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“Historicamente, o Estado só foi ‘mínimo’ quando a cidadania era também mínima.”

(JARDIM, 1999, p. 201)

A imbricação existente entre a ação do cidadão na sociedade e a ação do Estado em relação à política de informação levou este trabalho a percorrer vários caminhos. Alguns tortuosos, escuros e desafiadores; outros mais evidentes, mas não menos instigantes. A fragmentação do conteúdo e sua natureza interdisciplinar exigiram uma análise que propiciava a compreensão do todo, ao mesmo tempo em que exigia o domínio das especificidades. Essa dinâmica de ampliar e reduzir o foco permitiu que o conteúdo fosse se amalgamando naturalmente, se inter-relacionando e formando um todo.

A intencionalidade desse trabalho era compreender, principalmente, a relação existente entre o exercício pleno da cidadania e o acesso à informação pública e governamental. Nessa perspectiva, esta pesquisa contribuiu para melhor organizar dois eixos de conteúdos: um, o do uso da informação - evitando incorrer no erro de compreender que o acesso à informação por si só promove a ação cidadã - e o outro, o do acesso à informação governamental e dos diversos elementos que estão relacionados a ele como condicionantes.

O uso da informação se insere na formulação da informação como fenômeno social, processo comunicacional e conhecimento. Como fenômeno social, é compreendida no contexto das relações sociais e culturais. Como processo comunicacional, é compreendida no âmbito da geração, transmissão e recepção de informação e na relação existente entre os três elementos do processo. Como conhecimento, é compreendida como ação.

A abordagem de representação da informação e do conhecimento apresentou sustentação teórica suficiente para analisar o uso da informação no que tange aos aspectos heurísticos da representação e recuperação da informação; e a representação da informação no

que se refere ao contexto histórico e cultural. Os aspectos heurísticos contemplam as necessidades de aplicação de métodos e técnicas que possibilitem a recuperação da informação armazenada. A representação da informação, considerando sua contextualização histórica e cultural, permite compreender a informação como algo que faz sentido, que atribui significado e que comunica valores, ao mesmo tempo em que é representada e interpretada considerando esses elementos, numa relação de mútua complementaridade.

Essa formulação permite vincular, minimamente, a representação da informação e do conhecimento ao seu uso. O uso da informação e do conhecimento está relacionado a um conjunto de elementos pessoais e sociais. Não foi possível encontrar na literatura postulados assertivos que relacionem um determinado aspecto com o uso inevitável da informação. Mas foi possível encontrar na literatura um conjunto de elementos que favorecem a representação da informação e do conhecimento, visando otimizar seu uso, que são: a cognição, linguagem e produção de sentido, e o contexto cultural e os meios de comunicação.

Esses aspectos remetem, inexoravelmente, ao modo como as informações são disponibilizadas e em quais condições são interpretadas. No contexto da pesquisa, trata-se do segundo conteúdo que foi organizado a partir da investigação sobre o acesso à informação pública e governamental. Essa investigação pautou-se na concepção de governança informacional.

A governança informacional compõe um novo modelo de administração pública e se sustenta nos princípios da governança, accountability e transparência. A instituição de uma governança informacional certamente conduziria a burocracia a mudar sua cultura, assumindo como objetivos maiores a transparência, o diálogo permanente com a sociedade civil e o aprofundamento da noção de cidadania, conforme Jardim (2000).

Nesse contexto de reformas, do Estado e de seu aparato, a governança informacinal impõe sua institucionalização a partir da formulação e implementação de uma

política pública de acesso à informação pública e governamental. Essa compreensão baseia-se na concepção de Estado forte, provedor e regulador de bens e serviços públicos, além de tutor dos interesses públicos.

