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A partir da história provável de homens e mulheres que habitavam a savana da África Oriental, a presente pesquisa debruçou-se em discussões pertinentes ao comportamento para justificar e fundamentar, no domínio epistemológico da CI, as investigações orientadas ao comportamento informacional de usuários. Para assegurar a consistência do debate, redarguiu-se teóricos e estudiosos do comportamento, como Lev S. Vygotsky, Alexander R. Luria e Burrhus F. Skinner, para estruturar as primeiras correspondências temáticas do comportamento humano com usuários da informação em instituições políticas. Como anunciado, as referidas discussões não propuseram extenuar as opulências e as complexidades inerentes aos assuntos abordados, mas delinear, com a história contada, os primórdios da linguagem e representações humanas, perpassando pela dimensão simbólica da compreensão do mundo orientado pela mente primitiva.

A história contada procurou sedimentar o lastro teórico-conceitual assumido na investigação, como os elementos constitutivos de estrutura cognitiva infantil e o dispositivo da linguagem para a apreensão da realidade. As considerações behavioristas citadas no referencial teórico sistematizaram argumentos que, adiante, autorizaram recuperar ponderações relativas à operacionalização do conhecimento humano. Desta forma, delinearam-se os pressupostos filosóficos acerca da compreensão do conhecimento, resgatando diálogos socráticos e platônicos que fundamentam as primeiras elucubrações da história para a compreensão humana. Conferiu à Teoria do Conhecimento as contribuições particulares relativas ao engendrar o conhecimento como um aspecto inerente ao processo cultural.

Com o surgimento da concepção metodológica para a apreensão da realidade, a cientificidade permitiu elaborar discussões pautadas nas dimensões naturais e sociais da realidade para constituir o ‘conhecimento’. As CC representaram um domínio eloquente à situação devido às estruturas e ao objeto de análise: a representação mental do conhecimento. Discussões elaboradas a partir da CC também corresponderam ao caráter interdisciplinar com a CI, com argumentações de concentração de esforços para responder às problematizações de estudos contemporâneos. Os debates acerca da interdisciplinaridade justificaram-

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se pela composição congruente entre a CI e CC, subsídios à compreensão do fenômeno ‘informação’, e serviram como fundamento teórico e conceitual relativo à multidimensionalidade dos estudos orientados ao conhecimento.

A pesquisa compreendeu a informação o insumo provocador de alterações substanciais de conceitos particulares dos sujeitos, potencializando determinadas correspondências com determinados conteúdos prévios das estruturas cognitivas dos indivíduos, com vistas à solução de problemas ou à superação de lacunas cognitivas. Assim, diversos autores conduziram o referencial teórico para a construção e a consolidação da CI, e serviram como sedimento aos estudos de necessidade, busca e recuperação de informação. O comportamento informacional aparece como um desdobramento do avanço das pesquisas de usuários inscritos em dimensões cognitivas, comportando elementos não previstos em pesquisas tradicionais orientadas aos estudos de usuários da informação.

Como anunciado, as investigações pertinentes ao comportamento informacional reclama pesquisas permanentes, mas requerem também correlações interdisciplinares com as ponderações da psicologia comportamental. Estudar usuários da informação solicita a recuperação de modelos de comportamento enquadrados em pesquisas teóricas e empíricas desenvolvidas na CI, como as propostas de T. D Wilson, B. Dervin, D. Ellis, C.C. Kuhlthau e P. Ingwersen. Os modelos referenciados serviram como lastro à elaboração e proposição do modelo de comportamento de assessorias em instituições políticas, com o respaldo das análises da evolução teórico-metodológica, e sem preterir a multidimensionalidade dos indivíduos possuidor de subjetividades e instabilidades cognitivas. Os modelos evidenciam a transitoriedade das representações, requerendo ajustes que acompanhessem a dinâmica das relações sociais, assim como as relações de usuários da informação com instituições/organizações.

