• Nenhum resultado encontrado

Esta Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária resulta de um estágio de 6 meses efectuado no IVP que permitiu a aquisição de aptidões práticas, o reforço dos conhecimentos técnico-científicos, o desenvolvimento da autonomia e responsabilidade profissionais e a sensibilização para as dificuldades e peculiaridades inerentes à prática clínica. Apesar de terem sido acompanhados casos clínicos relativos à maior parte das especialidades médico-veterinárias, as características particulares da casuística do IVP permitiram uma especial dedicação à área da Cardiologia. Nesta especialidade foram avaliados cerca de 199 animais, tendo-se identificado 119 casos de doença cardiovascular, dos quais 90,7% consistiam em doenças cardíacas adquiridas e 9,3% em malformações cardiovasculares.

Esta reduzida prevalência das malformações cardiovasculares na casuística observada, consistente com os valores geralmente referidos na literatura, não pode ser desvalorizada clinicamente. O acompanhamento destes casos de malformação cardiovascular, e em particular de 7 casos de obstrução congénita de saída ventricular em canídeos, motivou a escolha do tema desta dissertação. De facto, estudos epidemiológicos indicam estas malformações como as mais frequentemente diagnosticadas, com uma prevalência que varia conforme a zona geográfica e o tempo e que está relacionada com alterações na popularidade de algumas raças. A constatação de que certas raças apresentam predisposição para estas malformações sugere fortemente que factores genéticos estejam envolvidos, embora os mecanismos exactos de heritabilidade não estejam ainda esclarecidos. Nos casos clínicos acompanhados, verificou-se uma maior prevalência de animais da raça Boxer, uma das raças mais frequentemente referidas como apresentando predisposição quer para obstruções congénitas de saída ventricular direita como esquerda. As obstruções congénitas de saída ventricular direita podem ser causadas por anomalias estreitamente relacionadas com o aparelho valvular, nestas se incluindo a estenose pulmonar valvular, a estenose pulmonar supravalvular e a estenose pulmonar subvalvular, ou localizadas em maior profundidade no ventrículo direito, como as estenoses infundibulares ou o ventrículo direito de dupla câmara. Existe ainda uma forma peculiar de estenose pulmonar relacionada com a presença de uma artéria coronária única. Em relação ao tracto de saída ventricular esquerdo, a obstrução de fluxo pode surgir sob a forma de estenose aórtica valvular, estenose aórtica supravalvular e estenose aórtica subvalvular ou estenose sub-aórtica. A estenose sub-aórtica pode ainda dever-se a componentes fixos ou dinâmicos de obstrução. Apesar de todas estas formas de obstrução de saída ventricular apresentarem características distintas, as elevadas frequências da estenose pulmonar valvular e da estenose sub-aórtica levam a que por vezes os termos obstrução congénita de saída ventricular direita e estenose pulmonar, por um lado, e obstrução congénita de saída

94

ventricular esquerda e estenose sub-aórtica, por outro, sejam utilizados como coincidentes. Além disso, existe alguma falta de concordância entre autores na descrição e classificação dos tipos de obstrução encontrados, o que é em parte justificado pela escassez de casos descritos e pela valorização de diferentes critérios na avaliação dos animais. Contudo, um diagnóstico diferencial preciso entre as várias formas de obstrução é fulcral para a correcta avaliação clínica do animal, para a escolha fundamentada da opção terapêutica e para o estabelecimento do prognóstico.

