• Nenhum resultado encontrado

O presente trabalho tinha por objetivo principal o estudo teórico da avaliação psicológica e inserção da mesma no contexto HIV/Aids, priorizando a problemática da adesão ao tratamento ARV. Para tanto, percorreu-se um caminho por meio da contextualização histórica e social da aids no Brasil, levantamento dos principais aspectos relacionados ao paciente com a infecção pelo HIV e dos fatores implicados na conduta de (não) adesão ao tratamento ARV.

A contextualização da epidemia de aids no Brasil proporcionou um contato com particularidades culturais e epidemiológicas, bem como com o gradual estabelecimento da gestão pública dessa epidemia. Interessante observar como as políticas públicas e as respostas sociais frente à epidemia refletem as contradições sociais e o exercício de dominação da sociedade capitalista vigente, que se vale de mecanismos de culpabilização, preconceito e exclusão social perante os doentes de aids.

Feita essa reflexão, poderia se pensar em tais respostas sociais como possíveis determinantes de um comportamento de grupo - o grupo marginalizado. Percebe-se na rotina de atendimentos a esse grupo que muitos trazem em seu discurso uma forte cobrança social de seus direitos. Se por um lado, a sociedade os estigmatizou e tirou seus direitos de cidadãos, por outro, o referido grupo parece carregar a idéia de imunodeficiência também no seu imaginário, acreditando possuírem uma deficiência e serem portadores de necessidades especiais. E para muitos a perda da autonomia é mesmo uma realidade.

As políticas públicas direcionadas à epidemia da aids objetivam de maneira geral a prevenção e o tratamento. São distribuídos gratuitamente preservativos e medicamentos para esse fim, no entanto, casos novos são diagnosticados todos os dias, e os “velhos”, parecem recusar-se a tomar as medicações. Não há dúvidas de que grandes avanços e melhorias foram alcançados nas duas últimas décadas, mas novas problemáticas começam a

surgir, e dentre estas é certo que a (não) adesão ao tratamento ARV tem provocado muitos questionamentos.

Diversos estudos têm publicado fatores associados às condutas de (não) adesão e possibilidades de intervenção nas mesmas, mas os resultados continuam insatisfatórios e, na medida em que continua sendo considerado um problema, continua demandando a formulação de soluções tecnicamente viáveis. Tendo sido considerada a adesão uma conduta multideterminada, cabe então a formulação de soluções nas suas distintas dimensões.

Os aspectos psicológicos do paciente com aids têm se mostrado bastante relevantes e com sérias implicações ao tratamento, podendo inclusive serem determinantes nas condutas de (não) adesão. O contato e diagnóstico de tais aspectos tornam-se possíveis por meio da presença do psicólogo nas equipes multiprofissionais, que dispõe de instrumentos para avaliação psicológica, inerentes e característicos de sua prática. Seria a avaliação psicológica uma solução tecnicamente viável na problemática da adesão ao tratamento?

Por meio de um estudo teórico da avaliação psicológica foi possível inseri-la no contexto pretendido e apontar ao longo do texto potenciais benefícios dessa prática aos pacientes com HIV/Aids. Nesse sentido, propõe-se a avaliação psicológica como instrumento de prevenção de agravos à saúde dos pacientes infectados pelo HIV. No que se refere à questão da adesão ao tratamento, propõe-se a avaliação psicológica como instrumento diagnóstico de condutas potencialmente indicativas de não- adesão.

Considerada a avaliação psicológica como ferramenta de promoção de saúde, fica mais uma vez evidenciada a proximidade entre os campos de saber(es) da psicologia e da saúde pública. A avaliação psicológica de um paciente com HIV/Aids se inserida, por exemplo, por meio de protocolos na rotina de seguimento ambulatorial poderia fornecer informações relevantes acerca do funcionamento psíquico e da personalidade do paciente, permitindo a melhor compreensão do mesmo e adequação do tratamento ao

seu estilo de vida, sendo necessárias, portanto, intervenções mais individualizadas.

