.

A metodologia proposta para avaliar o status de conservação das dunas (SCD) considerou uma série de indicadores avaliativos baseados em suas características biogeofísicas. Os resultados obtidos nesse estudo apontam para a existência de uma correlação positiva moderada entre o SCD e a quantidade de funções ambientais, corroborando com a percepção dos especialistas. As maiores quantidades de funções foram encontradas nas dunas com médio e alto SCD. Outra constatação foi que o SCD pode ser aumentado ou diminuído de acordo com intervenções de gestão.

Assim, esse trabalho apresentou contribuições teóricas e metodológicas para a identificação e hierarquização das funções ambientais, bem como para a avaliação do status de conservação das dunas.

REFERÊNCIAS

AB’SÁBER, A. Os domínios de natureza do Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.

AB’SÁBER, A. Campos de dunas brasileiros: recantos exóticos que compõe a diversificação de paisagens e ecologias do país. Scientific American Brasil, v. 2, n. 22, p. 98, 2004.

ALONSO, I. et al. Carbon storage by habitat – Review of the evidence of the impacts of management decisions and condition on carbon stores and sources. Natural England Research Reports NERR043, 2012.

AMARAL, R.; DINIZ FILHO, J.; FONSECA, V. Degradação ambiental da cidade do natal: Aspectos geomorfológicos e hidrogeológicos. Estudos Geológicos, v. 15, p. 102-113, 2005.

AMARAL, R.; RIBEIRO, R. Inundações e enchentes. In: TOMINAGA, L.; SANTORO, J.; AMARAL, R. Desastres naturais: conhecer para prevenir. São Paulo: Instituto Geológico, 2009, p. 39-52.

ANA - AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Estudos Hidrogeológicos para a Orientação do Manejo das Águas Subterrâneas da Região Metropolitana de Natal. Brasília, 2012.

ANDRADE, D.; ROMERO, A.; SIMÕES, M. From an empty to a full world: a nova natureza da escassez e suas implicações. Economia e Sociedade, v. 21, n. 3, p. 695-722, 2012.

ARAÚJO, A.; SILVA, A.; ALMEIDA JR. E. Caracterização estrutural e status de conservação do estrato herbáceo de dunas da Praia de São Marcos, Maranhão, Brasil. Acta Amazonica, v. 46, n. 3, p. 247-258, 2016.

ARNOTT, R. An introduction to coastal processes and geomophology. New York: Cambridge University Press, 2010.

ART, H. (Ed.). Dicionário de ecologia e ciências ambientais. São Paulo: Editora UNESP, Companhia Melhoramentos, 2001, p. 173.

ARUN, A. et al. Coastal sand dunes: a neglected ecosystem. Current Science, n. 77, p. 19-21, 1999.

AZNAR, O. Services environnementaux et espaces ruraux - Une approche par l'economie des services. Economies et finances. Université de Bourgogne, 2002.

BARBIER, E. et al. The value of estuarine and coastal ecosystem services. Ecological Monographs, v. 81, n. 2, p. 169–193, 2011.

BASTIAN, O.; GRUNEWALD, K.; KHOROSHEV, A. The significance of geosystem and landscape concepts for the assessment of ecosystem services: exemplified in a case study in Russia. Landscape Ecology, v. 30, p. 1145–1164, 2012.

BATISTA E SILVA, F. Land function: origin and evolution of the concept. Cadernos Curso de Doutoramento em Geografia FLUP, p. 67-92, 2011.

BEGON, M.; TOWNSEND, C.; HARPER, J. Ecology: from individuals to ecosystems. 4. ed. Malden, MA: Blackwell, 2006.

BERTALANFFY, L. Teoria geral dos sistemas. Brasília: Vozes, 1975.

BERTRAND, G. Paysage et géographie physique globale. Esquisse méthodologique. In: Revue géographique des Pyrénées et du Sud-Ouest, v. 39, n. 3, p. 249-272, 1968.

BERTRAND, G.; BERTRAND, C. Uma geografia transversal e de travessias: o meio ambiente através dos territórios e das temporalidades. Maringá: Massoni, 2009.