Apesar da história clínica, da raça do animal e da sua idade fornecerem informações importantes para o diagnóstico, este é feito principalmente com base em dados obtidos pela auscultação cardíaca e por métodos complementares de diagnóstico como a radiografia torácica, a electrocardiografia e a ecocardiografia. De facto, muitos dos animais com obstruções ligeiras são assintomáticos e por esse motivo uma auscultação cardíaca cuidadosa e precisa é fundamental na avaliação destes animais, principalmente nas raças predispostas. Estes animais apresentam sopros cardíacos geralmente de intensidade elevada e com características específicas, que muitas vezes são também o único sinal de doença cardiovascular detectado ao exame físico. A radiografia, apesar de poder suportar um diagnóstico de malformação ou excluir outras afecções, é de valor limitado no diagnóstico das obstruções congénitas de saída ventricular, devido ao facto de ser difícil de avaliar e destas malformações muitas vezes não originarem alterações explícitas do exame radiográfico. Por outro lado, a electrocardiografia fornece dados importantes para a avaliação clínica destes animais, ao poder sugerir da presença de alterações rítmicas ou de condução miocárdica que têm implicações relevantes para a terapêutica e o prognóstico. Contudo, actualmente a ecocardiografia em geral, e a ultrassonografia por Doppler Espectral e Cor em particular, são o método complementar de diagnóstico mais frequentemente utilizado na avaliação cardiovascular dos animais suspeitos de obstrução congénita de saída ventricular. De facto, a ecocardiografia permite não só identificar com precisão a malformação cardiovascular, mas também avaliar os parâmetros de performance cardíaca, o grau de remodelação miocárdica, inferir da presença de defeitos concomitantes e classificar a gravidade da obstrução a partir das características do fluxo, nomeadamente a velocidade máxima de fluxo através da obstrução. No entanto, apesar de esta classificação da gravidade da estenose ser globalmente referida na literatura, é na prática difícil de conseguir devido à variação das características do fluxo com o inotropismo, às dificuldades inerentes ao exame ecocardiográfico, à variabilidade intra e inter-observador e ao facto dos critérios utilizados não estarem uniformizados. Estas limitações são particularmente expressivas nas obstruções de saída ventricular esquerda. Desse modo, para a avaliação clínica de animais com obstruções congénitas de saída ventricular parece fundamental o estabelecimento de outros critérios que sustentem o diagnóstico e permitam classificar a obstrução de uma forma padronizada e tendo em atenção os vários dados clínicos. De

futuro, a possível implementação de testes de genética molecular para detectar estas malformações ou para inferir da sua probabilidade podem vir a ser desenvolvidos, à semelhança dos que existe já para algumas doenças. Estes testes poderão permitir o diagnóstico rápido e preciso destas malformações, permitindo a sua detecção precoce e a adopção de esquemas de reprodução que permitam eliminar a anomalia de uma população. Os casos acompanhados durante o estágio e discutidos neste trabalho permitiram por um lado a aplicação clínica de alguns dos aspectos descritos na literatura, e por outro lado realçar que cada caso deve ser avaliado nas suas especificidades. Neste sentido, algumas ilações podem ser efectuadas. Em primeiro lugar, as obstruções congénitas de saída ventricular foram diagnosticadas tão precocemente como aos 3 meses de idade e tão tardiamente como aos 6 anos. Seis dos animais eram sintomáticos à altura do diagnóstico, curiosamente sendo o único animal assintomático aquele em que se conseguiu obter um valor de velocidade através da obstrução mais elevado. A presença concomitante de outras malformações cardiovasculares mostrou ser um factor de grande relevância para a sintomatologia clínica apresentada, para as opções terapêuticas disponíveis e para o prognóstico do animal. Enquanto nalguns dos animais acompanhados este prognóstico é muito reservado a curto prazo, outros provavelmente terão uma vida de qualidade e duração muito próxima do normal.

Alguns desafios colocam-se assim no diagnóstico e maneio clínico das obstruções de saída ventricular: o diagnóstico de uma obstrução ligeira em animais clinicamente assintomáticos pode ser difícil de efectuar, permitindo a reprodução do animal afectado e a perpetuação da doença, ou por outro lado levar à sua exclusão como reprodutor e diminuir a diversidade genética da raça; a severidade da doença e o estabelecimento consequente do prognóstico são muitas vezes difícil de determinar, o que dificulta também o diálogo e a correspondência das expectativas dos proprietários em relação ao médico-veterinário; as opções terapêuticas actuais são muitas vezes insuficientes para a resolução da sintomatologia clínica e a melhoria da qualidade e do tempo de vida ou envolvem uma disponibilidade técnica, de materiais e de especialistas experientes ou implicações financeiras que na maior parte das vezes impedem a sua aplicação e dificultam o próprio aperfeiçoamento da técnica, frustrando os objectivos de uma prática médico-veterinária de excelência.

