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A busca desenfreada pelo tão sonhado desenvolvimento econômico, causou, e ainda causa, impactos ambientais e sociais. Porém, com o crescimento da conscientização da sociedade, desencadeada principalmente por movimentos sociais, as forças externas ao processo produtivo estão crescendo, e assim conseguindo aumentar o nível de exigências e de cobrança para com as empresas.

De acordo com Thiry-Cherques (2008):

As empresas estão sendo chamadas à responsabilidade porque, havendo se equivocado sistematicamente sobre o futuro da economia e da sociedade, veem-se na contingência de reavaliar o peso dos efeitos das suas atividades e corrigir sua conduta. Elas estão sendo responsabilizadas pela indiferença, pelo equívoco e pela imprudência que nos trouxeram à situação de risco físico e espiritual em que nos encontramos.

Se entendermos que a responsabilidade social compreende o dever que se tem em relação à sociedade como um todo, e que é ela que nos torna passíveis de sanções, de castigo e de reprovação, para cada erro cometido, ou melhor, cada externalidade, a empresa é responsável, seja por negligência ou por falha (Thiry-Cherques, 2008).

Embora se tenha tido um avanço significativo na tecnologia, na busca por métodos mais eficazes e eficientes, que são capazes de olhar para a questão social e ambiental, os problemas ainda estão lá, em menores escalas ou embutidos dentro de outros problemas. A questão da terra, por exemplo, continua a ser o maior e mais complexo problema enfrentado por projetos desse porte.

Bermann (2007) mostra que existe uma desconsideração na forma como são tratadas as populações ribeirinhas, tendo seus interesses negligenciados no processo de construção das usinas, pois são limitados no processo decisório, seja por assimetria de informação, seja por falta de transparência. Problemas esses vivenciados pelas duas usinas aqui apresentadas.

Germani (2003) é quem melhor representa a questão vivenciada pelos colonos e que aparentemente continuará a ser vivida. Esse relato foi obtido no estudo feito para Itaipu, porém, nos parece bem atual:

Paralelamente [...], continuava a propaganda intensiva, mostrando a importância da usina para o desenvolvimento do Brasil, o que implicava na necessidade do sacrifício dos colonos: indiretamente, quem não se dispusesse a este ‘sacrifício’ corria o risco de não ser considerado patriota (grifos nosso).

Dessa forma, pode-se perceber que as questões vividas nos grandes projetos ainda são as mesmas, com melhorias em alguns pontos, alterações de questões em outros, mas em suma permanecem os mesmos, tendo como carro chefe dos conflitos a questão da terra.

De acordo com Germani (2003):

Pode-se concluir que o capital - sob nova forma e agindo através do Estado - redefiniu a utilização de um espaço; no caso específico, alaga a terra e expulsa o homem. Mas para que isso aconteça, traz à tona a questão da ocupação deste espaço e também como ele foi apropriado. Assim, ele desnuda toda uma realidade em relação à questão da terra e torna explícito o ‘caos’ fundiário.

Ainda Agra Filho (2008) ressalta que:

A prática da avaliação dos impactos ambientais no Brasil negligencia a questão da justiça social e se mostra omissa em relação à equidade ambiental, por apresentar uma abordagem precária e reducionista das questões sociais na elaboração dos diagnósticos. Na fase de análise dos impactos ambientais os aspectos sociais favoráveis são exacerbados e os desfavoráveis são, geralmente, subdimencionados.

Outro ponto importante, e que merece destaque, mas que não foi objetivo deste estudo, é a evolução das leis que regulamentam a questão dos impactos ambientais, e como deve ser a necessidade de se buscar algo sustentável. Thiry-Cherques (2008) afirma que até mesmo, para alguns pensadores, a “[...] responsabilidade social das empresas limita-se ao direito, à obrigação de responder perante a lei. Isso porque as empresas não são agentes

morais”.

Porém, mesmo que a responsabilidade das empresas seja apenas cumprir a lei, dentro do seu conceito está o conjunto de deveres morais, não das organizações, mas das pessoas que a dirigem para com a sociedade (THIRY-CHERQUES, 2008).

