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Capítulo 4 – O Estudo de Caso

5. Considerações Finais

O setor da saúde é um dos mais complexos e problemáticos da sociedade brasileira. É marcado por contradições e inúmeras demandas sociais, políticas e econômicas. Não é exagero afirmar que, de modo geral, a Saúde no país continua “doente”.

Historicamente, o Direito à Saúde ficou à margem das diversas constituições promulgadas pelo Governo Federal, exceção feita à Constituição de 1988 que instituiu o SUS.

Considerando que a saúde é premissa básica no exercício da cidadania, a Constituição de 1988 representou um ensaio de garantias legais que, passados mais de 25 anos, não se efetivou.

O Sistema de Saúde existente, como sistema social, reflete o contexto histórico e as condições políticas e socioambientais do país. Assim como ocorre com outras demandas da sociedade, em relação à área da Saúde o Estado não é eficaz na promoção, restauração e manutenção da saúde da população, e esses são, justamente, os propósitos desse setor.

No entanto, é necessário e justo ponderar que houve alguns avanços nas últimas décadas, especialmente porque a situação anterior era excludente para ampla parcela da população. É importante lembrar que o INPS, e posteriormente o INAMPS, ofereciam assistência médica apenas à uma parcela da população (trabalhadores das metrópoles com carteira assinada, depois esse direito foi estendido ao trabalhador rural). Foi essa situação que alguns entrevistados na pesquisa consideraram que o SUS melhorou o atendimento à população. Mas essa melhora é pequena e insuficiente para as exigências e demandas atuais da sociedade.

Embora o Estado seja o principal agente e o responsável pelas políticas a serem implementadas pelo Sistema de Saúde, setores privados, como os convênios médicos, ocuparam crescente espaço na complexa rede de empresas que, direta e/ou indiretamente, executam a prestação de serviços nessa área. Essas empresas, como organizações capitalistas, atuam sob a lógica do lucro. Essa é a finalidade para a qual

foram criadas e, independentemente das consequências dessa lógica, seguem esse propósito mesmo que isso signifique aumentar os riscos para a saúde do paciente. Pode- se afirmar, nessa perspectiva, que os números são mais importantes que o cuidado das pessoas. Isso significa que o Estado e a sociedade ao aceitarem essa situação estão em profunda crise.

Observa-se que há instrumentos e instituições, como a Agência Nacional de Saúde, que regulamentam as atividades e monitoram a prestação dos serviços privados. Para os entrevistados, porém, muitas dessas empresas, na prática, oferecem péssima assistência à população. Essa realidade causa diversos transtornos no cotidiano de médicos e enfermeiros no exercício do trabalho.

Os hospitais são o principal espaço para os cuidados da saúde. Como praticamente inexistem médicos de família e redes primárias de atendimento, boa parte dos brasileiros vai diretamente para o hospital quando está doente. Assim, os hospitais absorvem cerca de 70% do orçamento do governo federal para a área.

Mesmo com tantos recursos (o Ministério da Saúde é o que recebe mais recursos do Governo Federal, supera inclusive o Ministério da Educação), causam indignação e perplexidade a falta de aparelhamento, a não adoção das inovações tecnológicas e o fraco desempenho médico nos hospitais. Embora existam ilhas de excelência nas principais metrópoles, a maior parte dos hospitais, sejam públicos ou privados, está sucateada e administra dívidas altíssimas, o que limita de modo crucial a melhora na gestão e impede investimentos que elevem a qualidade do atendimento aos pacientes e as condições de trabalho para os profissionais da área.

O Brasil possui mais de 3500 hospitais filantrópicos (aproximadamente 40% das unidades hospitalares do SUS) e o Hospital Stella Maris, como típico estabelecimento filantrópico, passa pelas dificuldades expostas acima.

O ambiente hospitalar possui diversos atores que possuem interesses comuns e divergentes: fornecedores de insumos, de equipamentos e de serviços específicos e de apoio; os trabalhadores, médicos, enfermeiros, equipe administrativa e outros profissionais da saúde; indústria de equipamentos e de medicamentos; órgãos de classe como o CRM e o COREN; o Estado, responsável pela regulação, manutenção e controle

do sistema; convênios médicos e seguradoras; o paciente e aqueles que o acompanham, os usuários do sistema. Esses diferentes grupos possuem visão parcial e não atuam de modo sintonizado e integrado. Faltam planejamento e perspectiva de longo prazo. A gestão hospitalar adotou algumas novas práticas e técnicas, mas não houve competência na implementação de novas formas de trabalho e atuação.

Na gestão empresarial contemporânea, a aprendizagem contínua e o uso eficiente das novas tecnologias são a verdadeira atividade produtiva. Seu efeito possui evidências físicas, mas é essencialmente intangível. As respostas das entrevistas, tanto dos médicos como dos enfermeiros, indicam que não há estímulos à aprendizagem. Também são escassos os recursos para investimentos em novas tecnologias. Assim, o setor hospitalar no Brasil, com raras exceções, está desatualizado e não tirou proveito do progresso tecnológico e dos novos conhecimentos existentes nessa área. O efeito dessa situação é sentido pelo paciente e pelos trabalhadores responsáveis pelo cuidado, dentre eles, médicos e enfermeiros.

