• Nenhum resultado encontrado

Considerações Finais 

 

O objetivo deste trabalho foi propor uma aplicação da técnica dos mapas conceituais, por        meio de uma sequência didática, como mecanismo de promoção e avaliação da aprendizagem de        conteúdos de Cosmologia para estudantes do primeiro ano do Ensino Médio de uma escola        pública.  

A fundamentação teórica para este trabalho de elaboração da sequência didática se        baseou, sobretudo, na teoria da Aprendizagem Significativa de Ausubel. Associada a esta teoria,        utilizamos também a idéia dos mapas conceituais, segundo Novak, para promover e avaliar a        aprendizagem de conteúdos de Cosmologia.   

A sequência didática iniciou­se pela investigação dos conhecimentos prévios dos alunos        sobre o sistema solar através da elaboração de um desenho. Essa atividade teve por finalidade        identificar aqueles conhecimentos que os estudantes já possuiam sobre o sistema solar em que        vivemos pois, para que a Aprendizagem Significativa dos conceitos de cosmologia possa ocorrer,        os novos conhecimentos devem se “ancorar” em conhecimentos prévios para ganhar consistência        cognitiva e significação. No Capítulo 6, seção 6.2, discutimos a análise qualitativa desses        desenhos que revelaram uma percepção inicial do sistema solar em que este era constituído por        um sol ocupando uma posição central (heliocentrismo), com os planetas girando ao seu redor em        órbitas exclusivas ou compartilhadas. Além disso, em alguns desenhos, os estudantes        apresentaram as estrelas como possíveis componentes do sistema solar, sem aludirem ao fato de        que o próprio sol também é uma estrela e, de fato, a única do sistema. Essa atividade foi propícia        e bastante esclarecedora na medida em que motivou todos os estudantes a apresentarem seus        conhecimentos prévios e, ainda, permitiu avaliar o ponto de partida à partir do qual as atividades        posteriores puderam ser planejadas.   

Os mapas conceituais produzidos nas aulas foram analisados na seção 6.3, na qual        identificamos seis categorias distintas de mapas. Assim, lembrando que um mapa conceitual não        visa classificar conceitos mas, sim, hierarquizá­los, revelando de que maneira se posicionam na        estrutura cognitiva daquele que o elabora, foi possível identificar, dentre outros, a presença de       

mapas conceituais em rede ou hierárquicos (30%). Estes mapas apresentam uma estrutura em        que os conceitos mais inclusivos e gerais dispõem­se no topo do mapa com os mais específicos        localizando­se em níveis mais baixos. Além disso, nessa categoria de mapas, também foi        possível identificar uma certa tendência para a diferenciação progressiva de conceitos, momento        no qual estes aparecem mais elaborados e explicados. Esse tipo de mapa revelou uma evolução        do entendimento dos estudantes que os produziram em relação aos conceitos estudados e, por        conseguinte, uma aprendizagem mais efetiva de conteúdos. Possivelmente o único grupo que        elaborou esses mapas alcançou a Aprendizagem Significativa, objetivo inicial do trabalho.  

Continuando o Capítulo 6, na seção 6.4, foi analisado o questionário final aplicado na        turma após a elaboração dos mapas conceituais. As oito perguntas iniciais do questionário final        foram elaboradas com base nos textos estudados durante as aulas e para os quais foram        elaborados mapas conceituais, que foram precedidas pela apresentação de um organizador prévio        para cada assunto. Esta etapa do trabalho revelou que os conceitos representados pelos        estudantes nos mapas conceituais são bem entendidos por eles, assim, por exemplo, 44% dos        estudantes perceberam a correta definição do modelo heliocêntrico para o sistema solar. Da        mesma forma, 76% dos estudantes compreendeu que a razão da estabilidade desse sistema é a        força de atração gravitacional mútua entre o Sol e os planetas que o constituem. Por outro lado,        quando eles não representam determinado conceito no mapa, possivelmente, foi por que não        desenvolveram Aprendizagem Significativa sobre ele. Exemplo disso, foi a constatação de que        nenhum estudante assimilou que Galileu utilizou a luneta para observar o sistema solar e usou o        argumento da relatividade do movimento para explicar a queda vertical dos corpos, pois nenhum        mapa apresentou a representação desses conceitos.  

