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A presente pesquisa teve como objetivo principal verificar a influência das avós na escolha do tipo de parto de suas filhas/netos; e como objetivos específicos: identificar qual o tipo de parto mais desejado pelas parturientes e pelas avós; verificar se as parturientes são influenciadas por suas mães na escolha do tipo de parto e comparar os desejos das avós com os desejos da parturiente. Após a análise dos dados encontrados, concluímos com o presente estudo que as avós não influenciam na escolha do tipo de parto de suas filhas/noras.

Concluímos com o presente estudo que tanto as puérperas quanto as avós dizem que não existe influência da avó na escolha do tipo de parto, porém os desejos das avós e das puérperas quanto ao tipo de parto são os mesmos. Percebemos que de alguma maneira, mesmo que inconsciente as avós acabam influenciando as filhas e noras na escolha desta decisão.

Apesar dos nossos dados mostrarem que os desejos pelo tipo de parto das avós e das parturientes serem coincidentes, as puérperas afirmam não sofrerem a influência das mães na escolha do tipo de parto.

È difícil crer que este fato seja apenas uma coincidência, visto que a mãe relata constantemente para a filha como foi para ela vivenciar um ou outro tipo de parto, ao longo de toda a sua vida, desde que era uma menina e brincava de boneca, certamente ouvia sua mãe lhe falar sobre partos atribuindo-lhes algum julgamento de valor, manifestando assim uma preferência por um tipo de parto em detrimento de outro. Essa preferência pode ter sido percebida e armazenada na memória da filha que a seguiu, mesmo que de maneira inconsciente.

Mas, mesmo que estas manifestem alguma vontade em relação ao parto, esta vontade não é atendida, acaba que 77,5% tiveram o parto realizado por decisão médica. Na maioria das vezes nem ao menos opinam quanto ao tipo de parto desejado, observa-se um receio grande por parte

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delas em manifestar sua opinião, talvez por medo de sofrer alguma punição por querer manifestar o que deseja.

O tipo de parto mais desejado pelas parturientes e avós, surpreendentemente foi o parto normal humanizado, seguido pelo parto normal com episiotomia, fato este que confronta relatos diários do desejo destas mulheres pelo parto cesáreo, que frequentemente se ouve nos centros obstrétricos públicos. No Centro Obstétrico do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), onde a orientadora deste trabalho atua como psicóloga do centro obstétrico, diariamente observam-se parturientes e suas acompanhantes implorando pelo parto cesáreo, alegando ser esta opção mais rápida e menos dolorosa.

Porém, o fato de preferirem parto normal, demonstra um avanço, visto que novos projetos hoje buscam o resgate do parto normal, por ser fisiológico e menos intervencionista. O fato de a mulher desejar realizar parto normal, e ser ouvida em seu desejo pela equipe obstétrica, pode fazer com que um número cada vez maior de mulheres realizem este tipo de parto e o Brasil chegue mais perto das recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), que indica que a taxa de cesárea maior que 15% é medicamente injustificável (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1985).

Cabe ainda ponderar que no início da nossa pesquisa, o centro obstétrico do hospital público por nós pesquisado não permitia entrada de acompanhante. Hoje a entrada de acompanhante do sexo feminino é permitida, porém essa participação ainda é muito pequena e limitada. Em centros obstétricos com a participação da mãe no acompanhamento do trabalho de parto, pode ser que estas esbocem uma participação mais ativa.

Outro fato que pode ter enviesado os dados encontrados foi que a maior parte dos partos coletados foi com puérperas que tiveram o parto cesáreo, porém a realidade é que este dado foi encontrado porque somente as puérperas que tiveram parto cesáreo tinham direito à acompanhante. Assim, nesta categoria da clientela encontramos com maior frequência as avós para serem entrevistadas e pudemos aplicar a maior parte dos

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questionários a estas usuárias, mesmo durante os horários de visita. De posse desta informação, cabe relativizar os dados, pois conseguimos entrevistar poucas mães que tiveram parto normal, e avós e acabamos tendo uma maior participação de puérperas de parto cesáreo, porque poucas mães/sogras estavam presentes somente para visita, a maior parte delas eram acompanhantes.

Provavelmente, a realização desta mesma pesquisa em um hospital onde a mulher pudesse ter um acompanhante e pudesse ter mais autonomia, refletiria um resultado diferente. Por esta razão, sugerimos que esta pesquisa seja replicada em um serviço obstétrico com tal característica e que também possa ser realizada em serviços particulares a título de comparação.

Um outro ponto que merece aprimoramento, é a realização de um estudo qualitativo com um maior aprofundamento nas opiniões das puérperas e suas mães/sogras. Este era o nosso objeto no início do estudo, porém com a aplicação do piloto pudemos perceber a submissão e medo dessas mulheres em expressar sua opinião, de posse destes dados resolvemos readequar os questionários para questões objetivas. O estudo nos trouxe um grande crescimento profissional devido ao fato de ouvir a opinião destas mulheres e perceber que muita coisa tem mudado, desfazendo assim duas hipóteses que tínhamos inicialmente, a saber: as avós influenciariam no parto assim com influenciam no aleitamento; as puérperas e avós prefeririam o parto cesáreo ao normal.

O estudo torna-se significativo para reforçar a autonomia da mulher na escolha do tipo de parto, seja ela por influencia das avós ou por decisão própria, mas que esta seja ao menos consultada sobre o que deseja que aconteça.