A metodologia da pesquisa procurou corresponder às adequações do problema de pesquisa. O método de procedimento, o nível da pesquisa, as técnicas e os instrumentos selecionados representaram dimensões efetivas ao cumprimento dos objetivos de investigação e à resposta da pergunta de partida. O destaque metodológico conferiu à técnica do incidente crítico, que preconizava a descrição de procedimentos para a coleta de dados e informações pautados em observações do comportamento humano, subsídios elementares ao prenúncio do comportamento

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das assessorias parlamentares investigadas. O objetivo constituiu registrar incidentes observados e reunir critérios previamente definidos em estados interacionais. Portanto, os instrumentos utilizados na coleta de dados e informações permitiram esquadrinhar as etapas da pesquisa empírica com critérios seguros para a definição da amostra.

Os resultados indicaram que os Grupo1 e Grupo2, respectivamente as assessorias com percentuais negativos e positivos no âmbito das oportunidades de participação política, apresentaram perfis aproximados, não interferindo nas oportunidades de participação usuários/cidadãos e obtenção de informações. A dimensão empírica não revelou enquadramentos específicos pertinentes aos grupos observados, apresentando, sim, equivalências direcionadas ao traçado evidenciado no questionário de pesquisa, sem correlações ou interferências nas oportunidades de interlocução (viabilizados a partir dos dispositivos de interatividade registrados nos websites analisados). O referencial teórico contribuiu com as discussões estabelecidas na referida seção, com correspondências aos resultados e leitura variadas acerca da realidade em destaque.

Os dados obtidos no questionário permitiram avançar e superar as lacunas informacionais advindas o primeiro instrumento de pesquisa (formulário orientado ao reconhecimento das oportunidades de participação política nos websites dos deputados da ALBA). Com as respostas das assessorias parlamentares, observou- se um patente alinhamento das atividades desenvolvidas nos gabinetes, como uma ‘corrente’ de procedimentos internos. A discrepância contida no discurso/prática dos profissionais responsáveis pelo cumprimento do labor dos deputados, principalmente no âmbito das oportunidades de interlocução oferecidas e a ausência de respostas, permitiu estruturar um modelo de comportamento informacional para instituições políticas. Ou seja: os resultados da pesquisa associados aos modelos de comportamento informacional selecionados para a presente investigação autorizaram a elaboração primeira do modelo de comportamento informacional de assessores políticos.

Empreendidas no decurso argumentativo da pesquisa, as análises e discussões supracitadas confirmaram a proposição da tese relativa ao modelo de comportamento informacional, orientado e propício às instituições políticas, apresentaram adequações/orientações seguras às assessorias parlamentares

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no processo de busca, recuperação e seleção de demandas advindas de usuários/cidadãos, assim como o cumprimento de normativas legais orquestradas em gabinetes políticos. Ressalta-se, contudo, que o modelo apresentado revelou um reforço de composição representacional e diagramática passível de críticas e adequações futuras. O motivo primordial prevaleceu em inscrever, estimular e ampliar o debate da referida temática nos domínios epistemológicos da CI, como cumprir as prerrogativas aventadas nos objetivos de investigação. Os resultados corresponderam às possibilidades das respostas circunscritas no tempo e espaço da pesquisa, carecendo de definição e sugestão de demais estratégias de pesquisa e replicações em momentos e realidades díspares. O propósito é consolidar, corroborar e/ou refutar os ditames anunciados no modelo indicado.