No entanto, é preciso relembrar que a conduta de adesão ao tratamento é multideterminada e que por isso não cabe ao psicólogo dar conta da avaliação de todas as suas dimensões. O presente estudo, mesmo tendo feito alusões às outras dimensões, preocupou-se em destacar a importância da dimensão psicológica, o que nos leva a pensar na necessidade de estudos acerca da importância e necessidade de intervenções nas demais dimensões da conduta de adesão ao tratamento, bem como na necessidade de validação de instrumentos de avaliação para esse fim.

Após terem sido abordados os possíveis benefícios da avaliação psicológica ao contexto HIV/Aids e à problemática da adesão ao tratamento, deparamo-nos também com algumas limitações, perceptíveis tanto na literatura quanto na prática clínica. Embora se disponha na prática de instrumentos psicológicos de especificidade de uso do psicólogo, percebe-se que os mesmos são pouco utilizados no contexto HIV/Aids, e que são escassos os estudos acerca da validação de instrumentos direcionados especificamente a esse contexto.

O psicólogo dispõe de escalas e instrumentos que certamente seriam de grande valia para auxílio-diagnóstico se validados para a população-alvo, mas que têm seu potencial subestimado ou desvalorizado em comparação às abordagens psicoterapêuticas clássicas. O psicólogo no contexto hospitalar acaba se apropriando também de abordagens comuns aos demais profissionais de saúde e deixando de lado a única ferramenta que lhe é exclusiva e que por muitos anos o distinguiu e caracterizou como profissional.

Faz-se necessário assim, o estudo e validação de instrumentos que possam ser direcionados especificamente à população, contexto e problemática referidos no presente estudo. Como proposta para estudos futuros poderia se pensar na validação de instrumentos como, por exemplo, escalas de depressão e ansiedade, visando à obtenção do perfil da

ocorrência desses sintomas na população infectada pelo HIV, bem como sua relação com condutas aderentes ou não aderentes ao tratamento ARV. A constatação de correlação positiva entre tais sintomas e determinadas condutas seria de suma importância na prevenção ou controle das mesmas. Sem contar o fato de que dados como esses poderiam servir como estímulo ou incentivo ao desenvolvimento de pesquisas e ao uso dos instrumentos de avaliação psicológica no contexto não somente do HIV e da aids, mas da saúde em geral.

Referências Bibliográficas

Achkar S. Aconselhamento e prevenção – alcances e limites. In: Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST/Aids. Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA): integrando prevenção e assistência. Brasília: Ministério da Saúde; 2004. p. 26-37.

Alchieri JC, Cruz RM. Avaliação psicológica: conceitos, métodos e instrumentos. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2003.

Anastasi A, Urbina S. Testagem psicológica. 7a ed. Porto Alegre: Artmed; 2000.

Ayres JR de CM. Cidadania, vulnerabilidade e prevenção de HIV/AIDS. In: Pinto T, Telles I da S. AIDS e escola: reflexões e propostas do EDUCAIDS. 2a ed. São Paulo: Cortez Editora; 2000. p.21-8.

Barros Neto A da R, Capitão CG, Campache F, Campos HH de A, Fongaro MLH, Maciel NO et al. Abordagem da Psicologia. In: Lindoso JAL, Eira M da, Casseb J, Mello e Silva ACC de. Infectologia ambulatorial diagnóstico e tratamento. São Paulo: Sarvier; 2008. p.30-33.

Botega NJ. Psiquiatria no hospital geral: histórico e tendências. In: Botega NJ, organizador. Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. 2a ed. Porto Alegre: Artmed; 2006a. p. 17-34.

Botega NJ. Reação à doença e à hospitalização. In: Botega NJ, organizador. Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. 2a ed. Porto Alegre: Artmed; 2006b. p. 49-66.