Espera-se que este trabalho possa vir a ser útil para todos aqueles que no decurso da sua vida profissional sejam confrontados com casos de obstruções congénitas de saída ventricular, de modo a que no futuro as dificuldades e limitações aqui apresentadas sejam apenas curiosidades históricas.

Abbot, J. A., & Maclean, H. N. (2003). Comparison of Doppler-derived peak aortic velocities obtained from subcostal and apical transducer sites in healthy dogs. Veterinary Radiology & Ultrasound, 44(6), 695-698.

Anderson, M., Mann, F. A., & Aronson, E. (1992). What is your diagnosis? Journal of the American Veterinary Medical Association, 2013-2014.

Anderson, R. H., Webb, S., Brown, N. A., Lamers, W., & Moorman, A. (2003). Development of the heart: (3) Formation of the ventricular outflow tracts, arterial valves, and intrapericardial arterial trunks. Heart, 89(9), 1110-1118.

Bélanger, M. C., Di Fruscia, R., Dumesnil, J. G., & Pibarot, P. (2001). Usefulness of the Indexed Effective Orifice Area in the assessment of subaortic stenosis in the dog. Journal of Veterinary Internal Medicine, 15, 430-437.

Bonagura, J. D. (2001). Editorial: problems in the canine left ventricular outflow tract. Journal of Veterinary Internal Medicine, 15, 427-429.

Bonagura, J. D., & Lehmkuhl, L. B. (1999). Congenital Heart Disease. In P. R. Fox, D. Sisson, & N. S. Moïse, Textbook on Canine and Feline Cardiology: principles and clinical practice (2ª ed., pp. 471-535). Philadelphia, Estado Unidos da América: W.B. Saunders Company.

Boon, J. A. (2006). Congenital heart disease. In Manual of veterinary echocardiography (pp. 383-404). Blackwell Publishing.

Botto, L. D. (2003). Decreasing the burden of congenital heart anomalies: an epidemiologic evaluation of risk factors and survival. Progress in Pediatric Cardiology, 18, 111-121. Buchanan, J. W. (1990). Pulmonic stenosis caused by single coronary artey in dogs: four

cases (1965-1984). Journal of the American Veterinary Medical Association, 196, 115-119.

Buchanan, J. W. (1992). Causes and prevalence of cardiovascular disease. In R. Kirk, & J. Bonagura, Kirk's Current Veterinary Therapy XI (pp. 647-655). Philadelphia: WB Saunders.

Buchanan, J. W. (1999). Prevalence of Cardiovascular Disorders. In P. R. Fox, D. Sisson, & N. S. Moïse, Textbook on Canine and Feline Cardiology: principles and clinical practice (2ª ed., pp. 457-470). Philadelphia: W.B. Saunders Company.

Buchanan, J. W. (2001). Pathogenesis of single right coronary artery and pulmonic stenosis in english bulldogs. Journal of Veterinary Internal Medicine, 15, 101-104.

Buchanan, J. W. (2008a). Angiocardiography - Congenital. Obtido em 14 de Agosto de 2008, de Dr James Buchanan Cardiology Library:

http://www.vin.com/library/general/JB102congAngio.htm

Buchanan, J. W. (2008b). Single Coronary Type R2A. Obtido em 14 de Agosto de 2008, de Dr James Buchanan Cardiology Library:

http://www.vin.com/library/general/JB109singleR2A.htm

Buchanan, J. W., Anderson, J. H., & White, R. I. (2002). The 1st Ballon Valvuloplasty: An Historical Note. Journal of Veterinary Internal Medicine, 16, 116-117.