BERTRAND, G.; BERUTCHACHVILI, N. O geossistema ou “sistema territorial natural”, 1978. In: BERTRAND, G.; BERTRAND, C. Uma geografia transversal e de travessias: o meio ambiente através dos territórios e das temporalidades. Maringá: Massoni, 2009, p. 90- 102.

BIRD, E. Coastal Geomorphology: an introduction. West Sussex: Wiley, 2008.

BISHOP, I.; YE, W.; KARADAGLIS, C. Experiential Approaches to Perception Response in Virtual Worlds. Landscape and Urban Planning, n. 54, p. 117–25, 2001.

BOLLIGER, J.; KIENAST, F. Landscape functions in a changing environment. Landscape Online, v. 21, p. 1-5, 2010.

BOLÓS, M. (org.). Manual de ciencia del paisaje: teoria, métodos y aplicaciones. Barcelona, Masson, 1992.

BOYD, J.; BANZHAF, S. What Are Ecosystem Services? The Need for Standardized Environmental Accounting Units. Ecological Economics, n. 63, p. 116-126, 2007.

BOYD, J. Location, location, location: the geography of ecosystem services. Resources for the Future, Dez., 2008.

BRASIL. Lei Federal nº 4.771/1965. Institui o novo Código Florestal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 set. 1965 retificado em 28 set. 1965.

BRASIL. Lei Federal nº 12.651/2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nºs 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nºs 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 mai. 2012.

BRATMAN, G. et al. The Benefits of Nature Experience: Improved Affect and Cognition. Landscape and Urban Planning, v. 138, p. 41–50, 2015.

BROWN, C. et al. Introduction to the UK National Ecosystem Assessment. In: UK National Ecosystem Assessment Technical Report, UNEP-WCMC, Cambridge, 2011, p. 1-10.

BROWN, G. SCHEBELLA, M.; WEBER, D. Using Participatory GIS to Measure Physical Activity and Urban Park Benefits. Landscape and Urban Planning, v. 121, p. 34–44, 2014.

BURKHARD, B. et al. Landscapes capacities to provide ecosystem services – a concept for land-cover based assessments. Landscape Online, v. 15, p. 1-22, 2009.

BURKHARD, B. et al. Solutions for sustaining natural capital and ecosystem services. Ecological Indicators, n. 21, p. 1–6, 2012.

CABRAL, H. et al. Coastal systems under change: Tuning assessment and management tools. Estuarine, Coastal and Shelf Science, n. 167, p. 1-3, 2015.

CAERN - COMPANHIA DE ÁGUAS E ESGOTOS DO RIO GRANDE DO NORTE. Estudo hidrogeológicos da região metropolitana de Natal. CAERN, Natal, 1983.

CAERN - COMPANHIA DE ÁGUAS E ESGOTOS DO RIO GRANDE DO NORTE. Avaliação dos riscos de contaminação e proteção das águas subterrâneas de Natal/RN. CAERN, Natal, 1995.

CAMPAGNE, C.; ROCHE, P. May the matrix be with you! Guidelines for the application of expertbased matrix approach for ecosystem services assessment and mapping. One Ecosystem, n. 3, e24134, 2018.

CANALI, N. Geografia ambiental, desafios epistemológicos. In: MENDONÇA, F.; KOZEL, S. (Org.). Elementos da epistemologia da geografia contemporânea. Editora UFPR, Curitiba. 2002, p. 165-186.

CARBONI, M.; CARRANZA, M.; ACOSTA, A. Assessing conservation status on coastal dunes: A multiscale approach. Landscape and Urban Planning, n. 91, p. 17–25, 2009.

CARTER, R.; NORDSTROM, K.; PSUTY, N. The study of coastal dunes. In: NORDSTROM, K.; PSUTY, N.; CARTER, B. Coastal dunes: forms and processes. West Sussex: Wiley, 1990, p. 1-14.

CARVALHO, M.; ARAÚJO, V.; ARAÚJO, H. Clima urbano e vegetação: um estudo analítico e prospectivo do parque das dunas em Natal. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 9., 2002, Foz do Iguaçu. Anais. Foz do Iguaçu: 2002, p. 981-990.