As duas últimas perguntas buscaram saber qual foi a receptividade dos estudantes em        relação ao mapeamento conceitual como forma de estudo e avaliação, além de buscar saber,        também, sobre a motivação para a continuidade da aplicação do método. Verificou­se pelas        respostas que a maioria dos estudantes gostou da metodologia aplicada e que pretende utilizá­la        para o estudo de outras matérias. Isso nos permite crer que os alunos apresentaram boa        receptividade da aplicação dos mapas conceituais nesta sequência didática. Neste sentido,       

registram­se as respostas, literalmente transcritas, de uma aluna para as perguntas 09 e 10,        respectivamente:   

"Fica mais fácil para entender, por que destacamos os pontos mais importantes                        dos textos passados e fica mais fácil para lembrar de certas coisas."  

 

"Sim, por que é mais fácil para fazer resumos de textos enormes, destacando as                            coisas mais importantes."  

 

Além disso, no decurso da sequência didática, a utilização dos mapas conceituais, a        organização dos estudos em grupo e a disponibilização prévia do conteúdo de Cosmologia        permitiu que os estudantes desenvolvessem um bom nível de interação social levando­os a se        tornarem questionadores, autônomos e protagonistas durante a própria aquisição de novos        conceitos 

Portanto, com os resultados que foram alcançados na elaboração desta dissertação,        acreditamos que a sequência didática concebida com o uso dos mapas conceituais para a        promoção e avaliação da aprendizagem de Cosmologia foi útil para os fins a que se propôs e por        isso pode auxiliar os professores de Física do Ensino Médio em suas tarefas de        ensino­aprendizagem de Cosmologia. No entanto, em virtude das limitações de tempo, a        aplicação ora realizada nesta dissertação não esgota todo o potencial dos mapas conceituais para        induzir e avaliar a Aprendizagem Significativa. Acreditamos que outros trabalhos podem e        devem ser realizados a partir da experiência aqui relatada, visando tanto aperfeiçoar como        adequar seu uso a outras realidades e temas educacionais.  

Concluimos essa dissertação ressaltando que a tarefa do professor, cada vez mais, será        buscar respaldar­se por métodos, teorias e técnicas que lhes assegurem meios de aperfeiçoar o        desempenho de seus labores profissionais na nobre tarefa de induzir a aprendizagem e o gosto        pelo estudo nos seus alunos. Em outras palavras, o ensino precisa mudar para acompanhar as        expectativas da sociedade contemporânea pela formação de cidadãos atuantes e críticos em        relação à realidade em que vivem. Para tanto, caberá ao professor ter a iniciativa, e a coragem, de        buscar e implementar novas metodologias de ensino. O produto educacional que elaboramos e        testamos neste trabalho mostrou que o uso de mapas conceituais é uma ferramenta muito valiosa       

tanto para o processo de ensino­aprendizagem assim como para a avaliação de uma        aprendizagem potencialmente significativa e crítica.                                                        

Apêndice A 

PRODUTO EDUCACIONAL 

UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O ENSINO DE COSMOLOGIA UTILIZANDO  MAPAS CONCEITUAIS 

1. Escopo de aplicação 

Visa atender aos objetivos do ensino de Cosmologia no primeiro ano do Ensino Médio,        em conformidade com os PCNs, e em especial ao Currículo Mínimo do Estado do Rio de        Janeiro, correspondendo esta unidade ao primeiro bimestre letivo. 

2. Planejamento 

O sucesso de um processo de ensino­aprendizagem depende do planejamento do professor. Na        sequência didática aqui apresentada, foram consideradas, em cada aula, as etapas da        problematização inicial, da organização do conhecimento e da aplicação do conhecimento. O        componente denominado “organizador prévio” foi apresentado para motivar o aluno e introduzir        conceitos para as próximas aulas. Embora essa sequência       aplica­se a uma condição de ensino        comum, possivelmente, alguns professores necessitarão adaptá­la às suas condições particulares. 

3. A sequência didática 

Constitui­se de uma série de atividades, baseadas na construção de mapas conceituais,        planejadas de forma a facilitar a aprendizagem dos estudantes sobre o tema Cosmologia. Os        mapas devem ser construídos em grupos (de 4­5 alunos), durante as aulas, sobre os textos        previamente lidos pelos alunos em casa e discutidos na classe com o professor. Um questionário        final de avaliação, bem como os textos de trabalho e endereços de acesso aos materiais        suplementares são fornecidos a seguir. Ao final do produto é fornecido um guia para construção        e análise de mapas conceituais assim como um pequeno glossário de termos e conceitos        referentes a mapas conceituais e a teoria da aprendizagem de Ausubel.  

   

4. Instâncias: as aulas            Tabela A.1 ­ Quadro resumido das aulas da sequência. 

 

 

1º AULA 

Tema:

  Conhecimentos prévios sobre o sistema solar  

Duração

: Duas aulas de 50 minutos 

Objetivos gerais 

● Conhecer a importância do tema Cosmologia. 