100

Bussadori, C., Amberger, C., Le Bobinnec, G., & Lombard, C. (2000). Guidelines for the echocardiographic studies of suspected subaortic and pulmonic stenosis. Journal of Veterinary Cardiology, 2, 15-22.

Bussadori, C., De Madron, E., Santilli, E., & Borgareli, M. (2001a). Balloon valvuloplasty in 30 dogs with pulmonic stenosis: effect of valve morphology and annular size in initial 1-year outcome. Journal of Veterinary Internal Medicine, 16, 116-117.

Bussadori, C., Quintavalla, C., & Capelli, A. (2001b). Prevalence of Congenital Heart Disease in Boxers in Italy. Journal of Veterinary Cardiology, 3(2), 7-11.

Bussadori, C., Domenech, O., Longo, A., Pradelli, D., & Bussadori, R. (2002). Percutaneous catheter-based treatment of pulmonic stenosis and patent ductus arteriosus in a dog. Journal of Veterinary Cardiology, 4(2), November 2002, 4, 29-34.

Bussadori, C., Pradelli, D., Borgarelli, M., Chiavegato, D., D'Agnolo, G., Menegazzo, L., et al. (2008). Congenital heart disease in boxer dogs: results of 6 years of breed screening. Obtido em 14 de Agosto de 2008, de The Veterinary Journal, doi:10.1016/j.tvjl.2008.02.008.

Chetboul, V., Trollé, J. M., Nicolle, A., Sampedrano, C., Gouni, V., Laforge, H., et al. (2006). Congenital heart diseases in the boxer dog: a retrospective study of 105 cases. Journal of Veterinary Medicine. A, Physiology, pathology, clinical medicine, 53(6), 346-351.

Connolly, D. J., & Boswood, A. (2003). Dynamic obstruction of the left ventricular outflow tract in four young dogs. Journal of Small Animal Practice, 44, 319-325.

DeMadron, E., Bonagura, J. D., & O'Grady, M. R. (1985). Normal and paradoxical ventricular septal motion in the dog. American Journal of Veterinary Research, 46, 1832-41. Dukes-McEwan, J. (2006). A foundation for future research: The developmental genetics of

congenital heart disease in animals. The Veterinary Journal (guest editorial), 171, 195-197.

Dukes-McEwan, J., French, A. T., & Corcoran, B. M. (2002). Doppler echocardiography in the dog: measurement variability and reproducibility. Veterinary Radiology & Ultrasound, 43(2), 144-152.

Estrada, A. & Maisenbacher, H. (2006). Calculation of stenotic valve area. Journal of Veterinary Cardiology, 8, 49-53.

Estrada, A., Moïse, N. S., Renauld-Farrel, S.(2005). When, how and why to perform a double ballooning technique for dogs with valvular pulmonic stenosis. Journal of Veterinary Cardiology, 7, 41-45.

Estrada, A., Moïse, N. S., Erb, H. N., McDonough, S. P., Renauld-Farrel, S. (2006) Prospective evaluation of the ballon-to-annulus ration for valvuloplasty in the treatment of pulmonic stenosis in the dog. Journal of Veterinary Internal Medicine, 20, 862-872.

Ewey, D. M., Pion, P. D., & Hird, D. W. (1992). Survival in treated and untreated dogs with. congenital pulmonic stenosis [abstract]. Journal of Veterinary Internal Medicine, 2, 114.

Falk, T., Jönsson, L., & Pedersen, H. D. (2004). Intramyocardial arterial narrowing in dogs with subaortic stenosis. Journal of Small Animal Practice, 45, 448-453.

Fernández del Palacio, M. J., Bayón, A., Bernal, L. J., Céron, J. J., & Navarro, J. A. (1998). Clinical and pathological findings of sereve subvalvular aortic stenosis and mytral dysplasia in a rottweiler puppy. Journal of Small Animal Practice, 39, 481-485.

Ford, R. B., Spaulding, G. L., & Eyster, G. E. (1978). Use of an extracardiac conduit in the repair of supravalvular pulmonic stenosis in a dog. Journal of the American Veterinary Medical Association, 172, 922-925.