CASSETI, V. A natureza e o espaço geográfico. In: MENDONÇA, F.; KOZEL, S. (Org.). Elementos da epistemologia da geografia contemporânea. Curitiba: Editora UFPR, 2002, p. 145-164.

CICARELLI, D. et al. Development of a coastal dune vulnerability index for Mediterranean ecosystems: A useful tool for coastal managers? Estuarine, Coastal and Shelf Science, n. 187, p. 84-95, 2017.

CHANG, K. Design Theory and Methods using CAD/CAE. London: Academic Press, 2015.

CHIESURA, A. The Role of Urban Parks for the Sustainable City. Landscape and Urban Planning, v. 68, n. 1, p. 129–38, 2004.

CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blücher, 1980.

________. Modelagem de sistemas ambientais. São Paulo: Edgard Blücher, 1999.

CLAUDINO-SALES, V. Paisagem dunar em área urbana consolidada: natureza, ciência e política no espaço urbano de Fortaleza, Brasil. Sociedade & Natureza, n. 22, v. 3, p. 447-458, Dez., 2010.

CONAMA – CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução nº 303/2002, de 20 de março de 2002. Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 mai. 2002.

CONAMA – CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução nº 306/2006, de 05 de julho de 2006. Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 jul. 2006.

CONPLAM – CONSELHO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO E MEIO AMBIENTE. Portaria nº 001/2018, de 19 de julho de 2018. Dispõe sobre definições, regras e limites de Áreas de Preservação Permanente de dunas e de cobertura vegetal que contribua para a proteção e fixação de dunas situadas nas Zonas de Adensamento Básico e Adensável do município de Natal. Diário Oficial do Município do Natal, Natal, RN, 10 jan. 2019, p. 10-25.

COUNCIL OF EUROPE. European Landscape Convention. Strasbourg, 2000. Disponível em: https://rm.coe.int/1680080621 Acessado em 28 jan. 2018.

COSTANZA, R.; DALY, H. Natural capital and sustainable development. Conservation Biology, v. 6, n. 1, p. 37-46, 1992.

COSTANZA, R. et al. The value of the world´s ecosystem services and natural capital. Nature, v. 7, p. 253-260, 1997.

COSTANZA, R. et al. Managing our environmental portfolio. Bioscience, v. 50, n. 2, p. 149- 155, 2000.

COSTANZA, R. Ecosystem services: Multiple classification systems are needed. Biological Conservation, n. 141, p. 350-352, 2008.

COSTANZA, R. et al. Changes in the global value of ecosystem services. Global Environmental Change, v. 26, p. 152–158, 2014.

COSTANZA, R. et al. Twenty years of ecosystem services: How far have we come and how far do we still need to go? Ecosystem Services, n. 28, p. 1-16, 2017.

DAILY, G. (Ed.). Nature’s services: societal dependence on natural ecosystems. Washington DC: Island Press, 1997.

DAILY, G. et al. Ecosystem services in decision making: time to deliver. Frontiers in Ecology and the Environment, v. 7, n. 1, p. 21–28, 2009.

DAVIDSON-ARNOTT, R. An introduction to coastal processes and geomorphology. Cambridge: Cambridge University Press, 2010.

DE GROOT, R. Environmental functions as a unifying concept for ecology and economics. The Environmentalist, v. 7, n. 2, p. 105-109, 1987.

DE GROOT, R. Evaluation of environmental functions as a toll in planning, management and decision-making. Wageningen, 1994.

DE GROOT, R.; WILSON, M.; BOUMANS, R. A typology for the classification, description and valuation of ecosystem functions, goods ans services. Ecological Economics, v. 41, p. 393- 408, 2002.

DE GROOT, R. Function-analysis and valuation as a tool to assess land use conflicts in planning for sustainable, multi-functional landscapes. Landscape and Planning, v. 75, p. 175- 186, 2006.

DE GROOT, R.; HEIN, L. Concept and Valuation of Landscape Functions at Different Scales. In: MANDER, U.; WIGGERING, H.; HELMING, K. (Ed.) Multifunctional Land Use. Heidelberg New York: Springer, 2007, p. 15-36.