A Globalização, as novas tecnologias e práticas de gestão, somadas à natureza do trabalho, afetaram de modo contundente o trabalho de médicos e enfermeiros. Isso porque novas exigências e demandas são apresentadas todos os dias e não há apoio e preocupação em preparar os trabalhadores para aquisição dos conhecimentos e

habilidades que surgiram com essas transformações. É como se “cada um estivesse por

conta própria”.

As mudanças das novas técnicas de gestão não foram positivas para os trabalhadores entrevistados. Todos os entrevistados observaram mudanças na administração hospitalar, especialmente nos seguintes aspectos: redução de custos, pressão por maior produtividade, que no trabalho de médicos e enfermeiros refere-se à execução do trabalho de modo mais rápido. Os efeitos dessas mudanças foi negativo nas relações entre administradores, médicos e enfermeiros. Também para o paciente, na visão dos entrevistados, houve diminuição na qualidade do serviço prestado.

A visão dos entrevistados em relação ao SUS foi heterogênea. Alguns acreditam que houve avanços no atendimento à população e outros criticaram enfaticamente, especialmente a implantação das políticas públicas. O conceito e a proposta de

atendimento integral do SUS trouxeram algum progresso à área da Saúde no Brasil. No entanto, há muitas falhas e aspectos a serem trabalhados, tais como:

- os cálculos de custos dos procedimentos autorizados pelo SUS são inferiores aso custos efetivos, o que ocasiona prejuízos constantes aos hospitais conveniados ao sistema;

- os investimentos são inconstantes e realizados, muitas vezes, por motivações políticas e técnicas;

- o foco está, essencialmente, baseado em produção, ou seja, em números de atendimentos e procedimentos. A qualidade do trabalho realizado está em segundo plano;

- falta um plano de capacitação e educação continuada para os trabalhadores do setor executarem suas atribuições de modo mais competente.

Em relação à atuação das empresas privadas, em especial os seguros e convênios médicos, a realidade é caótica. Médicos e enfermeiros vivenciam, costumeiramente, a falta de preocupação com a vida humana. Onde as organizações veem números, esses profissionais veem seu semelhante. Assim, os conflitos são constantes. Diante desse cenário, o Estado, nos últimos anos, tem punido diversas empresas que não cumprem as regulamentações do setor e não entregam aos seus clientes aquilo que venderam (atendimento e procedimentos de saúde particular). Infelizmente, essas punições não surtem efeitos e nem as multas aplicadas são pagas pelas empresas. Muitas delas vão à justiça e discutem por anos essas penalidades, tirando proveito da morosidade da aplicação de penas no Brasil. Ademais, o Estado parece “perdido” diante da complexidade dos problemas da área. Uma estratégia e uma linha de ação de médio e longo prazo inexistem. Em outras palavras, os problemas são resolvidos quando surgem, ou melhor, quando os escândalos são amplamente divulgados pela mídia. Nesses casos, “apagam-se os incêndios” a fim de acalmar a população e dar uma resposta política às injustiças praticadas.

A revolução tecnológica em curso também na área da saúde beneficiou apenas as parcelas mais abastadas da população. Isso porque os recursos para investimentos em

novos equipamentos e maquinários são insuficientes diante das demandas existentes. Além disso, não há programas de capacitação em massa para médicos e enfermeiros. O cotidiano desses profissionais é absorvido essencialmente no atendimento e nos procedimentos que precisam realizar. Não estão previstas, no expediente de trabalho, horas para atualização, treinamento, capacitação. Cada profissional deve buscar o aprimoramento profissional por conta própria e em seu tempo livre. Assim, boa parte desses profissionais desconhece o uso e o benefício das novas tecnologias e práticas de gestão. Há resignação e conformismo com a dura realidade do cotidiano (recheada de sobrecarga de trabalho e conflitos) e as motivações que um dia conduziram esses profissionais a escolher o nobre trabalho que executam vão diminuindo com o passar do tempo.

Por outro lado, ainda há esperança. Os entrevistados demonstram que o foco do seu trabalho está no paciente. Enfermeiros e médicos se avaliam segundo os benefícios que conseguem proporcionar aos pacientes. Cabe ao Estado e aos outros agentes do sistema demonstrarem, efetivamente, que eles não estão sozinhos nesse objetivo. Faltam conhecimento e ações planejadas para promover um alinhamento dos diversos atores para que esse objetivo chegue efetivamente para a população assistida.

Portanto, as considerações finais dessa tese reforçam a necessidade urgente de uma profunda revisão no modelo de saúde em vigor. O clamor das ruas, ocorrido nos protestos espalhados pelo país em meados de 2013, comunicaram a evidente insatisfação da sociedade no que diz respeito aos serviços públicos.

Cabe ao Estado promover reformas e avanços no sistema que provoquem as transformações necessárias com maior agilidade e assertividade. Médicos e enfermeiros devem participar desse debate como protagonistas. Afinal, o cuidado ao usuário é executado por esses profissionais que, desde sempre, ficaram à mercê das decisões tomadas por políticos e empresários do setor.

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