Fossum, T. W. (2007). Surgery of the Cardiovascular System. In T. W. Fossum, & 3th (Ed.), Small Animal Surgery (pp. 789-794). St. Louis: Mosby Elsevier.

French, A., Fuentes, V. L., Dukes-McEwan, J., Darke, P., Martin, M., & Corcoran, B. (2000). Progression of aortic stenosis in the boxer dog. Journal of Small Animal Practice, 41, 451-156.

Fuentes, V. L., & Swift, S. (1998). BSAVA Manual of Small Animal Cardiorespiratory Medicine and Surgery. Schurdington, United Kingdom: British Small Animal Veterinary Association.

Fujii,Y., Yamane, T., Orito,K., Osamura, K. & Wakao, Y. (2007). Increased chymase-like activity in a dog with congenital pulmonic stenosis. Journal of Veterinary Cardiology, 9, 39-42.

Goodwin, J.-K. (2001). Congenital Heart Disease. In J.-K. G. Larry Patrick Tilley, Manual of canine and feline Cardiology (3th ed., pp. 273-293). WB Saunders Company.

Griffiths, L. G., Bright, J. M., & Chan, C. K. (2006). Transcatheter intravascular stent placement to relieve supravalvular pulmonic stenosis. Journal of Veterinary Cardiology, 8, 145-155.

Hansson, K., Häggström, J., Kvart, C., & Lord, P. (2005). Interobserver variability of vertebral heart size measurements in dogs with normal and enlarged hearts. Veterinary Radiology and Ultrasound, 46, 122-130.

Heiene, R., Indrebø, A., Kvar, C., Skaalnes, H. M., & Ulstad, A. K. (2000). Prevalence of murmurs consistent with aortic stenosis among boxer dogs in Norway and Sweden. The Veterinary Record, 147(6), 152-156.

Hernandez, J. L., Bélanger, M.-C., Benoit-Biancamano, M.-O., Girard, C., & Pibarot, P. (2008). Left coronary aneurysmal dilation and subaortic stenosis in a dog. Journal of Veterinary Cardiology, 10, 75-79.

Hirao, H., Hoshi, K., Kobayashi, M., Shimizu, M., Shimamure, S., Tanaka, R., et al. (2004). Surgical correction of subvalvular aortic stenosis using cardioplumonary bypass in a dog. Jounal of Veterinary Medical Science, 66(5), 559-562.

Hirao, H., Inoue, T., Hoshi, K., Kobayashi, M., Shimamura, S., Shimizi, M., et al. (2005). An experimental study of Apico-Aortic Valved Conduit (AAVC) for surgical treatment of aortic stenosis in dogs. Journal of Veterinary Medical Science, 67(4), 357-362.

Höglund, K., Ahlstrom, C. H., Häggström, J., Hult, P., & Kvart, C. (2007a). Time-frequency and complexity analyses for differentiation of physiologic murmurs from heart murmurs caused by aortic stenosis in Boxers. American Journal of Veterinary Research , 68(9), 962-969.

102

Höglund, K., Bussadori, C., Häggström, J., Pradelli, D., & Kvart, C. (2007b). Contrast echocardiography in Boxer dogs with and without aortic stenosis. Journal of Veterinary Cardiology, 9, 15-24.

Hyun, C., & Filippich, L. J. (2006). Molecular genetics of sudden cardiac death: a review. The Veterinary Journal, 171, 39–50.

Hyun, C., & Lavulo, L. (2006). Congenital heart diseases in small animals: part I - Genetic pathways and potential candidate genes. The Veterinary Journal, 171, 245-255. Hyun, C., & Park, I.-C. (2006). Congenital heart diseases in small animals: part II - Potential

genetic aetiologies based on human genetic studies. The Veterinary Journal, 171, 256-262.