DE GROOT, R. et al. Challenges in integrating the concept of ecosystem services and values in landscape planning, management and decision making. Ecological Complexity, v. 7, p. 260- 272, 2010.

DE SILVA, M.; PREMACHANDRA, S. An ecological study of the sand-dune vegetation of the Ruhuna National Park, Sri Lanka. J. South Asian Nat. Hist.. v. 3, n. 2, p. 173-192, 1998.

DELGADO-FERNANDEZ, I.; O’KEEFE, N.; DAVIDSON-ARNOTT, R. Natural and human controls on dune vegetation cover and disturbance. Science of the Total Environment, v. 672, p. 643–656, 2019.

DOODY, J. Sand dune conservation, management and restoration. Dordrecht: Springer, 2013.

DRIUS, M. et al. The role of Italian coastal dunes as carbon sinks and diversity sources. A multi-service perspective. Applied Geography, n. 75, p. 127–136, 2016.

DRIUS, M. et al. Not just a sandy beach. The multi-service value of Mediterranean coastal dunes. Science of the Total Environment, n. 668, p. 1138-1155, 2019.

ECOLOGICAL SOCIETY OF AMERICA. 2000. Disponível em:

http://www.actionbioscience.org/environment/esa.html?print=1. Acesso em 17 jan. 2018.

DUTTA, K. Singing sand dunes. Resonance, v. 21, n. 4, p.339-351, 2016.

EHRLICH, P.; EHRLICH, A.; HOLDREN, J. Ecoscience: Population, Resources, Environment. W. H. Freeman & Co, 1977.

EHRLICH, P.; EHRLICH, A. Extinction or a strategy of conservation. The Bulletin of the Atomic Scientists, p. 25-30, Jun./Jul., 1981.

ENGLUND, O.; BERNDES, G.; CEDERBERG, C. How to analyze ecoystem services in landscape – a systematic review. Ecological Indicators, n. 73, p. 492-504, 2017.

ESRI - ENVIRONMENTAL SYSTEMS RESEARCH INSTITUTE. ArcGIS Desktop: Release 10 [Programa de computador]. Redlands, CA, 2011.

EVERARD, M.; JONES, L.; WATTS, B. Have we neglected the societal importance of sand dunes? An ecosystem services perspective. Aquatic Conserv Marine Freshw Ecosyst, n. 20, p. 476–487, 2010.

FANG, C-F.; LING, D. Investigation of the noise reduction provided by tree belts. Landscape and Urban Planning, v. 63, p. 187–195, 2003.

FAO - FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION. Land and Water Bulletin 2. Planning for Sustainable Use of Land Resources: Towards a New Approach. Roma, 1995.

FAO/UNEP - FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION/UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAMME. The Future of Our Land: Facing the Challenge. Roma, 1999.

FERNANDEZ, F. O ataque à legislação ambiental e a atualidade da tragédias dos comuns. In: PALLAZZO JR, J.; CARBOGIM, J. Conservação da Natureza – e eu com isso? Fortaleza: Fundação Brasil Cidadão, 2012, p. 166-171.

FISCHER, B.; TURNER, R.; MORLING, P. Defining and classifying ecosystem services for decision making. Ecological Economics, v. 68, p. 643-653, 2009.

FORMAN, R.; GORDON, M. Landscape ecology. Brisbane: John Wiley & Sons, 1986.

GARCIA-LOZANO, C.; PINTÓ, J. Current status and future restoration of coastal dune systems on the Catalan shoreline (Spain, NW Mediterranean Sea). Journal of Coastal Conservation, n. 22, p. 519–532, 2018.

GIANNINI, P.; ASSINE, M.; SAWAKUCHI, A. Ambientes eólicos. In: SILVA, A.; ARAGÃO, M.; MAGALHÃES, A. Ambientes de sedimentação siliciclástica do Brasil. São Paulo: Beca-BALL Edições, 2008, p. 73-101.

GODBEY, G.; MOWEN, A. The Benefits of Physical Activity Provided by Park and Recreation Services: The Scientific Evidence. National Recreation and Parks Association, 2010.

GRAY, M. Geodiversity valuing and conserving abiotic nature. West Sussex: John Wiley & Sons, Ltd, 2004.

