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As lutas sociais em torno dos direitos de cidadania assumiram um espaço fundamental nas agendas políticas atuais, especialmente em razão da frequência com que são apresentadas as violações aos direitos humanos, não só no Brasil, mas em todos os Estados nacionais. São cotidianas as notícias acerca da desvalorização da vida humana, seja nas travessias ilegais, nos sistemas prisionais, nos conflitos internos, nas ações praticadas pelo Estado Islâmico, na violência policial ou ditatorial de alguns países etc.

Entretanto, a cidadania não é uma concepção desenvolvida na contemporaneidade. Segundo Pinsky (2003), ela esteve presente desde o surgimento do monoteísmo ético, por volta do século XX a.C. Porém, sofreu várias transformações conceituais ao longo da evolução sociedade até assumir a forma atual, que busca a garantia universal e igualitária dos direitos para todos os indivíduos.

Trata-se de um percurso bastante longo de reivindicações e lutas sociais para a conquista dessa concepção universalista da cidadania. O século XVIII, marcado por importantes revoluções, como a Revolução norte-americana e a Revolução Francesa foi o palco dos primeiros impulsos ligados à garantia dos direitos civis, considerados os direitos de cidadania de primeira geração, conforme Marshall (1967) e Carvalho (2010). Já os direitos políticos, conhecidos como direitos de segunda geração, ganharam espaço ao longo do século XIX, e os direitos sociais (terceira geração) tiveram sua ascensão no século XX, especialmente em razão do processo de industrialização da sociedade. Já os direitos de quarta e quinta geração (direitos de solidariedade e direito à paz, respectivamente) desenvolveram-se a partir da segunda metade do século XX, no contexto pós-guerras mundiais e surgimento da Organização das Nações Unidas, que caminha em torno da proteção dos direitos humanos e fundamentais.

A concretização e conquista de todos esses direitos, assim como várias das modificações ocorridas na sociedade tiveram como alicerce indispensável os movimentos sociais, pois foi por meio dos protestos coletivos que as ideais discriminatórias e ultrapassadas foram sendo deixadas em segundo plano, abrindo espaço para uma concepção social em que todos os indivíduos são sujeitos de direitos e devem ser protegidos de forma igualitária pelo Estado.

E todo esse processo democrático de participação e reivindicação popular tem sido fortalecido nos últimos anos em razão do advento das novas tecnologias de informação e comunicação, que propiciaram uma abertura e flexibilidade do espaço público tradicional, trazendo para a arena política não só os indivíduos ligados ao poder público, mas todos os sujeitos com acesso às redes digitais, transformando-os em agentes sociais ativos.

O desenvolvimento da segunda geração da Web no início do século XXI foi, segundo Lemos e Lévy (2010), o elemento chave para essa participação da sociedade nas redes digitais, pois transformou a mídia alternativa em mídia participativa, fazendo com que os indivíduos passassem de consumidores das informações, para produtores e emissores de conteúdos. A internet se tornou um local híbrido de interação coletiva, impulsionando a formação de uma nova esfera pública, capaz de abarcar as singularidades e diversidades dos diversos grupos sociais atuais.

Assim, a partir dessa liberação da palavra e do fortalecimento da liberdade de expressão nas redes, o ativismo online foi crescendo cada vez mais, especialmente pela facilidade e instantaneidade típica da internet, que determina um alcance global para as informações, em um espaço de tempo muito curto. Com isso, as campanhas em prol da garantia dos direitos humanos e fundamentais, bem como as indignações pela situação político-econômica de diversos Estados foram ganhando visibilidade por meio dos compartilhamentos, fazendo com que a sociedade passasse a se organizar para levar essas lutas sociais também para as ruas, como forma de se opor aos poderes institucionais e hegemônicos.

A primavera árabe, segundo Castells (2013) é um dos exemplos centrais desses movimentos sociais em rede, pois as revoluções que a compõem ganharam força a partir do compartilhamento de vídeos em que os indivíduos mostravam suas indignações frente às violências estatais e a falta de proteção dos seus direitos. O mesmo ocorreu com o movimento dos indignados na Espanha, o Occupy Street nos Estados Unidos e o movimento das panelas na Islândia.