International Comittee on Veterinary Gross Anatomical Nomenclature, (Ed.). Nomina Anatomica Veterinaria (2005). Obtido em 16 de Agosto de 2008, de World Association of Veterinary Anatomists WAVA: http://www.wava- amav.org/Downloads/nav_2005.pdf

Johnson, M. S., & Martin, M. (2004). Results of ballon valbvuloplasty in 40 dogs with pulmonic stenosis. Journal of Small Animal Practice, 45, 148-153.

Johnson, M. S., Martin, M., Edwards, D., French, A., & Henley, W. (2004). Pulmonic stenosis in dogs: balloon dilation improves clinical outcome. Journal of Veterinary Internal Medicine, 18, 652-662.

Kienle, R. D., & Thomas, W. P. (2005). Ecocardiografia. In T. G. Nyland, & J. S. Matton, Ultra-Som diagnóstico em Pequenos Animais (M. C. al, Trad., 2ª ed., pp. 365-438). São Paulo, Brasil: Editora Roca, Lda.

Kienle, R. D., & Thomas, W. P. (1994). The natural clinical history of canine congenital subaortic stenosis. Journal of Veterinary Internal Medicine, 8(6), 423-431.

Kittleson, D. M., & Kienle, R. D. (1998a). Aortic Stenosis. In D. M. Kittleson, & R. D. Kienle, Small Animal Cardiovascular Medicine (pp. 261-271). St. Louis: Mosby, Inc.

Kittleson, D. M., & Kienle, R. D. (1998b). Pulmonic Stenosis. In D. M. Kittleson, & R. D. Kienle, Small Animal Cardiovascular Medicine (pp. 248-258). St. Louis: Mosby, Inc. Kittleson, M. D., Thomas, W. P., Loyer, C., & Kienle, R. (1992). Single coronary artery (type

R2A). Journal of Veterinary Internal Medicine, 6(4), 250-251.

Koffas, H., Fuentes, V. L., Boswood, A., Connolly, D. J., Brockman, D. J., Bonagura, J. D., et al. (2007). Double chambered right ventricle in 9 cats. Journal of Veterinary Internal Medicine, 21(1), 76-80.

Koide, K., Koide, Y., Wada, Y., Nakaniwa, S., & Yamane, Y. (2004). Congenital hepatic arteriovenous fistula with intrahepatic portosystemic shunt and aortic stenosis in a dog. Journal of Veterinary Medical Science, 66(3), 299-302.

Koie, H., Kurotobi, E. N., & Sakai, T. (2002). Double-chambered right ventricle in a dog. Journal of the American Veterinary Medical Association, 220, 770-774.

Koplitz, S., Meurs, K., & Bonagura, J. (2006). Echocardiographic assessment of the left ventricular outflow tract in the Boxer. Journal of Veterinary Internal Medicine, 20, 904- 911.

Krahwinkel, D. J., & Sackman, J. E. (1998). Surgical correction of pulmonic stenosis. In J. M. Bojrab, Current Techniques in Small Animal Surgery (4ª ed., pp. 664-670). Lippincott Williams & Wilkins.

Lacour-Gayet, F. (2000). Congenital Heart Surgery Nomenclature and Database Project: Right ventricular outflow tract obstruction - intact ventricular septum. Annals of Thoracic Surgery, 69, 83-96.

Lamb, C. R., Tyler, M., Boswood, A., Skelly, B. J., & Cain, M. (2000). Assessment of the value of the vertebral heart scale in the radiographic diagnosis of cardiac disease in dogs. The Veterinary Record, 146, 687-90.

Lamb, C., Boswood, A., Volkman, A., & Connolly, D. (2001). Assessment of survey radiography as a methos for diagnosis of congenital cardiac disease in dogs. Journal of Small Animal Practice, 42, 541-545.

Lehmkuhl, L., & Bonagura, J. (1993). Results of Holter monitoring in dogs with congenital subaortic stenosis. Proceedings of the 11th American College of Veterinary Internal Medicine Forum, 553-556.

Linde, A., & Koch, J. (2006). Screening for aortic stenosis in the Boxer: Auscultatory, ECG, blood pressure and Doppler echocardiographic findings. Journal of Veterinary Cardiology, 8, 79-86.