Pode-se afirmar que a solução para tais problemas depende de um Estado de interesse social e ambiental que seja capaz de promover os alicerces necessários à sua expansão sem abrir mão de instrumentos de mercado que diminuam as assimetrias de poder e de informações entre os envolvidos, e que as decisões para a implantação de cada projeto que tenha um potencial impacto ambiental cabem à sociedade, sendo de responsabilidade do Estado apenas o papel de conduzir o processo (FROTA, 2001).

Os governantes, os acionistas, os dirigentes e os empregados têm a obrigação moral de não permitir que a organização venha a poluir, a infectar, a desvalorizar, a perturbar etc. Têm a obrigação moral de obedecer a padrões éticos, espirituais, institucionais, sociopsicológicos e assim por diante.

Sendo assim, conceituar o ser humano como a origem e o fim de todas as ações na sociedade (ODEBRECHT, 2007), é um dos modos de se conseguir criar uma conscientização para que a conservação do meio-ambiente seja observada. Mas como alcançar isso, sendo esta uma mudança não de curto ou médio prazo, mas sim de longo prazo, que envolve questões culturais, éticas, políticas, sociais e econômicas?

A cidadania é a resposta que nos parece mais sensata. Criar cidadãos que tenham imbuído em seu cerne o conceito ético, moral e cultural daquilo que se pode alcançar, partindo da premissa de que se sabe onde está. Criar consciência crítica, questionamento,

conhecimento. “Servir no futuro significa educar, no presente [...]” (ODEBRECHT, 2007).

Portanto, cabe aos governos o apoio a programas de incentivos para desenvolvimento de programas sociais, que criem regras ou regulamentações mais eficazes, que desenvolvam nas escolas a educação pautada no desenvolvimento sustentável e responsabilidade social, que exerçam sua obrigação de gestores e prezem pelo crescimento, desenvolvimento e perpetuidade de seu país, estado ou município. No caso específico deste trabalho, fomentar e incentivar pesquisas de novas técnicas e tecnologias que possam ser mais eficazes, eficientes e viáveis para seus investidores.

Cabem às empresas que busquem entender, dentro de um novo paradigma, seu papel como cidadãos do mundo, possuidores de responsabilidades que vão além do cumprimento das leis e desejos dos acionistas. Que embora não sejam agentes sociais, têm em seus gestores e funcionários deveres morais, mesmo que individuais. Que a Responsabilidade Social deve ser tratada como uma questão de gestão estratégica, tão necessária quanto à questão financeira. Que olhem para seu próprio futuro. Que busquem sempre novas formas, mais eficientes e porque não, com menores externalidades.

A organização que permanentemente amplia sua competitividade, satisfazendo cada vez mais e melhor as necessidades de seus clientes, acionistas, colaboradores, fornecedores e países onde atua, não precisa ‘modernizar-se’, pois será sempre atual (ODEBRECHT, 2007).

E a nós, sociedade, cabe o dever de, como cidadão, cobrar de nossos líderes políticos o cumprimento, a fiscalização, a regulamentação desses assuntos. Cobrar também de nós mesmos, que cultivemos práticas que possam cultivar a cidadania. E como consumidor,

cobrar das empresas melhorias de seus produtos e serviços. Souza (1994) aduz que “[...] a sociedade tem de abandonar a postura passiva que vem mantendo [...] e atuar de forma positiva, propondo um programa econômico, uma função econômica, uma nova ética da economia”.

Porém, assim como este trabalho buscou entender como está a questão da Responsabilidade Social dentro de um ramo específico da economia e mercado, outras questões podem ser levantadas para corroborar para um melhor entendimento e aperfeiçoamento da discussão sobre este tema.

Por exemplo, uma questão que merece destaque, atenção e melhores aprofundamentos é a do limite da responsabilidade, que não foi abordada neste trabalho. Entender até onde, ou até que ponto se estende a responsabilidade das empresas, qual o seu limite de atuação? Thiry-Cherques, (2008) entende que isso se dá pelo fato de termos uma

“quantidade de instâncias para com as quais as pessoas têm deveres e pela contradição entre

os interesses de umas e de outras. Afinal, um dirigente é mais responsável perante os

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