Dados revelam que a autoridade da avó e o seu apoio têm uma importância particular para suas filhas mais do que para seus filhos (LEWIS, 1987) e, em geral, as mães preferem a avó maternos e parentes maternos

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como fonte de ajuda nos cuidados dispensados aos filhos (IBAÑEZ- NOVION, apud FERREIRA, 1991).

Mesmo no caso de filhas já percebemos essa desvalorização da avó, mas quando se trata de sogra o cenário é ainda mais complexo, gerando conflitos e indiferença em relação à opinião das avós.

A avosidade vem se modificando com a atualidade, onde as avós acabam assumindo papeis de mães e deixando de lado o papel de avó. Este estudo comprova mais uma vez a inversão destes papeis, visto que a escolha do tipo de parto deveria ser um momento de reflexão entre mãe e filha, não que a avó devesse determinar a escolha do tipo de parto, mas pelo menos opinar e conversar com a filha a respeito, já que esta vivenciou pelo menos um tipo de parto na vida e carrega uma experiência que pode e deve ser valorizada. Infelizmente, a cultura popular de que os avós são os sábios esta sendo deixada de lado, e a avosidade vem tomando uma nova cara, a de banalização da participação ativa das avós. As avós não são mais vistas como guardiãs da sabedoria e costumes antigos, a cultura a qual carregam tem sido desvalorizada e deixada de integrar a sociedade atual.

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APÊNDICE 1

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

A senhora está sendo convidada a participar da pesquisa “Influência das avós na escolha do tipo de parto“. Essa pesquisa tem como objetivo, Verificar o quanto as avós influenciam na escolha do tipo de parto de seus netos. Esse trabalho torna-se relevante na medida em que as parturientes conheçam os tipos de parto e optem conscientemente pelo que mais as agradar. A pesquisa será por meio de aplicação de questionário com duração de 15 minutos.

Por intermédio deste Termo de Consentimento são garantidos os seguintes direitos:

1. Não há qualquer obrigatoriedade em sua participação.

2. Solicitar, a qualquer tempo, maiores esclarecimentos sobre esta pesquisa, as seguintes pessoas responsáveis: Alessandra Arrais; Lídia Câmara Peres (61) 81589701; Comitê de Ética em Pesquisa da SES/DF, Telefone: 3325 4955.

3. Segredo sobre nomes, local de trabalho e quaisquer outras informações que possam levar à sua identificação pessoal e da sua família;

4. Ampla possibilidade de negar a responder a quaisquer questões ou a fornecer informações que julgue prejudiciais a sua integridade física, moral e social;

5. Opção de solicitar que determinadas falas e/ou declarações não sejam incluídas em nenhum documento oficial, o que será prontamente atendido;

6. Desistir, a qualquer tempo, de participar da Pesquisa, sem riscos de ser penalizado sob qualquer forma.

7. A segurança de que não terei, inclusive no seu atendimento, nenhum tipo de despesa material ou financeira durante o desenvolvimento da pesquisa, bem como, esta pesquisa não causará nenhum tipo de risco, dano físico ou mesmo constrangimento moral e ético ao entrevistado.

O resultado da pesquisa será divulgado através de relatório de pesquisa com finalidade acadêmica e em órgãos de divulgação cientifica em que o mesmo seja aceito, preservando a identidade dos participantes.

As entrevistas e os dados coletados ficarão sob responsabilidade do pesquisador e armazenados por um período de 2 anos na Direção do curso de mestrado em gerontologia da Universidade Católica de Brasília - UCB.

Este TCLE está redigido em duas vias, uma para o participante e outra para o pesquisador, sendo ambas assinadas e datadas.

Eu, _________________, declaro estar ciente das informações constantes neste “Termo de Consentimento Livre e Esclarecido” e concordo em participar dessa pesquisa, desde que garantidos os meus direitos acima relacionados.

Brasília, ____de_______________ de 2011.

Assinatura do participante ou responsável

legal:______________________________

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APÊNDICE 2

Questionário – 1 (puérpera)

Nome:___________________________________________ Idade:______ Endereço:________________________________ Telefone:______________

1. Você realizou pré-natal?

Sim, mais que 6 consultas

Sim, menos que 6 consultas

Não

2. Durante o pré-natal você foi orientada quanto aos possíveis tipos de parto?

Sim

Não

Superficialmente

3. Na gestação você tinha alguma preferência por determinado tipo de parto?

Sim, já estava decidida

Não tinha a menor idéia

Tinha alguma preferência

4. Qual tipo de parto você gostaria de ter tido?

Normal com episiotomia (corte)

Normal sem muitas intervenções (parto humanizado)

Parto de cócoras

Parto na água

Cesáreo

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5. Sua mãe influenciou na escolha do seu tipo de parto?

Sim, totalmente

Sim, ela deu palpite

Não, a decisão foi minha

6. Qual foi o tipo de parto que você realizou na gestação atual?

Vaginal (litotômica)

Vaginal (vertical- cócoras, sentada)

Cesáreo

Outro _______________________

7. Como foi para você vivenciar este parto?

Bom

Ruim

Indiferente

Comentário______________________________________________________ _______________________________________________________________ 8. O tipo de parto realizado em você satisfez suas expectivas (foi como

você imaginava)?

Sim, foi como eu imaginava

Não, fiquei decepcionada

Foi indiferente

Comentário______________________________________________________ _______________________________________________________________

9. O parto realizado na gestação atual foi o desejado por quem?

Por mim

Por minha mãe

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10. Você está satisfeita com o tipo de parto que foi realizado?

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