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Procuramos sinalizar, inicialmente nesse estudo, que a previdência social, como política social pública, não está desvinculada do contexto das determinações sócio-históricas, das contradições existentes. Os seus primeiros indícios vão ocorrer de forma gradativa no final do século XX, período de construção das primeiras legislações e medidas de proteção social, em um contexto marcado pela consolidação da sociedade burguesa.

É então, em virtude desse processo, que os direitos sociais serão gestados, sendo esses resultantes de embates entre as classes sociais que se contrapõem, tendo como fundamento a consolidação da propriedade privada, das classes sociais, da apropriação particular da força de trabalho coletiva, do desenvolvimento de relações antagônicas, nas quais determinados grupos sociais se sobrepõem a outros, mediante uma forma de sociabilidade marcada pela prevalência de interesses de grupos dominantes.

Desse modo, analisando o contexto atual marcado pela sociabilidade do capital, em face do desmonte dos direitos sociais às políticas sociais, particularmente, a previdência social vem perdendo seu caráter público e social, defendido na Constituição Federal de 1988, em que aponta para a compreensão de seguridade social como um direito social, estabelecendo que esta é composta pela política de saúde, assistência e previdência.

Entretanto, a concepção de seguridade social não se traduziu numa verdadeira proteção social, posto que, a partir dos anos de 1990, o Brasil através de governos com posturas políticas neoliberais se declara a favor de reformas que não direcionam para nenhuma mudança na raiz dos problemas sociais, ao contrário, procuram assegurar contrarreformas que retiram direitos sociais, sob argumentos falaciosos de incapacidade estatal.Assim, as repercussões do neoliberalismo no campo das políticas sociais são claras, tornando-se cada vez mais seletivas e focalizadas. É um momento de desorganização e destruição dos serviços sociais públicos que materializam direitos sociais.

Destarte, mesmo em face das conquistas sociais materializadas pelas lutas democráticas e dos movimentos sociais, ou seja, pelo aumento de tensionamentos contra a ordem vigente, em que apontam condições favoráveis à emergência de reformas efetivas, não acontece a mudança esperada, tendo em vista, a presença

de contextos marcados por contrarreformas que seguem a lógica neoliberal, ao regulamentar e incentivar a previdência privada em detrimento da previdência pública. Neste cenário, os trabalhadores vão perdendo seus direitos por meio dessas sucessivas mudanças ocorridas, em virtude de reformas neoliberais que não possuem nenhuma vinculação com mudanças concretas e profundas no campo dos direitos sociais.

Nesse contexto, mesmo considerando um qualitativo avanço na estruturação do conceito de seguridade social, a previdência social, se vê permeada por constantes contradições, na medida em que é excludente, burocratizada e privatista, causando muitas vezes insegurança àqueles que não podem pagar – estando excluídos dessa proteção – e aos contribuintes, os quais temem o empobrecimento devido aos salários pagos em forma de benefícios, aposentadorias e pensões, que tornam pior as condições de vida dos trabalhadores. Diante desse quadro, o que se torna evidente com essas constatações, é que a previdência social “anda longe” de ser o modelo ideal de proteção social buscado pelos trabalhadores, tornando-se cada vez mais distante com as constantes ofensivas neoliberais.

Em face disso, se faz relevante, a atuação do assistente social no âmbito previdenciário, como mediador para o reconhecimento de direitos dos trabalhadores nesse contexto de negação dessas garantias e, principalmente, pela postura marcadamente vinculada a uma perspectiva de análise da realidade social, pautada na Matriz Teórico-Metodológica do Serviço Social na previdência, que defende a concretização da previdência social como política pública e social, de caráter universalizante e comprometida com os trabalhadores.

Outro aspecto importante é a vinculação da Matriz Teórico-Metodológica com o Projeto Ético Político do Serviço Social, ambos apontando direcionamentos a categoria profissional na defesa permanente dos interesses da classe trabalhadora. Configurando-se, portanto, como instrumentos que consolidam a luta pela garantia e efetivação de direitos, particularmente, na esfera previdenciária, porque preconizam e defendem os interesses dos usuários, se concretizando como norteadores de uma ação profissional comprometida com a materialização de direitos.

Nessa premissa, a instrumentalidade do Serviço Social previdenciário materializada pelas dimensões ético-política, teórico-metodológica e ético-política ganha relevância pela contribuição a efetivação de direitos na previdência social na contemporaneidade, visto que o profissional ao manusear um conjunto de

instrumentos e técnicas articulada-se ao conhecimento teórico-metodológico e um compromisso ético-político qualifica a sua atuação profissional.