Objetivos específicos

  ● Revelar as concepções prévias dos alunos sobre o sistema solar;  ● Destacar a importância do tema Cosmologia e sua utilidade para a aprendizagem. 

Recursos 

● Folhas de papel em branco (ou folha de caderno), lápis e borracha.  ● Projetor multimídia e computador. 

Problematização

  ● Você sabe o que é um modelo científico?  ● Como você acha que é o sistema solar em que vivemos ?  ● Os planetas giram em torno do Sol ou é o contrário ?  ● Quais os constituintes do sistema solar? Seria apenas Sol e os planetas?  ● Será que existe somente um sistema solar?  ● O Sol é uma estrela?   ● Outras estrelas podem constituir sistemas solares? 

Organização do conhecimento 

● Esclarecer neste momento que todos nós, na maioria dos casos, já sabemos alguma coisa        sobre diversos assuntos, e chamamos isto de conhecimento prévio. Porém, o que achamos        que sabemos sobre um determinado assunto e que acreditamos estar correto pode ser uma        informação que não seja aceita pela comunidade científica.  

     

Aplicação do conhecimento 

● Orientar a turma a produzirem um desenho que retrate o sistema solar tal como        “aprenderam” que ele é, e explicar que o professor usará esses desenhos tão somente para        tomar ciência dos conhecimentos prévios da turma sobre o assunto. 

Organizador prévio 

● Como material potencialmente motivador para as atividades posteriores, exibir para os        estudantes, no final desta aula, um vídeo sobre um modelo helicoidal do sistema solar        <https://goo.gl/Ze28yp >. 

Análise dos conteúdos prévios a partir dos desenhos 

● Cada desenho será recolhido pelo professor que os analisará e classificará em função do        número de características corretas que ele apresenta. Quanto mais características corretas        maior o conhecimento prévio apresentado. 

● As características a ser identificadas para a classificação dos desenhos podem ser: sol        central, número correto de planetas, denominação dos planetas, tamanho relativo dos        planetas e ordem correta dos planetas. Para cada característica correta presente será        assinalado “sim” ou “não” numa tabela conforme mostra a Tabela A.1. 

● À critério do professor, podem ser acrescentadas mais colunas referente à possibilidade        do estudante desenhar outras características corretas (tais como cometas e luas dos        planetas) ou mesmo características incorretas (tais como órbitas duplamente ocupadas).  ● Com base na presença dessas características os desenhos podem ser classificados       

conforme o nível do conhecimento prévio que revelam: Detalhado, Bom, Parcial ou        Baixo. 

● Para atribuir um nível do conhecimento prévio deve­se estabelecer uma certa quantidade        de características corretas presentes, por exemplo: 

1. Detalhado corresponde à presença de 4 ou mais características;  2. Bom corresponde à presença de  3 características; 

3. Parcial corresponde à presença de  de 2 características; 

● Com os dados da tabela preenchida, o professor, terá condições de saber qual o ponto de        partida para trabalhar os conceitos de Cosmologia sobre o sistema solar. Além disso,        poderá, inclusive, identificar eventuais concepções alternativas dos estudantes com as        quais precisará lidar e propiciar a mudança conceitual. 

● Importante, também, o professor estar atento aos “incrementos” que os estudantes podem        inserir nos desenhos, tais como estrelas, órbitas espirais, duplas, etc. Esses elementos        indicam concepções alternativas fortes suficiente para serem representadas e exigirão do        professor uma atenção especial para promover a necessária transição conceitual.    DESENHO  CRITÉRIOS PARA A  CLASSIFICAÇÃO DOS DESENHOS  SOL NO  CENTRO  NÚMERO  CORRETO DE  PLANETAS  DENOMINAÇÃO  DOS PLANETAS  TAMANHO  RELATIVO DOS  PLANETAS  ORDEM  CORRETA DOS  PLANETAS  CONHECIMENTO  DO SISTEMA  SOLAR  1        2        3        ...          Tabela A.1 ­ Tabela modelo para classificação dos desenhos e determinação do nível de  conhecimento dos alunos sobre o sistema solar.             

2º AULA 

Tema:

 Mapas conceituais como ferramenta para a Aprendizagem Significativa. 

Duração:

 Duas aulas de 50 minutos 

Objetivos gerais 

● Compreender o conceito sobre a Aprendizagem Significativa.  ● Construir o primeiro Mapa Conceitual     

Objetivos específicos

 

● Delinear as principais características que propiciam o desenvolvimento da Aprendizagem        Significativa, em contraposição à aprendizagem mecânica 

● Apresentar as principais características dos mapas conceituais; 

● À partir de um pequeno texto, construir o primeiro mapa conceitual como exemplo. 