Apenas para ilustrar o argumento do tempo e espaço de desenvolvimento da investigação, ressalta-se que efetiva conjuntura política brasileira, a instabilidade econômica e os esquemas de corrupção deflagrados e veiculados pelos meios de comunicação. O processo de impeachment e o afastamento da presidente eleita com o sufrágio democrático, Dilma Rousseff, pareceram interferir no encorajamento de as assessorias responderem ao instrumento de pesquisa. Determinado assessor, a exemplo, perguntou ao responsável pela pesquisa se ‘o questionário estava orientado somente aos deputados do PT’, demonstrando uma curiosidade envolta de inseguranças; outro assessor, coordenador do gabinete, informou que analisaria o referido instrumento para ‘autorizar a resposta da assessora de comunicação’. O cenário de incertezas, os telejornais de conteúdos ideológicos dos principais canais de comunicação do país e cassações de políticos estratégicos às decisões relevantes no Brasil, com as denominadas ‘delações premiadas’, reconfiguraram o processo de compreender a máquina pública e política.

Os modelos de comportamento de usuários evidenciam associações e complementações das realidades de ambientes informacionais. Como discutido, os estudos alicerçam suas análises no reconhecimento das necessidades informacionais para elaborar novos conhecimentos. O processo de busca e a recuperação da informação contribuem, com expressividade, com a superação das lacunas cognitivas circuladas e evidenciadas nos indivíduos. A correspondência do comportamento e a busca de conteúdos prenunciam tensões epistemológicas em

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aplicações e enquadramentos de estudos orientados à realidade de usuários da informação. Contudo, as referidas complicações não deverão constituir entraves ao progresso de pesquisas no âmbito do comportamento informacional.

Certamente, esta pesquisa apresentou algumas lacunas teórico-conceituais e metodológicas. Ressalta-se que o responsável pela investigação procurou responder, cumprir e satisfazer aos requisitos de elaborar a investigação de doutoramento. Determinadas lacunas foram percebidas, e comporão uma agenda prospectiva de pesquisa concernente às temáticas contidas na tese. A prospecção investigativa comportará sugestões para o devido aprofundamento teórico e empírico, como: recomendar às assessorias uma política de comunicação efetiva com a sociedade para atender as demandas informacionais; ampliar os espaços (reais e virtuais) de interlocução com usuários/cidadão, registrando, efetivamente, os anseios informacionais e as solicitações diversas; estruturar os procedimentos de busca de conteúdos, em sistemas formais e informais, para facilitar o processo de recuperação da informação e; compilar os fluxos informacionais advindos das interlocuções, servindo de fundamento às decisões dos parlamentares.

A Investigar a totalidade das assessorias parlamentares da ALBA, sem os critérios de seleção amostral dos websites, constituirá uma oportunidade de pesquisa eloquente ao comportamento informacional, com a análise da completude dos profissionais envolvidos na ‘máquina pública’. Participar de plenárias e pronunciamentos na ALBA para interpelar políticos e assessores também constituirá uma estratégia válida de pesquisa, com relação a planos não contemplados na investigação de doutoramento. As adequações nos instrumentos representarão o cerne para a coleta de informações, e estarão em consonância com a dinâmica das atividades desempenhadas pelos assessores dos gabinetes parlamentares.

A pesquisa científica apresenta prerrogativas fundamentais à compreensão da realidade. A ciência procura, sobremaneira, superar a metáfora da condição humana à procura da essência das coisas, contada na Alegoria da Caverna de Platão. O pesquisador deverá suplantar as aparências ‘de imagens e sons projetados nas paredes da caverna’ e examinar, com ética e seriedade, as verdades provisórias, levando à claridade as sombras disfarçadas de certezas. Seguramente, o Sol poderá cegar pesquisadores comprometidos com as atividades científicas, mas, aclimatados com a nova realidade, poderão narrar um mundo ainda

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desconhecido aos membros da sociedade. Os resultados do comportamento informacional das assessorias, agora apresentados, compreendem apenas discussões provisórias. Como ressaltou um poeta baiano em versos pontuais: O

conhecimento lança luz nas sombras da incompreensão. O conhecimento lança sombras na luz de outrora certezas. Então buscamos novas luzes para dirimir as novas sombras. O que ontem era válido, amanhã não nos servirá como receita.

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