No Brasil, a internet também foi fundamental para a eclosão dos movimentos de junho de 2013 e março de 2015, pois possibilitou a organização coletiva dos indivíduos de diferentes locais do país e impulsionou a saída deles para às ruas, bem como, a agregação de outros cidadãos defensores das causas e direitos que estavam sendo buscados.

A questão central, no entanto, não é só a modificação social que os movimentos podem trazer para um determinado local ou Estado, mas também a transformação cultural de todos aqueles que acompanham essas lutas e fazem dela objeto impulsionador de indignação, reflexão e engajamento frente aos problemas de sua nação. É a possibilidade de empoderar os sujeitos por meio das resistências aos poderes institucionalizados, fazendo deles novos atores políticos e sociais, que não são meros espectadores dos conflitos nacionais e internacionais, mas agentes ativos em prol do reconhecimento dos direitos de cidadania e do fortalecimento do Estado democrático de direito.

Com o nascimento do capitalismo cognitivo, o poder de controle sobre a vida adquiriu, segundo Pelbart (2011) uma nova concepção, capaz de potencializar a própria vida para que ela sirva de objeto de resistência à falta de proteção dela por parte dos Estados. Utiliza-se o próprio corpo como mecanismo refreador das constantes violências sofridas pelos poderes institucionalizados. Foi o que aconteceu nos atos de autoimolações por fogo durante a Primavera Árabe e é o que acontece em alguns sistemas prisionais e conflitos nacionais contemporâneos.

E essa resistência biopolítica ou contra-hegemônica protagonizada pelos atores sociais de diferentes países, leva à reflexão acerca da necessidade de formação de uma nova classe social capaz de representar esses diversos indivíduos e grupos, que carregam ideologias, identidades e singularidades próprias, mas que buscam e lutam por um mesmo objetivo: a garantia dos direitos humanos e fundamentais.

Pensar nesses novos atores a partir das concepções representativas tradicionais como a nação, a massa ou o povo faz com que se perca grande parte da heterogeneidade típica dos grupos sociais atuais, pois elas caminham em busca de uma formação uniforme, com elementos culturais semelhantes e capazes de aproximar os sujeitos. E hoje, o que se visualiza no contexto das redes, é um aglomerado disforme e heterogêneo de pessoas, que carregam não só uma, mas diversas identidades e que se adaptam e se agregam a diferentes lutas, que se identificam com os sofrimentos alheios e que não se mantém inertes frente às violências constantes.

Nesse sentido, Hardt e Negri (2004) desenvolvem a concepção de multidão como nova classe social capaz de abarcar toda essa gama de indivíduos que não quer ser oprimida pelo capital e pelo poder e que objetiva potencializar a vida como forma de resistir às violações dos direitos.

Os desafios do direito estão vinculados não só à necessidade de reconhecimento e efetivação dos direitos de cidadania, mas também à garantia do acesso universal dos indivíduos às redes digitais, bem como da regulamentação da vigilância e do controle exercidos na internet.

Para que seja possível uma tentativa de concretização da cidadania local e global a partir das resistências opostas pela multidão nos movimentos sociais em rede, é preciso, em primeiro lugar, que o acesso à internet esteja ao alcance de todos os sujeitos, para que de fato a participação popular abarque toda a população e não apenas um grupo privilegiado de pessoas e reflita as demandas sociais em sua totalidade e não apenas os interesses das oligarquias virtuais.

O ordenamento jurídico brasileiro, por meio do Marco Civil da Internet (Lei n° 12.965/2014) buscou regulamentar essa questão, especificando dentre os objetivos do uso da internet, o estabelecimento do acesso às redes de forma universal, indo ao encontro do posicionamento da Organização das Nações Unidas que em 2011 reconheceu o acesso às redes como um direito humano básico. É indispensável que o Estado desenvolva políticas públicas capazes de concretizar essa regulamentação, pois a liberdade de expressão tem como palco principal no contexto atual as novas tecnologias de informação e comunicação.