Botega NJ, Dalgalarrondo P. Avaliação do paciente. In: Botega NJ, organizador. Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. 2a ed. Porto Alegre: Artmed; 2006. p. 155-82.

Cabrera CC, Sponholz Jr. A. Ansiedade e Insônia. In: Botega NJ, organizador. Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. 2a ed. Porto Alegre: Artmed; 2006. p. 283-303.

Capella ACN. Perspectivas teóricas sobre o processo de formulação de políticas públicas. In: Hochman G, Arretche M, Maques E, organizadores. Políticas Públicas no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2007. p. 87-122. Carneiro HF. AIDS a nova desrazão da humanidade. 1a ed. São Paulo: Escuta; 2000.

Cheever L. Adherence to HIV therapies. In: Anderson J, publisher. A guide to the clinical care of women with HIV. Washington: US Department of Health and Social Services; 2000. p. 139-48.

Cunha JA. A história do examinando. In: Cunha JA, colaboradores. Psicodiagnóstico V. 5a ed. revisada e ampliada. Porto Alegre: Artmed; 2000a. p.57-66.

Cunha JA. Estratégias de avaliação: perspectivas em psicologia clínica. In: Cunha JA, colaboradores. Psicodiagnóstico V. 5a ed. revisada e ampliada. Porto Alegre: Artmed; 2000b. p.19-22.

Cunha JA. Fundamentos do psicodiagnóstico. In: Cunha JA, colaboradores. Psicodiagnóstico V. 5a ed. revisada e ampliada. Porto Alegre: Artmed; 2000c. p. 23-31.

Cunha JA. O ABC da avaliação neuropsicológica. In: Cunha JA, colaboradores. Psicodiagnóstico V. 5a ed. revisada e ampliada. Porto Alegre: Artmed; 2000d. p. 171-6.

Daniel H. Aids no Brasil: a falência dos modelos. In: Daniel H, Parker R. Aids a terceira epidemia. 1a ed. São Paulo: Iglu editora; 1990. p. 31-52.

Daniel H, Parker R. Aids a terceira epidemia. 1a ed. São Paulo: Iglu editora; 1990.

Eira M da. Infecção aguda pelo HIV. In: Lindoso JAL, Eira M da, Casseb J, Mello e Silva ACC de. Infectologia ambulatorial diagnóstico e tratamento. São Paulo: Sarvier, 2008. p.45-50.

Erné SA. O exame do estado mental do paciente. In: Cunha JA, colaboradores. Psicodiagnóstico V. 5a ed. revisada e ampliada. Porto Alegre: Artmed; 2000; p. 67-74.

Favaron, R. Aspectos psicológicos implicados na aderência ao tratamento do HIV e da AIDS. [Monografia]. São Paulo: Instituto de Infectologia Emílio Ribas; 2000.

Galvão J. AIDS no Brasil A agenda de construção de uma epidemia. 1a ed. Rio de Janeiro: ABIA; São Paulo: Editora 34; 2000.

Jordan MS, Lopes JF, Okazaki E, Komatsu, CL, Nemes MIB. Aderência ao Tratamento Anti-Retroviral em AIDS: Revisão da Literatura Médica. In: Teixeira PR, Paiva V, Shimma E. Ta difícil de engolir? Experiências de adesão ao Tratamento anti-retroviral em São Paulo. São Paulo: Nepaids; 2000.

Lewi DS, Turcato Jr. G, Castelo Filho A, Diaz RS. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. In: Prado FC do, Ramos J de A, Valle JR do. Atualização Terapêutica. 21a ed. São Paulo: Artes Médicas; 2003. p. 288-93. Massako I. Cem anos de saúde pública: a cidadania negada. São Paulo: Editora da UNESP; 1993.

Mello e Silva ACC de. Adesão à terapia anti-retroviral. In: Lindoso JAL, Eira M da, Casseb J, Mello e Silva ACC de. Infectologia ambulatorial diagnóstico e tratamento. São Paulo: Sarvier; 2008. p.251-57.