Lombard, C. W., Ackerman, N., Berry, C. R., King, R. R. & Buergelt, C. D. (1989) Pulmonic stenosis and right-to-left atrial shunt in three dogs. Journal of the American Veterinary Medical Association, 194(1), 71-75

Lynch, P. (2006a). Heart left parasternal long axis. Acedido em Set, 19, 2008, disponível em http://commons.wikimedia.org/wiki/Image:Heart_left_parasternal_long_axis.jpg

Lynch, P. (2206b). Heart right vsd. Acedido em Set, 19, 2008, disponível em http://commons.wikimedia.org/wiki/Image:Heart_right_vsd.jpg

MacDonald, K. A. (2006). Congenital Heart Diseases of Puppies and Kittens. Veterinary Clinics of North America Small Animal Practice, 36, 503-531.

MacLean, H. N., Abbott, J. A., & Pyle, R. L. (2002). Balloon dilation of double-chambered right ventricle in a cat. Journal of Veterinary Internal Medicine, 16, 478-484.

Martin, J. M., Boon, A. J., Mama, R. K., Gaynor, S. J., & Bright, M. J. (2002). Surgical correction of double-chambered right ventricle in dogs. Journal of the American Veterinary Medical Association, 220, 770-774.

Martin, M. (2000). Small Animal ECGs: an introductory guide. Oxford: Blackwell Science. McGeady, T., Quinn P., FitzPatrick, E. & Ryan, M. (2006). Cardiovascular System. In

Veterinary Embryology (pp. 105-134). Oxford, U.K.: Blackwell Publishing Ltd.

Meurs, K. M., Lehmkuhl, L. B., & Bonagura, J. D. (2005). Survival times in dogs with severe subvalvular aortic stenosis treated with balloon valvuloplasty or atenolol. Journal of the American Veterinary Medical Association, 227(3), 420-424.

Minors, L. S., O'Grady, M. R., Williams, R. M., & O'Sullivan, M. L. (2006). Clinical and echocardiographic features os primary infundibular stenosis with intact ventricular septum in dogs. Journal of Veterinary Internal Medicine, 1344-1350.

104

Moïse, N. S., & Fox, P. R. (1999). Echocardiography and Doppler Imaging. In P. R. Fox, D. Sisson, & N. S. Moïse, Textbook of canine and feline Cardiology: principles and clinical practice. (pp. 130-171). Philadelphia, Estados Unidos da America: W.B. Saunders Company.

Muna, W. F., Ferrans, V. J., Pierce, J. E., & Roberts, W. C. (1978). Discrete subaortic stenosis in Newfoundland dogs: association of infective endocarditis. American Journal of Cardiology, 41(4), 746-754.

Munakatak, K., Shirato, K., Ishikawa, K., Masahito, S., Masaharu, K., Takashi, H., et al. (1995). Significance of the right ventricular free wall in dogs with and without pulmonic stenosis. The Tohoku Journal of Experimental Medicine, 177, 93-106.

Murray, P. A., & Vatner, S. F. (1981). Abnormal coronary vascular response to exercise in dogs with severe right ventricular hypertrophy. The Journal of Clinical Investigation, 67, 1314-1323.

Nelson, D. A., Fossum, T. W., Gordon, S., Miller, M. W., Felger, M. C., Mertens, M. M., et al. (2004). Surgical correction of subaortic stenosis via right ventriculotomy and septal ressection in a dog. Journal of the American Veterinary Medical Association, 225(5), 705-708.

Nelson, R. W. & Couto, C. G. (2006). In R. W. Nelson, & C. G. Couto, Medicina Interna de Pequenos Animais (3ª ed., pp. 49-69 e 147-165). São Paulo, Brasil: Elsevier Editora Ltda.

O'Gara, P., & Braunwald, E. (2007). Valvular Heart Disease. In A. S. Fauci, E. Braunwald, D.

Documentos relacionados