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No presente estudo, o grau de implantação da integralidade da atenção variou entre equipes do PSF cujos agentes das práticas de saúde possuíam características diferentes, dadas as mesmas condições de possibilidade de operacionalização dessa diretriz asseguradas pelas características da gestão municipal. Dessa forma, o grau de implantação foi classificado como avançado na equipe cujas trajetórias profissionais dos agentes resultaram na ocupação de posições no espaço da Saúde da Família16 correspondentes às suas expectativas ou ajustadas às mesmas. Esse ajuste parece ter favorecido a expressão de tomadas de posição indicativas de sua adesão ao projeto político-ideológico da reforma sanitária, o que se traduziu em concepções de integralidade mais convergentes entre si e possivelmente relacionadas ao desenvolvimento de práticas mais próximas da integralidade.

Na equipe em que foi observado grau de implantação intermediário, as trajetórias profissionais dos agentes das práticas revelaram que a posição ocupada pelos profissionais de saúde não estava ajustada às suas aspirações, apresentando também concepções de integralidade menos convergentes entre si, o que pode estar relacionado ao desenvolvimento intermediário de práticas de atenção integral.

Tal como encontrado na literatura, as concepções dos agentes sobre a integralidade da atenção variaram de definições mais abrangentes a conceitos mais específicos, relacionadas a necessidades de serviços de saúde e a necessidades de saúde (PAIM, 1980), ao reconhecimento da multidimensionalidade dos sujeitos e à necessidade de intervenção sobre estes aspectos, ao envolvimento de diferentes níveis de assistência do Sistema de Saúde (continuidade da atenção) e a valorização e reconhecimento da necessidade do trabalho em equipes multiprofissionais.

Essa variedade pode estar relacionada à polissemia do conceito também encontrada nos estudos teóricos e investigações sobre o tema. Os diferentes pontos de vista sobre o conceito, aqui analisados, possuem intersecções que permitem algumas sínteses, porém, ainda contêm generalidades, redundâncias e lacunas o que revela a necessidade de desenvolvimentos teóricos subsequentes. A melhor delimitação e elaboração do conceito bem como o desenvolvimento de iniciativas voltadas para a construção de um maior

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O espaço da Saúde da Família está sendo considerado aqui como o espaço de relações entre os diversos agentes envolvidos com a operacionalização dessa proposta: gestores, profissionais e usuários.

consenso a seu respeito poderão facilitar a sua expressão em práticas que consolidem a implementação de serviços/sistemas de saúde mais próximos de uma atenção integral.

Quanto aos obstáculos ao cumprimento desse princípio foram apontados problemas relacionados à gestão do Programa (em particular o número excessivo de famílias por equipes e a ineficiência da contra-referência ambulatorial e hospitalar, apesar dos esforços da gestão municipal de saúde), bem como problemas relacionados aos agentes das práticas no que se refere à sua formação profissional, com predominância do enfoque biológico e que não propicia o desenvolvimento de habilidades e competências para o trabalho integrado, e relacionados a sua trajetória profissional.

Nesse sentido pode-se considerar como contribuição deste estudo o esforço de síntese das principais definições de integralidade e dos atributos utilizados para sua operacionalização encontradas na literatura, bem como uma análise de forma sistemática da implantação da integralidade no âmbito das práticas de equipes de Saúde da Família, o que possibilitou a formulação de hipóteses sobre alguns dos obstáculos e possibilidades para o desenvolvimento de práticas integrais de saúde, relacionados à posição ocupada pelos agentes das práticas no espaço da estratégia da Saúde da Família.

Como limites registra-se o fato do trabalho ter sido realizado com número pequeno de equipes de saúde da família, sendo necessárias futuras investigações que ampliem o número de equipes, incluindo a participação de outros membros, a exemplo dos odontólogos e técnicos de enfermagem, visando obter maior consistência quanto à validade externa dos resultados. Considera-se também necessária a submissão da matriz de dimensões e critérios utilizados para a estimativa do grau de implantação da integralidade da atenção a um consenso de especialistas que possa auxiliar no aprimoramento e validação da mesma.

O conceito abrangente de integralidade envolve múltiplas dimensões dos serviços e das práticas de saúde. Diversas delas requerem ações governamentais nos seus diversos níveis: da Unidade Básica ao Ministério da Saúde. Alguns estudos têm mostrado as possibilidades de melhoria da acessibilidade e humanização do acolhimento por meio de estratégias voltadas para a implantação e acompanhamento de programas de saúde (VIEIRA-DA-SILVA et al, 2010a, 2010b; SILVA, 2006). Outros trabalhos têm evidenciado êxitos na tentativa de implementar algumas ações voltadas para a promoção da saúde e coordenação de cuidados (MORETTI et al, 2010; ALMEIDA et al, 2010). Mais escassas são as iniciativas voltadas a reversão das práticas fragmentadas. A complexidade da determinação das práticas sociais e do cuidado a saúde em particular, indica que nesse

caso, as soluções podem implicar em mudanças culturais e estruturais em diversos âmbitos. Esse desafio, posto pela amplitude do conceito de integralidade, cujo ideal do atendimento responda as necessidades de saúde dos diferentes grupos populacionais, se superpõe aos objetivos estratégicos da Reforma SanitáriaBrasileira. Dessa forma, muitos dos problemas aqui colocados não são problemas de investigação e sim problemas de gestão e da ação política cuja resolução requer a participação de todos os atores envolvidos.

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