Recursos

 

● Projetor multimídia e computador. 

● O professor deverá disponibilizar um meio eletrônico para que os alunos possam acessar        os textos das aulas seguintes e demais links do curso com antecedência, via internet. Para        tanto pode ser aberto um e­mail com acesso para toda a turma ou utilizar plataforma        educacional. 

Problematização

  ● Como você entendeu o modelo do sistema solar do video da última aula?  ● Por quanto tempo você se lembra do que estuda?  ● Você se lembra do que estudou em ciências no ano passado?  ● De 0 à 10, que nota você daria para a sua vontade de aprender neste momento?  ● Como você entende um mapa?  ● Você já ouviu falar do mapa conceitual? 

Organização do conhecimento 

● Discutir porque os estudantes guardam certas informações por algum tempo e depois as        esquecem. Tocar nesse ponto é importante para que os alunos percebam a necessidade de        eles mesmos mudarem seus próprios paradigmas de estudo e aprendizagem, com uma        participação mais ativa nas aulas. 

● Apresentar o conceitos da Aprendizagem Significativa como aquela que é construída        sobre conceitos anteriormente bem estabelecidos, como por exemplo o conceito “tio” que        é construído sobre os conceitos de “pai” e “irmão”. 

● Contrapor a Aprendizagem Significativa com a aprendizagem mecânica, que sem        “âncoras” de conceitos anteriores, se perde rapidamente. 

● Reforçar a importância da participação ativa de cada indivíduo em seu próprio processo        de aprendizagem e também deve falar da construção dos mapas conceituais como técnica        para facilitar a Aprendizagem Significativa. 

● Apresentar exemplos de mapas conceituais, selecionados à partir de uma pesquisa na        internet, sobre temas diversos para que os estudantes percebam como é a sua estrutura e        que ele pode ser empregado em qualquer disciplina e para estudar qualquer assunto; 

Aplicação do conhecimento

 

● Propor aos estudantes a construção conjunta de um primeiro mapa conceitual com base      9      em um texto simples, explicando: 

○ como identificar os conceitos mais relevantes; 

○ como usar expressões de ligação para estabelecer suas conexões com outros        conceitos menos inclusivos formando proposições ; 

○ como montar um mapa conceitual a partir dos conceitos e suas conexões.  ○ Exemplo de texto  simples que pode ser utilizado: 10

O que causa as estações do ano é o fato da Terra orbitar o Sol com seu eixo de rotação        inclinado em relação ao plano orbital. O ângulo de inclinação entre o plano do equador e o plano        orbital é cerca de 23,5° atualmente. Essa inclinação é basicamente fixa. Devido a essa inclinação,       

sul e vice­versa. Isto porque o Sol não incide com a mesma intensidade no hemisfério norte e sul        ao mesmo tempo.  

No caso do outono e da primavera, o Sol está aproximadamente com a mesma        intensidade em regiões iguais dos dois hemisférios (...). Nunca é a mesma estação nos dois        hemisférios ao mesmo tempo.” 

Duração:

 Duas aulas de 50 minutos 

Objetivos gerais 

● Compreender o conhecimento científico como resultado de uma construção humana,       

inserida em um processo histórico e social.

Objetivos específicos

 

● Reconhecer a importância da Física Aristotélica e sua influência exercida sobre o       

pensamento ocidental.

● Identificar o que é um modelo geocêntrico do sistema solar e suas bases históricas e        científicas.

● Construir o primeiro mapa conceitual em grupo sobre o sistema solar Aristotélico.

Recursos 

● Projetor multimídia e computador.

● “Texto 1” de apoio:        Modelo geocêntrico do Universo – Aristóteles      . (deve ser    disponbilizado previamente para a turma)

● Dividir a turma em grupos e avisar que esses grupos, preferencialmente, serão os mesmos        até o final de todas as atividades. Ressaltar que no trabalho cooperativo cada integrante        de um grupo contribui trazendo suas experiências e pontos de vista sobre o assunto,        ampliando a reflexão e beneficiando todos na busca do entendimento do tema.

Problematização

  ● Que movimentos de astros vocês percebem? ● Alguém é capaz de perceber que a Terra se move? ● Como seria possível perceber os movimentos da Terra? ● O que você entende ao ouvir falar de modelo cosmológico?

Organização do conhecimento 

● Organizador Prévio: O que é um modelo e para que serve?