O assistente social tendo domínio dessas dimensões ele se torna capaz de compreender e apreender os desafios contemporâneos, qualifica sua prática e com isso, constrói estratégias no intuito de enfrentar esses desafios.

Diante disso, mesmo em face dos rebatimentos para o Serviço Social e conseqüentemente para a instrumentalidade do assistente social previdenciário, mesmo que as demandas postas na contemporaneidade tenham como tendência o extrapolamento de atribuições específicas previstas no que defende a Lei que regulamenta a profissão e, mesmo que os limites impostos pela conjuntura atual e, por conseguinte, pelo contexto institucional tragam fortes impactos ao exercício profissional, o assistente social tendo domínio desse referencial fica menos árduo a superação desses dilemas contemporâneos.

Nessa problemática, partindo do pressuposto de que nossa pesquisa conseguiu responder aos questionamentos levantados, nos possibilitando apontar reflexões acerca da instrumentalidade do Serviço Social previdenciário, ressaltaremos agora alguns aspectos.

O primeiro aspecto a ser ressaltado, é a necessidade da luta pela permanência da previdência social como política de proteção social e direito do cidadão em face do cenário de contrarreforma do Estado brasileiro, no qual direitos foram reduzidos, com impactos fortemente regressivos sobre a população brasileira, ao passo que reforça a lógica do seguro previdenciário, reduzindo o valor dos benefícios e abrindo caminho para a privatização e expansão dos planos privados baseados na capitalização, ameaçando o conceito de previdência social pública e garantidora de direitos sociais, historicamente conquistados.

O segundo se trata da consolidação da atuação do Serviço Social na ótica do direito e comprometido com os usuários, visto que a falta de entendimento do significado do Serviço Social na estrutura previdenciária tem levado alguns servidores do INSS, especificamente, os gerentes executivos e chefes de APS a creditarem ações e/ou atribuições burocráticas e administrativas que extrapolam ao que defende a Lei que regulamenta a profissão, se concretizando em um grave desrespeito ao profissional de Serviço Social. Essa questão, particularmente, foi um dos motivos que impulsionou a aprovação do Parecer Jurídico do CFESS, que trata

das atribuições privativas do assistente social na instituição previdenciária, como forma de tornar às claras as competências e atribuições desse profissional.

O terceiro aspecto que merece destaque, e é conseqüência desse anterior, se traduz pelos impactos a instrumentalidade do Serviço Social da previdência, ou seja, tanto a Matriz, como direcionamento teórico-metodológico, quanto o parecer social, dentre outros instrumentos e técnicas utilizados pelo assistente social, os quais objetivam e dão concretude a esse direcionamento não vêm sendo reconhecidos no contexto previdenciário, o que impacta diretamente no reconhecimento profissional do assistente social. Contudo, o que identificamos na nossa pesquisa é que a instrumentalidade materializada pelo referencial ético-político, teórico-metodológico e técnico-operativo tem contribuído para a garantia e efetivação de direitos mesmo em face dos dilemas contemporâneos que tem dificultado a materialização da instrumentalidade, especificamente, nesse espaço sócio-ocupacional.

A realização do concurso em 2009 para assistente social na previdência social foi uma conquista histórica, embora, o número reduzido de profissionais do Serviço Social nas agências e Gerências da previdência é uma problemática vivenciada no país em vários estados e cidades brasileiras, o que não se trata de uma realidade somente desse estado. Isso vem dificultando a qualidade dos serviços prestados a população usuária e a qualificação contínua do profissional de Serviço Social, visto que além do número reduzido, ainda existe outro agravante, que é a jornada de trabalho de 40hs semanais.

Diante do exposto, torna-se necessário, nessa conjuntura de negação de direitos sociais, a permanência e ampliação do quadro de profissionais do serviço social para fortalecer a permanente luta pelos direitos previdenciários dos trabalhadores. Reconhecendo, em face disso, a importância da instrumentalidade como um conjunto de saberes e competências que viabiliza direitos na esfera da previdência social.

Em face disso, o trabalho ora apresentado contribuiu para apreender as mudanças processadas na política previdenciária, as quais trouxeram graves implicações a instrumentalidade do Serviço Social. É uma temática que necessita ser continuamente refletida pela categoria profissional dos assistentes sociais, tendo em vista, os complexos e tensos desafios para o exercício profissional do assistente social na sociabilidade regida pelo capital.

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