GRAY, M. Geoheritage 1. Geodiversity: A New Paradigm for Valuing and Conserving Geoheritage. Geoscience Canada, v. 35, n. 2, p. 51-59, 2008.

________. Other nature: Geodiversity and geosystem services. Environmental Conservation,

GRAY, M.; GORDON, J.; BROWN, E. Geodiversity and the ecosystem approach: the contribution of geoscience in delivering integrated environmental management. Proceedings of the Geologists’ Association, v. 124, p. 659–673, 2013.

GUEDES, F.; SEEHUSEN, S. Pagamentos por serviços ambientais na mata atlântica: lições aprendidas e desafios. Brasília: MMA, 2011.

GUERRA, A.; GUERRA, A. T. Novo Dicionário Geológico-Geomorfológico. Rio de Janeiro, Bertand Brasil, 1997, p. 216.

GUISADO-PINTADO, E.; NAVAS, F.; MALVÁREZ, G. Ecosystem services and their benefits as coastal protection in highly urbanized environments. Journal of Coastal Research, v. 75, p. 1097-1101, 2016.

HAINES-YOUNG, R.; POTSCHIN, M. The links between biodiversity, ecosystem services and human well-being. In: RAFFAELLI, D., FRID, C. (Ed.), Ecosystem Ecology: A New Synthesis, BES Ecological Reviews Series. Cambridge: CUP, 2010, p. 110-139.

________. Common International Classification of Ecosystem Services (CICES): Consultation on Version 4, August-December, 2012. Nottingham, 2013.

________. Common International Classification of Ecosystem Services (CICES) V5.1 and

Guidance on the Application of the Revised Structure. Nottingham, 2018.

HEINK, U. et al. Requirements for the selection of ecosystem service indicators - the case of MAES indicators. Ecological Indicators. n. 61, p. 18-26, 2016.

HESP, P. Coastal sand dunes. Form and function. Coastal Dune Vegetation Network Technical Bulletin, n. 4. New Zealand: Rotorua Printers, 2000.

HIRONS, M.; COMBERTI, C.; DUNFORD, R. Valuing Cultural Ecosystem Services. Annu. Rev. Environ. Resour. n. 41, p. 5.1-5.30, 2016.

HOLDREN, J.; EHRLICH, P. Human population and the global environment. American Scientist, v. 61. p. 282-292. Mai./Jun., 1974.

HUETING, R. et al. The concept of environmental function and its valuation. Ecological Economics, n. 25, p. 31-35, 1998.

IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Manual técnico de geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE, 2009.

________. Censo Demográfico. Características gerais da população, religião e pessoas com

deficiência. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.

________. Atlas geográfico das zonas costeiras e oceânicas do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE,

2011.

JONES, L. et al. Factors controlling soil development in sand dunes: evidence from a coastal dune soil chronosequence. Plant Soil, v. 307, p. 219–234, 2008.

KALLESØE, M. et al. Linking Coastal Ecosystems and Human Well-Being: Learning from conceptual frameworks and empirical results. Colombo: Ecosystems and Livelihoods Group Asia, 2008.

KAPLOWITZ, M. Identifying ecosystem services using multiple methods: Lessons from the mangrove wetlands of Yucatan, Mexico. Agriculture and Human Values, v. 17, n. 2, p. 169- 179, 2000.

KIENAST, F. et al. Assessing Landscape Functions with Broad-Scale Environmental Data: Insights Gained from a Prototype Development for Europe. Environmental Management, n. 44, p. 1099-1120, 2009.

KOZAK, J. et al. The geography of ecosystem service value. Applied Geography, v. 31, n. 1, p. 303-311, 2011.

KREMEN, C. Managing ecosystem services: what do we need to know about thier ecology? Ecology Letters, v. 8, p. 468-479, 2005.

KUO, F.; SULLIVAN, W. Aggression and violence in the inner city: Effects of environment via mental fatigue. Environment and Behavior, n. 33, p. 543–571, 2001.

LAMARQUE, P.; QUÉTIER, F.; LAVOREL, S. The diversity of the ecosystem services concept and its implications for their assessment and management. Comptes Rendus Biologies, v. 334, p. 441-449, 2011.