○ Quais o modelos de beleza e de comportamento dos jovens de hoje? E no tempo dos seus pais e dos seus avós?

○ Como são os modelos de cidades hoje e em épocas passadas? E de transportes? ○ Como evoluiu o modelo de organização política no Brasil desde o descobrimento       

até os dias de hoje?

○ Quais as funções desses modelos?

○ Por que os modelo mudam? Discutir se modelos determinam apenas a estrutura        ou também a dinâmica dos sistemas.

● Em sala de aula, com os estudantes, fazer uma releitura       do “Texto 1”, relembrando o        video do início da aula        . Nesta etapa, os estudantes terão a oportunidade de tirar suas        dúvidas com o professor e promoverão debates entre si com o objetivo de chegarem a um       

“denominador comum” em relação aos conceitos, expressões de ligação e proposições       

que comporão seus mapas conceituais.

● Destacar:

○ O papel de Aristóteles e sua influência sobre o pensamento científico e religioso        ocidental;

○ A estrutura do modelo geocêntrico, sua concordância com os fenômenos       

astronômicos e a sua consonância com os dogmas do cristianismo.

○ Etmologia da palavra     geocêntrico e relacioná­la com as palavras       geografia e 

geologia.

Aplicação do conhecimento

 

● Propor aos estudantes construírem, em grupo, um mapa conceitual sobre os conceitos e        conexões presentes no “Texto 1”.

● Esse mapa conceitual será recolhido pelo professor para análise, assim como os demais        que forem produzidos nas próximas aulas .

Duração

: Duas aulas de 50 minutos 

Objetivos gerais

 

● Conhecer o modelo de sistema solar heliocêntrico e as razões da controvérsia com o modelo geocêntrico.

Objetivos específicos

 

● Diferenciar a estrutura do modelo heliocêntrico do sistema solar em relação ao modelo        geocêntrico. ● Identificar as contribuições de Copérnico e Kepler para o modelo heliocêntrico. ● Debater sobre as razões da controvérsia entre os modelos geocêntrico e heliocêntrico. ● Analisar as leis de Kepler, bem como sua base nas observações astronômicas. ● Construir um Mapa Conceitual

Recursos 

● Projetor multimídia e computador.

● “Texto 2” de apoio:        “Modelo heliocêntrico (Copérnico ­ Kepler)”. (deve ser        disponibilizado previamente para a turma)

Problematização

  ● Por que vários modelos cosmológicos foram propostos ao longo da história? ● Quais eram as características do modelo geocêntrico estudado na aula anterior? ● O que se entende por um modelo heliocêntrico? ● O que foi visto no video do modelo helicoidal do sistema solar? ● Qual a importância de se obter dados astronômicos mais precisos? ● Um modelo cosmológico dura para sempre?

serie “ABC da Astronomia”, disponibilizado pela TV Escola      no endereço  <http://tvescola.mec.gov.br/tve/video/abc­da­astronomia­heliocentrismo>.

o Destacar a etimologia da palavra         heliocêntrico, que deriva da palavra grega          “helios”, que significa sol e “kentron” que significa centro.

o Debater com os alunos o porquê de um novo modelo cosmológico e quais as        dificuldades para que o heliocentrismo fosse aceito.

● Neste momento o professor deve ficar atento à leitura que os estudantes farão sobre o        texto com o intuito de identificarem os conceitos novos que diferenciem este modelo do        geocêntrico estudado anteriormente, bem como as vantagens do novo modelo com        relação ao modelo precedente.

Aplicação do conhecimento

 

● Com base na discussão realizada nesta aula e no que já se estudou sobre a produção de        mapas conceituais propor a construção de um mapa conceitual para o texto sobre o        modelo heliocêntrico.

Duração

: Duas aulas de 50 minutos. 

Objetivos gerais 

● Entender a controvérsia entre os modelos geocêntrico e heliocêntrico; ● Compreender o papel de Galileu e suas contribuições científicas na defesa do modelo cosmológico heliocêntrico.

Objetivos específicos

 

● Analisar o argumento da relatividade do movimento, proposto por Galileu, para justificar        o modelo heliocêntrico.

● Identificar as contribuições científicas de Galileu para o desenvolvimento da astronomia. ● Reconhecer o papel do desenvolvimento dos instrumentos científicos para o avanço da       

ciência e a reformulação de seus modelos.

Recursos 

● Projetor multimídia e computador. ● “Texto 3” de apoio: A Controvérsia entre os dois Modelos (com adaptações). (deve ser disponibilizado previamente para a turma)

Documentos relacionados