Entretanto, o cenário brasileiro ainda está longe de garantir a universalidade do acesso, tendo em vista que em 2014, segundo dados do Comitê Gestor da Internet no Brasil (2015) somente metade da população contava com internet em seu domicílio, o que demonstra a necessidade de que sejam criados mecanismos capazes de possibilitar a inclusão desses grupos sociais que se encontram à margem das redes digitais.

Outra questão que precisa ser enfrentada pelo direito está vinculada a vigilância exercida por corporações privadas e pelo poder público na internet, sob a justificativa de garantia da segurança nacional e proteção dos próprios indivíduos. A dicotomia existente entre segurança e liberdade é uma constante no contexto atual, pois, ao mesmo tempo em que os indivíduos querem ser protegidos pelo Estado, não admitem limitações a sua liberdade de opinião e expressão. Assim, cabe ao direito estabelecer uma proporcionalidade em face dessa dicotomia, capaz de assegurar que ambos os direitos sejam garantidos, ainda que de forma relativa.

O Marco Civil da Internet trouxe essa discussão a partir da regulamentação dos bancos de dados, que é uma das formas tradicionais de controle da população, pois além

de conter os dados pessoais e sensíveis, traz também ideologias, preferências, orientações e padrões comportamentais seguidos, que possibilitam a definição de uma espécie de perfil do indivíduo analisado. O problema, no entanto, está na utilização indevida desses dados, de forma a comprometer a imagem e a honra das pessoas, assim como nas discriminações que alguns indivíduos podem sofrer ao comporem, por exemplo, listas de possíveis suspeitos de terrorismo ou de possíveis criminosos, em razão de algumas preferências manifestas na rede, o que leva novamente para a violação dos direitos fundamentais.

Essas questões denotam como os problemas envolvendo as novas tecnologias de informação e comunicação representam um desafio para o direito brasileiro (assim como para o direito dos outros países). Existe uma linha muito tênue entre a privacidade, a liberdade e a segurança, o que dificulta uma regulamentação específica desses institutos. Porém, não retira a responsabilidade do Estado de normatizar pelo menos as questões básicas ligadas ao acesso à internet.

Assim, para que as microesferas públicas formadas a partir da internet possam contar com a participação da população brasileira como um todo, que aliada ao processo de democratização da informação torna possível o empoderamento dos sujeitos, é preciso que o direito garanta o acesso de forma universal. Dessa forma, as demandas sociais podem refletir o interesse de toda a coletividade e não somente de alguns grupos sociais. Além disso, a universalidade do acesso torna possível a retirada da zona de passividade um maior número de indivíduos, que ao tomar consciência dos conflitos e violações que a sociedade tem sofrido, torna-se um agente capaz de resistir aos poderes hegemônicos e gerar mudanças econômicas, sociais, políticas e culturais não só em seu território nacional, mas também em um sentido global, tendo em vista que as suas lutas podem refletir nos protestos organizados em outros Estados. Porém, não basta apenas a garantia do acesso, é preciso também uma educação tecnológica da população, capaz de impulsionar o interesse político e não apenas o ativismo político, pois o que move as transformações são os interesses que levam as pessoas a se identificarem e se aliarem em prol das movimentações sociais.

Em razão disso, denota-se que o papel central da multidão que se organiza, discute e se movimenta a partir das redes e que não encontra limitação espaço-temporal é a capacidade de resistir a todos os conflitos e violações que se fazem presentes no contexto atual, como instrumento capaz de gerar mudanças significativas e caminhar em

prol da efetivação dos direitos de cidadania, bem como do fortalecimento do Estado democrático de direito.

Os movimentos organizados a partir das redes digitais devem representar uma luta contra-hegemônica dos direitos humanos, em que a interculturalidade e a igualdade de tratamento são máximas a serem alcançadas. A justiça social, conforme Boaventura de Sousa Santos (2014) deve ser garantida para todos os indivíduos indistintamente, pois o poder não pode ser representado por dois pesos e duas medidas. Os direitos de cidadania são universais e devem alcançar aos sujeitos de todas as localidades, independentemente do regime político a que estiverem submetidos.

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