LA NOTTE, A. et al. Ecosystem services classification: a system ecology perspective of the cascade framework. Ecological Indicators, n. 74, p. 392-402, 2017.

LANDELL-MILLS, N.; PORRAS, I. Silver bullet or fools´ gold? A global review of markets for forest environmental services and their impact on the poor. London: International Institute for Environment and Development, 2002.

LARSON, L.; VINIECE, J.; SCOTT, A. Public Parks and Wellbeing in Urban Areas of the United States. PLoS ONE, n. 11 (4), p. 1–20, 2016.

LEATHERMAN, S. A new eolian sand trap design. Sedimentology, n. 25, p. 303-306, 1978.

LELE, S. et al. Ecosystem services: origins, contributions, pitfall, and alternatives. Conservation and Society, v. 11, n. 4, p. 343-358, 2013.

LISBOA, C.; CAMPOS, U.; SOUZA, S. Mapeamento e caracterização dos remanescentes de dunas do município de Natal-RN, Brasil. REVSBAU, Piracicaba – SP, v.6, n.3, p.64-83, 2011.

LISBOA, C. et al. Áreas prioritárias para conservação: estudo de caso em Natal-RN. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, 1. CONGRESSO NACIONAL DE CINÊNCIAS BIOLÓGICAS, 2. SIMPÓSIO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, 6., 2013, Recife. Anais. Recife, CONICBIO, 2013.

LITHGOW, D. et al. Linking restoration ecology with coastal dune restoration. Geomorphology, n. 199, p. 214–224, 2013.

LITHGOW, D.; MARTÍNEZ, M.; GALLEGO-FERNÁNDEZ, J. The “ReDune” index (Restoration of coastal Dunes Index) to assess the need and viability of coastal dune restoration. Ecological Indicators, n. 49, p. 178–187, 2014.

LIVINGSTONE, I.; WARREN, A. Aeolian Geomorphology: an Introduction. Harlow: Longman, 1996.

LOSEY, J.; VAUGHAN, M. The economic value of ecological services provided by insects. Bioscience, v. 56, n. 4, p. 311–323, 2006.

MAES, J. et al. A spatial assessment of ecosystem services in Europe: methods, case studies and policy analysis - phase 1. Italy: Selgraph, 2011.

MAES, J.; CROSSMAN, N.; BURKHARD, B. Mapping ecosystem services. In: POTSCHIN, M. et al. Routledge handbook of ecosystem services. London: Routledge, 2016, p. 188-204.

MAES, J. et al. An indicator framework for assessing ecosystem services in support of the EU Biodiversity Strategy to 2020. Ecosystem Services, n. 17, p. 14–23, 2016b.

MARSH, G. Man and Nature; or Physical Geography as modified by human action. New York: Charles Scribner, 1867.

MARTÍNEZ, M.; PSUTY, N.; LUBKE, R. A Perspective on Coastal Dunes. In: MARTÍNEZ, M.; PSUTY, N. (Ed.) Coastal dunes: ecology and conservation. Ecological Studies, 171. Heidelberg: Springer, 2004, p. 3-10.

MARTÍNEZ, M.; MAUN, M.; PSUTY, N. The fragility and conservation of the world’s coastal dunes: geomorphological, ecological, and socioeconomic perspectives. In: MARTÍNEZ, M.L.; PSUTY, N.P. (Ed.) Coastal dunes: ecology and conservation. Ecological Studies, 171. Heidelberg: Springer, 2004, p. 355-370.

MARTINS, C. MORAES, P. Como as cortinas verdes podem mitigar os impactos de uma ETE às populações residentes em seu entorno. Revista Qualidade Emergente, v. 8, n. 2, p. 01-16, 2017.

McKEE, E. (Ed.). A study of global sand seas. Washington DC: United States Government Printing Office, 1979.

MEA - MILLENNIUM ECOSYSTEM ASSESSMENT. Ecosystems and human well-being: a framework for assessment. Washington DC: Island Press, 2003.

________. Ecosystems and Human Well-being: Synthesis. Washington DC: Island Press,

Documentos relacionados