Moraes MJ de, Oliveira ACP de, Tostes M de A. AIDS e psiquiatria. In: Botega NJ, organizador. Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2006. p. 373-94.

Oliveira FO, Werba GC. Representações Sociais. In: Psicologia Social Contemporânea. 4a ed. Petrópolis: Editora Vozes; 2000. p. 104-17.

Parker R. O americano quando cai no samba ou a cultura sexual brasileira e a aids. In: Daniel H, Parker R. Aids a terceira epidemia. 1a ed. São Paulo: Iglu editora; 1990. p. 53-80.

Rachid M, Schechter M. Manual de HIV/AIDS. 8a ed. Rio de Janeiro: Revinter; 2004.

Sadock BJ, Sadock VA. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. Tradução: Dornelles C, Monteiro C, Ortiz IS, Cataldo RC. 9a ed. Porto Alegre: Artmed; 2007.

Souza C. Estado da arte da pesquisa em políticas públicas. In: Hochman G, Arretche M, Maques E, organizadores. Políticas Públicas no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2007. p. 65-86.

Tavares M. A entrevista clínica. In: Cunha JA, colaboradores. Psicodiagnóstico V. 5a ed. revisada e ampliada. Porto Alegre: Artmed; 2000; p. 45-56.

Urbina S. Fundamentos da testagem psicológica. Tradução: Cláudia Dornelles. Porto Alegre: Artmed; 2007.

Vermelho LL, Barbosa RHS. Aids: um desafio para a saúde coletiva. In: Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST/Aids. Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA): integrando prevenção e assistência. Brasília: Ministério da Saúde; 2004. p. 7-13.

Referências Eletrônicas

Benute GRG, Santos NO, Santos RMR, Rondon FC, Quayle J, Lúcia MCS. A importância do psicólogo na criação e implantação dos programas educativos e de prevenção em saúde. Rev. Bras. Educação Médica [internet]. 2001; 25(1): 49-53. [citado 18 maio 2007]. Disponível em: http://www.abem-

educmed.org.br/rbem/pdf/volume_25_1/importancia_psicologo.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Programa Nacional de DST-AIDS. [Internet]. s.d. [citado 22 ago. 2007]. Disponível em http://www.aids.gov.br

Capitão CG, Scortegagna AS, Baptista M.N. A Importância da Avaliação Psicológica na Saúde. Avaliação Psicológica [internet].2005; 4(1): 75-82. [citado 30 abril 2007]. Disponível em: http://pepsic.bvs- psi.org.br/pdf/avp/v4n1/v4n1a09.pdf

Cole M. Alexander Luria Biography. [internet]. s.d. [citado 27 mar 2008]. Disponível em http://luria.ucsd.edu/bio.html

Dourado I, Veras MA de S, Barreira D, Brito AM de. Tendências de epidemia de Aids no Brasil após a terapia anti-retroviral. Rev Saúde Pública [internet]. 2006; 40(Supl): 9-17. [citado 27 maio 2007]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v40s0/03.pdf

Duong M, Piroth L, Grappin M, Forte F, Peytavin G, Buisson M et al. Evaluation of the patient medication adherence questionnaire as a tool for self-reported adherence assessment in HIV-infected patients on antiretroviral regimens. HIV Clinical Trials [internet]. 2001; 2(2): 128-35. [citado 12 ago. 2007]. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11590521

Galvão J. A política brasileira de distribuição e produção de medicamentos anti-retrovirais: privilégio ou um direito? Cad. Saúde Pública [internet]. 2002; 18(1): 213-19. [citado 30 abril 2007]. Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/csp/v18n1/8158.pdf

GAPA. Grupo de Apoio e Prevenção à Aids. Histórico da AIDS. [Internet]. s.d. [1 tela]. [citado 6 out. 2007]: Disponível em http://www.connect.com.br/~gapahp/historico.htm

Gir E, Vaichulonis CG, OLIVEIRA MD. Adesão à terapêutica anti-retroviral por indivíduos com HIV/AIDS assistidos em uma instituição do interior paulista. Rev. Latino-am. Enfermagem [internet]. 2005; 13(5): 634-41. [citado

27 maio 2007]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v13n5/v13n5a05.pdf

Golin CE, Liu H, Hays RD, Miller LG, Beck CK, Ickovics J et al. A prospective study of predictors of adherence to combination antiretroviral medication. J. Gen. Intern. Med. [internet]. 2002; 17: 756-65. [citado 18 jul. 2007].