Dessa maneira, a dúvida que se tinha em relação ao papel do Estado na constituição de uma política de informação e, mais especificamente, em relação à política pública de acesso à informação governamental, fica esclarecida. O Estado cumpre um papel central em vários aspectos. O primeiro, está relacionado à oferta de bens e serviços de informação; segundo, como responsável pela eqüidade informacional e social, necessária para a otimização do uso da informação; e por último, como regulador das ações promovidas pelo setor privado. Essas funções relacionadas à política da informação são exeqüíveis dentro do Estado a partir da elaboração e implementação de políticas públicas de informação. Mas também se observa que essas políticas não podem ser formuladas, implementadas e avaliadas sem a participação dos agentes sociais capazes de exercerem a função controladora e fiscalizadora da atuação do Estado. Principalmente, ao se considerar a natureza da informação e sua importância no estabelecimento das relações de poder.

O Estado não pode ser o único agente responsável pelas políticas de informação porque, naturalmente, ele tenderá a usá-las para a instrumentalização do exercício de seu próprio poder, conforme Jardim (1999) e González de Gómez (1994). Mas ele também não pode ser apenas mais um agente, porque cumpre a pretensa macro-função de promover a eqüidade social, incluindo a informacional. Isso significa que ele tem o poder de redistribuir recursos e condições para promover o acesso à informação. E as relações estabelecidas pela redistribuição só se efetivam através do monopólio da violência legal e pelo poder de legislar e tributar a população de um determinado território. Esse poder, atribuído ao Estado através dos processos de legitimação de sua representação, o habilita a ser um ator importante e central na constituição das políticas de informação.

Mas a legitimidade da representação política dos interesses da sociedade civil não pode ser compreendida como um cheque em branco, autorizando os governos a atuarem sem constrangimentos e cuja cobrança seria efetivada apenas na eleição seguinte. Esse modelo de democracia, denominada de representativa, é insuficiente diante da dinamicidade das necessidades da população e das experiências acumuladas que constatam as dificuldades de superar conseqüências de governos com pouco controle da sociedade (DAGNINO, E., 2002).

O controle da ação do Estado está no estabelecimento de sua legitimidade através dos processos representativos e participativos constitutivos da esfera pública democrática e paraestatal. Esse modelo de gestão horizontalizado e sob controle social exige um arcabouço normativo e institucional que permite relacionar os poderes constitutivos do Estado – executivo, legislativo e judiciário entre si e com a sociedade civil.

Nesse caso, uma política pública de acesso à informação pública e governamental seria a mais indicada para colimar os objetivos da governança informacional, se for compreendida como uma política setorial que delimita ações concretas do Estado com o objetivo de democratizar e garantir o acesso à informação, assim como se constituir como uma meta política que permite orientar as demais ações do Estado, e nelas interpenetrar. Sendo assim, o Estado seria responsável:

a) pelo ordenamento das normativas existentes sobre o acesso à informação e, principalmente, pelo reconhecimento do direito ao acesso à informação;

b) pela instituição de diretrizes e princípios norteadores da ação das diversas organizações do aparato do Estado em relação à gestão da informação;

c) pela proposição e execução de ações concretas e viabilizadoras do acesso à informação; d) pelo financiamento dessas ações.

A política pública de acesso à informação pública e governamental poderia ser considerada como um instrumento “guarda-chuva” da governança informacional. Nela podem

estar contidas várias ações traduzidas em programas, projetos e serviços, prestados diretamente pelas organizações do Estado.

A avaliação e análise da governança informacional estariam sustentadas nas teorias existentes de análise e avaliação de políticas públicas. Esse arcabouço teórico, próprio da ciência política, tem parâmetros, critérios, metodologias e sustentação teórica que permitem desenvolver modelos avaliativos de uma política pública64. Não foi possível

aprofundar, nesta pesquisa, estudos e realizar a proposição de um modelo avaliativo do grau de governança informacional. Mas foi possível responder questões a partir da organização do conteúdo, produzindo uma alternativa de caminho a ser percorrido em uma pesquisa empírica sobre a governança informacional.

A governança informacional sustentada por uma política pública de acesso à informação pública e governamental possibilita a incrementação da horizontalização das ações dos governos. Mas, sua prática envolve ações de instauração e implementação que ocorrem concomitantemente ao processo de radicalização da democracia e da reforma do Estado e de seu aparato.

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