Disponível em: http://www.pubmedcentral.nih.gov/picrender.fcgi?artid=1495120&blobtype=p

df

Gupta N, Silva ACS da, Passos LN. The role of integrated home-based care in patient adherence to antiretroviral therapy. Rev. Soc. Bras. Méd. Tropical [internet]. 2005; 38(3):241-45. [citado 27 maio 2007]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v38n3/24002.pdf

Jaime PC, Florindo AA, Latorre M do RD de O, Brasil BG, Santos ECM dos, Segurado AAC. Prevalência de sobrepeso e obesidade abdominal em indivíduos portadores de HIV/AIDS, em uso de terapia anti-retroviral de alta potência. Rev. Bras. Epidemiol. [internet]. 2004; 7(1): 65-72. [citado 11 dez. 2007]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v7n1/08.pdf

Leite SN, Vasconcellos M da PC. Adesão à terapêutica medicamentosa: elementos para a discussão de conceitos e pressupostos adotados na literatura. Ciência & Saúde Coletiva [internet]. 2003, 8 (3): 775-82. [citado 30 abril 2007]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v8n3/17457.pdf

Lignani Júnior L, Greco DB, Carneiro M. Avaliação da Aderência aos anti- retrovirais em pacientes com infecção pelo HIV/AIDS. Rev. Saúde Pública [internet]. 2001; 35(6): 495-501. [citado 27 maio 2007]. Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v35n6/7060.pdf

Machado CV. Prioridades de saúde no Brasil nos anos 1990: três políticas, muitas lições. Rev Panam Salud Publica [internet]. 2006, 20(1): 44-49.

[citado 6 out. 2007]. Disponível em: http://journal.paho.org/?a_ID=875#xpand3

Parsons TD, Braaten AJ, Hall CD, Robertson KR. Better quality of life with neuropsychological improvement on HAART. Health and Quality of Life Outcomes [internet]. 2006, 4:11. [citado 12 ago. 2007]. Disponível em: http://www.hqlo.com/content/4/1/11

Piña López JA, Corrales Rascón AE, Mungaray Padilla K, Valencia Vidrio MA. Instrumento para medir variables psicológicas y comportamientos de adhesión al tratamiento em personas seropositivas frente al VIH (VPAD-24). Rev. Panam. Salud. Publica [internet]. 2006; 19(4):217-28. [citado 12 ago. 2007]. Disponível em: http://journal.paho.org/?a_ID=387

Silveira LMC da, Ribeiro VMB. Grupo de adesão ao tratamento: espaço de “ensinagem” para profissionais de saúde e pacientes. Interface - Comunic., Saúde, Educ. [internet]. 2005; 9(16): 91-104. [citado 30 abril 2007]. Disponível em: http://www.interface.org.br/revista16/artigo3.pdf

Valente AMM, Reis AF, Machado DM, Succi RCM. Alterações metabólicas da Síndrome Lipodistrófica pelo HIV. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. [internet]. 2005; 49(6): 871-81. [citado 11 dez. 2007]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abem/v49n6/27386.pdf

van Dulmen S, Sluijs E, van Dijk L, de Ridder D, Heerdink R, Bensing J. Patient adherence to medical treatment: a review of reviews. BMC Health Services Research [internet]. 2007; 7:55. [citado 16 jul. 2007]. Disponível em: http://www.biomedcentral.com/1472-6963/7/55

Documentos relacionados